Diante
de notícia arrasadora, dando conta da prisão de ex-governador da Paraíba e de
assessores dele, considerada organização criminosa pela Polícia Federal, escrevi
crônica repudiando, como sempre tenho feito em casos que tais, em mais um
lamentável episódio de corrupção envolvendo o desvio de recursos públicos.
Houve
quem se insurgisse contra o meu texto, mas o conterrâneo Remilson Pinheiro
Nunes, em boa hora, ponderou em minha defesa, tendo escrito a seguinte mensagem:
“Calma gente! Isso é apenas a ponta do iceberg. Não fiquem nervosos! Que são
fatos, são! Os delatores são figuras do núcleo duro da organização criminosa!
Aguardemos o desenrolar dos fatos! O Adalmir não atacou ninguém! As provas são
robustas! Primo, quanto aos fatos, são cristalinos, só não vê quem não
quer! Ninguém está inventando nada! Está tudo relacionado, são só 220 páginas o
processo. Inocência anda longe dessa quadrilha.”.
Em agradecimento
à mensagem salvadora da minha pessoa, eu
afirmei ao distinto cidadão que as suas colocações somente têm o condão de
reforçar as minhas ponderações, no sentido de que a Policia Federal e o
Ministério Público não seriam tão levianos de induzir a Justiça a tomar decisão
que não tivesse o devido fundamento, porque isso seria o mesmo que abrir espaço
para levar paulada dos envolvidos nesse imbróglio.
Agradeço-o
por ter vindo em meu socorro, ao adiantar que tem conhecimento sobre a
robusteza de provas acerca do escândalo em comento, embora reconheço que a
minha análise sobre os fatos em apreço não faz julgamento senão sobre a
imperiosa necessidade da ética e da moralidade na administração pública e tem
por cerne apenas fatos divulgados pela imprensa acerca de casos irregulares investigados
e denunciados pelos Polícia Federal e Ministério Público, quanto ao desvio de
dinheiro da saúde e da educação, para outros fins, a denotarem que esse
procedimento não condiz com os princípios da dignidade e da imaculabilidade que
precisam nortear a gestão dos recursos públicos.
Brasil:
apenas o ame!
Brasília, em 31 de dezembro de 2019
Nenhum comentário:
Postar um comentário