domingo, 5 de maio de 2024

Indignidade ou atrevimento?

 

Em vídeo que circula nas redes sociais, dois políticos apresentam a pré-candidata do principal partido de esquerda ao governadora do Rio de Janeiro.

Trata-se de pessoa pública que se tornou conhecida nesse estado, por ela ter como importante e único projeto pessoal a intransigente defesa do ânus, ressaltando que esse órgão é algo muito especial, que atrai a admiração e o respeito dela, conforme ela frisa isso com muita convicção, certamente em grau superior ao que ela dedica ao ser humano.  

Na forma do dinâmico processo de involução por que passam os eleitores brasileiros, essa candidata carioca até que se mostra estar em nível bastante evoluído, porque ela se já se apresenta com alguma ideia, mesmo que seja a mais degradante imaginável, enquanto outros políticos sequer conseguem apresentar coisa alguma como programa de trabalho.

Impende frisar que a mentalidade intelectual dessa política se compatibiliza com o mesmíssimo avanço de muitos eleitores brasileiros, que vêm demonstrando, em todos os processos eleitorais, repertório com conteúdo absolutamente em harmonia com as mesmas substâncias existentes na cabeça dos candidatos votados por eles, ou seja, absolutamente nada, em termos de ideias políticas, conforme mostram os resultados das votações.

Acredita-se que muitas pessoas ainda acham estranho quando alguém como essa candidata se coloca como representante do povo, como se a absoluta falta de conteúdo na mente dela tivesse alguma influência decisiva na vocação deletéria dos partidos da esquerda.

Ao contrário disso, passaria a ter forte complicador nas atividades políticas se alguém se candidatasse a cargo público eletivo e apresentasse algum projeto político cujas ideias tivessem algo aproveitável e em benefício da população.

Sim, convém se aplaudir tanto a candidata em apreço, que já se antecipou aos fatos e apresentou a sua “relevante” plataforma política, tendo por finalidade algo da maior “importância política” para ela, como a defesa isolada do ânus, sabendo que ninguém vive sem ele, como os eleitores que não se envergonham em apoiar candidata completamente destituída de cérebro, por sequer não fazerem ideia da gigantesca inutilidade do projeto ou da falta de projeto defendido por ela.

O certo é que essa candidata demonstra, perante os eleitores cariocas, que ela se encontra estagnada no pior nível político, embora este seja perfeitamente compatível, em termos de mentalidade, com os povos da pedra lascado, à vista da existência de apoiadores de projeto político sem nenhum conteúdo.

Certamente que os eleitores brasileiros precisam evoluir, muito mais de maneira simplesmente extraordinária, como forma de superação do abissal fosso que separa o mínimo da normalidade democrática e o eleitoral necessário do deplorável nível da política executada pela nefasta esquerda, que não se envergonha de ter proposta política em defesa do ânus, que é algo compatível com expressiva parcela de eleitores brasileiros, por votarem em candidatos com o mesmo grau de intelecto cultural dessa candidata.

É de suma importância que a candidatura da política apresentada no vídeo se concretize, para que a realidade política brasileira se encontre em consumado e autêntico processo que tem o condão de identificar o candidato e os eleitores, em verdadeira simbiose de mediocridade existencial, onde o nada consegue eleger o mais nada ainda, evidentemente para a confirmação da insignificância do voto carioca, que vem mostrando isso em pleitos seguidos, à vista da situação caótica da política daquele Estado.

Brasília, em 4 de maio de 2024

Não à fake news!

 

O mundo das notícias, das comunicações propriamente ditas, foi transformado com a evolução das mídias sociais, em que as verdades foram invadidas pelo mar de fake news, em invejável abundância de versões sobre os acontecimentos, cabendo aos veículos sérios e responsáveis, diante disso, o cuidado de apurar os fatos reais e eliminar as ficções, para que prevaleça somente a verdade, porque apenas esta precisa prevalecer, sob pena de desacreditá-los.

Para tanto, a imprensa precisa ter compromisso com a verdade, se valendo sempre de informações apuradas e checadas quanto à fidelidade da sua origem, como forma de se construir o seu conteúdo para o público, que precisa acreditar na sua verdade.

Dessa maneira, fica cada vez mais exigente e cuidadoso o trabalho de informar não só com pontualidade, mas com precisão, quando há enorme possibilidade e a ficção se infiltrar nas comunicações para tentar deturpar a verdade.

A construção da verdade pode ficar comprometida com a inserção de mentiras, que aproveitam pequenas brechas para construir versões ao seu sabor, que nascem com a facilidade propiciada pelos recursos criados pelas mídias sociais.

A verdade é que a versatilidade da mídia moderna tem o condão de mudar o rumo da notícia, aparecendo palavras que se encaixam perfeitamente na versão desejada, graças à reunião de diversas informações dispersas no mar da internet, que tem a mágica da criação de argumentos nem sempre seguros e confiáveis.

Nesse painel de proposituras, são criados fatos e rótulos destinados à construção das já consensuais teorias da conspiração, que são montadas com especificidade e esmero, com o emprego cuidadoso e estratégico de peça por peça, para se construir panorama com a estrutura de verdade, em clara negação de fake news.

Com a corajosa intervenção do então presidente dos Estados Unidos da América, foi acabada a teoria, nada comprovada, do inexplicável superávit comercial chinês, nas suas relações comerciais, que teve início a inédita guerra de tarifas alfandegárias, pondo por terra as mentiras comerciais, de vez que o país comunista pagava por elas, para passá-las como se elas fossem verdadeiras.

Tal procedimento tinha por base estratégia bem arquitetada pelo Partido Comunista Chinês, que, de maneira diversa dos demais nações, aquele país seguia os próprios manuais comerciais, ou seja, diferente do adotado pelo capitalismo ocidental.

A partir de então, deixou-se de ser segredo para o mundo que, por trás dos suntuosos recursos despejados em outros países, nos muitos financiamentos aparentemente generosos, estavam embutidos projetos que iam bem além dos objetivos puramente econômicos.

A verdade é que aquele país tinha projetos para todo o mundo, onde a sua principal estratégia era espalhar a sua presença como espécie de vírus, não se preocupando até onde começava a teoria da conspiração e onde realmente terminavam os fatos verdadeiros.

Enfim, percebe-se que o mundo foi ricamente beneficiado com mil recursos propiciados pelas mídias sociais, que também foram pródigas em oferecer mecanismos capazes para a construção do bem, obviamente a depender da boa vontade dos usuários, como forma de contribuição para o desenvolvimento da humanidade, em que pese a tendência de mentes involuídas, que pendem pela deformidade da verdade dos fatos.

Brasília, em 5 de maio de 2024

sábado, 4 de maio de 2024

Servidor público

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, uma advogada afirma, de forma categórica, que militar não é servidor público, por assim ser entendido pela corte maior do país, visto que ele ser submetido a regulamentos e estatuto especiais, tendo a destinação de defender a pátria e manter a ordem constitucional e pública.

Ouso discordar dessa tese, porque é mais do que evidente que militar é sim servidor público, porque a sua caracterização como tal submerge por conta da fonte de pagamento, que é o Estado, que é mantido pelo Tesouro Público.

Assim como tem o servidor público militar, tem também o servidor público civil e ambos são regidos por estatutos específicos, devidamente regulamentados por carreiras, nos casos, a Carreira Militar e a Carreira Civil, onde estão especificadas as atribuídas, as destinações e as funções, tanto na área militar como na civil, sendo que todas são notoriamente essenciais ao Estado.

Agora, não existe diferença alguma quanto à fonte pagadora, que é única,  sob a incumbência do Estado, que tem o dever constitucional do pagamento dos vencimentos, vantagens e benefícios aos servidores ativos e inativos, inclusive pensionistas.

O militar somente deixaria de ser servidor público se ele fosse remunerado por fonte civil, quando passaria a ter fonte de pagamento distinta do Estado, quando sairia da esfera pública e entraria na seara do servidor civil.

Isso não quer dizer que a categoria militar seja diferenciada e especial da categoria civil, porquanto o militar tem a função específica de defender a pátria, entre outras atividades, enquanto o servidor civil tem outras igualmente importantes carreiras e funções, como a financeira, a administrativa, a da saúde pública, a diplomática, da segurança pública, a jurídica, entre tantas essenciais à missão constitucional do Estado, todas com as suas relevâncias reconhecidas para o elevado funcionamento da máquina pública.

A parecerista apontou a Emenda Constitucional nº 18/98, para tentar respaldar a exclusão feita por ela, de que o militar não é servidor público, mas o seu artigo 1º dá nova redação ao art. 37, inciso XV da Constituição, justamente para dizer que “os vencimentos dos servidores públicos são irredutíveis, e a remuneração observará o que dispõem os arts. (…).”.

Como se vê, o texto do transcrito do inciso XV simplesmente confirma a minha tese segundo a qual o militar é sim também servidor público e põe por terra essa ideia sem base jurídica de que o militar não é servidor público, porque isso contraria a própria Constituição, a exemplo da citação acima, que se refere à irredutibilidade dos vencimentos dos servidores públicos, inclusive os dos militares, obviamente, que nem poderia ser diferente.

Em síntese, servidor é importante se reconhecer que servidor público é todo aquele que é remunerado pelo Tesouro Nacional, não importando as suas atividades específicas, se militares ou civis, visto que as suas funções são da prestação dos serviços da incumbência do Estado, que são executados por ambas as categorias.

            Brasília, em 4 de maio de 2024 

Riscos ao diabetes

Segundo estudo realizado pela Universidade de Nápoles Federico II, da Itália, o consumo diário de laticínios, como leite e iogurte, desempenhar importante papel na prevenção contra o diabetes tipo 2.

O aludido estudo também indica que o consumo de carnes vermelhas e processadas pode contribuir para aumentar o risco de desenvolvimento dessa doença, em cerca de 20%.

Os cientistas italianos avaliaram os dados coletados de 13 revisões científicas anteriores, que cuidavam de matéria conexa a essa, tendo analisado o total de 175 estudos que buscavam estabelecer relação entre o consumo de 12 alimentos de origem animal e o desenvolvimento de diabetes tipo 2.

Os cientistas analisaram, em forma de comparação, alimentos que incluíam diferentes tipos de carne vermelha como bovina, ovina e suína, inclusive frango e peru, além de carnes processadas, como bacon e salsichas, peixe, laticínios das versões integrais e reduzidas em gordura, a exemplo do leite, queijo e iogurte e também ovos.

No cruzamento das informações estudadas, em etapa mais aprofundada da experiência, foi identificado que as pessoas que consumiam um copo de leite por dia tinham 10% menos de propensão para receber diagnóstico de diabetes tipo 2, comparadas com aquelas que consumiam menos.

Em relação ao iogurte, aqueles que consumiam 100 gramas ao dia apresentavam um risco menor de 6% da incidência da doença.

Os resultados do estudo indicaram ainda que o consumo de 30g de queijo não apresentava efeitos significativos, sugerindo que a ingestão nesta quantidade não traria benefícios nem prejuízos para as pessoas.

A principal pesquisadora do citado estudo esclareceu que produtos lácteos possuem nutrientes, vitaminas e outros compostos bioativos que podem influenciar positivamente o metabolismo da glucose, levando-se a acreditar que convém reduzir ao máximo o consumo desses produtos, sob riscos à maior incidência da doença.

De acordo com os dados pesquisados, as pessoas que consumiam 100g de carne vermelha, por dia, tinham 22% mais chances de desenvolver a doença, enquanto para aquelas que consumiam 50g de carnes processadas, por dia, esse risco foi elevado para 30%.

A conclusão da pesquisa foi a de que as carnes vermelhas e processadas podem  conter altas quantidades de ácidos graxos saturados, colesterol e ferro heme, tendo a propriedade bioativa para causar inflamação crônica e estresse oxidativo, diminuindo a sensibilidade à insulina e, evidentemente, ajudando a aumentar o nível glicêmico.

Diante dessa pesquisa, pode-se se inferir que as carnes e o leite e seus derivados são de extrema importância para o organismo humano, desde que eles sejam consumidos em quantidades moderadas, visto que o excesso pode contribuir para o descontrole dos níveis glicêmicos.

Enfim, o estudo em causa mostra a preocupação sobre o consumo de carne vermelha, leite gorduroso e ovo, sob o cuidado de não haver exagero, diante dos potenciais riscos quanto ao progressivo aumento dos níveis de glicemia, doença que tem sido objeto de continuadas pesquisas, à vista dos cruciais danos causados à vida humana.

Brasília, em 4 de maio de 2024

 

sexta-feira, 3 de maio de 2024

Índole criminosa

 

Um importante artista brasileiro diz, com semblante tomado de satisfação, que, na juventude, ele praticava roubo de carro para se divertir e depois o liberava a esmo, como se isso fosse algo extraordinário e não constituísse crime contra a sociedade.

À toda evidência, trata-se de criminoso da pior índole, que se satisfaz em praticar desprezo aos comezinhos princípios de cidadania, como se ele tivesse feito algo bonito, digno e salutar, quando roubar carros representa conduta degradante e criminosa passível de penalidade, por desvio de conduta moral.

É preciso condenar atitudes da pior vileza como essa de roubo de carros, de vez que isso evidencia claro desvio de personalidade, além de crime, quanto mais em se tratando de artista considerado da nata da intelectualidade brasileira, que goza dos melhores conceitos de sabedoria e inteligência artísticas.

Por seu turno, nem poderia ser nada diferente o círculo das amizades desse artista burguês, porque ele não tem o menor escrúpulo em cometer crimes e jamais iria se envergonhar em se alinhar com pessoa desonesta e corrupta, por ter sido condenada pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Diante dos fatos lamentáveis narrados e assumidos pelo próprio desavergonhado e criminoso artista, convém se condenar também com veemência as pessoas que ainda aplaudem artistas com índole extremamente desprezível e criminosa, que, ao contrário, merece o repúdio e o desprezo dos brasileiros honrados.

Na verdade, não há demérito algum que o artista em causa ande abraçado com quem ele quiser, já que ele nem se envergonha de ter praticado roubo de carros, que é ato criminoso contra a sociedade, lamentando que nunca ter sido preso por seus crimes.

Trata-se de artista que ofende a sua classe e até os brasileiros de bem, diante de seus atos criminosos, que são merecedores do desprezo da sociedade.

Pobre povo brasileiro, que tem como ídolo artista criminoso confesso, dando a entender, por ele, que se trata de algo nobre, à vista da maneira alegre e feliz como os crimes foram descritos por ele, quando as atitudes de depravação de evidencia índole criminosa recriminável pela sociedade.

Pelo menos os brasileiros honrados se entristecem com a indignidade tão patente como na maneira confessada por esse artista pobre de honestidade e de respeito aos sagrados direitos humanos.

Brasília, em 3 de maio de 2024

Avaliação de gestão

 

Em mensagem constante de vídeo, um fanático seguidor do último ex-presidente do país esbanja elogios à gestão dele, como se ela tivesse sido o máximo para os brasileiros, não tendo apontado nada que desabonasse à gestão dele.

Na verdade, um grande presidente do país não basta ser apenas cumpridor das suas obrigações institucionais, à vista de muitos compromissos e políticas governamentais realizados em benefício da sociedade.

É muito importante também que esse mesmo político também tenha sensibilidade, sensatez, para a compreensão do significado do respeito aos sentimentos humanos, algo que diz também estritamente com as relevantes funções presidenciais.

É verdade que cada atividade é sopesada de per si, levando-se em conta a real mentalidade da maioria da população, que teve maior peso o aspecto relacionado com o desprezo a princípios de civilidade e cidadania, que foram preponderantes durante o governo desse cidadão, que não se conteve em bem dizer algo impróprio para a liturgia do cargo.

Ele não teve o menor cuidado em evitar de agredir comezinhos costumes, quando ele achava que tinha o direito de dizer o que bem quisesse, como se diz no popular de levar desaforo para casa.

Convém lembrar, a propósito, que as boas ações não servem para compensar os desatinos impensados, uma vez que as atividades presidenciais são avaliadas segundo o seu momento e de acordo também com os sentimentos da população.

O certo é que a avaliação do ex-presidente do pais teve por maior peso logo o prato da balança que continha as suas afirmações nada compatíveis com as importantes funções presidenciais.

Embora para muitas pessoas isso seja irrelevante, o resumo da ópera mostra exatamente o contrário, tanto que isso teve influência, em especial, no resultado das eleições presidenciais, quando parte do povo e o sistema dominante desaprovaram o desempenho dele, na administração do Brasil.

Isso é o que mostram os fatos, pouco importando ficar se lamentando, agora, sob a alegação sobre as qualidades gerências dele, quando há fatores contrários à pessoa dele e isso certamente é incontestável, queira ou não, infelizmente.

Convém que os verdadeiros brasileiros se conscientizem sobre a imperiosa necessidade de se avaliar a gestão de governo pelo conjunto da sua gestão, de modo que seja possível se sopesar tanto os acertos como os erros.

Brasília, em 3 de maio de 2024

Inconformismo

            De acordo com vídeo publicado na internet, uma pessoa demonstra veemente indignação diante do visível descaso de pessoas públicas com a degeneração e abandono dos princípios administrativos, democráticos e constitucionais.  

Analisando, fria e isentamente, a indignação desse brasileiro, que evidencia notório repúdio a tudo que vem sendo protagonizado de ruim e prejudicial aos interesses dos brasileiros, à vista da incidência de atos abusivos, arbitrários e antidemocráticos, em prejuízo da eficiência da gestão pública e dos direitos humanos, em especial.

Quem somente não se preocupam com esse estado de mediocridade são as pessoas que comungam com as mesmas deformidades praticadas contra os direitos humanos e as liberdades individuais e democráticas.

Agora, nada adianta ficar esbravejando e dizendo que não teme os autores das barbaridades, porque isso não leva a lugar algum, nem, muito menos, vai conseguir arrefecer os ânimos das autoridades que se acham com o direito de tripudiar da boa vontade da população, que demonstra se encontrar absolutamente impotente para reagir, em contraposição às medidas violentas, e abusivas, na tentativa de neutralização dos atos considerados estranhos à ordem democrática.

A verdade é que, nas circunstâncias, a única alternativa como antídoto das maldades é a busca de medidas capazes de contraporem às agressões e aos princípios democráticos, mas, pelo visto, todos os brasileiros não têm recurso algum como medida de reação eficiente, senão dizerem que não temem a fúria dos deformadores da democracia e outras palavras de ordem, sem alterar um milímetro o status quo, exatamente por conta de palavras inúteis e ineficazes.

Convém que os brasileiros dignos se concentrem, prioritariamente e com urgência, na busca de ideias criativas que possam se opor, de forma efetiva, contra os atos abusivos, antidemocráticos e inconstitucionais, evidentemente com embargo de atos estéricos isolados, que não levam a absolutamente nada.

O certo mesmo é que essa forma obtusa e inadequada de reclamação somente contribui para a perenidade das maldades repudiáveis, enquanto não surgirem medidas de reação eficazes, porque é precisamente isso, a falta de recurso eficaz, que o sistema dominante precisa para a sua continuidade, firme e forte.

É pena que tantas pessoas inteligentes sejam completamente incapazes para a compreensão de que só reclamar faz o jogo do sistema, que tem certeza absoluta sobre a correção de seus atos, justamente em razão da falta de medidas efetivas contra ele, o que, por isso, termina se tornando óbvio, embora a realidade seja outra.

            Brasília, em 3 de maio de 2024

quinta-feira, 2 de maio de 2024

Festa da democracia

Conforme mensagem divulgada na internet, uma pessoa descreve a “Festa da Democracia”, dizendo muito da realidade sobre a atuação dos políticos brasileiros, além de mostrar os abusos que são praticados com o emprego do dinheiro público, conforme o texto a seguir. 

“Trajes finos, ternos de primeira. À mesa o que há de melhor: lagosta, carpaccio e bebidas premiadas. Seja bem-vindo à festa da democracia, uma cerimônia paga com o seu dinheiro, para que eles aproveitem ao máximo. Entre os presentes somente cidadãos de primeira classe, porque a festa da democracia é você que paga. Auxílio moradia, verba para o paletó, aposentadorias generosas, motoristas particulares e até vale gasolina. No brasil, temos o segundo Congresso Nacional mais caro do mundo, um custo de mais de14 bilhões por ano, no bolso dos brasileiros. Isto porque a festa da democracia é você que paga. Fique tranquilo, pois ao final do dia sempre sobram as migalhas. Escolas caindo aos pedaços, ruas esburacadas, hospitais sucateados, criminalidade generalizada. Custeamos o luxo à troca de lixo. Lagosta para ele, cesta básica para você. Hospital de luxo para eles, SUS para você, segurança armada para eles, insegurança para você. Isto porque a festa da democracia é você que paga. São burocratas e políticos que usam a máquina pública para interesses próprios. No fim, o preço disso tudo é um só, uma nação sufocada pelos tentáculos daqueles que sugam até o último centavo do povo, sob pretexto do penhor. A impressão é a de que a população é a plebe e eles são os verdadeiros senhores feudais. Mas se todo poder emana do povo, como chegamos até aqui?”   

 É realmente espantoso e extremamente incompreensível que o poder emane do povo, mas o seu representante, que tem o exclusivo dever de atuar em defesa dele, simplesmente o abandona para cuidar de seus interesses políticos.

Trata-se de situação notoriamente esdrúxula, em que quem tem o poder para eleger, não passa de bobo da corte, assistindo continuamente festivais de extravagâncias, abusos, exageros e deformidades com o emprego de recursos públicos.

Essa situação é verdadeiro show de horrores, consentido e respaldado pelo timbre da legalidade, eis que os inescrupulosos, desonestos e aproveitadores do dinheiro dos contribuintes não têm nenhum compromisso como contrapartida em relação aos votos recebidos.

O que se percebe, na realidade, é que a depravação e a insignificância na política é o espelho que reflete fielmente o pensamento degenerado e medíocre dos eleitores, que não se empenham em aprimorar o seu voto, no sentido de se evitar votar em candidatos desonestos, incompetentes, indignos e irresponsáveis, com relação à essencialidade da finalidade política.

Em síntese, tem-se como certeza absoluta, diante das constatações, evidenciadas pelos fatos políticos, que o povo tem os seus representantes políticos que bem merece, cujas mentalidades se equiparam, conforme mostram os resultados das eleições, que nem poderiam ser diferentes, em razão do nível inferior dos eleitores, que não estão nada preocupados o que fazem os seus representantes políticos.

Conviria que as pessoas esclarecidas, ao contrário das postagens de mensagens criticando o deplorável status quo, que não contribui para mudar absolutamente nada, seria muito mais importante se elas tivessem a iniciativa de mobilização da sociedade para a conscientização do verdadeiro poder do voto, no sentido de que ele possa ser empregado para eleger candidatos que se comprometam em trabalhar exclusivamente em defesa da população e ainda ajudando a eliminar, da vida pública, as pessoas desonestas e aproveitadoras do dinheiro público.

Pode-se afirmar que, caso nada seja feito nesse sentido, a promiscuidade política somente se intensifica em novas eleições, obviamente em prejuízo do próprio povo, que são diretamente prejudicados, infelizmente.

Brasília, em 1º de maio de 2024


Triste realidade

 

Em vídeo que circula nas redes sociais, uma mensagem poderosa ressalta múltiplas qualidades do último ex-presidente do país, dizendo que ele somente foi capaz de praticar o bem para os brasileiros, tendo ensinado, em especial, o amor à família, à pátria e a Deus, de modo que o seu o seu perfil de homem público foi capaz de revolucionar a imagem do estadista, por meio de ato exemplares para os brasileiros.  

Na mensagem constante do vídeo, aquele político representa o verdadeiro gênio de poderes mágicos que foi capaz de realizar gigantescos milagres, na intrépida e exata descrição do que ele teria deixado como legado para os brasileiros.

À luz desse empolgante e revigorante elenco de benemerência que tem o poder de tornar pessoa comum em verdadeiro herói nacional, o que seria natural à ilação sobre somente a aceitação senão de final feliz, condizente coerentemente com a importante e deslumbrante narrativa extremamente nacionalista e de mil maravilhas pretendidas pelos brasileiros, como algo jamais visto nas terras tupiniquins, em que estariam refletidos na pessoa dele todos os resultados das bondades e dos benefícios políticos enaltecidos, em letras maiúsculas, no vídeo.

Não obstante, a realidade dos fatos reflete não o resultado coerente com a formidável descrição de político fantástico, mas sim outro completamente antagônico do que foi dito no vídeo, mas sim em coerência com o que foi semeado pelo protagonista principal, precisamente na forma do roteiro final que mostra os atributos desse herói fake, por refletir absolutamente tudo sobre ele, em exata contraposição dos fatos narrados na miraculosa invenção.

Tantas ideias arranjadas para a biografia política, que mostram o lado incompleto do realismo político, em que a figura de homem público é vista pela lente ampliada somente das bondades, merecendo, de forma lamentável, a omissão de episódios que têm importância capital no final inglório e tenebroso, que precisa sim que ele apareça e venha à tona, ante a sua importância como forma a justificar a deplorável que se encontra o Brasil, mergulhado nas profundezas sombras da incompetência, da desorganização, da desonestidade, das arbitrariedades, das inconstitucionalidades, entre tantas outras anomalias administrativas, conforme mostram os fatos.

Refira-se à sua visível “desidratação” como político desacreditado pela população e pelo sistema dominante, ao ser derrotado nas urnas, pasmem, por figura decrépita, desonesta, desmoralizada perante a sociedade que tem um pouco de brio na cara, em plena decadência de princípios, por ter sido destituída dos atributos exigidos na administração pública digna e séria, perante os princípios da conduta ilibada, idoneidade, honestidade, dignidade, moralidade, entre demais outras qualidades compatíveis com a verdadeira cidadania.

Dificilmente, político com tantos atributos valorosos como os elencados no vídeo teria final de governo tão pífio e desacreditado em final de governo, que precisou se silenciar, se recolher aos seus aposentos palacianos e fugir, para pedir proteção em outro país, antes do término do mandato, não tendo a dignidade de assumir as suas responsabilidade nem justificar as suas omissões, que custaram a entrega do governo à banda apodrecida da política brasileira, mesmo conscientíssimo da gravíssima crise institucional que imperava já desde o seu governo, sem ter a dignidade para justificar ou esclarecer os fatos deploráveis que lhe impuseram tamanho desprezo ao Brasil e aos brasileiros honrados.

Na altura dos acontecimentos, a importância de se trazer a verdade à reflexão dos brasileiros teria extraordinária contribuição para possível compreensão sobre o malogro de governo que somente pensa que teria feito somente bondade em benefício da população, quando há fatos que precisão vir à lume, porque eles são sim capazes de explicar o surgimento do sistema dominante, que se indispôs com o presidente da época.

É preciso que se vislumbre que jamais uma frente ampla de oposição teria sido instituída, com a fortíssima constituição por estrutura de sistema, muito bem formulado, para afastar alguém do poder, com a ajuda de organismos e instituições consolidadas e contrariadas com as investidas persistentes e agressivas, que se tornaram insuportáveis e definitivamente intoleráveis, cujas conclusões seriam o afastamento do então mandatário do poder.

Nessas condições, conforme mostram os acontecimentos, foi preciso habilitar o pior criminoso da face da Terra para liderar a ideia da retomada do poder, não importando nada que se relacionasse com os princípios da ética, da moralidade, da honestidade, da competência, da responsabilidade, da constitucionalidade, enfim, da decência na administração pública, de vez que estava em jogo era tirar do poder pessoa que se tornara non grata para o sistema.

Impende se ressaltar que a origem desse processo devassador do poder somente ocorreu, quer queira ou não, depois dos incontroláveis atritos entre o titular do Executivo e membros do poder Judiciário, que, incomodados com as terríveis e continuadas injunções políticas absolutamente desnecessárias, uma vez que o cerne do problema poderia ter sido resolvido por via legislativa, decidiram pôr freios às insanidades.

Convém ficar muito claro que não fossem as insistentes e doentias investidas do mandatário contra aquelas autoridades, certamente que nunca teria sido criado o nefasto sistema dominante, que tantas malignidades têm sido causadas aos princípios democrático e jurídico brasileiros, visto que nada justificaria a instituição de nada tão pernicioso à normalidade institucional, ainda mais e em especial em razão da completa incompetência da oposição que não consegue reagir contra as barbaridades protagonizadas por ele.

Há de se notar que não basta tão somente apontar algo de bom e benéfico que tenha sido realizado, na vida pública, por político, porque que isso até pode ter o seu mérito, mas apenas, como visto, circunstancial, quando um só fato pode ter contribuído para pôr tudo na lama, como indiscutivelmente aconteceu, com a decisão do sistema de tirar o então presidente do país do poder.

É imperioso que seja sopesado e avaliado o conjunto da obra realizada pelo político, quando atos particulares podem contribuir e até de forma decisiva como parâmetro para o balizamento do legado político, não somente os atos relevantes, como nesse caso das perigosas desavenças entre poderes da República, que conseguiram abalar as relações entre eles e, por certo, ditarem os destinos de uma nação e do seu povo, que foram mergulhados literalmente no maldito inferno do socialismo, com gravíssimas interferências nas liberdades individuais e democráticas dos brasileiros, conforme mostram os fatos já acontecidos.               

 Convém que os verdadeiros brasileiros se conscientizem sobre a imperiosidade de o último ex-presidente ter a dignidade de, a par de sobrelevar os seus feitos, reconhecer os seus erros praticados no governo, como aquele da maior gravidade, por ser de caracterização histórica, que diz sobre as voluntárias agressões entre principais autoridades do poder, cujas consequências desaguaram no estado deplorável da incompetência administrativas e abusos incontidos de autoridade, à vista do que mostram os fatos.   

Brasília, em 2 de maio de 2024

terça-feira, 30 de abril de 2024

A casa da Maniçoba

 

Diante da fotografia da casa da Maniçoba, no Município de Uiraúna, Paraíba, onde viveram meus avós maternos Manoel Moreira e Mariínha e meus tios, eu me emocionei e escrevi a mensagem abaixo, mostrando um pouco do meu sentimento por lugar que me é bastante saudoso, posto que ali eu passei bons momento da minha vida.

A simplicidade da casa da Maniçoba marca no meu coração momentos singulares e agradáveis, por conta da lembrança das pessoas amadas, como aquelas mencionadas na mensagem anterior, dos momentos vividos ali e das deliciosas frutas que lá existiam, como, em especial, manga, pinha, caju, cajá, este vindo de dois grandes pés.

Tudo ali me encantava, principalmente o silêncio da imensa solidão que dominava toda região, tornando o ambiente absolutamente tranquilo e nostálgico.

Sim, sinto saudade da Maniçoba, tanto que ela povoa as minhas lembranças até hoje, dos tempos de menino, quando eu chegava a imaginar como era difícil morar em lugar tão distante e tão solitário, somente o amor atávico para justificar conviver em lugar quase inóspito e isolado das demais pessoais.

Lembro-me com saudade da animação de tio Almir, na labuta diária, praticamente fazendo tarefas repetitivas, da casa para a roça e vice-versa, do eterno cuidado dos animais e principalmente da busca seletiva da água em lugares cada vez mais distantes, porque lá inexistia o líquido precioso, salvo na época das chuvas, mas, felizmente, ele nunca faltou.

Fico muito feliz em rever, por fotografia, a querida casinha da Maniçoba (na minha época, ela era de tijolinhos, com quem eu me identifico), porque ela constitui parte da minha alegre infância.

Saudade da casinha querida da Maniçoba!

Brasília, em 30 de abril de 2024

Frutas no diabetes

 

A Sociedade Brasileira de Diabetes ressaltou que existem, no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas acometidas da diabetes, doença preocupante, porque ela convive com aproximadamente 6,9% da população.

O Brasil é o 5º país, no mundo, com  a incidência de diabetes, cuja péssima estatística somente perde para a China, a Índia, os Estados Unidos da América e o Paquistão.

Aquela sociedade faz alerta de que os pacientes diagnosticados com diabetes precisam ter cuidado especial e redobrado com relação à alimentação, especialmente no que tange ao teor dos carboidratos e das frutas que possuem alto índice glicêmico, porque eles podem contribuir para a rápida elevação dos níveis de glicose no sangue.  

De acordo com a referida sociedade, algumas frutas possuem maior quantidade de carboidratos e devem ser evitadas por diabéticos, tais como: uva, melancia, manga, abacaxi, ameixa preta, banana, cereja, lichia e caqui.

Aquela entidade esclarece que, muitas vezes, não é necessário deixar de comer essas frutas, mas é preciso consumi-las de maneira moderada, evidentemente sem exageros.

A sugestão dessa entidade é no sentido de combiná-las com outras fontes de proteínas, fibras e gorduras saudáveis, como forma de contribuir para ajudar a reduzir o impacto no aumento dos níveis de glicose, exatamente porque há frutas com maior teor glicêmico, sendo aconselhável moderação, mesmo se tratando de frutas.

A sociedade de diabéticos aconselha o uso pelos diabéticos de frutas com baixo índice glicêmico e menor teor de carboidratos, porque eles têm carga glicêmica bastante reduzida, podendo ser consumidas com mais frequência, sem causar dano ao organismo.

Acontece que esse grupo de frutas tem efeito bem menor no aumento dos níveis de glicose no sangue, a exemplo de morango, mirtilo, amora, pêssego, kiwi, cereja, maçã (com casca), pera e pêssego.

A Associação de Diabéticos informou que frutas como maçã e pera são ricas em fibras, constituindo excelentes opções para diabéticos, de vez que as suas fibras ajudam a retardar a absorção de açúcar no sangue e manter os níveis de glicose mais estáveis.

Não obstante, ela lembra que os níveis glicêmicos podem variar de pessoa para pessoa, sendo conveniente se consultar com profissional de saúde, notadamente o nutricionista ou o endocrinologista, para a obtenção de precisa  orientação personalizada quanto à dieta ideal com vistas ao controle da doença, evitando, com isso, dificuldade de controle do índice glicêmico.

Por fim, a Sociedade Brasileira de Diabetes oferece importantes dicas de consumo de frutas, em especial, no que diz respeito à verificação do nível de açúcar no sangue, atentando para a reação individual em diferentes tipos de frutas; à escolha de frutas frescas ou congeladas sem aditivos; à atenção ao índice glicêmico (IG), evitando o consumo daquelas com alto índice glicêmico ou somente o fazendo com raridade; ao cuidado com as frutas secas, porque elas são desidratadas e, em cujo processo de secagem, o teor relativo de açúcar aumenta.

À toda evidência, releva se atentar para o fato de que o diabetes é doença silenciosa, que se apodera, de mansinho, no organismo e se aloja nele com unhas e garras, sendo bastante difícil despejá-la de lá, exatamente porque muitos alimentos são seus aliados e se adaptam facilmente às dietas contrárias à doença,  contribuindo para o incremento dos níveis glicêmicos.

Convém que sejam redobrados os cuidados contra o diabetes, em especial no que diz respeito ao controle dos níveis de açúcar no sangue, quando é preciso o combate redobrado e perseverante dessa doença terrivelmente prejudicial à saúde humana.  

Brasília, em 30 de abril de 2024

segunda-feira, 29 de abril de 2024

Monstruosidade

 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o desespero de animais, especialmente touros bravios, pulam cercas correndo enfurecidos contra a plateia, dão cifradas e pisoteiam montadores e pessoas e mostram completa e violenta reação contra os maus-tratos, em demonstração do absurdo que fazem com eles, que passam a empregar os recursos disponíveis por eles, quando surgem oportunidade.

Vê-se, com muita clareza, que as pessoas promovem espetáculos com a participação de animais, por pura diversão e, evidentemente, satisfazem também o seu instinto egoísta de ganhar dinheiro com a exploração de animais indefesos, que são submetidos a verdadeiro sacrifícios, por conta do egoísmo do bicho homem, conforme mostram as imagens do vídeo.

A gente nota a brutalidade e a estupidez contra os animais, que são tratamentos visivelmente desumanos e inadmissíveis, apenas para a satisfação da insensatez do homem, cuja situação extrapola o senso da racionalidade, por conta do tratamento inapropriado com o preparo empregado para o uso também consideradas desumanas.

É bastante lamentável que, em pleno século XXI, quando o homem já alcançou imensas evoluções em todas as áreas do conhecimento, mas a sua mentalidade continua estacionada na idade da pedra lascada, sem consciência sobre a imperiosa necessidade do respeito aos direitos dos animais de viverem livres e tranquilamente no seu habitat natural, evidentemente sem qualquer perturbação.

As imagens do vídeo são impressionantes, porque mostram que os animais reagem em violentas agressões aos participantes dos espetáculos e das pessoas das plateias, em grau de incontrolável fúria e agressão, cujo resultado é visto pelos estragos deixados.

Essas trágicas consequências poderiam ser absolutamente desnecessárias, obviamente porque elas são bastantes prejudiciais não somente à integridade das pessoas, que, infelizmente, mesmo assim, não se conscientizam sobre os males às pessoas e aos animais, que se machucam, em acidentes graves, caso houvesse sensatez e sensibilidade por parte do homem, para enxergarem os malefícios causados tanto aos animais como às pessoas.

Nesse ponto, se percebe a mais absurda e absoluta ausência de fiscalização por parte do poder público, cuja abandono vem sendo causa das práticas de degradação contra os animais cada vez mais indefesos  aos abusos do homem, diante da indiferença à sua condição de animais que têm sim direito à preservação da sua integridade física e da sua liberdade.  

Diante disso, apelam-se por que os homens sejam capazes de raciocinar como verdadeiros seres com dignidade que pensam, para perceberem que os animais precisam do respeito à sua integridade plena, visto que os espetáculos jamais deveriam contar com a participação direta deles, à vista dos inadmissíveis maus-tratos que são incompatíveis com o melhor tratamento que eles exigem e merecem.

Brasília, em 29 de abril de 2024

domingo, 28 de abril de 2024

A insensatez

 

Diante de crônica da minha lavra, que versa sobre a análise de mensagem que faz apelo ao estímulo ao bolsonarismo, onde eu disse sobre o equívoco dessa ideia sem causa alguma, em face de o político alvo ter contribuído por diversos malefícios ao interesse do Brasil e dos brasileiros, em especial pelo fato de ele ter deixado de implantar a garantia da lei e da ordem, quando a situação político-institucional do país se mostrava extremamente periclitante, em especial, por força da imposição do sigilo aos procedimentos inerentes às últimas eleições brasileiras, uma pessoa se insurgiu contra o meu texto, tendo escrito a mensagem a seguir.  

Adalmir, com todo respeito, não tenho o dom de escrever como você, infelizmente meus atributos são limitados, mas tenho uma boa sugestão para você amigão, aproveitando que fizemos parte da mesma caserna, na minha humilde opinião acho que Cuba, Venezuela, Coreia do Norte, China... e outros, gostaria muito de adotar pessoas com pensamentos assim!”.

Em resposta, eu disse que realmente quanto à cegueira das pessoas, que só conseguem enxergar aquilo que lhes interessam, tanto naqueles países citados acima como aqui no Brasil, quando os seguidores fanáticos, tanto da direita como da esquerda, não conseguem enxergar falhas nas suas lideranças políticas, como se elas tivessem o dom maravilhoso de tudo fazerem para o bem da sociedade, quando os fatos mostram que elas são verdadeiros aproveitadores da imaturidade política.

Na verdade, o que essa pessoa se refere como “pensamento sim”, sem especificar o que realmente ela quis dizer, imagino que seja exatamente o que eu escrevi e o que consta do texto exprime pura realidade, porque ele reflete precisamente o que aconteceu na história política brasileira, em que pese seguidores fanatizadas simplesmente ignorarem.

A ideia de minimização dos fatos é própria do instinto e da cegueira obsequiosa da ideologia, como forma de aceitação pacífica dos malfeitos protagonizados por seus ídolos, não se permitindo que sejam vistos os fatos exatamente como eles realmente aconteceram.

Isso é o que os idólatras do bolsonarismo deixam transparecer, na tentativa de pregar a “imaculabilidade” da pessoa do seu líder, que, lamentavelmente negou o Brasil, ao deixar de implantar, nas piores circunstâncias políticas brasileiras, a intervenção militar, tão necessária de moralização do país, talvez por medo de ser preso por subordinado, que poderia ter sido exonerado e preso, tudo com absoluto respaldo na Constituição.

Esse fato evidencia acentuada índole de covardia de um homem público, cujo absurdo procedimento é convalidado por todos aqueles que o idolatram, pessoas essas que não se envergonham de terem entregado o Brasil à banda podre da política brasileira, que implantou o atual sistema de perseguições e arbitrariedades, que vem castigando até mesmo o “todo-poderoso”, ídolo dos ingênuos bolsonaristas.

Essa situação calamitosa poderia ter sido evitada se ele tivesse o mínimo de sensibilidade política, para saber que o destino do Brasil não seria diferente da lástima que se encontra, na atualidade, por obra e graça da incompetência e da irresponsabilidade políticas, que ainda contam com o entusiasmado apoio de pessoas insensatas e cegas pela ideologia.

A verdade cada vez mais se consolida, no sentido de que o povo tem os seus representantes políticos que merece, de vez que ambos têm a mesma mentalidade política, em que importa apenas seus projetos políticos, em detrimento dos interesses nacionais.

Em síntese, com a mentalidade política dos brasileiros, tanto da direita quanto da esquerda, que não se interessam em se evoluir, conforme mostram as suas manifestações, em termos políticos, por serem apenas capazes de apoiar pessoas incompetentes, insensatas e irresponsáveis, o Brasil continuará atolado nesse lamaçal pútrido, patinando nesse mar de insensatez, repitam-se, graças ao seu povo, infelizmente.

Brasília, em 28 de abril de 2024

Doutor Pinheiro em Uiraúna

Hoje, padrinho Pinheiro passeou pelas ruas de Uiraúna, aproveitando a visita que ele faz à cidade.

É com o coração cheio de alegria que o vejo andando leve e solto na rua de Uiraúna, com disposição cordial e transbordando felicidade, ao rever e abraçar o querido amigo Tico Benevenuto, pessoa contemporânea dele, que é muito querida e especial para todos nós.

Posso imaginar o quanto tenha sido maravilhoso voltar à terra natal, depois de longos 56 anos, sob o acúmulo, no peito, de enormes saudades das reminiscências que são próprias dos bons tempos, especialmente de infância.

É evidente que esse momento, para ele, tem a importância da volta aos remotos tempos de menino e rapazote, quando essa mesma rua era só composta de areias e pedrinhas, que servia de palco, não iluminado, para as brincadeiras e os divertimentos dele com os seus colegas.

Sem dúvida, esse passeio tem o condão de despertar em padrinho Pinheiro o sentimento do feliz reencontro com a cidade que ele tanto ama, posto que a sua vida é só bons exemplos de permanente demonstração de atos que muito honram o seu berço sagrado, com a elevação do seu nome em tudo em ele participou, quando deixou a sua marca de competência, eficiência e responsabilidade, como prova do amor imensurável ao seu próximo.

Enfim, me congratulo com o padrinho Pinheiro, no seu melhor momento que ele realiza o sonho de visitar a querida Uiraúna, para rever familiares e amigos e “matar” saudade dos tempos vividos na infância.

Brasília, em 28 de abril de 2024


sábado, 27 de abril de 2024

Brasileiros seletos?

 

Conforme mensagem que circula nas redes sociais, há o veemente apelo em defesa do bolsonarismo, nos seguintes termos, ipsis litteris: “O bolsonarismo nada mais é que um grupo seleto de brasileiros cansados da safadeza de políticos sujos. Ser bolsonarista é apoiar as próximas gerações. Sinto orgulho de fazer parte deste grupo seleto. Se este também é o seu caso, repasse esta mensagem, para que mais pessoas possam estar nesta caminhada. Sou Bolsonaro. Caio Coppolla.”.   

O bolsonarismo pode ser sim um grupo seleto de pessoas que têm a mesma mentalidade de político demagogo e insensato, que conseguiu a simpatia de seus seguidores graças à ignorância política deles, que não conseguem perceber as deformações, as imperfeições, as incompetências e as incongruências ínsitas dele, que são facilmente perceptíveis, não fosse a cegueira inata causada pela ideologia, que impede de se vislumbrar que esse político é igualzinho às demais pessoas públicas, que tem o mesmo timbre de aproveitador, desonestidade e mentiroso.

Alguém se lembra muito bem da pessoa que defendia o lema criado por ele, por onde fosse, segundo o qual o Brasil estava acima de tudo e Deus estava acima de todos.

Sem dificuldade para se perceber ligeira interpretação disso, que colocava o Brasil somente abaixo de Deus, sob a lógica de merecer especial prioridade, evidentemente por parte dele e do governo dele?

Pois bem, no governo dele, a crise institucional se agravou ao limite extremo, aconselhando a imediata e urgente decretação da garantia da lei da ordem, com base no artigo 142 da Constituição, combinado com o artigo 78 também da Carta Política, que diz que o presidente da República se compromete, no ato de posse, a manter, defender e cumprir a Constituição e observar as leis do país.

Dito isto, que não é novidade de ninguém, ele simplesmente ignorou os apelos dos brasileiros honrados e, de forma acentuadamente covarde, não apresentou justificativa para a sua inadmissível e gravíssima omissão, tendo feito voto de obsequioso silêncio, completamente contrário ao seu estilo de falador, permitindo que o “amado” Brasil dele se aprofundasse cada vez mais na desgraça, para não dizer coisa pior.

Diante disso, ele teria os recursos constitucionais para adotar medidas salvadoras do Brasil, bastando tão somente a decretação da garantia da lei e da ordem, de competência dele, nas circunstâncias.

Isso mostra que ele não é homem que assume o que diz, quando afirmava que o Brasil estava acima de tudo, mas no momento que o país mais precisou e que o presidente poderia atender ao apelo de vida ou morte, ele simplesmente se acovardou e ajudou a sepultar as esperanças de transformação do Brasil em nação democrática e livre da tirania.

Quem jamais vai esquecer as grosseiras e absurdas trapalhadas protagonizadas por ele no curso da pior crise da saúde pública brasileira, em que ele se após a tudo sobre as orientações inerentes ao combate à pandemia do coronavírus, tendo chegado ao péssimo exemplo de sequer ser vacinado, que serviria de exemplo para a população ser imunizada.

O desinteresse dele pela saúde dos brasileiros foi tanto que um militar especialista em suprimento do Exército, sem conhecimento de medicina, foi incumbido de cuidar do combate ao mal do século, cujo resultado não poderia ter sido pior, com o alarmante saldo de mais de setecentos mil mortes, que poderiam ter sido minimizadas se ele tivesse sensível à causa, por meio da adoção de medidas revolucionárias, quando o governo somente fez o estritamente necessário.

Além disso, ele zombava de quem ficava em casa, se prevenindo contra o vírus, chegando a chamar essas pessoas de maricas.

Ele não usava máscara e chegou a comparar o coronavírus com uma “gripezinha”, em forma de desprezo à prevenção contra o desastre da contaminação das pessoas, posto que o vírus matou mais de 700 mil pessoas, o que era realmente perigoso se expor em multidão.

Como ter orgulho de político que pregava a moralidade, sabidamente para se eleger, mas, depois de eleito, se tornou amigo do deplorável Centrão, especialista no fisiologismo na administração pública, cuja abominável costume político foi cognominada pelo então candidato “paladino” da moralidade como a “velha política”?

Não obstante, depois de ter sido ameaçado de impeachment e sem apoio no Congresso Nacional, o já presidente resolveu colocar o infame Centrão no colo do governo, entregando para ele, de forma inescrupulosa, cargos públicos e emendas parlamentares, que são procedimentos notoriamente própria de corrupção, visto que o ato em si visava à exclusiva satisfação do interesse pessoal do presidente, para blindar o seu cargo, no Congresso Nacional.

Ou seja, como o ingresso do imundo Centrão, no Palácio do Planalto, não teve nada para justificar a satisfação do interesse público, isso caracteriza aproveitamento da máquina pública para fins privados do mandatário, que é considerado procedimento incompatível com as finalidades políticas de interesse público e contrários aos princípios da moralidade, da legalidade e da honestidade.

Há de se notar que o insignificante Centrão conseguiu criar o recriminável e imoral “orçamento secreto”, no governo dele, que nem reclamou, de vez que a finalidade dessa excrescência é comprar a “consciência” de parlamentares para votarem nos projetos do governo.

Frise-se que, ainda no seu governo, foram lacradas, em definitivo, as portas da importante Operação Lava-Lato, que andava a passos largos à busca de parlamentares que praticavam irregularidades com recursos públicos, por meio dos vergonhosos “puxadinhos”, sob suspeita do envolvimento de filhos dele.

Isso mostra distanciamento dos princípios da honestidade e da moralidade, antes defendidos com rigor por ele.

Estranha-se que os bolsonaristas, considerados brasileiros seletos, tenham se cansados da safadeza de políticos sujos, mas não têm nenhuma dignidade para reconhecerem os gravíssimos deslizes e desajustes do seu líder-mor, como se ele fosse eternamente infalível, embora fatos mostre  bem ao contrário disso.

Como é deplorável o brasileiro ter a indignidade de dizer que “sou Bolsonaro”, porque isso é confissão de ingenuidade e não se envergonhar por ser também indigno, em termos políticos, por comungar com os mesmos propósitos políticos dele, que, queira ou não, também praticou seus desvios de conduta, extremamente prejudiciais ao interesse da população, em especial no que se refere à pacífica entrega do poder à ala decomposta da política brasileira, quando ele, se tivesse o mínimo de sensatez, teria decretado a garantia da lei e da ordem, como forma altruísta de salvação da democracia brasileira.

 É com extrema decepção que se percebe campanha, apoiada por brasileiros, enaltecendo a figura de político demagogo, inconsistente, insensato e omisso, devidamente comprovado por meio do seu abandono do Brasil e dos brasileiros, em momento que a atuação dele se tornou imprescindível, mas ele preferiu se distanciar dos fatos, jogando o Brasil à própria sorte, à vista da desgraça que impera nas instituições brasileiras, terrivelmente prejudiciais aos interesses dos brasileiros, que teria sido evitada por meio de medida que somente dependia dele.

 

Brasília, em 27 de abril de 2024