Em
vídeo que circula nas redes sociais, o candidato eleito à Presidência da República,
ladeado por um famoso religioso, que é um dos principais líderes comunistas
brasileiros, que concordava com cada palavra pronunciada, disse precisamente o
seguinte: “O ser humano precisa saber que ele tem limitações. A gente defina
o que cada um de nós precisa. Como escrever uma teoria que o ser humano precisa
para sobreviver. Ele precisa de um carro. Tá bom, ele vai ter um carro. Precisa
de uma casa na praia, ele vai ter uma casa na praia. Precisa, sabe, de uma casa
no campo, ele vai ter uma casa no campo. Ele precisa de três pares de sapatos,
sabe. Chega uma hora que ele não precisa mais. Então, ele não pode mais acumular
dinheiro. Como o cara vai guardar 130 bilhões de dólares para ele? Pra fazer o
quê, quando ele morrer? Deixar para um monte de parasitas que são muitos
herdeiros, que nunca trabalharam, que vão ficar com o resto do dinheiro?”.
Nesse
mesmo vídeo, consta o comentário de quem o postou, nestes termos: “Quem aí,
durante a eleição, debateu com um petista ou com pessoa que simpatizava com
Lula, que elas falavam não, ele não tem nada a ver com o socialismo. Ele não segue
essa linha. Ele é um democrata, mas parece que a coisa não é mesmo assim, até
porque as últimas declarações do Lula apontam para o socialismo, quando ele ofende
o mercado, afronta o mercado, diz que esse mercado está muito sensível. Agora,
fala sobre a questão das propriedades privadas. O pior de tudo isso é que ele não
fez estelionato eleitoral. Nem plano de governo ele apresentou. Então, não dá para
dizer nada, porque ele prometeu exatamente tudo isso. Poucas pessoas se
prestaram a enxergar.”.
Se
esse político tivesse o mínimo de seriedade, de dignidade política, essa
questão, que é de suma importância para o povo, teria sido debatida
precisamente no momento da campanha eleitoral, para mostrar o seu sentimento
deprimente de socialismo que somente pensa no Estado, em detrimento da
sociedade.
Trata-se
de pensamento da maior traição aos eleitores dele, porque os demais brasileiros
sabiam exatamente a sua medíocre índole socialista de somente querer ferrar com
o que eles chamam de elite, como se ele e a família dele não estive inserida
nessa classe de afortunadas de riquezas, muitas das quais vindas de origens nem
sempre tão lícitas e transparentes.
Essa
forma de tratamento político mostra o exato perfil tanto dele como do seu
eleitorado, quando este ainda se digna a apoiá-lo às cegas, no breu, imaginando
na sua índole democrática, mas, no fundo, ele se mostra como autêntico
socialista, que só pensa na organização funcional do Estado e na desestruturação
do capitalismo, que é a base da produção e do emprego do país sério, civilizado
e evoluído, em termos políticos e democráticos, enquanto o regime defendido por
ele somente trata de esculhambar com os alicerces do desenvolvimento socioeconômico
de uma nação, à vista dos exemplos vindos das nações de governos socialistas.
Quando
o povo vota no escuro, por puro impulso entusiástico e ideológico, sem a menor
preocupação com o conhecimento prévio das metas e dos projetos a serem
implementados no governo, caso o candidato seja eleito, é bastante natural que
possa ocorrer alguma surpresa extremamente desagradável como essa, de cunho
absolutamente socialista, em que o político entende, por achar normal, que é
preciso acabar com o sagrado direito de herança dos seus teréns, seu patrimônio
para os seus herdeiros, transferindo-os para o Estado, com nítida acepção da desgraçada
ideologia socialista.
Na
maravilhosa concepção desse político, todo patrimônio deixado pelo de cujus
passa automaticamente para o Estado, justamente para satisfazer os ideários e
os fins socialistas, sob o entendimento de que o Estado tem a sublime obrigação
de prover a sociedade pobre, quando ela poderia ser assistida por meio da criação
de empregos, como forma de dignificação do homem, que é obrigado a trabalhar
para o sustento de si e da sua família.
Acredita-se
que as pessoas que votaram nesse candidato, que só tem ideias estapafúrdias e
monstruosas como essa, também devem achar normal que o seu patrimônio seja
entregue ao Estado, depois da sua morte, uma vez que se trata de genial forma
de socialização, em benefício dos pobres, cujas pessoas que pensam assim não
passam de medíocres demagogos.
Pensando
assim, elas deveriam ter a dignidade e a hombridade de entregar seus bens aos
pobres, ainda em vida, como forma de socialização, que é algo que nem o
candidato eleito teve ainda a humildade ideia de assim proceder, mas tem a cara
de pau de achar de querer pôr a mão grande, por meio do Estado, no patrimônio
legitimamente construído ao longo da vida, que deve se destinar sim, por
direito, aos herdeiros legalmente constituídos, porque assim é o que vem se
procedendo nos países civilizados e de regime democrático.
À
toda evidência, não foi por falta de alerta, que a volta da esquerda ao poder
somente teria condições de oferecer medidas malignas para a sociedade,
exatamente porque a ideologia socialista somente vislumbra perversidade para a
sociedade para quem possui reserva patrimonial, fruto do seu esforço e do seu
trabalho ao longo da vida.
Com
certeza, muitas medidas desse quilate hão de aparecer, ao longo do governo,
como forma de mostrar a reafirmação própria da incompetência na administração
pública própria do desgraçado regime socialista.
Há
a tristeza diante de notícia de extrema preocupação, porque ela poderá criar
sérios transtornos à normalidade sobre os direitos de propriedade, de herança,
entre outras implicações de ordem social, de forma que os fiéis seguidores do
político não vão ter coragem para protestar nem repudiar por ideia tão sacana e
abjeta como essa, que somente se coaduna com a mentalidade de verdadeiro
traidor e usurpador da dignidade humana, diante da falta de transparência sobre
seus propósitos e projetos de governo, quando ele deveria expor todas as suas
metas e ideias a serem implementadas no governo, antes da votação, quando
depois tudo já está consumado.
A
revolta maior e de extrema indignação, perante ideia absurda e abusiva como
essa, por que agressiva aos princípios democráticos e de civilidade, é que, na
normalidade e na tranquilidade do governo atual, nada de ideias malucas como
essa jamais aconteceria, porque isso é forma desproposital de truculência aos
direitos humanos e às liberdades individuais, quanto ao usufruto dos seus bens,
valores e propriedades em geral, diante da legislação vigente na atualidade.
Sim
é muito preocupante que o candidato, que foi incapaz de apresentar programa de
governo, venha agora, aos poucos, anunciando o que pretende executar na sua
gestão e, o mais grave, são medidas extremamente impactantes e prejudiciais aos
direitos dos cidadãos, mesmo na compreensão de que ele recebeu carta branca
pela maioria dos ingênuos votantes, mas as medidas nefastas são extensivas aos
brasileiros em geral, que, em parte, discorda da volta dele ao governo.
Enfim,
é de extrema gravidade se liquidar o consagrado direito de herança, por meio de
simples canetada, sem nada que sirva de parâmetro ou justificativa plausível,
em termos de estudos sobre a sua juridicidade, capaz de fundamentar medida que
somente se ajusta à ideologia e à vontade ditatorial, por simples achismo que
há necessidade de limitações dos direitos do ser humano, em injustificado benefício
do Estado, sob a ótica apenas que ele precisa controlar inclusive o patrimônio
do povo.
Caso
essa ideia estapafúrdia, por que extremamente agressiva aos direitos da sociedade
venha a vingar, somente tem um culpado, que é o povo, que preferiu sair do conforta
sob o respaldo dos princípios democráticos para se aventurar em sucessivos
perigos e afronta à normalidade costumeira da civilidade, para se entregar às
desgraças causas do socialismo, com as suas bitolas apropriadas aos controles abusivos
e desumanos, com o viés do totalitarismo, passíveis de infernais reflexos nos
direitos humanos e nas liberdades individuais e democráticas.
Brasília,
em 12 de novembro de 2022
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