Por
mais que se esforce, dificilmente o homem
vai conseguir entender a verdadeira natureza do atual momento político brasileiro,
sob a perspectiva de novo modelo de democracia relativa imaginada pela mentalidade
dominante da atualidade, que o considera o mais apropriado para a solução dos graves
problemas brasileiros.
Termos
visto modelo de democracia definido como a teoria do mal ou, como queiram, a
ciência da natureza do mal, que é adaptada aos propósitos da política, que é
definido como o sistema de governo forjado por uma minoria psicopata ao assumir
o controle da vida de pessoas numa sociedade, com capacidade de impor à sociedade
seus métodos “ideais” de governo.
Esses
pseudos intelectuais ocupam relevantes cargos políticos e de influência gerencial
e intelectual, em especial, em áreas estratégias, com destaque no seio dos centros
universitários, se passando como “pedagogos da sociedade” intelectualizada.
A
função desses pedagogos é a de nutrir, nos centros acadêmicos, ideias inovadoras
e grandiosas, geralmente tendo como fonte processos mentais patológicos, que são
acompanhados de teses e métodos revolucionários.
Normalmente,
esses casos, o resultado natural aparece com empobrecimento da cultura e das tradições, em
clara deformação da personalidade e do caráter dos indivíduos.
A
consequência desse trabalho é que a pessoa perde a capacidade de raciocínio
lógico, tornando-se incapaz de distinguir a verdade da mentira, passando a
aceitar a mentira como verdade.
Na
verdade, a evolução dessa teoria psicopata passa a influenciar definitivamente
no avanço da injustiça social, abrindo caminhos para a tomada do poder e a dominação
da sociedade.
A
experiência prática dessa teoria se concretiza pela disseminação dos seus conceitos
no seio da sociedade, tendo como princípio a exposição da desigualdade social, com influência tal sobre
a necessidade de mudanças das leis para a dominação de grupos em relação a
outros, passando pelo controle dos meios de comunicação e até se alcançar o
pleno convívio com os métodos naturais da corrupção generalizada.
No
caso atual, essa metodologia volta à cena do teatro prático, com a presença dos
mesmos personagens do passado, que estão de volta ao poder, permitindo a
supressão do individualismo e a valorização de artes e artistas que se
enquadram no novo modelo, com destaque para a liberação de suntuosos recursos
para projetos artísticos.
Nessa
teoria de democracia relativa prevalece o empobrecimento dos valores morais,
com a consequente destruição sagrados princípios humanos, a exemplo da família,
da religião, do conceito de pátria, em que são sublinhadas as ideias da elevação
da ideologia fanática; da intolerância e da suspeita e da censura às pessoas que
pensam diferente deles; do controle centralizado; da concessão de prêmios para
delatores; e da pouca ou nenhuma transparência dos atos do governo, que pode adotar
medidas secretas e com alto controle interno, que satisfaçam aos seus objetivos
de poder.
Na
vergonhosa democracia relativa, prevalece o poder do governo, que pode legislar
de forma excessiva e arbitrária, além de ter o poder de decidir sobre os
interesses da sociedade e ainda remover direitos dela, em claro desprezo ao
direito à livre cidadania, que é própria de país evoluído, onde precisam
imperar plenamente os princípios democráticos.
Por
fim, nessa absurda democracia, o governo tem o domínio da força, que é imposta pela
insegurança, pela exploração da sociedade, que tem o ônus da criação e do aumento
de impostos e encargos excessivos, pela restrição da vida espiritual,
considerada como doutrinação, pela divisão arbitrária das pessoas, por cor,
sexo, credo e a instigação da luta entre eles; além da supressão da liberdade
de expressão e de debates públicos e protestos, bem como pela violação de
direitos humanos, como foi verificado no caso dos centenas de brasileiros presos
no dia 8 de janeiro, com detenção sem acusação formal, tortura e abusos.
Enfim,
a democracia relativa traz à reflexão dos brasileiros a urgente necessidade de
mudanças que possam contribuir para o banimento da vida pública dos mentores da
desonestidade, da desmoralização, do oportunismo e do aproveitamento dos recursos
públicos.
Brasília, em 14 de fevereiro de 2024
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