Conforme vídeo que circula nas redes sociais, uma pessoa bastante
animada transmite a mensagem a seguir, dando a entender que a notícia é
extremamente excepcional, inclusive que ela vem acompanhada de forte ameaça.
“Alô, Brasil, acaba de explodir uma bomba, aqui, agora! Os
esquerdistas vão ficar brabos? Vão. Vão xingar, vão inventar (...) Vem
chumbo grosso por aí. E aguenta agora os esquerdistas (...) O partido (omiti
o nome) terá escritório nos Estados Unidos, para atuar em parceria com (o
presidente eleito). (...) Vai ter um escritório. Vai ter uma fala direta com
(omiti o nome) a toda hora e a todo momento que precisar. Eles pretendem
aparelhar, né, o Brasil com os Estados Unidos. Nós precisamos de uma
pessoa que simplesmente fala, fala a língua
de todos nós brasileiros.”.
Fica evidente, na pessoa de quem transmite e interpreta a notícia sobre
a instalação de representação política de partido brasileiro, em Washington,
DC, é como se se tratasse de algo espetacular, extraordinário, que vai
simplesmente contribuir para ajudar a resolver os gravíssimos problemas
brasileiros.
A ideia que se deixa transparecer é a de que a medida é de suma
importância para o Brasil, que terá interlocução nos Estados Unidos,
praticamente em tempo real, para a discussão das questões brasileiras
diretamente com o futuro presidente norte-americano.
Ou seja, ao que se percebe, o escritório brasileiro, nas terras de tio
Sam, passará a funcionar como verdadeiro agente de alcaguetagem, em forma de
fuxicagem, de leva e traz, que tem o autêntico sentido de alimentar verdadeiro
jogo sujo de denunciação política.
Em outras palavras mais inteligentes e apropriadas, a instalação do
anunciado escritório tem o condão de expor verdadeiro e integral câncer da
incompetência e da incapacidade de brasileiros, na vã tentativa de se resolver
os problemas brasileiros com o auxílio e uso de meios e medidas criados por não
brasileiros, ficando a reboque, no caso, dos Estados Unidos, que têm interesse
em apenas conhecer a esculhambação predominante no país tupiniquim.
Essa história de escritório fora do país, segundo penso, não resolve
coisa alguma e muito menos os gravíssimos problemas institucionais brasileiros,
que poderão servir para muito mais encrenca para o Brasil, com as indevida e desnecessária
interferência do presidente norte-americano, que precisa cuidar exclusivamente
do seu país e deixar de se envolver onde ele não tem jurisdição sobre nada.
Aquele político foi eleito para presidir os Estados Unidos, não tendo
competência para interferir nem se imiscuir em negócio e assuntos do Brasil,
apenas por conta de interesse de parlamentares brasileiros medíocres, alienados
e incompetentes, que são incapazes de buscar, aqui no Brasil, as medidas
necessárias à solução dos nossos graves problemas.
Além de todos os agonizantes fatores de patente incompetência e
incapacidade de agir, esse questionável escritório servirá para mais uma fonte
de desperdício de recursos públicos, uma vez que a sua manutenção será
certamente com recursos do Fundo Partidário, abastecido pelos bestas dos
contribuintes.
Ante o exposto, urge que os verdadeiros brasileiros se manifestem
contrariamente à absurda e à injustificável ideia de criação de escritório nos
Estados Unidos, tendo por finalidade a alimentação de fofocagem, deduragem e
outras futricas absolutamente contrárias aos interesses do Brasil, cujas
autonomia e integridade exigem que os seus problemas sejam discutidos e
resolvidos no próprio país.
Enfim, que fique o veemente repúdio aos antipatriotas que encampam essa
medida indiscutível e igualmente antibrasileira, salvo se eles tiverem
condições de justificarem, minimamente que seja, algo que a justifique, em
termos de satisfação ao interesse público e ao Brasil.
Brasília, em 19 de novembro de 2024
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