Uma
das maiores extravagâncias na Venezuela é nada mais nada menos do que comer carne, que virou coisa de luxo
somente acessível para poucos endinheirados, diante da gravíssima crise
econômica, em que pese o governo daquele país acreditar que tem solução para o
caso, com a implantação do “plano coelho”, uma forma “genial” para incentivar a
criação e o consumo desse animal, em substituição à carne bovina.
Em
tom de brincadeira, o presidente disse que, “Para a proteína animal, que é um tema tão importante, aprovou-se o
início de um ‘plano coelho’, porque os coelhos se reproduzem como coelhos”.
O
mandatário bolivariano disse que o citado plano integra a ofensiva governamental
contra o que ele chama de “guerra
econômica” – como o presidente se refere à crise econômica – e está sob a
responsabilidade do chefe de um programa de venda de alimentos subsidiados, em
setores populares.
O
citado agente entregou, primeiro lote de crias de coelho, em bairros pobres,
mas, segundo ele, a ação teve verdadeiro revés, porque as pessoas se apegaram
aos mamíferos e “lhes adotaram como
animais de estimação”.
Diante
dessa constatação, ele propôs campanha “para
que se entenda que o coelho não é um animal de estimação, mas dois quilos e
meio de carne com alta proteína e sem colesterol colocada na mesa dos venezuelanos”.
O
agente comentou que “muita gente colocou
nomes nos coelhos e que os levaram para dormir na cama” e que reverter esse
padrão de conduta “é parte da batalha
para ganhar a guerra econômica”.
Ainda
nessa mesma linha de criação individual, o governo socialista também propôs a
criação de cabras para substituir o consumo de carne bovina, mas tudo não passa
de políticas fracassadas, porque a população não conseguiu assimilar situações
pouco usuais no país.
Os
brasileiros precisam conhecer o nível e a mentalidade dos dirigentes do
famigerado sistema socialista imposto na Venezuela, que, na falta de condições
normais e tradicionais de abastecimento de produtos alimentícios, ficam
inventando até criação de coelhos para suprir necessidades básicas de carne,
mas a ideia parece que não correspondeu às expectativas da incompetência
administrativa, que precisa partir para alternativa mais razoável, capaz de
realmente atender à carência de carne e dos demais gêneros de primeira
necessidade, diante a extrema escassez de abastecimento imperante naquele país.
É
preciso que os brasileiros sejam despertados para a real precariedade do
abastecimentos de alimentos e tudo o mais que faz parte das necessidades
humanas, porque os partidos de esquerda do Brasil defendem exatamente a
desgraçada e destruidora ideologia socialista reinante naquele país, que
simplesmente caiu em extrema ruína depois que a adotou, a par de que, com o
estrago causado pela extrema escassez de alimentos e demais gêneros de primeira
necessidade, a população ainda padece dos direitos humanos e dos princípios democráticos,
onde o absoluto controle da sociedade mandou para o espaço sideral as
liberdades individuais, ficando liberada, no atual estágio de totalitarismo
bolivariano, por enquanto, o importantíssimo direito ao ar, à livre respiração,
diante da impossibilidade da imposição de controle sobre o uso do ar
diretamente pelo homem.
Os
brasileiros não podem deixar de refletir e avaliar o verdadeiro sentido do que
seja a ação dos trogloditas bolivarianos, que, de uma hora para outra,
impuseram o controle total e generalizado sobre tudo e todos, não permitindo o
normal usufruto dos direitos da individualidade pela população, algo
especialmente importante no contexto dos direitos humanos, que não podem ser,
de forma alguma, desprezados sobre quaisquer pretextos, salvo quando há
realmente generalizada decadência da mentalidade da população, cuja demência
não permite se conscientizar acerca da crueldade, perversidade e maldade
intrínsecas da aplicação, da execução da ideologia pragmática de que trata o
infernal sistema socialista, ora em plena fertilidade degenerativa na
Venezuela.
Os
fatos mostram, à toda evidência, que os resultados práticos são expostos com a
truculência; a repressão violenta aos atos de quem ousam contrariar o regime de
exceção; a perda dos direitos humanos e dos princípios democráticos; a falta
generalizada de alimentos e remédios; a degeneração da economia; o brutal
empobrecimento da população; a falência da prestação dos serviços públicos
básicos; a desindustrialização; o absurdo aumento do desemprego; a falta de
produção; o crescimento das importações prejudicadas pela escassez de recursos;
a queda da arrecadação; a falta de investimentos público e privado; entre
tantas precariedades e deficiências que são visíveis e transformam a vida dos
venezuelanos em verdadeiro inferno e martírio, ante a incompetência,
incapacidade e ineficiência administrativas do presidente déspota, cruel,
violento e desumano. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 18 de setembro de 2017
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