O MDB, partido do presidente da República, declarou
que vai manter "independência ativa"
no futuro e, no curto prazo, não fará nem oposição nem será base.
Segundo
mensagem publicada na conta oficial do
partido no Twitter, "Discutiremos
caso a caso".
A
mensagem, ao reafirmar a sua posição, acrescentou que, "A partir de 1º de janeiro, o MDB manterá uma
independência ativa. Apoiando medidas que buscam o crescimento do país, gestão
eficiente e responsabilidade fiscal".
Em
outra mensagem, o partido é favorável que parlamentares conversem com o governo
eleito, em reafirmação de que "Nós,
enquanto partido, já deixamos nossa contribuição em forma de propostas para que
os avanços que conquistamos na economia se mantenham!".
Embora
o MDB não tenha brigado por cargos no novo governo, como sempre foi a sua
atitude no passado recente, ele emplacou um deputado federal no ministério na
próxima gestão, que irá comandar a pasta de Cidadania, fruto da fusão entre o
Desenvolvimento Social, Cultura, Esporte e de partes do Trabalho. (Com
informações do Estadão Conteúdo).
A
verdade é que chega o momento em que os partidos políticos com o mínimo de
responsabilidade cívica, política e administrativa tenham a dignidade de apoiar
os projetos que sejam realmente de interesse nacional, não importando a sua
origem nem qual a ideologia do governo, desde que esteja em seu conteúdo matéria
capaz de satisfazer o bem comum.
Isso
vale dizer que as políticas que se harmonizem com os anseios da população
precisam ser apoiadas pelos congressistas, sejam integrantes de qualquer
partido, tendo em conta que eles foram eleitos com a finalidade de defender os
interesses da população e não das causas partidárias e muito menos ideológicas,
como sistematicamente vêm fazendo muitos partidos medíocres e insensatos.
Os
partidos que normalmente agem com o propósito de mostrar oposição bestial, injustificável
e irresponsável aos projetos de interesse da população estão demonstrando
sentimento em absoluto detrimento do interesse público, como mera antítese aos
sentimentos republicano e democrático, que precisam ser resgatados em nome da construção
do desenvolvimento social, político e econômico.
Convém
que os partidos políticos atuem de maneira consciente sobre a aprovação de matérias
que estejam em harmonia com o bem comum do povo, sem que o governo precise se
esforçar senão em apresentar os projetos pertinentes, em sintonia com a sua
missão do estabelecimento das prioridades sociais, em termos da consecução das
políticas nacionais, em atendimento às necessidades essenciais da população,
sem precisar barganhar ou oferecer algo em troca, como acontecia no passado recente,
em que o governo foi eterno refém dos inescrupulosos congressistas, que sempre
exigiam cargos e emendas parlamentares em troca da aprovação de projetos do
Executivo.
É
preciso que o novo governo se imponha e diga claramente que nenhuma exigência
de congressista será atendida em troca de qualquer forma de concessão,
mostrando, com as devidas clareza e objetividade, que as matérias objeto dos
projetos enviados para a aprovação do Congresso Nacional dizem respeito exclusivamente
ao atendimento do interesse pública e, nessa condição, não comporta, em nenhuma
hipótese, negociação entre o Executivo e os parlamentares e sua rejeição
implica o exclusivo ônus da responsabilidade ao Legislativo.
Brasil:
apenas o ame!
Brasília,
em 16 de dezembro de 2018
Nenhum comentário:
Postar um comentário