quinta-feira, 17 de setembro de 2020

O futebol do meu tempo...

 

O escritor uiraunense Xavier Fernandes elaborou crônica especial sobre a história de futebol de Uiraúna, tendo enaltecido as façanhas dos principais jogadores do seu tempo, tendo aproveitando para destacar o legado do jogador Patêta, que realmente ele era capítulo especial à parte, por ser jogador brilhante, que se destacava como atacante habilidoso, criativo e eficiente nas suas jogadas, sempre de grande sucesso.

Reconhecendo a primorosa qualidade do texto em causa, a par de seus detalhes ricos em lances históricos e nomes ilustres, não há como não enaltecer a sua importância como o resgate primoroso de uma parte do nosso passado em Uiraúna, principalmente porque a maior parte da gente ali citada faz parte de passado preciso de vida,  

É com muita alegria que parabenizo o querido irmão historiador emérito de Uiraúna, o mestre Xavier Fernandes, por mais uma majestosa descrição de preciosos fatos acontecidos na nossa terra natal, onde a pureza da narrativa sobre os personagens futebolísticos de Uiraúna é transportada para a atualidade, mostrando os momentos maravilhosos sobre o passado inesquecível que realmente faz parte de importante geração de dedicados desportistas que proporcionaram belos e gloriosos espetáculos desde os memoráveis e famosos campos de areia fina, sendo que o principal e eterno, do meu tempo, foi aquele que ficava próximo do cemitério.

Ali, eu também me tornei “craque”, mas apenas esforçado e cheguei a defender a seleção de Uiraúna, quando disputava amistoso com outras seleções da redondeza.

Tive a honra de jogar ao lado do maior jogador de futebol da minha época, que se chamava esse tal de Patêta, o grande e fenomenal atleta, que foi realmente uma figura extraordinária dentro das quatro linhas, onde ele se endiabrava quando dominava a bola e a chutava com a força de bala de canhão.

Poucos jogadores se igualavam a ele, salvo o grande Neném de Seu Dé, que era outro azeitado com o trato com a bola, em que ambos se comunicavam com muita intimidade.

Gostaria de fazer menção, como homenagem especial, ao maior goleiro que Uiraúna já teve, o famoso Argemiro, verdadeiro águia negra, que ficava mais azougado quando bebia algumas e fechava o gol como ninguém.

Fico muito feliz que os grandes desportistas futebolistas de Uiraúna, de todos os tempos, tenham sido homenageados nessa crônica especial do prestigiado historiador Xavier Fernandes, a quem aplaudo e agradeço em nome de todos, inclusive do meu e do de meus irmãos, em especial, Canidé e Luiz, os mais vocacionados ao futebol, que também participamos dessa jornada épica de se jogar futebol na Uiraúna de meus tempos, onde nunca me cansei de fazer lista e até rifa, em forma de pedido nas ruas, no comércio, para comprar material esportivo, como camisa, bola etc., porque era dessa forma que o futebol se sustentava com a ajuda das pessoas.

É muito bom sentir saudade desses bons tempos... Muito obrigado, mestre Xavier Fernandes...

Brasília, em 17 de setembro de 2020

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