À primeira vista, isso pode ser considerado amor ilimitado a um
político, ante a impressão de que se trata de sentimento dilacerante de
coração, a ponto de o narrador ir às lágrimas, em demonstração da sua
perturbadora tristeza, em especial por ter perdido a companhia do então
presidente da República, em situação bastante desconfortante, que parece
justificar tamanho desânimo diante da ausência dele.
Realmente, nas circunstâncias atuais, em que há predominância do governo
de esquerda, em que até poderia ser que fosse na forma que se encontra, caso a
intervenção militar tivesse acontecido e, após as devidas investigações
chegassem ao veredicto de que as eleições transcorreram sob rigorosa
normalidade, sob a égide da legalidade absolutamente republicana.
Ao contrário disso, se confirmadas as suspeitas de irregularidades nos
procedimentos operacionais das urnas eletrônicas, haveria reviravolta de tal
modo que seriam realizadas novas eleições, com capacidade para a confirmação da
vontade dos brasileiros de distanciamento da nefasta esquerda do poder
brasileiro.
Que adianta reclamar, chorar, praguejar, espernear, quando essa desgraça
que se abate sobre as cabeças dos brasileiros honrados e dignos tem como exclusivo
culpado ou responsável aquele que é alvo de saudade, como demonstrado no vídeo,
porque ele era a única autoridade com poder constitucional para decretar a
intervenção militar, com base no disposto no artigo 142 da Constituição, com
vistas à possibilitar a garantia da lei, conforme consta inscrito nessa norma,
tudo em conformidade com a constitucionalidade democrática.
Só faltaram os ingredientes fundamentais para a consecução dessa
importante medida de cunho salvador da pátria: sensibilidade, coragem,
competência e responsabilidade.
Ah, mas tem sido alegado que oficiais generais não concordaram com a
intervenção e, por isso, nada feito, como se realmente não tivesse mais alternativa.
Pois bem, impende frisar relevante detalhe de que o presidente da
República era o comandante dos generais subordinados, que deveriam ter sido
exonerados e presos, sendo imediatamente substituídos por outros que
estivessem de acordo com a salvação do Brasil, diante das ameaço e finalmente dominação
do sistema que tudo fez para tomar o poder.
Só o falto de discordar da decisão do presidente do país, comandante-em-chefe
das Forças Armadas, já era motivo mais do que suficiente para o afastamento deles
e à prisão dos generais rebelados.
Isso teria acontecido evidentemente caso o presidente da República
tivesse disposto a honrar o relevante cargo que é o principal do Brasil e, na
ocasião e nas circunstâncias, somente ele tinha condições para mudar o destino
cinzento pelo qual a sua covardia fê-lo se submeter, inexplicavelmente, às
ordens de subordinados dele, em total e inadmissível inversão de valores,
situação essa que seria absolutamente impossível nas piores republiquetas.
A verdade é que aconteceu tamanhão desacerto e desvio de rumos justamente
no Brasil, permitindo maior e pior infortúnio com a retomada do poder pela oposição,
em circunstâncias absolutamente estranhas à transparência e à legitimidade democráticas.
Chega a ser risível que pessoa que demonstrou a maior insensatez da sua
vida, quando o Brasil mais precisava da decisão dele, não tendo coragem para
dar o grito de independência dos traidores da pátria, ainda seja tão amado por
alguém, posto que atitude de deslealdade aos brasileiros e ao Brasil somente
merece esquecimento para sempre, diante dos imensuráveis e irreparáveis
prejuízos que a inação da parte exclusiva dele causou aos destinos de uma
nação.
Enfim, é muito difícil compreender o comportamento humano, como nesse
caso, em que o então presidente do país não foi fiel ao sentimento de patriotismo,
deixando de adotar medida indispensável à salvação da pátria, mas, mesmo assim,
ainda conta com apoio de brasileiros, como se ele tivesse sido verdadeiro herói
nacional.
Brasília, em 4 de fevereiro de 2023
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