sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Pesquisa

 De acordo com mensagem que circula nas redes sociais, noticia-se que “O impeachment do (omiti o nome) tem o apoio de 46% da população, enquanto uma parcela de 43%...”.

Trata-se de mais uma pesquisa mentirosa e indecente, no que se refere ao seu anúncio, que parece ter sido conduzida para distorcer intencionalmente a verdade dos fatos ou suprimi-la, visto que o anúncio é bastante claro, ao afirmar, verbis: “impeachment de (omiti o nome) divide população, aponta (omiti a empresa)”.

Não é verdade que a população divida coisa alguma, muito menos a opinião sobre o impeachment de ninguém.

Se houvesse interesse na verdade e na honestidade dos fatos, a notícia sobre a aludida pesquisa, que realmente foi realizada nos dias 13 a 17 últimos, o título da matéria seria: “impeachment de (…) divide a opinião de 2.004 pessoas”, conquanto 46%, o equivalente a 922 pessoas consultas, disseram que são favoráveis à medida e 43% discordam dela.

Vê-se claramente que 922 pessoas jamais têm condições de representar a população do país, por mais medíocre que seja a sua composição, mas a ideia que se tem, com notícia propositalmente incorreta, é que é preferível mentir do que se dizer a verdade, porque certamente tem quem sempre acredita em falsificação grosseira como essa.

A verdade é que, de mentira em falsidade, termina-se construindo o país que é hoje o Brasil, em que a distorção da verdade ou propriamente a mentira tem muito mais sentido para a enganação da sociedade, o que mostra a clareza do menosprezo à sua dignidade.

Apelam-se por que as notícias referentes às pesquisas de opinião pública sejam anunciadas com o devido respeito à fidelidade aos resultados dos elementos consultados, de modo a reproduzir exatamente o desejo das pessoas ouvidas e os fins para os quais elas realmente se destinam,                                                                                                                 

Brasília, em 27 de agosto de 2025

 

O prêmio

 

Conforme notícia veiculada na internet, uma entidade que cuida de premiar, de forma seletiva, pessoas carentes, houve por bem conceder uma motocicleta a entregador de alimentos, pai de família, que trabalhava exatamente no Dia dos Pais, fazendo uso de bicicleta como meio de transporte.   

A ajuda tão merecida a pessoa que trabalhava logo no Dia dos Pais só pode ser verdadeira e gloriosa obra de Deus, que concedeu, em primeiro plano, o dom divino de alguém se dignar a fazer o bem, sem ver a quem, e depois de acolher pessoa que trabalha duro para viver com dignidade.

Como não poderia ser diferente, digo que não consegui controlar a forte emoção, por presenciar a nobreza de amor ao próximo, na sua real plenitude, ante gesto absolutamente espontâneo e sem exigências de absolutamente nada, senão da simples aceitação sem nenhum compromisso.

Trata-se de maravilhoso exemplo para a prática do bem pelas pessoas, cuja atitude se harmoniza perfeitamente com as obras celestiais, tendo apenas a presença, nesse ato, a mão de Deus abençoando o coração de quem deseja realizar verdadeira caridade e fazer a felicidade de quem realmente estava precisando.

Rogam-se a Deus que anime cada vez mais o coração dessa pessoa ou entidade que fez o seu próximo feliz e que esse gesto de amor se multiplique em muitos outras semelhantes.

Louve-se a manifestação da bondade divina por intermédio das pessoas de bom e cristão coração!

Amém!

Brasília, em 28 de agosto de 2025

Humilhação?

 

O presidente brasileiro voltou a dizer que ainda não ligou para o presidente dos Estados Unidos da América por acreditar que um líder não deve se humilhar para outro. 

Ele disse que "Ah, o Lula tinha que ligar. Não. Sabe o que acontece? O Lula aprendeu a andar de cabeça erguida. Porque um homem que se respeita, que tem dignidade, não rasteja diante de outro homem. Então no dia que o Trump quiser conversar eu estarei pronto".

O governo mantém a estratégia segundo a qual o Brasil não deve se curvar aos EUA, por entender que o país não pode ser “subalterno” aos americanos.

O governo brasileiro aderiu à estratégia no sentido de usar o tarifaço para ampliar mercados comerciais, reforçando pontes, em especial, com países que também foram afetados pelas medidas americanas, a exemplo de Índia e China.

É preciso ficar muito claro que a questão relacionada com o tarifaço diz respeito diretamente ao Brasil, apenas cabendo ao homem político a incumbência de tratar das negociações comerciais cabíveis.

Ou seja, neste caso específico, não existe essa de respeito ou desrespeito ao homem, mas sim aos interesses do país que estão em jogo, cabendo o estadista ter a humildade de cuidar diretamente das questões pertinentes.

Convém que o presidente brasileiro tenha a dignidade de reconhecer que se trata de questão gravíssima, que exige extrema competência e responsabilidade para o Brasil agir, com a máximo de urgência e sem perda de tempo, diante dos altíssimos interesses nacionais envolvidos.

Infelizmente, por notório interesse político-partidário, o presidente brasileiro se esforça para se distanciar dos Estados Unidos e aproveita a crise justamente para justificar o seu desinteresse em negociar o afastamento do tarifaço, porque isso convém para o encaixe do afastamento do Brasil daquele país.

Para piorar esse deplorável quadro de notória incompetência, o governo resolveu fazer retaliação, tendo comunicado aos Estados Unidos que pretende fazer retaliação àquele país, à vista das medidas inerentes ao tarifaço, o que se pode antever que, se algo já estava ruim, a tendência é piorar ainda mais, com consequências extremamente imprevisíveis, diante da possibilidade da vinda de mais tarifas.

À toda evidência, essa maneira irresponsável e incompetente de agir, em desprezo aos melhores princípios de relações da diplomacia internacional,  certamente resultará em altíssimos prejuízos aos interesses não somente econômicos, mas também e principalmente de relacionamento entre duas nações de longínqua e construtiva amizade.

Ante o exposto, os verdadeiros brasileiros precisam exigir que o governo brasileiro se esforce para a negociação de medidas necessárias ao afastamento do tarifaço sobre os produtos importados pelo Brasil, sob pena de o presidente brasileiro vir a ser considerado culpado pelos prejuízos causados à economia abrasileira.     

Brasília, em 29 de agosto de 2025

Intolerância

 

Desde os primórdios do mundo, tem sido princípio consagrado e aceito, com bom grado, o respeito mútuo entre as pessoas civilizadas e evoluídas, até mesmo como forma de valorização e respeito a si próprio, em especial tendo em conta a importância do ensinamento contido do brocardo segundo o qual não desejais aos outros o que não queres para ti.

Aliás, alegam-se que Jesus Cristo teria profetizado que “Pelos frutos conhecereis a árvore.”, isso serve como referência ao que as pessoas fazem e se mostram perante a sociedade.

Ou seja, nem tanto pelo discurso se conhece totalmente a qualidade do homem, mas depende muito das suas ações e atitudes e isso é o que as pessoas fazem, às vezes, sem o menor escrúpulo, constrangimento nem vergonha de evidenciar a sua índole de desejar a maldade ao próximo, mesmo que este seja criatura da pior espécie, porque ninguém tem competência para julgar, condenar nem desejar senão o melhor para o próximo, tendo em vista a sua estrutura de ser humano.

A disseminação do pensamento pode perfeitamente mostrar o nível de cultura, inteligência, amor, ódio, enfim, o sentimento de compaixão ou de vingança presente no coração da pessoa que realmente o tem, porque há gente que tem pedra no seu lugar, à vista de não compreender a grandeza humana da compaixão e do amor que devem existir entre si e o próximo.

Enfim, seria utópico se pretender que as pessoas se tornem civilizadas e conscientizadas para o amor, à vista do também sagrado princípio do livre-arbítrio, que é facultado a todos agirem segundo os seus instintivos de perversidade ou de amor, conforme a sua índole.

Infelizmente, se desejar o pior para o próximo é algo que deve satisfazer o instinto ideológico, que normalmente conduz ao sentimento de desamor aos adversários, como forma do merecimento do castigo da derrota política, que é algo próprio do sentimento de amor ao partido ou ao seu líder, em detrimento dos salutares princípios humanitários, justificando assim as atividades de irracionalidade e perseguição como algo simplesmente natural e satisfatório, porque, do contrário, ninguém se exporia em ser ridículo e antipático em desejar senão a bondade para o seu próximo.

Em conclusão, urge que as pessoas reflitam sobre a importância do amor como princípio de elevação do ser humano, conquanto o ódio e a vingança condigam apenas com a materialização da sua deformidade, como ser humano.

Brasília, em 28 de agosto de 2025

Representação política

 

Diante da grave crise institucional brasileira, uma pessoa faz veemente lamento sobre a precariedade e o despreparo da representação política, em razão da sua precariedade no enfrentamento das dificuldades, que só aumentam, não havendo esperanças quanto à pretendida normalidade democrática e republicana.  

Esse importante desabafo, que certamente tem a concordância dos brasileiros, porque os fatos denunciados dizem exatamente a deplorável situação vivenciada no Brasil, mostrando o retrato fiel do que vem acontecendo.

Enquanto muitos têm pouco ou nada, poucos têm muito e até mais do que eles merecem, à vista das dificuldades econômicas do país.

Todo esse gritante quadro de disparidade e discriminação social tem muito a ver com o próprio povo, que tem a faca e o queijo na mão para selecionar seus representantes políticos, tendo oportunidade para somente escolher aqueles que demonstrem condições para trabalharem em defesa dos interesses da sociedade.

Os eleitores precisam eliminar da vida política aqueles que estão preocupados somente com seus projetos e as benesses propiciadas pelo poder.

No desabafo, uma pessoa pergunta: “vocês acham isso normal?

A resposta é muito simples: sim, porque os representantes políticos são eleitos sem nenhum compromisso perante os eleitores e isso permite que eles tenham a liberdade para fazerem o que normalmente fazem, ou seja, nada em benefício senão deles mesmos, exatamente diante da desnecessidade de prestação de contas sobre os seus atos, no exercício do mandato.

O certo é que os eleitores precisam aprender a votar, no sentido de organizar pautas de exigência para serem entregues aos candidatos, esclarecendo que o cumprimento daquelas pode garantir a reeleição ou a eliminação deles, da vida pública.

Somente assim, poderá haver interesse do político em valorizar os eleitores, diante da certeza de que as exigências cumpridas são a garantia da continuidade na vida política, porque, do contrário disso, pode significar o fim da linha, na política, caso os eleitores realmente tiverem interesse em se organizar para exigirem dos seus representantes a realização das suas necessidades, que precisam ser acompanhadas com rigor.

Enfim, têm toda pertinência os gritos da sociedade, com reclamação sobre o desprezo dos políticos, em que eles estarem muito bem confortáveis no usufruto do mandato, sempre na certeza da recondução ao mesmo cargo, porque eles sempre confiam na fidelidade dos eleitores, que não se preocupam com a qualidade de quem eles normalmente votam.

Apelam-se por que os eleitores aprendam a votar, passando a exigir de seus candidatos compromissos com os assuntos do seu interesse e isso precisa ficar muito bem definido, como forma de reciprocidade, caso contrário, tudo continua como antes, no quartel de Abrantes, com a promiscuidade política, sem nenhum compromisso com os eleitores e continuidade na vida política, com apenas direito à reclamação, como fazem agora, sem serem ouvidos e sem qualquer efeito prático.

Brasília, em 24 de agosto de 2025

terça-feira, 26 de agosto de 2025

Herói?

 

Em vídeo que circula nas redes sociais, é descrita a imagem do último ex-presidente do país como verdadeiro salvador da pátria, como se ele tivesse sido verdadeiro paladino, que teria sido o inspirador e iluminador da consciência de muitos brasileiros, de modo que ele tivesse contribuído para a transformação da mentalidade sobre o amor à pátria.

Impressiona sobremodo a maneira estratégica como é apresentada para os seus seguidores a figura do ex-presidente do país, como se ele tivesse sido verdadeiro herói nacional, além de modelo do paladino da democracia e moralidade, o mais competente e corajoso homem público, por ter enfrentado os malfeitores da pátria.

Sim, não há a menor dúvida de que não é sacrifício amar a pátria, mas o amor ao Brasil precisa seguir importantes princípios e condutas de civilidade competência, sensatez, tolerância, responsabilidade e respeito, que são regras fundamentais do verdadeiro estadista.

É evidente que o propósito da mensagem constante do vídeo é mostrar o político perfeito que vem sendo vítima perfeitamente do sistema dominante, tendo que suportar pesadas e injustas investigações. Não obstante, em se tratando de pessoa pública, convém que o seu histórico, perfil de vida política, também tenha os seus atos e procedimentos falhos ou desvios de conduta, posto que a verdade precisa ser, na medida do possível, fidedigna aos fatos realmente acontecidos.

Em primeiro plano, ressalte-se que o político foi eleito sob a promessa de sustentar o pilar da moralidade, que ruiu e espatifou logo no início do seu governo, com a colocação no seu colo do desprezível, recriminável e desmoralizado Centrão, grupo político conhecido por ser símbolo do fisiologismo no Congresso Nacional.

Esse mesmo grupo foi cognominado por ele de “velha política”, justamente por seu histórico de aproveitar de recursos públicos, dizendo que não acreditaria negócio com ele. É preciso ficar claro que a ida do Centrão para o Palácio do Planalto teve por finalidade blindar o presidente do país no Congresso, onde ele era ameaçado de impeachment.

Isso revela o uso de dinheiro público para o atendimento de fins particulares, fato este que caracteriza desvio de finalidade, uma vez que as verbas públicas, no caso de emendas parlamentares e cargos liberados para o Centrão não tiveram destinação ao atendimento das necessidades públicas, mas sim particulares, e isso evidencia a prática de ato corruptivo, ante o claro desvio de finalidade.

No combate à pandemia do coronavírus, o presidente de então não tinha como ser o mais insensível e insensato, ao procurar se imiscuir em todas as medidas de competência exclusiva do órgão com as atribuições institucionais de cuidar da saúde pública, a par de ter contrariado as normas emanadas do próprio governo, como o uso de máscaras, a recusa à vacina, entre tantos péssimos exemplos de rebeldia e indecisões que deveriam ter sido evitados, a vista da relevância do cargo ocupado por ele.

Como forma de total descaso ao combate à Covid-19, foi nomeado, pasmem, um general especialista em suprimentos das unidades do Exército, sem nenhum conhecimento de medicina, que era essencial à melhor compreensão sobre as ingentes questões relacionadas às medidas técnico-especializadas a serem adotadas ou aplicadas no combate à gravíssima crise sanitária.

É muito triste que tantas mortes poderiam ter sido evitadas com a adoção de providências sob os cuidados da discrição, da objetividade e da efetividade, posto que somente foi feito o necessário, quando a gravíssima crise sanitária exigia empenho extremado, não somente por parte do governo, mas também da sociedade, que dependia do incentivo para o engajamento na luta contra pandemia.

Acredita-se que a maior gravidade do desempenho desastroso do político teria sido mesmo a incursão suicida dele na briga feroz contra integrantes de outro poder da República, que aconteceu por todo o seu governo em luta absolutamente desnecessária e injustificável, por envolver questão que ele tinha competência institucional para resolver por meio de projeto de lei, permitindo o aperfeiçoamento do sistema criticado por ele, sem qualquer celeuma.

A verdade é que o triste e deprimente embate objetivava a sua vitimização, que se tornou realidade e instrumento de suma importância política, para mostrar forma ativa de perseguição à pessoa dele, que perdura até os dias presentes.

Enfim, algo que teria servido para demonstrar robustez e coragem, por ter como timbre o encorajamento para peitar fortes adversários, terminou constituindo a fortaleza da sua ruína política, pois a disputa inglória do poder cedeu lugar à criação do poderoso sistema, que cuidou de tramar o seu afastamento do poder e de organizar a destruição do Brasil, tal e qual como ele se encontra na atualidade, graças à insensatez, à intolerância, à estupidez, à incompetência, à irresponsabilidade e ao desamor à pátria.

Com esse conjunto de lembranças desagradáveis, fica à memória um pouco do que seja o político que vem sendo idolatrado pelo fanatismo que somente se digna a enxergar as qualidades, que o projetam para o píncaro da glória, quando os seus defeitos, que são omitidos por conveniência política, foram capazes de colocá-lo na sonolenta e angustiante lona, em pesadelo que nunca termina, da qual a incompetência impede que ele sequer consiga se mover um milímetro, conforme mostram os fatos político-jurídicos.

É preciso se ter a consciência cívica, quanto maior for a autoridade política, no sentido de que o verdadeiro e sincero amor à pátria implica, necessariamente, a renúncia aos arroubos de natureza pessoal, em nome da completa obediência aos princípios da moderação, da tolerância, da inteligência, da competência e sobretudo da responsabilidade, em respeito à supremacia nacional.

Por fim, apelam-se por que os brasileiros se despertem para a realidade da vida, de modo que os fatos políticos sejam avaliados segundo o prisma não da convivência político-ideológica, mas sim sob os salutares princípios da verdade, da racionalidade e da honestidade, para o bem do Brasil e dos brasileiros.

Acorda, Brasil!

Brasília, em 24 de agosto de 2025

Penas duras?

              Conforme notícia veiculada na mídia, pessoa  adulta  violou  uma  criança  de apenas 13 anos, cujo agressor foi preso, mas logo será solto e continuará praticando normalmente os mais hediondos crimes contra pessoas indefesas.

É inadmissível que monstros adultos pratiquem impunemente crimes bárbaros contra menores indefesos, como essa criança de apenas 13 anos, conquanto a sociedade não tenha condição para agir em defesa dos menores.

Esse monstro foi preso, mas a sua “pesada” pena se reverte em apenas alguns dias de prisão e logo é solto, para voltar a incidir na mesma barbaridade, torturando outras vítimas, também indefesas, cujo círculo vicioso se repete com normalidade, tão somente com a prática do crime, a prisão e a liberação do monstro agressor.

É preciso urgentemente proteger as crianças e as demais pessoas indefesas contra a criminalidade, por meio de medidas efetivas e concretas, punindo exemplarmente o criminoso, com pena que o desestimule ou o incapacite definitivamente para a prática delituosa.

Já passou do tempo da concessão indevida da bondade e da misericórdia aos horrorosos bandidos contumazes, por meio da impunidade, porque eles vêm se beneficiando da falta de penas eficazmente duras contra as maldades e atrocidades que afligem a sociedade.

Apelam-se por que seja aprovada, com o máximo de urgência, a pena de castração química ou de outra medida pelo meio mais eficiente possível dos estupradores e outros criminosos que judiam sexualmente de crianças e pessoas indefesas, além de medidas que os obriguem ao trabalho forçado, como forma de afastamento deles do convívio da sociedade.

            Brasília, em 25 de agosto de 2025

O atendimento do SUS

 

Conforme notícia publicada na internet, um turista estrangeiro precisou ser atendido pelo SUS e, ao final, ficou sabendo que os medicamentos e serviços médicos eram graciosos, fato que o deixou surpreso e agradecido.

Em razão disso, o presidente do país aproveitou a oportunidade para elogiar os serviços do órgão incumbido da assistência à saúde pública do país.  

Sim, é muito importante se ressaltar a eficiência do SUS que, nesse caso, demonstrou a beleza do atendimento e ainda de graça.

As autoridades públicas precisam conhecer o verdadeiro funcionamento desse sistema, com relação à marcação de consultas e à realização de exames radiológicos e outros do gênero mais sofisticados, cujos prazos para o atendimento são de meses e até de ano ou mais, mas nada disso tem interesse, para o governo, em ser divulgado.

Agora, o que causa maior perplexidade mesmo é se perceber a beleza do atendimento do SUS, conforme é ressaltado pelo presidente do país, como ele sendo de primeiro mundo, a ponto de isso ser ressaltado pela principal autoridade do país, até com ares de orgulho.

É importante se ressaltar que nenhum servidor público de altíssimo escalão procura ser atendido preferencialmente por esse importante sistema de saúde pública.

O que se verifica, na prática habitual, é que essas autoridades públicas, sem exceção, são sempre atendidas nos principais hospitais particulares,  como o Albert Einstein, Sírio-Libanês e outros hospitais famosos.

Por que será que elas nunca dão preferência de atendimento pelo SUS, quando adoecem, se esse sistema é tão maravilhoso, na visão do presidente do país?

Na verdade, a resposta é mais do que óbvia, que nem precisa de muito esforço para se entender, porque basta procurar ser atendido pelo SUS, para a realização de consultas e exames radiológicos, para realmente se sentir as suas deficiências e precariedades tão conhecidas somente pelo povão.

Certamente que não será apenas um caso específico para se concluir pelas maravilhas do sistema de saúde pública, no seu funcionamento conjunto.

O governo precisa conhecer, de muito perto, o verdadeiro funcionamento do SUS, para perceber que há muito a ser feito para a melhoria da saúde pública brasileira, à altura do atendimento das suas carências.

Acorda, Brasil!

Brasília, em 26 de agosto de 2025

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Invasão

Em grupo da internet, uma pessoa estranha como os eleitores conseguem votar em político que é apontado por ela.

Em resposta, em disse que estranheza dela tem absoluta pertinência, acerca de alguém ser votado e ainda conseguir se eleger para ser representante político de nós todos, como se ele tivesse alguma capacidade e inteligência, nem mesmo discernimento para defender exclusivamente os nossos interesses e não os dele.

Essa história é antiga de que os brasileiros não sabem votar, porque, se soubessem, o país não seria uma das nações mais corruptas e atrasadas politicamente da face da Terra, assim reconhecido pelas pessoas de bom senso, que percebem facilmente a verdadeira incapacidade dos nossos políticos.

A verdade é que somos nós os brasileiros que precisamos nos aprimorar e aprender a votar nos políticos que tenham qualificação suficientemente para bem representar o povo.

Penso que é até normal que critiquemos o péssimo preparo dos nossos representantes políticos, mas é gravíssimo erro faltar em cada eleitor a humildade de se corrigir, de se culpar pela degradação eleitoral, posto que ele tem a obrigação de aprender a votar em quem tem reais condições para corresponder às melhores expectativas no que diz respeito à defesa dos assuntos de interesse da sociedade.

Na verdade, depois que foi implantada a desgraçada polarização política, no Brasil, os quesitos referentes à conduta ilibada, à competência, à responsabilidade, à moralidade, entre outras exigências, na administração pública, foram mandados para o espaço sideral.

À toda evidência, os eleitores somente votam em candidatos que defendem, de forma intransigente, os princípios ideológicos pelos quais eles simpatizam e defendem e isso é fato, sem nenhuma preocupação se o candidato eleito vai ser bom ou ruim representante e muito menos capaz de trabalhar em defesa da sociedade e do Brasil.

Ou seja, quer queira ou não, a ideologia dita a razão de se votar, em detrimento das causas prioritárias da sociedade e do país, que deveriam merecer plenas prioridades, na escolha do representante político.

Não à toa que o país se encontra no fundo do poço, porque os nossos representantes políticos, via de regra, não passam de despreparados, aproveitadores, incompetentes e acima de tudo sem nenhum compromisso com a defesa dos assuntos da população e do Brasil.

Assim, concitam-se no sentido de que os brasileiros se preocupem com o aperfeiçoamento do voto, somente elegendo quem realmente tenha condições de exercer o mandato em estrita obrigação de ser fiel aos princípios de qualidade exigidos na administração pública, como forma de satisfazer aos desideratos da política.

            Brasília, em 12 de agosto de 2025 

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Indecoro

 

Um parlamentar brasileiro licenciado se manifesta, dos Estados Unidos, sobre a sua atuação junto à Casa Branca, buscando medidas capazes de sancionar o juiz que, segundo ele, vem violando os direitos humanos, por meio de medidas contrárias aos princípios republicanos e democráticos.

O Brasil, que tem político com a mente medíocre como a desse congressista, precisa se conscientizar de que ele não passa de mera .e desprezível republiqueta.

Esse cidadão demonstra o mesmo vácuo de competência e inteligência para compreender, tal qual fazem os demais políticos da oposição brasileira, que a gravíssima crise institucional pertence ao Brasil e, por natureza, ela precisava ter sido resolvida no país, na certeza de que ela não foi enfrentada e resolvida aqui justamente pela comprovada e indiscutível incompetência dos políticos da oposição.

É visível que eles não têm iniciativa e preparo para tanto, tendo que se ajoelhar ao império norte-americano, se valendo da amizade particular entre o ex-presidente brasileiro e o presidente americano, sob a sujeição da entrega para aquele país, pasmem, de todas as sujeira e imundície brasileiras para a esperança da limpeza que deveria ter sido feita exclusivamente no Brasil, porque aquele país não tem nenhum compromisso com as questões brasileiras.

Em vista dessa grotesca irresponsabilidade, em que as consequências desastrosas já podem ser sentidas, com a aprovação do tarifaço, que vem com a marca do mais terrível destroço às finanças brasileiras, com a imposição de fortes sacrifícios para a economia e os trabalhadores.

Isso, como se vê, é algo extremamente inadmissível, quando o cerne da questão diz respeito à tentativa desesperada, insana e irresponsável de se imaginar que o preço astronômico e descomunal dessa desgraça justifica a improvável habilitação política do pai do parlamentar licenciado?

Tudo isso mostra a monstruosidade dos políticos da oposição brasileira, que acham importantíssimo quebrar a economia brasileira para a tentativa de salvar a vida política de quem poderia ter salvado o Brasil, mas, por medo de ser preso, se omitiu no momento crucial do país, como também ele sequer prestou contas sobre assunto da maior relevância para o Brasil, preferindo o silêncio e a fuga para o exterior, antes do término do seu mandato, a exemplo do que fazem os políticos insensatos e incompetentes.

Infelizmente, todo esse deplorável estado de eterna mediocridade tem sim expressiva explicação, no sentido de que o povo tem os representantes políticos que merece, exatamente porque ambos têm a mesma pobre mentalidade política, que somente conseguem enxergar exatamente os fatos que estão ao alcance das suas conveniências, obviamente em detrimento dos interesses soberanos do Brasil.

Acorda, pobre Brasil!

Brasília, em 18 de agosto de 2025

Desvio de conduta?

 

Em vídeo que circula na internet, há a notícia que o presidente norte-americano aplica fortes penalidades a juiz da corte maior do país, por considerar que ele viola os direitos humanos, por meio de decisões arbitrárias e inconstitucionais.

Em razão disso, um congressista apresenta pedido de impeachment do juiz apenado, por entender que ele teria praticado falhas incompatíveis com as relevantes funções de magistrado.  

Na minha modesta compreensão sobre ética e decoro público, o mencionado magistrado perdeu todas as condições morais para exercer tão relevante cargo do Judiciário brasileiro, quando são imprescindíveis aos integrantes daquela corte o atendimento aos requisitos da conduta ilibada e da imaculabilidade, no exercício das suas funções.

A pesada sanção imposta ao mencionado juiz tem sim o condão de macular a vida funcional dele, posto que a principal motivação alegada foi a violação dos sagrados direitos humanos, algo completamente incompatível com a dignidade e a honra de quem tem a importante missão de julgar crimes contra a sociedade.

Isso para se dizer que pedido de impeachment do mencionado juiz tem total pertinência, que deveria ser imediatamente aceito, caso o Brasil fosse um país minimamente sério e evoluído, em termos políticos, jurídicos e democráticos.

Na minha enorme inocência jurídica, mesmo assim imagino que, se há culpado nessa deplorável história, que precisa ser afastado das suas funções, não há a mínima justifica ficarem de fora do julgamento os demais juízes que respaldam as decisões arbitrárias emanadas da corte, na certeza de que o juiz sozinho pode até adotar algumas decisões e determinações, mas, no frigir dos ovos todos os atos inconstitucionais de violação dos direitos humanos são convalidados pelos demais magistrados que precisam também ser afastados das suas funções, para que a justiça socorra os seus propósitos de saneamento dos desvios de conduta social.

Ou seja, acreditando-se que o principal juiz praticou crime, sujeitando-se ao crivo da norma constitucional, impõe-se igualmente penalidade para seus pares que dão validade e legitimidade aos seus atos.

Por seu turno, sou de opinião que o Congresso Nacional aprove medida legislativa para prevê o afastamento imediato e automático das funções de servidor público que sofrer sanção pesada pela constatação da prática do crime de violação dos direitos humanos, por haver ferimento aos princípios humanitários.

Enfim, em que pese a justeza do presente pedido de impeachment, por ainda ele ser o mais forte entre todos já apresentados, para mais de trinta, é tristemente lamentável que o seu destino será tranquilo repouso na confortável gaveta senatorial, em companhia de muitos outros semelhantes, conjunto esse que mostra a péssima índole do juiz questionando, que é subsidiado pelos brasileiros.

Brasília, em 19 de agosto de 2025

terça-feira, 19 de agosto de 2025

Equívoco?

 

A decisão brasileira que visa livrar a pele de cidadão pátrio das penas da Lei Magnitsky tem a artimanha e a engenhosidade dos indisfarçáveis grosseria e equívoco.

É preciso ficar bastante claro que a aludida lei não está sendo aplicada em território brasileiro, mas sim no próprio país de origem, qual seja, os Estados Unidos, visto que esse país não tem jurisdição só nenhum outro país.

Ela é clara no sentido de que se aplica àqueles que têm e querem manter negócios em território americano.

Ou seja, as empresas, especialmente bancos, que quiserem ter negócios em território americano, precisarão respeitar a Lei Magnitsky, assim como as empresas em geral.

A decisão judicial brasileira está absolutamente correta ao afirmar que as leis ou decisões judiciais estrangeiras não têm eficácia no Brasil e isso é diferente do desiderato colimado pela aludida lei, que tem efeito e plena eficácia no território exclusivamente americano e sobre isso não reside a menor dúvida jurídica.

Isto é, as empresas que operam nos EUA não podem ignorá-la, para o fim de fazer negócios livremente com quem tenha sido sancionado por ela, sob pena de incorrer às penas previstas pela desobediência das medidas pertinentes, em forma de suspensão de operar nos sistemas controlados por aquele país, além de sofrer pesadíssimas multas pecuniárias.

A verdade é que a decisão brasileira não tem o menor alcance além-fronteiras nacionais.

 O sistema financeiro global tem o poder gerencial dos americanos, que o controlam no universo, assim como o dólar, moeda internacional do comércio, também é controlado por aquele país.

A citada lei se cumpre na sua plenitude, independentemente do desejo em contrário, por mera decisão tupiniquim, por não ter eficácia fora do Brasil, em forma do corolário pretendido na tentativa do espetaculoso malabarismo circense judicial.

É inútil qualquer tentativa de se impedir a eficácia da lei em comento aos apenados por ela, mesmo que as vítimas morem em outro país, mas que tenha negócios com empresas que dependam do funcionamento de sistema dominado por aquele país.

A verdade é que o circuito se fecha nas cercanias dos Estados Unidos e não é o inescrupuloso e “famoso” jeitinho brasileiro que tem o condão de impedir as sanções da lei americana aplicada contra quem pratica violação dos direitos humanos.

Enfim, a inútil decisão judicial tem o importante condão de evidenciar que a eficácia da Lei Magnitsky pesa bastante na consciência de poderosos, que têm todo direito de apenas espernearem e mostrarem o seu desespero para o universo.

Brasília, em 19 de agosto de 2025

segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Intolerância?

 

A última ex-primeira-dama do país chamou o presidente do país de pinguço e cachaceiro, tendo afirmado que o último ex-presidente brasileiro, que se encontra inelegível, voltará à Presidência da República, em 2027, além de ter declarado que votar mais de uma vez em determinado partido é sinal de "burrice política".

Essa cidadã disse que "(...), não tem problema você ter votado uma vez no (omiti o nome do partido), mas votar duas, três já é burrice. Você precisa se libertar dessa burrice política".

Ela criticou o presidente do país, ao dizer que "O homem que corta o BPC (benefício de prestação continuada), um homem que tira a comida do prato, um homem que, por maldade, para o fornecimento de água para dizer 'Deus é tão bom que deixou o povo do Nordeste sem água para me trazer como salvador para trazer água para o povo'. Maldito. Pensamento maligno. Se autointitula o pai da pobreza e está trazendo as pessoas para a miséria. Nós não vamos mais aceitar essas falácias. Mentirosos. Cachaceiro. Pinguço. Irresponsável. É isso que ele é. Mas não tem problema, porque a lei da semeadura é para todos".

Ainda no seu discurso, a ex-primeira-dama disse que o ex-mandatário brasileiro é perseguido por desafiar o sistema dominante.

No geral, é muito fácil a percepção do despreparo e da inexperiência políticos da ex-primeira-dama, quando faz declarações horrorosas e absurdas, em forma de críticas ao principal opositor político ao seu marido, ao acusá-lo sobre os predicativos nefastos que até ele pode ter, evidentemente com o objetivo de se impingir forma de tentativa de denegrir a imagem do presidente do país, em situação visivelmente inadequada e absolutamente desnecessária,

Trata-se de demonstração de desrespeito à dignidade humana, que não condiz com a relevância de ex-primeira-dama, que precisa ter a compostura da sua dignidade, que não pode mostrar, em público, o seu sentimento de ódio e de vingança, na certeza de que tudo alegado por ela não tem a mínima relevância política, em termos de dividendos ao seu histórico, que somente evidência a falta de argumentos estruturante da consciência política de qualidade, que não condiz com o sentimento voltado para espezinhar, em forma proposital e direta de humilhação, os defeitos políticos de adversário, na vida pública.

O resumo do discurso traz o perfil extremamente maléfico da ex-primeira-dama, que se lança na vida pública com arsenal de argumentos muito definidos de perseguição aos calcanhares de seus inimigos políticos, mostrando que a sua linha política guarda absoluta sintonia com a do seu marido, que é também o de desafiar os adversários, que é algo nada aconselhável, em termos de modernidade política, por divergir da saudável linha da moderação, do diálogo construtivo e principalmente da compreensão objetivada em defesa das causas nacionais, evidentemente em distanciamento das brigas ideológicas tão prejudiciais aos interesses do Brasil.

Conforme a menção da ex-primeira-dama, ela reconhece que o seu marido é perseguido precisamente por ter desafiado o sistema, algo que ela poderia aproveitar como importante lição para fugir dessa prática tão maléfica e prejudicial não somente ao político, mas especial ao país, exatamente porque a desgraça do Brasil se deve atribuir aos recrimináveis embates desnecessários travados entre o então presidente do país e integrantes de outro poder da República, por questão meramente pessoal, em ingênua e infrutífera disputa de poder, possivelmente para se evidenciar forma de vitimização, como trunfo político, cujo resultado foi a derrocada dos projetos políticos dele e a colocação do Brasil no abismo que ele se encontra, sem a menor esperança de tão cedo sair dele.

À toda evidência, não fosse o injustificável desafio ao sistema, porque inútil e desnecessário, certamente que o Brasil não se encontrava, como de fato se encontra, atolado em profundo pantanal de precariedades, com as suas estruturas totalmente afetadas pelas incompetência, desorganização e decadência de toda ordem.

No momento de grave crise institucional, o discurso da ex-primeira-dama tem o condão de potencializá-la, quando as suas afirmações são visivelmente destinadas à provocação e à desestabilização políticas, diante das críticas absolutamente inconveniente, que contribuiria em muito para a paz e harmonia do seio político e elas tivessem sido evitadas.    

Enfim, somente resta aos verdadeiros brasileiros lamentarem que o fato de que o povo tem os representantes políticos que merece, diante da situação de que ambos têm a mesma mentalidade elevada ou medíocre, conforme as escolhas de preferência.

Brasília, em 18 de agosto de 2025

sábado, 16 de agosto de 2025

Crise político-econômica

 

A crise político-econômica entre o Brasil e os Estados Unidos da América só se intensifica, diante da falta de diálogo para a mediação dos conflitos gerados depois da aplicação de tarifaço de 50% sobre alguns produtos exportados pelo Brasil.

Os sinais dados pelos dois países são os mais desanimadores possíveis, tendo em vista que sequer há intermediadores para as negociações entre os dois países, com a finalidade de solucionar as questões bilaterais de comércio, que ficaram estremecidas depois da implantação da citada medida.

O certo é que, em declarações de ambos os presidentes, os ânimos para as negociações se aqueceram em notórios desentendimentos, com o desgaste ainda maior dos dois lados.

Para começo de conversa, o presidente norte-americano disse que “o Brasil tem sido um péssimo parceiro comercial, em termos de tarifas. Cobra tarifas enormes, muito maiores  do que as que cobramos.”.

Diante dessa declaração, o presidente brasileiro disse que “É mentira quando (o presidente americano) diz que o Brasil é um mau parceiro comercial. Brasil é bom, só não vai ficar de joelho para o governo americano.”.

Nem precisa ser bom entender de relações comerciais nem diplomáticas para se perceber que os dois presidentes tratam assunto da maior importância como se ele tivesse mera insignificância, procurando fazer acusações inócuas e infantis, quando eles deviam se conscientizar de que as gravíssimas questões em pauta precisam ser discutidas em alto nível e sob a maior responsabilidade.

Ao se dizer que o Brasil não é bom parceiro comercial, o presidente americano deveria mostrar isso de forma devidamente comprovada, indicando a verdade sobre o porquê do embasamento de péssimo, como, por exemplo, dizendo que o Brasil cobra as tarifas tais e quais, indicando os percentuais, e os EUA cobram as tarifas tais e quais, para que fique clara a situação, evitando-se qualquer forma que apenas incentive à polémica infrutífera.

Ao contrário disso, ao dizer que o Brasil é bom, o presidente brasileiro também deveria ser capaz de comprovar com dados a sua afirmação, tanto com elementos capazes de justificá-la como em demonstração de interesse em negociar e solucionar as questões impactantes das relações comerciais entre os dois países.

Os interesses do Brasil exigem que o seu presidente seja apenas competente o suficiente para mostrar a verdade, sem necessidade de se apelar para expressões chulas e desnecessária de que o Brasil não vai se ajoelhar aos pés de ninguém, porque isso não convém ao caso, diante da premência da solução da gravíssima crise nas relações comerciais entre os dois países, que pendem de entendimento, tolerância, diálogo e emprego da diplomacia de alto nível, que são princípios ausentes em momento extremamente crucial para os interesses nacionais. 

Diante do exposto, apelam-se por que o presidente brasileiro se consciente sobre a suma importância de revide do Brasil ao governo americano no sentido de atraí-lo à negociação da crise comercial, por meio do entendimento, do diálogo e da diplomacia capazes do aprimoramento dos objetivos comerciais de ambos os países, como assim tem sido ao longo da história de nações amigas.

Brasília, em 15 de agosto de 2025

A amizade

 

Atualmente, fala-se muito e de maneira carinhosa a respeito da figura do amigo como sendo algo realmente autêntico, no sentido íntimo da expressão que tem o significado real e verdadeiro, que não deixa qualquer margem de dúvida quanto ao  significado originário de amizade.

É preciso que seja distinguido o sentido primário do verbete, na sua melhor acepção de amizade real, especialmente para se diferenciar de sentido apenas de meros conhecidos, que não devem se confundir com amigos que apenas se cumprimentam.

Melhor explicando o texto acima, para dizer que o verdadeiro sentido de amigo e aquele que tem laços de afetividade, cumplicidade e compreensão praticamente mútuas e desinteressadas, em que a solidariedade de ambas as partes se soma e se complementa e todos sentem-se felizes, nunca tendo nada a reclamar sobre o relacionamento  de sociabilidade.

Em conclusão, pode-se dizer que amigo de verdade é algo raríssimo e singular, diante da dificuldade para se encontrar a preciosa liga da solidariedade, à vista da falta de sintonia chamada amizade de verdade.

Como faz falta a amizade real, nos dias atuais, em que o sentimento egoístico não tem qualquer escrúpulo em aparecer nos relacionamentos, quando há predominância do interesse pessoal.

À vista da importância da amizade, é preciso que os amigos se valorizem  e se empenhem na preservação desse precioso instituto, que realmente merece o devido respeito das partes envolvidas.

Brasília, em 15 de agosto de 2025

O indefensável?

 

Como tentativa de justificar as medidas adotadas pelo presidente dos Estados Unidos da América, um parlamentar argumenta que ele tem poder de líder universal e tem o dever de agir em defesa dos direitos humanos e no combate às organizações criminosos, principalmente no que se refere ao narcotráfico.  

Há gigantesco e retumbante equívoco na interpretação segunda a qual o presidente dos Estados Unidos da América, como líder apenas do país para o qual ele foi eleito exclusivamente para comandá-lo, sem qualquer poder como líder mundial.

Ou seja, ele somente tem mando e competência para agir no âmbito do território americano, na forma prevista na Constituição americana, que nem poderia ser diferente disso.

Sim, é do dever de o presidente americano combater a corrupção, o tráfego de drogas, o terrorismo, a violência aos direitos humanos, e todas as demais mazelas inerentes à violência e a criminalidade contrárias aos interesses da sociedade, mas somente nos limites territoriais e jurisdicionais dos Estados Unidos da América, repita-se, país onde ele se elegeu presidente para comandá-lo.

Fora do chamado cercadinho da sua competência institucional, é sim censurável e questionável qualquer intromissão do mandatário das terras de tio Sam, posto que isso caracteriza clara e condenável violação da autonomia das nações.

Mutatis mutandis, experimentem outros países invadirem os Estados Unidos, sob o argumento de combater a violação aos direitos constitucionais dos negros daquele país!

Isso seria o suficiente para o início da Terceira Guerra, porque nunca se ouviu que o Brasil ou outro país tenham ousado fazer tamanha loucura, mas, ao contrário disso, congressista brasileiro concorda que o presidente norte-americano tenha liberdade para impor medidas repressivas contra violação dos direitos humanos e outras formas de correção do que ele entende que está errado, mesmo que isso não tenha respaldo no Direito Internacional?

A única maneira de o presidente norte-americano se imiscuir em assuntos de competência de outros países, de forma legal, é fazendo uso ou emprego dos organismos internacionais que cuidem da defesa dos direitos humanos, assuntos econômicos, comerciais, políticos e financeiros ou outros temas que estejam regulamentados por meio de tratados, acordos etc. entre as nações

 Não estando assim enquadrada toda forma de intervenção dos Estados Unidos nos assuntos de outros países, mesmo que esteja tudo errado neles, porque isso constitui brutal e recriminável violação à sua independência territorial, justamente por falta de amparo legal e constitucional para que ele possa se imiscuir em assuntos estranhos aos seus domínios territoriais, por absoluta falta de competência legal.

A única explicação para o presidente norte-americano vir cantar de galo, ou melhor, adotar medidas em território brasileiro se justifica pela notória incompetência de os congressistas brasileiros se declararem incapazes e despreparados para resolver os problemas do Brasil e resolverem ir buscar ajuda nos Estados Unidos, com o aproveitamento de amizade entre o presidente norte-americano e o ex-presidente brasileiro, que é algo excepcional, inconveniente e espúrio, por haver motivação meramente de boa vontade e não de legitimidade de aceitação senão de pura excrescências, ante os princípios da diplomacia internacional e da evolução das nações .

Os parlamentares brasileiros que defendem situações nada republicanas, como nesse affair escabroso, são dignos de desprezo e recriminação, justamente pela igualdade na demonstração de incompetência e incapacidade para agirem em combate às maldades e arbitrariedades impingidas aos brasileiros e ao Brasil.

Brasília, em 16 de agosto de 2025