domingo, 3 de agosto de 2025

Compra de jogador

              Tem-se visto, ultimamente, que times brasileiros compram ou negociam jogadores para reforçar o seu elenco.

O curioso é que esses anúncios de contratação ou a possível contratação de jogadores soam, como não poderia ser diferente, como algo maravilhoso, na esperança de que, em se falando de mais peça nova no elenco, o atleta vem justamente para adicionar mais força produtiva ao time.

Agora, vem o detalhe preocupante, ao meu juízo, de que, na expressiva maioria, esses atletas são de origem estrangeira, dando nítida impressão de que a qualidade dos nossos jogadores não mais atende às exigências do futebol nacional.

Isso não quer dizer, em absoluto, que eu seja contrário à contratação de jogador estrangeiro, mas sim de se imaginar que pode estar faltando interesse em investimento em jogadores de sangue genuinamente brasileiro.

Diante disso, também surge a preocupação no sentido de que logo vai ser preciso mudar o nome da competição, que atualmente se chama "Campeonato Brasileiro de Futebol", para "Campeonato de Futebol", porque não faz mais nenhum sentido o germânico brasileiro, eis que a grande invasão dos campos brasileiros de gringos, vestindo as camisas dos principais times tupiniquins, impõe-se essa atualização.

A partir de então, vão-se as saudades dos Biro-Biro, Tatá, Jacaré, Cabecinha, Cebolinha, Zazá, Pelé, entre outros importantes nomes genuinamente brasileiros.

Salve os atletas nacionais!

            Brasília, em 1º de agosto de 202

Inverdade!

 

Vejam, brasileiros, que brutal e até monstruosa notícia sensacionalista, motivada sabe-se por qual motivação, que diz, com muita clareza, o seguinte: "A pesquisa Datafolha, realizada nos dias 29 e 30 de julho de 2025, revela que 48% dos brasileiros defendem a prisão de Jair Bolsonaro por sua suposta participação em uma tentativa de golpe após as eleições de 2022. Por outro lado, 46% são contra a punição, enquanto 6% não souberam opinar. A opinião pública está dividida, com uma leve queda no apoio à prisão em relação à pesquisa anterior, de abril, quando 52% eram favoráveis. O levantamento entrevistou 2.044 pessoas, ..." (Fonte: PB24horas).

É preciso se desmascarar essa informação que tem ingrediente de mentira e tendenciosidade, porque o texto induz a se acreditar que os brasileiros foram consultados e 48% deles estão de acordo que o último ex-presidente do país seja preso, o que tudo isso não passa de ridícula invenção, certamente com a finalidade de distorcer a verdade que consta do próprio texto.

A bem da verdade, a pesquisa informa, com bastante clareza, que foram ouvidas tão somente, pasmem, 2.044 pessoas, sendo que 981 (o equivalente a 48%) delas disseram que concordam com a prisão do ex-presidente do país, o que é muito diferente do que foi anunciado acima.

Ou seja, caso houvesse interesse de sinceridade e honestidade na obrigação de bem informar, apenas sob o prisma da verdade, a notícia precisa e correta deveria ter sido: "A pesquisa (...) revela que 48% das pessoas consultadas defendem a prisão de (...).

Enfim, o que custaria a imprensa ser autêntica e somente dizer a verdade, porque isso que consta da informação em apreço dá a impressão de que todos os brasileiros foram consultados, mas se trata de algo absolutamente impossível, razão por que é preciso desmascarar quem insiste em distorcer a verdade dos fatos da vida?

Acredita-se que as pessoas que compartilham as notícias também precisam ter compromisso com a verdade, tendo o cuidado de não seguir piamente o que consta na notícia, como neste caso, porque o erro é gritante, a revelar incorreção gravíssima, salvo para quem entende que somente 981 pessoas representam os brasileiros, conforme consta da notícia acima.

Assim, apelam-se por que os brasileiros repudiem, com veemência, as notícias mentirosas, porque elas podem ter por objetivo distorcer intencionalmente a verdade, em clara dissonância com os salutares princípios civilizatórios e democráticos.

Brasília, em 2 de agosto de 2025

Adeus, J.R. Guzzo!

 

Diante da notícia sobre a despedida do maior jornalista brasileiro, o renomado J.R. Guzzo, eu escrevi a mensagem a seguir.

Certamente que o céu estava carente de verdadeiro talento, no quilate da inteligência do admirável J.R. Guzzo, que prestou expressivos serviços à sociedade, tendo sido fiel à verdade de se expressar por meio de textos escorreitos, cuidadosos e objetivos.

Ele não tinha papas na língua e sempre teve a liberdade e a coragem para dizer o que pensava, principalmente para denunciar os malfeitos da vida, como se ele fosse o fiscal atento e zeloso da sociedade.

Como é costume se dizer, como praxe quando alguém importante parte, só que, desta vez, faz realmente sentido é apropriado se afirmar que o Guzzo deixa enorme lacuna, pela sua importância como jornalista e escritor de escol.

Sim, ele vai fazer muita falta, de vez que os seus textos iam direto ao cerne dos fatos e os narrava com a sapiência dos monges e a leveza do domínio absoluto do que escrevia.

Ele não escrevia para agradar ou satisfazer ninguém, mas sim para transmitir a magistral verdade sobre os fatos da vida, que impressionava pela inteligência e o saber do que escrevia.

O celebrado J.R. Guzzo já deixa muita saudade e o seu legado é notável, porque ele aproveitou a sua genialidade para escrever excelentes textos.

Muito obrigado, Deus, pela existência de J.R. Guzzo brasileiro e agora ele passa a brilhar em jornada celestial, passando a certamente a ser destaque também novo trabalho jornalístico, com a elaboração de seus preciosos e precisos textos.

Vai na paz de Deus, J.R. Guzzo, pois você merece ser feliz, também no plano espiritual.

Diante da minha modesta mensagem vista acima, o ilustre conterrâneo Ubiracy Veloso escreveu o seguinte texto: “Mais uma vez, a minha concordância no seu texto (se referindo a mim), com meus respeitos e admiração! Leia a última coluna escrita pelo jornalista J.R. Guzzo (que transcreve logo a seguir)”,

Após eu ler o aludido artigo, eu disse que o último texto do festejado J.R. Guzzo é verdadeira lição de sabedoria, por colocar o bico da sua caneta mágica nas chagas expostas do país em plena ruína político-administrativa, mas que, apesar dos pesares, ele se passa, à vista dos bajuladores de plantão, como a melhor nação do mundo, embora sendo ela é apenas depositária de assoberbadas precariedades e incertezas sobre o porvir, sob o prisma da realidade.

Enfim, meus aplausos para esse admirável jornalista de notáveis textos.

Ao querido irmão Ubiracy Veloso, o meu carinho de agradecimento, acompanhado de forte abraço.

Brasília, em 2 de agosto de 2025