É preciso
se desmascarar essa informação que tem ingrediente de mentira e tendenciosidade,
porque o texto induz a se acreditar que os brasileiros foram consultados e 48%
deles estão de acordo que o último ex-presidente do país seja preso, o que tudo
isso não passa de ridícula invenção, certamente com a finalidade de distorcer a
verdade que consta do próprio texto.
A bem da
verdade, a pesquisa informa, com bastante clareza, que foram ouvidas tão
somente, pasmem, 2.044 pessoas, sendo que 981 (o equivalente a 48%) delas
disseram que concordam com a prisão do ex-presidente do país, o que é muito
diferente do que foi anunciado acima.
Ou seja,
caso houvesse interesse de sinceridade e honestidade na obrigação de bem
informar, apenas sob o prisma da verdade, a notícia precisa e correta deveria
ter sido: "A pesquisa (...) revela que 48% das pessoas consultadas
defendem a prisão de (...).
Enfim, o
que custaria a imprensa ser autêntica e somente dizer a verdade, porque isso
que consta da informação em apreço dá a impressão de que todos os brasileiros
foram consultados, mas se trata de algo absolutamente impossível, razão por que
é preciso desmascarar quem insiste em distorcer a verdade dos fatos da vida?
Acredita-se
que as pessoas que compartilham as notícias também precisam ter compromisso com
a verdade, tendo o cuidado de não seguir piamente o que consta na notícia, como
neste caso, porque o erro é gritante, a revelar incorreção gravíssima, salvo
para quem entende que somente 981 pessoas representam os brasileiros, conforme
consta da notícia acima.
Assim,
apelam-se por que os brasileiros repudiem, com veemência, as notícias
mentirosas, porque elas podem ter por objetivo distorcer intencionalmente a
verdade, em clara dissonância com os salutares princípios civilizatórios e
democráticos.
Brasília,
em 2 de agosto de 2025
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