O último ex-presidente do país se encontra inelegível até 2030, por
abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, por decorrência
de reunião com embaixadores de países estrangeiros, quando, na ocasião, ele no
exercício do cargo presidencial, teria atacado, sem apresentar provas, as urnas
eletrônicas e o sistema eleitoral brasileira.
O ex-presidente do país acumula duas pesadas penas, por inelegibilidade,
mas as condenações são de cumprimento a um só tempo, cujo prazo consiste em
longos oito anos, que termina em 2030.
Além das condenações na esfera eleitoral, o ex-presidente responde à investigação
por ter sido considerado suspeito de ter participado de tentativa de golpe de
Estado, cujo desfecho do processo não tem previsão de data de julgamento nem de
resultado, quando há a prevalência, nesses casos, da interpretação da corte
maior do país.
Segundo a acusação da Procuradoria Geral da República, o ex-presidente do
país teria sido “o principal articulador, maior beneficiário e autor dos
mais graves atos executórios voltados à ruptura do Estado Democrático de
Direito. No exercício do cargo mais elevado da República, instrumentalizou
o aparato estatal e operou, de forma dolosa, esquema persistente de ataque às
instituições públicas e ao processo sucessório“
Com relação às aludidas alegações, o ex-presidente do país as nega, de
forma peremptória, a sua participação em qualquer dos atos que vem sendo injustamente
acusado.
Diante desses fatos, o filho do ex-presidente, em participação junto ao
governo norte-americano, conseguiu que os Estados Unidos aplicassem pesada punição
ao Brasil e não ao responsável pelos chamados ato persecutórios, em forma de
tarifaço de 50% sobre os produtos brasileiros exportados para aquele país.
Com essa desarrazoáda e injustificável medida, os seus mentores imaginam
que há possibilidade para a reversão das penalidades aplicadas ao ex-presidente
do país, na perspectiva de que ele readquira os direitos políticos e possa se
candidatar à Presidência da República, no próximo pleito eleitoral.
A verdade é que já se passaram algum tempo da aplicação do citada
sobretaxa, mas não houve qualquer sinalização de que, na prática, a referida
medida tenha sensibilizado absolutamente ninguém, nem por parte do Executivo,
que somente lamenta e critica o ocorrido, sem tomar nenhuma iniciativa com
vistas às negociações sobre o caso, e muito menos do Judiciário, que se faz de
muco, mudo e cego, como se o caso não tivesse nada com ele.
Ou seja, como se diz como se diz no popular, nessa audaciosa investida, o
tiro saiu pela culatra, porque o tarifaço vai atingir diretamente apenas a produção
e a exportação nacionais, com enormes prejuízos à economia brasileira e aos
trabalhadores, visto que a sobretaxa trava o processo produtivo, diante da drástica
diminuição das exportações nacionais, não tendo nenhuma interferência ou
influência na dinâmica das penalidades aplicadas ao ex-presidente, que certamente
continuará inelegível até 2030.
Diante dessa tragédia, de dimensão alarmante e preocupante para a
economia do Brasil, não se percebe nenhuma iniciativa capaz de resolver a
gravíssima crise, salvo as gigantescas indiferenças e insensibilidades por
parte das áreas afetadas, como se nada de gravíssimo nem tivesse acontecido, em
que pese o estrago à economia nacional seja notoriamente monstruoso e irreparável.
Acontece que os brasileiros atônitos e entristecidos, apenas lamentam que
tenha acontecido essa tragédia e que imperam a incompetência e a insensibilidade
por parte das autoridades brasileiras diretamente afetadas pela gravíssima crise,
por não demonstrarem qualquer iniciativa para resolvê-la, talvez esperando que
surja verdadeiro milagre caído do céu.
Urge que as autoridades brasileiras despertem dessa deplorável letargia
que se encontram acometidos, para o fim da precisa compreensão da verdadeira
tragédia que se abate sobre a economia brasileira, de modo que sejam adotadas
imediatas medidas com vistas às necessárias negociações imprescindíveis à
reversão da penalidade imposta ao Brasil, na esperança da anulação desse
famigerado e injustificável tarifaço sobre os produtos nacionais.
Brasília, em 29 de julho de 2025
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