domingo, 5 de maio de 2024

Não à fake news!

 

O mundo das notícias, das comunicações propriamente ditas, foi transformado com a evolução das mídias sociais, em que as verdades foram invadidas pelo mar de fake news, em invejável abundância de versões sobre os acontecimentos, cabendo aos veículos sérios e responsáveis, diante disso, o cuidado de apurar os fatos reais e eliminar as ficções, para que prevaleça somente a verdade, porque apenas esta precisa prevalecer, sob pena de desacreditá-los.

Para tanto, a imprensa precisa ter compromisso com a verdade, se valendo sempre de informações apuradas e checadas quanto à fidelidade da sua origem, como forma de se construir o seu conteúdo para o público, que precisa acreditar na sua verdade.

Dessa maneira, fica cada vez mais exigente e cuidadoso o trabalho de informar não só com pontualidade, mas com precisão, quando há enorme possibilidade e a ficção se infiltrar nas comunicações para tentar deturpar a verdade.

A construção da verdade pode ficar comprometida com a inserção de mentiras, que aproveitam pequenas brechas para construir versões ao seu sabor, que nascem com a facilidade propiciada pelos recursos criados pelas mídias sociais.

A verdade é que a versatilidade da mídia moderna tem o condão de mudar o rumo da notícia, aparecendo palavras que se encaixam perfeitamente na versão desejada, graças à reunião de diversas informações dispersas no mar da internet, que tem a mágica da criação de argumentos nem sempre seguros e confiáveis.

Nesse painel de proposituras, são criados fatos e rótulos destinados à construção das já consensuais teorias da conspiração, que são montadas com especificidade e esmero, com o emprego cuidadoso e estratégico de peça por peça, para se construir panorama com a estrutura de verdade, em clara negação de fake news.

Com a corajosa intervenção do então presidente dos Estados Unidos da América, foi acabada a teoria, nada comprovada, do inexplicável superávit comercial chinês, nas suas relações comerciais, que teve início a inédita guerra de tarifas alfandegárias, pondo por terra as mentiras comerciais, de vez que o país comunista pagava por elas, para passá-las como se elas fossem verdadeiras.

Tal procedimento tinha por base estratégia bem arquitetada pelo Partido Comunista Chinês, que, de maneira diversa dos demais nações, aquele país seguia os próprios manuais comerciais, ou seja, diferente do adotado pelo capitalismo ocidental.

A partir de então, deixou-se de ser segredo para o mundo que, por trás dos suntuosos recursos despejados em outros países, nos muitos financiamentos aparentemente generosos, estavam embutidos projetos que iam bem além dos objetivos puramente econômicos.

A verdade é que aquele país tinha projetos para todo o mundo, onde a sua principal estratégia era espalhar a sua presença como espécie de vírus, não se preocupando até onde começava a teoria da conspiração e onde realmente terminavam os fatos verdadeiros.

Enfim, percebe-se que o mundo foi ricamente beneficiado com mil recursos propiciados pelas mídias sociais, que também foram pródigas em oferecer mecanismos capazes para a construção do bem, obviamente a depender da boa vontade dos usuários, como forma de contribuição para o desenvolvimento da humanidade, em que pese a tendência de mentes involuídas, que pendem pela deformidade da verdade dos fatos.

Brasília, em 5 de maio de 2024

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