O
líder petista já começou a campanha em rumo ao Palácio do Planalto, tendo
começado as conversas com lideranças políticas aliadas do presidente da
República, na tentativa de preparar terreno para a ampliação do leque de
conversas com todos os segmentos nacionais, inclusive o empresariado.
O
político afirmou que "A gente precisa voltar a conversar com todo
mundo. Conversar com empresários, conversar com os sindicatos, conversar com os
trabalhadores, conversar com os partidos políticos para que a gente possa ter
certeza que estamos trabalhando para recuperar a democracia no nosso país e
voltarmos a ter um país feliz, onde as pessoas todas possam viver em paz".
A
intenção do petista de conversar com os empresários acontece exatamente quando
o presidente do país tenta se reaproximar dos principais representantes do Produto Interno Bruto (PIB).
Com
vistas à manutenção da governabilidade do país, é de suma importância o apoio
do empresariado, que vem sendo prejudicada, muito ameaçada mesmo em razão do
enfrentamento da pandemia da Covid-19, que já causou centenas de mortes, muitas
das quais atribuídas ao negativismo incrustado na insensibilidade humanitária
do chefe do Executivo, por participar intensamente de atividades que reafirmam
a sua indiferença à gravidade da crise causada pela pandemia do coronavírus.
Na
semana passada, o petista veio a Brasília para dialogar com antigos políticos
da esquerda, mas também procurou falar com fiéis aliados do passado, que agora estão
de mãos dadas, em termos de alianças, com o presidente do país, e de outras
pessoas de ideologia mais à direita, mas que vêm criticando o atual mandatário.
Nessas
conversas, o líder petista procurou embaixadores de sete países, para discutir,
pasmem, a degradação do meio ambiente no Brasil, que tem sido um dos pontos vulneráveis
da atual gestão.
A
bem da verdade, o petista deveria tratar desse assunto exclusivamente com especialistas
ambientais brasileiros, por se tratar de assunto que somente diz respeito aos
interesses do país.
Isso
bem demonstra a insensibilidade dele sobre questão que precisa ser tratada
pelas autoridades brasileiras e ainda mais que a finalidade dessas conversas se
cinge à crítica sobre matéria que precisa ser discutida e resolvida somente no
Brasil.
Sem
o menor cabimento, porque isso diz respeito à atual gestão, o político
conversou com parlamentares sobre a viabilidade do aumento do valor do auxílio
emergencial para R$ 600, até o fim da pandemia, certamente para depois, de aprovado,
dizer que a medida teve a ingerência dele, como forma de ganhar votos dos
beneficiários.
Um
parlamentar petista, que esteve
presente nas conversas do seu líder, disse que "Iniciamos um processo
de intensa articulação na direção de Lula liderar uma ampla frente para
enfrentar Bolsonaro e tratar os problemas que o Brasil está vivendo. Quando ele
defende um plano de reconstrução do Brasil, pretende liderar uma ampla coalizão
que não fique restrita ao PT.”.
O
líder político ainda não admite que será candidato à Presidência da República,
embora muitos políticos afirmem que, para eles, está evidente a disposição do
petista em enfrentar o atual presidente do país, no próximo pleito eleitoral.
Enquanto
o líder da esquerda se movimenta em busca de apoio político, o presidente do
país procura manter a sua militância aquecida, além de procurar intensificar as
críticas ao político que pode se tornar o seu principal adversário e também ao
socialismo e ao comunismo, dos quais ele entende que o petista se apresenta
como autêntico representante.
Em
uma de suas lives, após relacionar maiores índices de pobreza à existência de
um maior número de políticos de partidos de esquerda, o presidente do país enfatizou
que "Nós podemos mudar o destino do Brasil. Depende de cada um de
vocês. Deixar bem claro, têm eleições no ano que vem. Não estou falando se vou
disputar ou não vou, mas é a hora de você se preparar para ajudar a mudar o
destino do Brasil. Você pode mudar o destino do Brasil se você trabalhar
corretamente".
Vejo
com extrema perplexidade o quanto o Brasil se encontra imerso, com muita profundeza,
no lamaçal da inconsciência sobre a moralidade e a dignidade na política e na
gestão dos interesses da nacionalidade, inclusive no gerenciamento dos
orçamentos públicos, ou seja, na realização das despesas envolvendo os dinheiros
que são arrecadados dos sacrificados contribuintes, exatamente para o custeio
da máquina pública ineficiente, incompetente, atrasada, antieconômica, perdulária
e, em muitos casos, extremamente inútil, conforme mostram os fatos.
Com
certeza, na pior republiqueta da face da Terra, o político completamente
decadente moralmente, em razão de inúmeras suspeitas sobre a prática de atos
irregulares, evidentemente contrários aos princípios e às condutas que devem
reger, sob o aspecto da moralidade, dignidade, legalidade, transparência,
economicidade, honorabilidade, entre outros aceitos no âmbito da seriedade e da
decência na administração pública, somente teria condições de tratar de assuntos
ou atividades políticas depois de provar a sua integral inculpabilidade sobre os
caos inquinados de maculados, porque é exatamente dessa maneira que precisam se
comportar os homens públicos com o mínimo de sensibilidade e consciência acerca
da importância das atividades políticas, justamente porque há o envolvimento nisso
da honradez do povo, que precisa ser representado por pessoas cuja conduta estejam
acima de qualquer suspeita.
A
que ponto permanece o país com a grandeza social, cultural, econômica, entre
outras qualidades, ao se permitir que pessoa completamente alvejada por suspeitas
da prática de inumeráveis atos desabonadores da moralidade, que enegreceram a
imagem moral do Brasil, ainda transite nos órgãos públicos da República, no ambiente
dos representantes do povo, a conversar supostamente em apelo por apoio à sua
volta ao principal cargo da nação, sendo tratada como pessoa digna moralmente,
quando o seu passado lhe confere somente o extremo desprezo, em termos de avaliação
ética e moral, enquanto, por óbvio, não houver a comprovação definitiva sobre os
casos tenebrosos sobre as suspeitas da pratica de atos irregulares, muitos dos
quais já devidamente comprovados, por meio de materiais comprobatórios irrefutáveis,
à vista de sentenças condenatórias à prisão, diante da confirmação dos graves crimes
de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, cujos processos chegaram a tramitar
em instâncias diferentes da Justiça, que confirmaram os atos objeto das condenações,
embora elas tenham sido anuladas, não quanto ao mérito, mas sim por
incompetência da jurisdição judicial.
A
impressão que se tem é a de que o próprio político ignora completamente os
fatos denunciados à Justiça, como se nada tivesse acontecido de anormal ou
irregular contra ele, para, ao que parece, se beneficiar da situação como se ele
fosse vítima, mesmo sendo o principal alvo das suspeitas, que merecem, no mínimo,
o seu afastamento da vida pública, como forma imperativa de respeito à
dignidade do povo, enquanto perdurarem ativas as suspeitas de irregularidade,
porque isso não condiz com a seriedade de país evoluído e moderno, diante da completa
sujeira da imagem tanto do país como do seu povo, que fecha os olhos para situação
esdrúxula e estapafúrdia de se aceitar conviver nesse estado de visível imundície
política, dando a entender a total falência dos princípios republicano e democrático,
além da demonstração da inexistência de homens dignos e competentes, com
capacidade para liderar campanha por moralização do Brasil.
A
verdade é que, nessas circunstâncias, caberia aos brasileiros honrados e dignos,
à unanimidade, demonstrarem veemente repúdio à tentativa de se esculhambar
completamente a imagem do Brasil, não se permitindo fechar os olhos para o
sentimento sobre o imperativo dos princípios da ética, da moralidade, da dignidade,
da honorabilidade, entre outros, porque somente eles são capazes de assegurar o
respeito e a credibilidade do seu povo, que poderá cair no estrondoso ridículo
da mediocridade quanto à sua credibilidade, ao se permitirem que pessoa envolvida
em escândalos possa exercer atividades político-partidárias, antes da comprovação
da sua inocência perante o Poder Judiciário, que nem precisa de lei para isso,
porque é precisamente assim que se procede nas nações com o mínimo de seriedade,
evolução, modernidade e respeitabilidade, tanto perante seu povo como
internacionalmente.
Brasília,
em 12 de maio de 2021
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