terça-feira, 30 de abril de 2024

Frutas no diabetes

 

A Sociedade Brasileira de Diabetes ressaltou que existem, no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas acometidas da diabetes, doença preocupante, porque ela convive com aproximadamente 6,9% da população.

O Brasil é o 5º país, no mundo, com  a incidência de diabetes, cuja péssima estatística somente perde para a China, a Índia, os Estados Unidos da América e o Paquistão.

Aquela sociedade faz alerta de que os pacientes diagnosticados com diabetes precisam ter cuidado especial e redobrado com relação à alimentação, especialmente no que tange ao teor dos carboidratos e das frutas que possuem alto índice glicêmico, porque eles podem contribuir para a rápida elevação dos níveis de glicose no sangue.  

De acordo com a referida sociedade, algumas frutas possuem maior quantidade de carboidratos e devem ser evitadas por diabéticos, tais como: uva, melancia, manga, abacaxi, ameixa preta, banana, cereja, lichia e caqui.

Aquela entidade esclarece que, muitas vezes, não é necessário deixar de comer essas frutas, mas é preciso consumi-las de maneira moderada, evidentemente sem exageros.

A sugestão dessa entidade é no sentido de combiná-las com outras fontes de proteínas, fibras e gorduras saudáveis, como forma de contribuir para ajudar a reduzir o impacto no aumento dos níveis de glicose, exatamente porque há frutas com maior teor glicêmico, sendo aconselhável moderação, mesmo se tratando de frutas.

A sociedade de diabéticos aconselha o uso pelos diabéticos de frutas com baixo índice glicêmico e menor teor de carboidratos, porque eles têm carga glicêmica bastante reduzida, podendo ser consumidas com mais frequência, sem causar dano ao organismo.

Acontece que esse grupo de frutas tem efeito bem menor no aumento dos níveis de glicose no sangue, a exemplo de morango, mirtilo, amora, pêssego, kiwi, cereja, maçã (com casca), pera e pêssego.

A Associação de Diabéticos informou que frutas como maçã e pera são ricas em fibras, constituindo excelentes opções para diabéticos, de vez que as suas fibras ajudam a retardar a absorção de açúcar no sangue e manter os níveis de glicose mais estáveis.

Não obstante, ela lembra que os níveis glicêmicos podem variar de pessoa para pessoa, sendo conveniente se consultar com profissional de saúde, notadamente o nutricionista ou o endocrinologista, para a obtenção de precisa  orientação personalizada quanto à dieta ideal com vistas ao controle da doença, evitando, com isso, dificuldade de controle do índice glicêmico.

Por fim, a Sociedade Brasileira de Diabetes oferece importantes dicas de consumo de frutas, em especial, no que diz respeito à verificação do nível de açúcar no sangue, atentando para a reação individual em diferentes tipos de frutas; à escolha de frutas frescas ou congeladas sem aditivos; à atenção ao índice glicêmico (IG), evitando o consumo daquelas com alto índice glicêmico ou somente o fazendo com raridade; ao cuidado com as frutas secas, porque elas são desidratadas e, em cujo processo de secagem, o teor relativo de açúcar aumenta.

À toda evidência, releva se atentar para o fato de que o diabetes é doença silenciosa, que se apodera, de mansinho, no organismo e se aloja nele com unhas e garras, sendo bastante difícil despejá-la de lá, exatamente porque muitos alimentos são seus aliados e se adaptam facilmente às dietas contrárias à doença,  contribuindo para o incremento dos níveis glicêmicos.

Convém que sejam redobrados os cuidados contra o diabetes, em especial no que diz respeito ao controle dos níveis de açúcar no sangue, quando é preciso o combate redobrado e perseverante dessa doença terrivelmente prejudicial à saúde humana.  

Brasília, em 30 de abril de 2024

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