terça-feira, 30 de abril de 2024

A casa da Maniçoba

 

Diante da fotografia da casa da Maniçoba, no Município de Uiraúna, Paraíba, onde viveram meus avós maternos Manoel Moreira e Mariínha e meus tios, eu me emocionei e escrevi a mensagem abaixo, mostrando um pouco do meu sentimento por lugar que me é bastante saudoso, posto que ali eu passei bons momento da minha vida.

A simplicidade da casa da Maniçoba marca no meu coração momentos singulares e agradáveis, por conta da lembrança das pessoas amadas, como aquelas mencionadas na mensagem anterior, dos momentos vividos ali e das deliciosas frutas que lá existiam, como, em especial, manga, pinha, caju, cajá, este vindo de dois grandes pés.

Tudo ali me encantava, principalmente o silêncio da imensa solidão que dominava toda região, tornando o ambiente absolutamente tranquilo e nostálgico.

Sim, sinto saudade da Maniçoba, tanto que ela povoa as minhas lembranças até hoje, dos tempos de menino, quando eu chegava a imaginar como era difícil morar em lugar tão distante e tão solitário, somente o amor atávico para justificar conviver em lugar quase inóspito e isolado das demais pessoais.

Lembro-me com saudade da animação de tio Almir, na labuta diária, praticamente fazendo tarefas repetitivas, da casa para a roça e vice-versa, do eterno cuidado dos animais e principalmente da busca seletiva da água em lugares cada vez mais distantes, porque lá inexistia o líquido precioso, salvo na época das chuvas, mas, felizmente, ele nunca faltou.

Fico muito feliz em rever, por fotografia, a querida casinha da Maniçoba (na minha época, ela era de tijolinhos, com quem eu me identifico), porque ela constitui parte da minha alegre infância.

Saudade da casinha querida da Maniçoba!

Brasília, em 30 de abril de 2024

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