Diante
da fotografia da casa da Maniçoba, no Município de Uiraúna, Paraíba, onde viveram
meus avós maternos Manoel Moreira e Mariínha e meus tios, eu me emocionei e
escrevi a mensagem abaixo, mostrando um pouco do meu sentimento por lugar que
me é bastante saudoso, posto que ali eu passei bons momento da minha vida.
A
simplicidade da casa da Maniçoba marca no meu coração momentos singulares e
agradáveis, por conta da lembrança das pessoas amadas, como aquelas mencionadas
na mensagem anterior, dos momentos vividos ali e das deliciosas frutas que lá
existiam, como, em especial, manga, pinha, caju, cajá, este vindo de dois
grandes pés.
Tudo
ali me encantava, principalmente o silêncio da imensa solidão que dominava toda
região, tornando o ambiente absolutamente tranquilo e nostálgico.
Sim,
sinto saudade da Maniçoba, tanto que ela povoa as minhas lembranças até hoje, dos
tempos de menino, quando eu chegava a imaginar como era difícil morar em lugar tão
distante e tão solitário, somente o amor atávico para justificar conviver em
lugar quase inóspito e isolado das demais pessoais.
Lembro-me
com saudade da animação de tio Almir, na labuta diária, praticamente fazendo tarefas
repetitivas, da casa para a roça e vice-versa, do eterno cuidado dos animais e
principalmente da busca seletiva da água em lugares cada vez mais distantes,
porque lá inexistia o líquido precioso, salvo na época das chuvas, mas,
felizmente, ele nunca faltou.
Fico
muito feliz em rever, por fotografia, a querida casinha da Maniçoba (na minha
época, ela era de tijolinhos, com quem eu me identifico), porque ela constitui
parte da minha alegre infância.
Saudade
da casinha querida da Maniçoba!
Brasília,
em 30 de abril de 2024
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