Foi com muita tristeza
que recebi a notícia de que a admirável Evanilze havia ido para junto do Pai
eterno.
Essa pessoa extraordinária foi fiel e inseparável companheira
do querido primo Severino Moreira, que a conheci quando cheguei em Brasília, nos
primórdios do ano de 1966.
Dona Evanilze faz parte da minha vida, porque o meu
convívio com a sua família era constante, em especial porque eu ia sempre à
casa desses queridos amigos, evidentemente a pretexto de visitá-los, mas, na
verdade, o meu objetivo mesmo era “filar”, no bom sentido, a comidinha dominical,
sempre acompanha do galináceo especial, à moda regional do Centro-Oeste.
Nessa ocasião, além da serventia da casa, da melhor
qualidade possível, eu tinha o carinho desse casal bondoso, em atenção com a
cortesia paternal mesmo, porque era assim com que eles me tratavam e assim
durou por bom tempo, de modo que o meu amor por Evanilze e Severino é algo
inestimável que permanece indelével no meu coração.
Com isso, quero dizer que acompanhei, por muito tempo, a
vida desse casal exemplo de amor matrimonial e também ao seu próximo, diante da
dedicação que mereceu a minha pessoa, em momento que eu precisava do melhor amparo
que tive deles.
A
minha gratidão aos amigos Evanilze e Severino Moreira foi traduzida por ocasião
da conclusão do meu 42º livro, que foi dedicado ao amigo, por se tratar de pessoa especial
e de grande estima, que permanece dentro da minha memória como ser de muito luz
e que me acolheu, na sua casa, como alguém da família, sempre sob demonstração
de carinho.
Eu disse, na ocasião, que estava dedicando aquele livro, com carinho especial,
a Severino Moreira, com o simbolismo do reconhecimento e da gratidão, pelo seu acolhimento
amigo e bondoso à minha pessoa, quando cheguei em Brasília, em momento que todo
apoio era muito valioso.
Nessa mesma dedicatória, fiz questão de enaltecer um pouco das
qualidades humanas da pessoal de dona Evanilze, conforme mostram os textos a
seguir, que expõem o meu reconhecimento por pessoal realmente especial na minha
vida.
Peço que relevem a repetição de
fatos, mas o que abunda não prejudica, não é mesmo?
Eu disse, na dedicatória do livro: “Aqui
chegando, nossos contatos se estreitaram nos finais de semana, quando sempre
visitava a casa dele, com a finalidade de “filar”, no bom sentido, aquela
comidinha especial domingueira, à base do frango caipira, feita no peculiar
capricho da sua amada, a dona Evanilze, pessoa de igual índole à dele, em
bondade, simpatia e atenção, que também me acolhia com especial carinho e
fidalguia.”.
“Você,
Severino Moreira, e sua esposa, Evanilze foram pessoas maravilhosas, que me
deram o maior apoio quando eu cheguei em Brasília. Tratavam-me com o maior
carinho e consideração. Tenho enorme gratidão pela amizade e por tudo o que
vocês fizeram por mim. A bondade de vocês para comigo certamente foi
recompensada por Deus, porque ele prestigia as pessoas com o coração bondoso
como os que vocês têm, que eram dominados completamente pelo sentimento do amor
e da bondade. Que Deus abençoe Severino Moreira, Evanilze e sua família.”. “(...) lembro-me da saudosa cama de armação, muito comum à
época, diante da sua facilidade de guardar e armar, que serviu de meu leito,
sempre que eu decidia pernoitar na casa dele, depois de a conversa se estender
noite adentro. Essa cortesia de acolhimento saudável à minha pessoa durou por
muito tempo e se consolidou com inesquecível amizade que resultou na minha
eterna gratidão. Somente agradecer com palavras não condiz verdadeiramente ao
sentimento que guardo no meu coração sobre as pessoas maravilhosas de Severino
Moreira e sua esposa, dona Evanilze,
porque são lembranças que se eternizam para nunca mais serem esquecidas,
por seus exemplos de amabilidade ao ser humano, motivo pelo qual peço a Deus
que, na sua generosidade, continue protegendo e abençoando esse casal divinal,
a quem rendo singela homenagem de gratidão, lembrando que os seus carinho e
acolhimento à minha pessoa ficaram marcados, de forma indelével, na minha vida.
Com forte sentimento no coração, transmito a vocês, Severino e Evanilze, o amor que sempre esteve guardado
comigo, para dizer agora em bom e alto som, na graça de Deus, na imaginação de
que Ele quis que fosse exatamente assim que eu fizesse esta declaração sincera,
que é a prova verdadeira do meu reconhecimento por sua gentileza para comigo.
Muito obrigado, meus queridos homenageados, rogando que Deus permaneça sempre
vivo nas suas vidas...”.
Essa é singela homenagem que quero
fazer, agora, a dona Evanilze, que parte para o céu, depois de cumprir
brilhante missão junto a seus familiares e amigos, deixando muitas saudades por
parte das pessoas que a amavam por toda a sua bondade de ser humano inigualável.
Acredito que é muito difícil se
despedir de pessoal tão maravilhosa como foi dona Evanilze, mas o conforto para
o amado esposo, querido primo Severino Moreira, filhos, netos, demais
familiares e amigos vem com a certeza de que a paz celestial será a sua melhor recompensa
por tudo de bom que a senhora foi capaz de produzir como pessoa, que soube amar
a todos na sublime extensão divinal.
Ao ensejo, reafirmo ao querido primo
Severino Moreira, filhos, netos, familiares e amigos dessa pessoa genial meus
sentimentos de muita dor, por sua despedida prematura, quando a sua amabilidade
vai fazer muita falta para todos nós.
Muito obrigado dona Evanilze, por sua
gentileza de ter me acolhido no seu bondoso coração.
Amém!
Brasília, em 26 de fevereiro de 2022
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