Os brasileiros, que realmente amam o Brasil, precisam se conscientizar de que convém respeitar a liberdade de expressão e ao mesmo tempo se propugnar por que se tenha a devida competência para combater as acusações, as mentiras, com o trabalho competente que resulte em benefício para o povo, em respeito às liberdades democráticas, que são fundamentais para o progresso político da nação.
Essa maneira de aperfeiçoamento político poderá ser viabilizada se
houver interesse do próprio governo, que precisa se esforçar para compreender a
ansiedade da população e trabalhar no sentido de demover as deficiências
identificadas no desempenho das políticas públicas, que precisam ser
interpretadas em harmonia com as críticas como sendo instrumento capaz de
contribuir em forma de ferramenta em benefício das necessárias mudanças sociais.
O povo tem sim importante papel de exigir o óbvio, que é precisamente
no sentido de mostrar competência governamental para reverter, o mais
rapidamente possível, a alarmante rejeição ao seu governo, cabendo ao
presidente identificar se realmente a sua gestão vem priorizando as políticas
de cunho social e econômico, em benefício dos brasileiros, de modo que seja
possível a adoção, se for o caso, das necessárias medidas saneadoras.
É precisamente assim que procedem os administradores com o mínimo
de competência gerencial, no sentido de trabalhar tendo por base a identificação
das próprias deficiências, de modo que, as reconhecendo, possa interpretá-las
com a maior humildade possível, para possibilitar a formulação de políticas
capazes do aperfeiçoamento desejável,
evidentemente em duplo benefício do governo e da sociedade.
Há de se convir de que a tentativa de se usar as redes sociais, como
instrumento muito mais como forma de defesa inócua de reação, quando nem sempre
há indicativo sobre a adoção de medidas saneadoras das questões levantadas, não
resolve absolutamente nada e ainda tem o condão de se contribuir, em forma de
cumplicidade com as possíveis deficiências administrativas, que, ao contrário
do desejável, só intensificam as causas da insatisfação popular e ainda aumentam
o potencial de rejeição ao governo.
No caso específico da rejeição ao desempenho do governo, conforme
mostram as pesquisas divulgadas, verdadeiras ou não, convém que haja o emprego
dos salutares princípios do bom senso e da racionalidade na execução das medidas
políticas, como forma de minimização dos problemas que infringem a sociedade,
que já atingiram limites insuportáveis, não recomendáveis para os interesses
dos brasileiros e que a gestão pública precisa ter a humildade de
compreendê-los na sua real dimensão.
É preciso que os brasileiros tenham juízo, para o bem do Brasil,
de modo a se buscar a solução dos problemas, por meio de medidas inteligentes e
construtivas, com o embargo de reações irracionais e insensatas, disseminadas nas
redes sociais, porque isso só alimenta discussões infrutíferas e desnecessárias.
É evidente que um dos melhores caminhos para a viabilização da
incompetência administrativa pode ser por meio da rotatividade do governo, de
modo que seja possível a renovação das mentalidades políticas, de modo a se
descartar aquelas que já demonstraram incompatibilidade com os princípios de
gestão moderna, com capacidade para se auscultar as ansiedades da sociedade e se
procurar compreendê-las precisamente na extensão do seu acolhimento, de modo que
todos os esforços sejam unificados e convergidos para o atendimento do bem
comum.
Brasília, em 8 de fevereiro de 2022
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