Diante da crônica que procurei analisar o resultado
de pesquisa versando sobre o desempenho do presidente da República, uma atenta
e inteligente cidadã se manifestou, afirmando que as “Pesquisas estão em descrédito,
principalmente para os ditos eleitores de Bolsonaro que votaram nele sabendo
como ele é. Essa questão comportamental é o que mantém vivo o eleitorado que
votou porque ele diz o que pensa e muitos gostariam de dizer.”.
Em
resposta à aludida mensagem, eu digo, com todo respeito, que ouso discordar em
parte da opinião em comento, para afirmar que a grande maioria de quem votou no
atual presidente o fez com as absolutas certeza e segurança, ao contrário, que
sabia e conhecia bastante os governos anteriores, da forma como o Brasil foi
administrado, que tem bastante diferença do que é afirmado na mensagem acima.
Os
eleitores do atual presidente sabiam perfeitamente quem ele era no momento do
voto, inclusive que ele nunca tinha sido presidente da República antes, não tendo
parâmetros para se fazer avaliação sobre a gestão dele, justamente porque ela nunca
houve.
Na
verdade, os fatos que estão acontecendo agora fazem parte da salutar e natural
alternância do poder, como forma de eleger o representa que seja o mais ideal para
se atender aos objetivos pretendidos pelos brasileiros, como forma natural de se
encontra alguém com efetivas capacidades para a realização de trabalho que
possa verdadeiramente satisfazer aos interesse do Brasil e da população,
principalmente quanto ao respeito aos princípios republicanos, pertinentes à
ética, moralidade, transparência, dignidade, probidade, entre outros que tenham
como resultado a plena satisfação do bem comum.
Ou
seja, na próxima eleição, os brasileiros terão, se for o caso, porque o governo
ainda nem completou sequer um ano de gestão, nova e especial oportunidade para escolher
o melhor candidato da ocasião, evidentemente tendo por base o desempenho
demonstrado pelo presidente atual, que vem sendo criticado logo em apenas pouco
mais da metade do primeiro ano de seu mandato, faltando ainda mais de três anos.
Quem
sabe se um entre os novos candidatos seja melhor do que o atual e os anteriores
governos, tendo chances de acertar suas metas de governo com os anseios da
população, que possa atender às suas ansiedades plenas, inclusive no que diz
respeito aos princípios da competência, eficiência, efetividade e, em especial,
moralidade, que tanto contribuíram para a desgraça do Brasil, em termos da
administração pública.
Em que pesem os notórios tropeços de governos
anteriores, mesmo assim, a falta de consciência de muitos brasileiros ainda implora
pela volta de passado nebuloso, cujo legado nefasto não tem como ser negado e
jamais esquecido, por sido responsável para levar o país à bancarrota e ao abismo
econômico, conforme mostram os fatos.
A
propósito, é importante que se relembrem, para quem já se esqueceu, os fatos
que aconteceram em governos passados, na consistência de rombo das contas
públicas; impagável dívidas públicas, com o alarmante montante de cerca de
quatro trilhões de reais; recessão econômica; descrédito do mercado
internacional; aparelhamento da administração pública; péssima prestação dos
serviços públicos à população; progressiva diminuição da arrecadação; falta de
investimentos públicos e privados; inexistência de obras públicas de impacto; astronômico
aumento do desemprego; criação exagerada e injustificável de estatais; construção
de obras públicas, com dinheiro dos brasileiros, em países alinhados com o
socialismo, quando o Brasil precisava das mesmas obras; inchamento da máquina
pública; visceral resistência às reformas estruturais do Estado; institucionalização
do execrável fisiologismo na gestão pública; populismo exacerbado, em benefício
pessoal; institucionalização de esquemas de corrupção, a exemplo do mensalão e
do petrolão, entre outras, com a finalidade de desvio de dinheiro para o
financiamento de campanhas eleitorais milionárias, para se assegurar a
perenidade no poder; entre outras medidas extremamente prejudiciais ao
interesse do Estado e da população, conforme mostram os fatos.
Em
síntese, trata-se de rosário de decrepitude gerencial e administrativa que foi praticamente
dissimulado da opinião pública por ações assistências, representadas por programas
de distribuição de renda, que são importantes, em termos sociais, não fossem o
seu viés finalístico direcionado para objetivos eleitoreiros, como têm se confirmado,
na prática e de forma efetiva, nas eleições presidenciais, em que determinado
partido conseguiu atingir, na última eleição, em determinada região do pais, em
média, 70% do eleitorado.
Esse
resultado somente pode ser explicado pelo sentimento de gratidão por algo que
foi realizado, pasmem, com o uso de recursos públicos, estando estritamente dentro
da obrigação constitucional de o Estado socorrer a quem tem carência financeira,
como é exatamente o caso do Bolsa Família, que se trata de programa que
qualquer governo mediano é obrigado a sustentar, não importando a sua ideologia,
nem de direita e muito menos de esquerda, a exemplo do governo atual, que é de
direita, mas já se comprometeu a incrementar o benefício com o pagamento do 13º
salário.
Convém,
por dever de justiça, se observar que o atual governo tem evitado a prática de
atos lesivos ao patrimônio dos brasileiros, procurando administrar o Brasil em
estrita observância aos salutares princípios republicanos, ao imprimir, na sua
gestão, práticas condizentes com a moralidade, eficiência, eficácia, dignidade
e outras que evitem a degradação dos orçamentos públicos, ressalvados alguns deslizes
que estão sendo objeto de censura por parte da sociedade, notadamente na falta
de polidez diplomática que se exige dos estadistas modernos, que têm o dever de
primar pelo culto à fina educação no relacionamento com as nações amigas, a
imprensa, os adversários e a população em geral, conquanto ele ainda demonstra falta
de familiaridade com os manuais de boas maneiras, que fazem parte da liturgia
própria do príncipe da República.
Vejam-se
que o programa Bolsa Família, tão idolatrado nos governos do passado, o atual
presidente não só o preservou, mas ainda o incrementou com o pagamento do 13º
salário, o que bem demonstra o seu respeito à assistência indispensável à
população carente, o que não poderia ter sido diferente, por se tratar de
programa de Estado, que precisa sim ser preservado por todos os governos, não
importando a sua ideologia política.
Diante
dos fatos, que são realísticos, é preciso que os brasileiros se conscientizem,
sob o sentimento e a responsabilidade cívica e patriótica, de que é de suma
importância que haja permanentes mudanças na administração do Brasil, com
embargo de apoio político aos homens públicos que já mostraram a sua personalidade,
a sua índole política, cujos resultados são capazes de estarrecer os princípios
da administração científica moderna, que tem por primordial objetivo o conjunto
macroeconômico, o conjunto das ações e as políticas públicas próprias do
Estado, com vistas à consecução do desenvolvimento socioeconômico.
Brasil:
apenas o ame!
Brasília, em 2 de setembro de 2019
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