Com a devida vênia, a
grotesca comparação, além de ser degradante, parece de extremo mau gosto que as
pessoas se valam de arraigado sentimento ideológico, que parece ser o caso,
para a criação e o compartilhamento de mensagens e imagens envolvendo pessoas,
em apoio à iniciativa de péssima qualidade, mas com o claro e deliberado
propósito de menosprezar e apequenar a dignidade de seu semelhante, como se
isso pudesse contribuir, de alguma maneira, para o bom e salutar uso dos meios
de comunicação, nas redes sociais, que precisam ser utilizadas apenas para a
disseminação de assuntos inerentes aos bons costumes, em dignificação das
pessoas.
À toda evidência, as redes
sociais precisam se prestar tão somente à sua importante função do adequado uso
para a reafirmação de boas ideais, mensagens construtivas e outras formas cujas
intenções possam contribuir para o benefício da humanidade ou o estreitamento
das relações sociais.
Aliás, a princípio, a essência
das políticas veiculadas nas redes sociais é exatamente propiciar a melhoria
das relações sociais, com a finalidade da disseminação de ideias criadas
justamente em benefício das pessoas, que devem agir exclusivamente para a
consolidação do bem e da aproximação das pessoas, em harmonia com o amor que
nunca deve se afastar do coração do ser humano.
É preciso que as
pessoas prestigiem e honrem, com vigor, esse sentimento de amor, algo tão
importante no reino animal, porque o homem é o único animal dotado de
racionalidade, exatamente para se permitir que o seu livre arbítrio se
diferencie dos demais animais, que padecem da faculdade capaz de distinguir o certo
do errado, o bom para si e o ruim para os outros, porque, para ele, isto é inaceitável
e assim por diante.
Por seu turno, o Homo
sapiens precisa fazer valer a sua profissão natural da fé cristã, no sentido da
compreensão mais primitiva de que o homem, para ser amado, também precisa amar,
para se viver em harmonia com o seu semelhante, ele precisa respeitar a
reciprocidade dos sentimentos de civilidade, em que a sua dignidade tem o mesmo
valor da dignidade do seu próximo e ninguém tem direito de denegrir a imagem de
outrem, não importando quais sejam os motivos.
Por mais que o homem se
considere superior ao seu próximo, ele jamais poderá se arvorar a confundir a
defesa de insensata ideologia, em atropelo ao respeito ao seu semelhante, porque
o verdadeiro filho de Deus tem como princípio, de forma prioritária, o amor ao
seu próximo e esse sentimento não se confunde com a possibilidade de se desprezá-lo,
porque há o conceito fundamental de que aquilo que não é bom para si, não pode
ser desejado para o seu semelhante.
Na atualidade, constitui
enorme perda do precioso tempo a ocupação das pessoas com a divulgação de
ideias e imagens que estejam ligadas a futilidades, inutilidades ou imitações
levianas e destrutivas, apenas com a finalidade de diminuir a imagem de alguém,
porque isso somente demonstra o nível das pessoas que procuram se ocupar com
algo absolutamente desprezível, desnecessário, visivelmente com o objetivo de
denegrir a imagem de pessoas, como nesse caso, em que o empresário jamais teria
a sua imagem demoniada se ele fosse simpatizante de partido diferente ao que
pertence o presidente da República.
Convém que as pessoas
que amam a vida se conscientizem de que o respeito aos princípios
civilizatórios é via de mão dupla, onde todos devem trafegar nela com o devido
respeito às comezinhas regras fundamentadas dos sentimentos de amor no coração,
como forma capaz de contribuir para o progresso das relações sociais, em harmonia
com a saudável evolução da humanidade e os princípios cristãos.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 16 de setembro de 2019
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