domingo, 30 de novembro de 2025

O sítio do Canadá

 

O inteligente e perspicaz repórter do Sertão, Chico Cobra D’água, noticia que o casarão do sítio Canadá foi restaurado por meio da pintura nas suas estruturas, tendo ficado ainda mais lindo e atrativo à visitação pública.

Diante dessa importante matéria, eu escrevi o texto a seguir, dizendo o meu sentimento de momento sobre as imagens mostradas.

A minha ligação com o casarão do sítio Canadá vai muito além da umbilical, que já é muito importante, pois, além de ter nascido nele, também vivi parte importante da minha infância ali, onde as minhas raízes de vida ainda estão ramificadas nos seus recintos por onde mantive contado.

As imagens mostradas no presente vídeo inspiram em mim dois fortes sentimentos antagônicos de quem viveu a suntuosidade do sítio Canadá, diante das suas belezas naturais que compunham um conjunto harmonioso de completo paraíso terrestre, onde a estrutura principal, como sempre foi e ainda ostenta essa imponência, o próprio casarão.

Ele tinha a companhia do ornamento ricamente composto, de um lado a abundância das águas do açude, que a todos encantava, e, do outro lado, a formosura do sítio propriamente, que era mais do que o pomar das delícias celestiais aqui na Terra.

Esse jardim dos deuses era composto por vasta e enorme quantidade de plantas fruteiras especiais, como o mangueiral, de várias espécies, com destaque para a manga maranhão, a melhor entre todas, muitas goiabeiras, pitombeiras, araçazeiros, bananeiras, jaqueiras, cajuzeiros, limoeiros, gravioleiras, pinheiras, entre tantas outras fruteiras especiais e deliciosas, inclusive a macaúba.

Além dessas belezas naturais, existiam exuberante canavial que tomava todo o território do baixio próximo à área das fruteiras, que começavam a partir do balde do açude e se estendiam por grande extensão de terra, formando verdadeiro éden terrestre.

Sim, a presente imagem do casarão e das áreas da sua proximidade me causaram forte impacto, em forma de um misto de alegria, pela auspiciosa restauração do meu amado e sagrado berço, que tem o condão de sublinhar o encantamento e a magia de imóvel ímpar e vistoso, à luz da arquitetura colonial, a merecer a eterna admiração de quem já mereceu o seu aconchego, pelo conforto dos sonhos acalentados, na infância.

E de profunda e incontrolável tristeza, ao se perceber a crueldade que foi causada à natureza, de se limpar, literalmente, verdadeiro paraíso que representavam as mais maravilhosas fruteiras do sítio que existiam ali, na minha infância, algo que a minha mente registra como sendo uma das mais extraordinárias obras divinas colocadas em serventia do homem, em forma de sublime amor.

Sim, me entristece por demais ver a predominância do deserto onde já existiu verdadeiro paraíso que eu me esbanjava das suas benesses insaciáveis, pela exuberância da própria natureza.

Enfim, resta-me, diante da realidade da vida, agradecer a Deus pelo casarão que existe dentro de mim, tal qual como ele me beneficiou na plenitude das minhas necessidades e oportunas conveniências.

Sim, agradeço a Deus por eu ter a felicidade do convívio íntimo com esse casarão, que constitui verdadeira relíquia histórica de Uiraúna.

Brasília, em 27 de novembro de 2025

 

Sonhos de Deus!

 

Na qualidade de cristão fervoroso, por assim dizer que acredita piamente nas coisas ditas sagradas, nos poderes divinos e, evidentemente, na fé da existência dos poderes celestiais, tendo por base tantos milagres que são operados em nome de Deus e dos seus principais coadjuvantes nos mistérios operados na crença religiosa, não é possível se acreditar que Deus tem sonhos para oferecer aos seus fiéis.

Confesso que tenho enorme dificuldade para acreditar no sentimento de pessoas que afirmam que "Deus tem sonhos para sua casa. Deus tem sonhos para sua família. Deus tem sonhos para você (...)", conforme mensagem que circula na internet, exatamente com esse teor.

Na verdade, não existe base científica alguma para respaldar afirmação nesse sentido, em que Deus tenha algo para oferecer a quem acredita Nele, porque isso é certamente falso e impossível de acontecer, principalmente sonhos, como diz o pensamento contido na mensagem em tela.

É preciso que as pessoas acreditem que a presença de Deus e dos santos na sua imaginação ajuda substancialmente a crença na possibilidade de se alcançar os objetivos preconizados como sonhos de que eles podem sim ser concretizados, exatamente na esperança de que as pessoas sejam felizes, pela realização daquilo que planeja e tem condições de obter, mas sem que Deus vá materializar absolutamente nada.

Com base na melhor compreensão sobre os mistérios divinos, pode-se acreditar que os sonhos são das pessoas, que aspiram alcançar as melhores posições em seu benefício, mas somente por força do seu sacrifício, sem essa de se acreditar nos sonhos vindos diretamente de Deus.

À toda evidência, Deus é verdadeiro instrumento da maior importância a quem se acredita no poder de se fortalecer o desejo e as condições para se alcançar a felicidade.

Parece ser essa a principal finalidade da crença em Deus, de que Ele é a razão da confiança que depositamos em tudo que desejamos de bom para nós, mas sem esperar que Ele tenha nada além disso para nós, menos sonhos a nos oferecer.

Amém!

Brasília, em 28 de novembro de 2025

O açude do Canadá

Em texto que foi publicado no Faceboox, alguém escreveu, mostrando a imagem das águas, a seguinte mensagem: “Uiraúna não tem mar, mas tem o açude do Canadá.”.

Realmente, pouco importa a inexistência do mar, quando se tem o açude do Canadá, que tem muito maior serventia para a região da sua localização, por abastecê-la com o seu precioso líquido, além de ser algo da natureza de muitos encantos mil, vistoso com a sua maravilhosa extensão volume de águas, que parece o próprio mar.

Desde o meu entendimento de gente, eu tive feliz parceria de convivência com as belezas proporcionadas por ele, desde os banhos diários, com o aproveitamento de longas nadadas e os mergulhos de uma pedra famosa que ficava em posição estratégica à sua margem.

O que se dizer das pescarias. que eram marcadas por reunir, anualmente, os pescadores da redondeza?

No final do dia, os pescadores faziam as partilhas dos peixes pescados perante o meu querido avó Juvino, que possuía a maior parte, que se encarregava de repassar a cota dos peixes pertencentes aos demais proprietários do açude.

Era fartura de peixes e grandes, na prevalência de curimatã, traíra e piau.

Na época do inverno, o meu divertimento era pegar peixes que vinham em grande quantidade para o açude, sempre pulando em verdadeira correria e aos cardumes, para alcançarem o local de sobrevivência.

Como era bom e divertido ficar pulando da base do sangradouro, vendo o excesso da água se esvair.

Lembro-me que eu me postava na janela do sobrado, em longo tempo, para contemplar as belezas e a serenidade das águas do açude.

Sim, dou graças a Deus, por ter vivido muito feliz com o usufruto das múltiplas benesses oferecidas pelo velho e amado açude do Canadá, que tem lugar eterno no meu coração e as suas lembranças me enchem de saudades.

Brasília, em 21 de novembro de 2025 

Vista aérea do casarão

Diante de linda fotografia aérea do casarão do sítio Canadá, publicada pelo competente e importante repórter sertanejo, Chico Cobra D’água, eu escrevi o texto a seguir.

Essa foto aérea mostra o casarão na sua plenitude, algo que condiz com o seu esplendor advindo da arquitetura colonial que, agora, se encontra restaurado por meio da pintura, que ficou ainda mais divino.

Como não poderia ser diferente, eu me orgulho de responder à indagação do título sobreposto à foto, que diz: "alguém aqui já viu pessoalmente (certamente se referindo ao casarão)?".

Eu digo que não somente vi pessoalmente, como nasci no quartinho representado pela primeira porta vista na base, morei aí e experimentei excelentes momentos da minha infância.

Aí foi o lugar onde eu fui acolhido por família de muito amor cristão, onde habitava muita paz, harmonia e união.

Tudo que se passava no casarão era abençoado por Deus, que também inspirava a todos a prática do bem, da caridade e do amor.

Sei que todo o meu aproveitamento, no casarão, serviu de importante lição, cujo aprendizado se consolidou em mim como verdadeira semente, que vicejou em mim para toda a minha vida.

A prova maior disso é que o meu amor pelo lindo casarão alimenta em eterna saudade de todos os seus recintos, onde certamente se encontra sedimentado um pouco da áurea do meu ser, o que vale dizer que eu estou permanentemente em todos os lugares do casarão, desde o sobrado, onde eu guardava os meus objetos de menino, como baladeira, gaiolas, alçapão, material de pesca e outras coisas pessoais, passando pelas salas e quartos, até a cozinha.

A fotografia do casarão me enche de emoção, exatamente porque eu tenho a oportunidade para recordação e lembrança de coisas, momentos e fatos do meu início de vida, que os considero bastantes felizes e proveitosos.

Na verdade, essa natural emoção se transforma em saudade de tudo que senti nos tempos que estive nesse paraíso, usufruindo as benesses que sei que foram muito além do meu merecimento, mas Deus não entendeu assim e eu só O agradeço pela enorme generosidade concedida a mim.

Muito obrigado, Deus, por ter me colocado nesse querido lugar, com a Sua bênção celestial.

Brasília, em 25 de novembro de 2025

  

Encontro de família!

 

O encontro da família descendente de meus queridos e saudosos pais,  Vaneir e Dalila, e das pessoas que se juntaram a nós já se tornou tradição e hoje temos o prazer de realizá-lo sob os auspícios e as bênçãos de Deus, na forma de almoço de confraternização, motivado pelo espírito natalino que já invade os nossos corações, em que cada um de nós compartilha sentimentos de alegria e amor familiares.

A motivação principal deste encontro é exatamente a renovação do importante laço de amor que existe entre nós, segundo os exemplos deixados por nossos queridos pais Vaneir e Dalila, para quem temos a honra da reverência pelo forte sentimento de amor que nos prende a eles, que são a origem da nossa célula máter também de união e amor familiar.

É importante que a luz do amor familiar se mantenha sempre acesa em nós, sob os nossos cuidados de se cultuarmos a integração e o amor no nosso seio, porque isso só contribui para o bem interior pessoal.

Que Deus esteja presente nesta reunião, para que reinem a alegria e o prazer do encontro, na expectativa de que os assuntos sejam conversados também na forma da alimentação das saudades recíprocas.

Temos a certeza de que a nossa família compreende a importância de estarmos aqui, para o fim de prestigiarmos mais um maravilhoso momento de congraçamento entre pessoas amadas, porque os nossos corações se animam em alegria com o afago e o carinho que habitam em nós.

Enfim, aproveitamos o momento especial para agradecer a Deus pela felicidade da vida, pelo amor dos nossos corações, pelas motivação e alegria de vivermos, pelas nossas saúde e benesses celestiais, inclusive pela alegria vivida agora, contentes pela convivência da união familiar.

Que o almoço seja delicioso para todos, com as bênçãos divinas!

Brasília, em 30 de novembro de 2025

Parabéns, Lara!

 

Hoje, a netinha Lara nos brindou com dois acontecimentos notáveis, começando com a sua participação no teatrinho organizado pela escola onde ela estuda, em encenação relacionada com a proteção da natureza.

Nesse ato, ela teve linda e muito especial apresentação, liderando as conversas do seu grupo, que se destacou, no conjunto da obra.

Depois, houve a apresentação do mural ostentando um quadro muito lindo, fazendo alusão à natureza, pintada com maestria por Larinha, que mostra o seu dom artístico também na pintura, à vista da delicadeza e suavidade dos traços.

Não obstante, o ponto alto dos eventos ficou por conta do lançamento do seu primeiro livro, que versa sobre a história de uma criança de origem chinesa, que aparentemente teria sofrido discriminação sob a forma de bullying.

A história escrita por ela também tem os desenhos da sua lavra, formando um conjunto completo e harmonioso.

A síntese dessa linda e incrível história é que a Larinha, de apenas 9 anos, já mostra o seu dom inspirador ao gosto das artes inerentes à pintura e à literatura, com incríveis inteligência e desenvoltura.

Diante do que vimos hoje, com a qualidade dos trabalhos artísticos apresentados, não tenho a menor dúvida de que a menina Lara domina grande potencial artístico e isso nos leva a acreditar que ela há de produzir lindas e importantes obras artísticas.

Que Deus ilumine cada vez mais a fonte de sabedoria da Lara, para que ela encontre todas as possíveis facilidades para escrever e pintar o seu mundo artístico com lindas histórias de amor sobre os fatos da vida.

Parabéns, Larinha!  

Brasília, em 29 de novembro de 2025

Morar no casarão?

 

Mais uma vez mais, o bom e versátil repórter do Sertão, Chico Cobra D’água publica nova fotografia do casarão do sítio Canadá, acompanhada da seguinte pergunta: “Teria coragem de morar em um casarão desse?”.

No que eu disse, em resposta, como não ter coragem de morar em palacete como majestoso casarão, onde ali só existe conforto, paz e harmonia, propiciados aos seus felizardos moradores?

A pergunta que se faz, por ser evidente, seria saber quem já teve o privilégio de morar aí, porque a muitos poucos foi dada, por Deus, essa felicidade suprema do usufruto do incomparável paraíso terrestre?

Conforme muitos textos que já tive oportunidade de escrever versando sobre o casarão em causa, inclusive recentemente, eu tive oportunidade de manifestar exatamente a minha opinião sobre as graças divinas de ter morado nesse lindo e imponente casarão e mais, sobretudo, de ter convivido com família a mais perfeita da face da Terra, evidentemente sob o meu crivo, diante da sua formação religiosa, que praticava o verdadeiro amor cristão perante o seu próximo.

Ou seja, não teria feito sentido se alguém morasse nesse torrão sagrado e não cultuasse o amor segundo os ensinamentos de Jesus Cristo, porque isso seria algo incoerente com o status quo, representado por estrutura de sublime beleza arquitetônica?

Acredita-se que a própria formosura do casarão obriga a inspiração sobre a imperiosa necessidade da valorização dos princípios sagrados da caridade e do amor, tal qual eu percebi nas pessoas dos meus queridos avós Juvino e Úrsula, bem assim nas de meus amados tios e tias, com quem eu tive a felicidade de conviver em família ricamente amorosa e bondosa, cujas qualidades eram reconhecidas por todos, que sentiam os bons fluidos emanados por elas.

Enfim, não tem a menor importância se saber quem tem coragem para morar no amado casarão do Canadá, mas sim quem tem a felicidade de morar nele, porque isso depende exclusivamente da vontade benevolente de Deus, a exemplo do meu caso.

O bondoso Deus permitiu que a minha “cegonha” fizesse pit stop exatamente nesse lugar abençoado por Ele e que eu pudesse permanecer aí enquanto fosse possível, me propiciando todas as benesses muito além do meu merecimento, mas Ele não viu assim, tendo me concedido muitos confortos possíveis.

Fico muito feliz e agradecido pelo carinho dedicado pelo competente e diversificado repórter do Sertão, Chico Cobra D'água, que tem publicado uma série de reportagens enaltecendo as belezas do querido casarão do Canadá.

Brasília, em 30 de novembro de 2025