A Proclamação
da República é comemorada como ato cívico, em grau elevado de patriotismo, em
memória, segundo penso, exclusivamente para o afastamento do poder do imperador
dom Pedro II, pessoa extremamente competente, capaz, inteligente, digna,
responsável e visivelmente amante do Brasil, porque ele sempre fez o melhor
para a grandeza da pátria.
Então,
por que houve a Proclamação da República, que teria sido liderada por parte de
pessoas, civis e militares, apenas insatisfeitas com a forma efetiva, eficiente
e responsável imprimida pela administração do sistema imperial vigente?
Esse
regime não possibilitava o livre acesso às benesses, em benefício próprio,
pretendidas por políticos desonestos e aproveitadores de então, os principais
oportunistas que realmente ascenderam ao poder.
Qual
teria sido a motivação para se comemorar evento que, na verdade, abriu as
largas portas para o início da devassidão e da esculhambação da administração
pública brasileira, senão a melhor justificativa para a reafirmação da
deplorabilidade dos princípios da ética, do decoro, da moralidade e da
honestidade, obviamente em benefício dos aproveitadores da pátria, que tem verdadeiro
batalhão de seus seguidores, na atualidade?
Tais
nefastas condutas se perpetuaram, se prosperaram e se consolidaram, no passar
do tempo, como a pior chaga que uma nação poderia incorporar de pior legado à
sua longa história republicana.
Sim, a
marca histórica da Proclamação da República até que se poderia servir de
importante paradigma para igualmente se apelar para a proclamação, agora, da
verdade, da honestidade, do respeito, do amor, da união, da esperança, da
fraternidade, da solidariedade, do respeito mútuo, da igualdade, dos direitos
humanos, da vergonha, da bondade, da caridade e, enfim, do verdadeiro amor à
pátria.
Nada
impediria a continuidade do regime republicano, desde que fossem observados esses
princípios e condutas de dignificação da coisa pública em proveito do bem comum
da sociedade.
Não
poderia haver momento mais apropriado para que os brasileiros se
conscientizassem e resolvessem a mudar totalmente o Brasil, para o fim da sua
definitiva moralização, em todos os sentidos, mas especificamente nos aspectos
sociais, políticos, econômicos e administrativos.
Acorda,
Brasil!
Brasília,
em 15 de novembro de 2025
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