Na minha
insignificância do conhecimento sobre assuntos políticos, tenho muita
dificuldade para compreender a real importância de alguém com relevância
política ficar usando os meios de comunicação do país para acusar adversários
políticos, mostrando nefastos predicativos inerentes a eles que são do
conhecimento público.
Isso
talvez tenha por tentativa a sublimação de suas qualidades políticas, como
querendo dizer tem outros atributos?
À toda
evidência, essa forma de expediente não parece verdadeiramente ético, sob o
aspecto político, quando melhor seria apenas destacar os seus atributos, sem
necessidade alguma de expor os podres possivelmente existentes dos outros, como
talvez assinalar forma de humilhação, mesmo que isso possa se tratar de
situação verdadeira.
Isso tem
muito a ver com a necessidade de evidenciar alguma forma de superioridade de
personalidade, que, aliás, deve sobressair naturalmente, sem a exposição
concomitante de malignidades alheias.
Sim, na
política, somente o jogo da disputa rasteira se justifica quando os próprios
políticos se encarregam de alimentar a péssima qualidade dos embates, como
visto nesse caso, com a notória exposição de predicativos desairosos de
adversários políticos, mesmo que eles possam ser realmente deformadores dos
principais saudáveis das atividades políticas.
No mundo
civilizado, ganha relevância aqueles que são capazes de se comportarem em
desempenho que condizem com as melhores condutas de respeito à dignidade
humana, sem necessidade alguma da exploração senão das próprias qualidades
pessoais e políticas.
Apelam-se
por que a ex-primeira-dama seja comedida nos seus pronunciamentos, de modo a
ter a sabedoria de se manifestar de maneira objetiva, elegante e respeitosa, em
harmonia com os saudáveis princípios de civilidade.
Brasília,
em 8 de novembro de 2025
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