Em razão da crônica que escrevi sobre o ilustre
conterrâneo José Daniel, um filho dele, o senhor Celso Duarte, em tom de
agradecimento, escreveu o seguinte texto: “Prezado amigo
conterrâneo de Uiraúna. Apraz-nos lhe dar os parabéns e agradecer a crônica que você fez a favor de Zé Daniel, nosso pai.
Talvez você não me conheça, pois sou o caçula de Zé Daniel e de Dona Orcina. Muito
pertinente a sua lembrança ao nosso pai, são pouco que reconhecem o valor de um
homem... que edificou 200 casas e prédios, possuiu a primeira usina de algodão,
tinha uma usina de luz que nos primórdios iluminava os lares, possuiu engenhos
de rapaduras, várias propriedades rurais, e até construiu e doou uma pequena
igreja aos fiéis de Uiraúna. A sua crônica foi pertinente amigo e quiçá os
nossos conterrâneos pudessem valorizar e eternizar mais os homens e mulheres
que fizeram muito pela nossa terra. Somos gratos amigo, por sua crônica
histórica sobre o nosso pai. Celso Duarte- Eng. de Pesca”.
Em
resposta à referida mensagem, eu disse que que saí de Uiraúna há 54 anos e, por
isso, você, prezado Celso Duarte era muito jovem, motivo pelo qual digo que
realmente não me lembro de você, mas a lembrança de Zé Daniel ainda é muito
forte.
Como
eu disse na crônica, que seu pai foi homem de muita projeção na cidade, por ter
sido empreendedor de primeira grandeza, que tinha muito amor ao povo de Uiraúna,
isso é pura verdade.
Fico
muito feliz por seu agradecimento, que não é preciso diante do prazer de falar,
embora em pinceladas, sobre pessoa da minha admiração, pela importância dele
para o desenvolvimento da nossa terra amada.
Eu
até comentei direcionado à sua irmã, dona Tereza Fernandes, o fato de que as
pessoas não se interessarem com a nossa história, que é muito rica de
acontecimentos marcantes, mas, infelizmente, a modernidade, a tecnologia tem
contribuído para que nem mesmo os órgãos públicos se interessem em resgatá-la,
em que pese ela ter valor inestimável para a consolidação do amor às origens, à
tradição e à cultura de um povo, que precisa reconhecer o importante legado
deixado por nossos antepassados.
Brasília,
em 12 de maio de 2020
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