O santo papa e um líder muçulmano oraram junto aos fiéis de várias
religiões, ontem, para pedir o fim da pandemia de coronavírus, que já causou
enorme tragédia à humanidade, com contabilização de mais de 300 mil mortes e
infecção de mais de 4 milhões de pessoas, em todo o mundo.
Durante a missa matutina na capela de sua residência, no Vaticano,
o papa declarou que "Estamos todos unidos como seres humanos, como
irmãos, orando a Deus, de acordo com a própria cultura, de acordo com a própria
tradição, de acordo com as próprias crenças, mas como irmãos e rezando a Deus
(...) para que o Senhor detenha esta pandemia".
Com a iniciativa do Comitê para a Fraternidade Humana, foi
promovida a conferência que envolveu líderes religiosos, acadêmicos e culturais
de todo mundo, com vistas à promoção da fraternidade e da convivência diante de
emergência de saúde mundial, sem precedentes no âmbito das religiões.
Durante a oração, o pontífice, líder de 1,3 bilhão de católicos,
lembrou que existem outras pandemias que causam milhões de mortos, a exemplo da
"pandemia da fome", "pandemia da guerra" e “pandeia
das crianças sem educação".
Em nota divulgada no portal do Vaticano, os bispos da América
Latina também se uniram à aludida oração e pediram a Deus que "inspire
a ciência" para que, em breve, seja encontrada a cura da Covid-19, a
fim de possibilitar o restabelecimento da saúde e do desenvolvimento, de modo
"que juntos possamos construir uma civilização mais humana e fraterna".
É muito importante que a humanidade reze pela união das religiões, de
modo que seus líderes possam convergir em orações tanto pela paz do mundo como
pela eliminação das doenças, da forme e das desigualdades sociais, porque são
bem-aventurados os pacificadores, porque eles foram eleitos para seus cargos
com a finalidade de levar até Deus, por meio das suas poderosas orações, os
anseios dos amados filhos do nosso Pai eterno.
Segundo o ensinamento bíblico, há o ditado que diz que se reconhece a
árvore por seus frutos e ainda que a árvore boa somente pode dar bons frutos, o
que vale dizer que os pedidos feitos por meio de líderes religiosos têm o
condão de fortalecer junto a Deus a necessidade do atendimento aos objetivos
demandados.
Em síntese, Deus espera dos homens o sentimento de religiosidade, que
ajuda no fortalecimento da fé nos poderes celestiais, mas a Sua eterna alegria
é saber que o ser humano seja bom e tenha os melhores propósitos de boa vontade
no coração, em condições de pôr em prática os princípios do amor e da caridade,
para o bem do seu próximo, em estreita harmonia com a sublime magnanimidade do
Senhor Deus.
Ao ensejo desse belo exemplo de líderes religiosos, concito os
brasileiros a se unirem em oração e devoção a Deus, com o maior fervor possível,
no sentido de que nossos pensamentos se voltem para importante corrente de
desejos quanto à eliminação do coronavírus, o quanto o mais rapidamente
possível, em paralelo com a descoberta da vacina destinada a combater esse
terrível e poderoso vírus.
Brasília, em 15 de maio de 2020
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