Uma
adolescente de 17 anos morreu em decorrência do novo coronavírus, em Duque de
Caxias, no Rio de Janeiro, em que pese ela ter sido medicada e tratada com a hidroxicloroquina,
quando já estava, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, no Centro de
Tratamento Intensivo do Hospital Moacyr do Carmo.
Em
conformidade com o boletim médico da mencionado paciente, a unidade de saúde
usou a cloroquina, “conforme indica o protocolo do Ministério da Saúde”.
Consta
da reportagem que a garota e a mãe dela, esta de 43 anos, testaram positivo
para a Covid-19, as quais foram hospitalizadas ao mesmo tempo e dividiram a
mesma enfermaria, mas o quadro da filha piorou e ela foi obrigada a ser entubada.
A
mãe da mocinha confirmou o uso da cloroquina durante a internação, que não
conseguiu reverter a difícil situação dela.
A
mãe da adolescente declarou que “Ela ficava em uma cama e eu em outra.
Lembro que ela chegou a sentir falta de ar e pediu para trocar de cama comigo.
Também fizemos uso de oxigênio. No dia 24, Kamilly passou mal e vomitou. Gritei
e chamei os médicos, aí ela foi levada para outro leito e entubada”.
Com
a confirmação dessa morte, a jovem se tornou a mais nova do coronavírus, no Rio
de Janeiro.
A
perda dessa menina lança luz à reflexão, por se tratar de pessoa muito jovem,
com bastante vitaliciedade e, principalmente por ela ter sido tratada com a hidroxicloroquina,
em conformidade com o protocolo em vigor,
aprovado pelo Ministério da Saúde.
É
sabido que o referido protocolo permite o uso da droga a partir do estado
moderado ou grave da doença.
Isso
pode indicar, com absoluta segurança, que, nesse caso, não houve nenhuma
eficácia do remédio, nessa fase, fato este que sugere que é preciso que a
aplicação da cloroquina seja antecipada para imediatamente à fase inicial, logo
na constatação da infecção do paciente com o Covid-19.
Por
sua vez, é preciso se entender que a eficácia do remédio também pode depender
do estado de imunidade do paciente, em que, em situações idênticas, quem possui
mais anticorpos ao vírus pode ter melhor sorte e superar seus terríveis efeitos.
Ao
que tudo indica, outros fatores, como coágulos ou obstáculo em algum órgão,
devido à deficiência de funcionamento, podem impedir a normal assimilação da hidroxicloroquina,
tornando a sua eficácia indiferente ao organismo, fato que se permite a ilação
de que é preciso que a droga seja administrada enquanto os órgãos vitais ainda
estejam em funcionamento ativo e com capacidade em condições de processar e
aproveitar os benefícios químicos pertinentes, sob pena de acontecer isso com
essa jovem moça, de apenas 17 aninhos.
Fica
evidente que a cloroquina, por si só, não é capaz de fazer milagre, em especial
nessa fase mais avançada da doença, conforme mostra o exemplo em comento, o que
já é forte indicativo de que a sua eficácia pode estar reservada para a fase
anterior à que se encontrava o estado de saúde da moça, cujo protocolo ainda
não foi aprovado pelo Ministério da Saúde.
Queira
Deus que as medidas indispensáveis ao salvamento de vidas sejam implementadas o
mais rapidamente possível, como forma de se permitir o restabelecimento de
maior tranquilidade à sociedade, que tanto precisa das benfazejas luzes
divinas, ante essa onda de muito sofrimento com tudo de ruim proporcionado por esse
poderoso vírus, que conseguiu o que seria considerado impossível de ter mandado
praticamente todo mundo para o confinamento obsequioso e obrigatório.
Brasília,
em 18 de maio de 2020
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