O
escritor mestre Xavier Fernandes lançou texto para reflexão, tendo por tema
central abordagem sobre a atual situação social, estabelecida por força da
pandemia do coronavírus, em que as relações da população se transformaram por
completo, onde a vida do ser humano precisou se adaptar, bruscamente, à nova
filosofia de hábitos, embora, segundo ele, a natureza tenha ficado ainda mais
exuberante e cheia de beleza e encanto.
O
texto descreve o balé da movimentação das pessoas ao começar do dia, destacando,
basicamente, somente a presença dos profissionais que prestam serviços
essenciais e são imprescindíveis à continuidade da vida, como a abertura e o
funcionamento, por exemplo, de padarias, que fabricam o pão de cada dia;
farmácias, que dispõem de remédios necessários ao tratamento de doenças; os
supermercados, que abastecem as despensas de víveres e outros produtos básicos;
além de pouquíssimas outras atividades, como a Polícia Militar, os vigilantes
particulares, os taxistas, algumas pessoas que trabalham em hospitais etc.
A
população, segundo diz o relato, que costumava se deleitar da riqueza das
liberdades próprias da vida se encontra reclusa em suas casas, em obsequioso
castigo de total isolamento imposto pelo desagradável, invisível e temível
coronavírus, cuja existência foi capaz de causar assombroso temor, com o
surgimento de algo inusitado, nunca visto nem nas guerras, de as pessoas passarem
a amar, ao extremo, o aconchego do lar.
O
nobre e inteligente escritor uiraunense sentencia, com muita propriedade e
precisão, que “Estamos todos num barco só. Nessa guerra não haverá
vitoriosos nem derrotados, se o barco afundar naufragamos todos. A hora é de
juntamos forças, de UNIÃO Nacional em defesa do Brasil, Agora é hora da
conciliação para a salvação de todos os brasileiros, pois repito, da justiça de
Deus ninguém fica de Fora. A sua régua e exata. E a solução está no entendimento,
em que a classe política nesse momento esqueça suas divergências, ideologias,
seus caprichos e competições política, agindo com bom senso e muita
responsabilidade em favor do País. Não há outra solução a não ser Usar a
inteligência para que o país não se quebre a ponto de não se poder mais juntar
os cacos. É melhor O Bom senso, salvar um país e uma geração inteira. .Que
Espera uma Nação livre, próspera e de Respeito...O melhor Remédio para o Vírus
É o amor ao Brasil...”.
Diante
de excelente texto, parabenizei o desenvolto articulista, mestre Xavier
Fernandes, assinalando trata-se de obra tocante e com delineio de profundo
sentimento humano, em mensagem muito objetiva que tanto diz sobre a atual
realidade brasileira, mostrando o retrato fiel do Brasil presente, que
simplesmente se encontra imobilizado por força do poderoso e invisível vírus que
amedronta e arrepia também a alma não só dos brasileiros, mas do resto da
humanidade, deixando a todos atônitos e impossibilitados de agir, reagir e
gritar ao mundo que ninguém aguenta mais tanto sacrifício e tamanho sofrimento,
por conta do confinamento compulsório, mas não tem alternativa.
O
certo é que as forças humanas estão se esvaindo progressivamente, sem se saber
se elas poderão ser recuperadas depois de tudo ocorrido de ruim, mesmo com a
maior da boa vontade, que será exageradamente incomensurável para se atingir o
nível de outrora, antes do anúncio da existência do indesejável coronavírus.
A
verdade é que Deus quis que todos nós tivéssemos que passar por essa terrível
provação, certamente para que nós precisássemos experimentar algum momento de
dificuldade, até quando não se sabe, mas nada acontece sem que não haja
explicação do alto, que tem o sábio controle sobre o homem, que pode ter ido
longe demais na ganância dos seus projetos de vida, sob o uso do livre arbítrio,
e talvez ele estivesse precisando de algum freio brusco e violento, como forma
de limite prudencial, para se evitar que o desastre da humanidade fosse
inevitável e definitivo.
Queira
Deus que esse processo de expiação seja suficiente para que a vida do homem
possa voltar à normalidade, em nível tolerável à sabedoria do Criador, que tem
o seu parâmetro de conduta para que todos possam seguir sem o atropelamento
inevitável que fatalmente aconteceria no ritmo louco e selvagem que vinha até o
aparecimento dessa tragédia do coronavírus, que não tem sido nada fácil para
ser digerido, conforme você, atento professor Xavier Fernandes, descreve com
inteligência e precisão.
Logo
após ao meu comentário, o atento mestre Xavier Fernandes ponderou sobre esse
importante tema, nestes termos: “Obrigado caríssimo
Adalmir, Esse tema vai ainda perdurar, pois É a vida de uma nação em perigo, andamos
muito rápido e agora o retrocesso nos ameaça, a situação é grave, podia ser de
menor impacto se as autoridades estivessem coesas, mas há uma queda de braço
perigosa que pode matar o paciente (O Brasil) são muitos os problemas que se
avolumaram. É muita gente atrapalhando, prejudicando e querendo ver o barco
afundar. Temos muito mais vírus fora o corona, aí então quando junta tudo. Taí
UTI. mas o país é forte o Coraçao ainda está pulsando. Vamos ter fé, vai
reagir, vai recuperar. Acredito numa reviravolta. Lembrando da carta de Caminha:
A terra é boa, é próspera. Aqui de tudo dá.”.
Em avaliação
com um pouco de mais cuidado, é possível se perceber que é realmente o possível
enviado de Deus, em forma de vírus, tem a clara finalidade de mostrar aos homens
que a evolução gananciosa promovida por eles, por mais e mais riquezas, precisa
se encaixar em ritmo com menor aceleração, porque há outros interesses
inerentes do homem que precisam ser cuidados, para o seu próprio bem.
A vinda
do vírus sinalizou para a necessidade de haver maiores cuidados e zelo para com
os idosos, que até pode viver por muito mais tempo, mas nem sempre as pessoas têm
tempo na sua agenda para atentar que eles estão mamais susceptíveis às fragilidades
e às doenças, que, se tratadas a tempo, contribuiriam para alongar a sua existência
com mais conforto e bem-estar.
A presença
indesejável do vírus despertou no homem importante vocação que vem caindo de modo
com o passar do tempo, que diz respeito ao esquecimento de se conversar mais demoradamente
com Deus, exatamente diante dos compromissos do dia a dia, que ganharam outra
importância, mas o coronavírus, de repente, acendeu uma luzinha na mente dos homens,
para alertar sobre a necessidade da lembrança de se fazer a oração e se rezar
contritamente pensando em Nele, para pedir proteção contra todos os males,
inclusive da assombrosa e indesejável chaga do século.
Ou seja,
Deus quis que surgisse o vírus para que o homem se lembrasse dos valiosos poderes
da fé, onde, em Mateus, 17:20, consta que Jesus Cristo teria dito: “Por
causa da vossa pequena fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como
um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá - e há de
passar; e nada vos será impossível.”.
A força
de apenas minúsculo e invisível vírus foi capaz de barrar a polaridade, para
mostrar à humanidade que o mundo é representado por um único barco, cuja direção
é a mesma e os objetivos são idênticos, de modo que o individualismo não contribui
senão para a segregação e o distanciamento da humanidade, principalmente porque,
diante de pandemia, não pode haver diferença entre as classes sociais, com a divisão
de raça, crença, ideologia, religião etc.
Apenas
por imposição natural, o vírus obrigou que houvesse a permanente higienização das
mãos, como hábito capaz de se evitar doenças, com o que se faz lembrar que é
preciso o cuidado tanto do corpo como da alma, sentimento este que nem sempre tem
sido valorizado, embora o culto a pequenos costumes contribui para a importante
manutenção de vida saudável.
Por fim,
a enorme contribuição do temível vírus foi a de lembrar e mostrar à humanidade que
a vida se encerra em um conjunto de fragilidades, que é preciso se despertar do
pernicioso comodismo, que convém se cuidar do nosso corpo e da nossa alma e
que, sobretudo, não se pode, na atualidade, subestimarem-se as coisas pequenas, mesmo que
elas possam ser invisíveis aos olhos, porque elas já demonstraram que têm poder
e força para mudarem por completo o comportamento da humanidade, que precisa se
alinhar à realidade imposta pela natureza.
Agora, não
resta mais margem de dúvida para se entender que o Homo Sapiens foi contemplado
com preciosa e importante lição divina, por meio de linhas tornas, ou melhor
dizendo, mais precisamente pelo coronavírus, cabendo à inteligência humana absorvê-la,
aprendê-la e aplicá-la para o benefício da humanidade.
Brasília,
em 2 de maio de 2020
Nenhum comentário:
Postar um comentário