sábado, 20 de abril de 2024

Absolutamente certo!

 

Diante de crônica da minha lavra que critiquei a inocuidade da mobilização dos cariocas, pelo último ex-presidente do país, sob o argumento de defender a democracia e a liberdade de expressão, apresentando como agenda apenas a necessidade de fotografar a multidão e enviar para o mundo, como forma de denunciar a ruptura dos direitos humanos e outras garantias constitucionais, uma pessoa se manifestou em contrariedade ao meu texto, tendo afirmado a mensagem a seguir.  

“Adalmir. Respeito e muito tuas postagens. São de uma forma ímpar, porém esta tua postagem anterior creio que o amigo está extremamente enganado. Não interessa se é de esquerda ou direita temos sim é que respeitar as opiniões mesmo que divergentes. Particularmente acredito em tudo que foi dito no vídeo. Temos sim que mostrar para o mundo, assim como fazem os europeus principalmente franceses que jogaram literalmente caminhões de bostas na frente do parlamento e foi divulgado para o mundo.”.

Convém esclarecer que eu estou absolutamente certo, em dizer a minha verdade, quando discordo da ideia absurda e ingênua de combater maldades com mera fotografia, a ser enviada para o mundo, apenas denunciando medidas arbitrárias e abusivas, quando elas precisam ser enfrentadas pelos próprios brasileiros, que têm a incumbência, como obrigação de debelá-las com medidas efetivas.

É preciso ficar muito claro que as crises e os problemas do Brasil devem ser resolvidos e solucionados pelos brasileiros e qualquer outra tentativa de mostrá-los para o mundo somente tem o condão de escancarar a incompetência e a incapacidade para enfrentá-lo com a competência necessária e exigida em casos que tais.    

O que percebo é que as pessoas querem que eu deva aceitar, de forma pacífica, o que acontece ao meu redor, sem ter que dizer absolutamente nada em contrário do estão planejando em contrário, quando eu acho que a gravíssima crise institucional precisa ser combatida com agressividade por meio de medidas concretas e efetivas, como forma de arrasar os atos e as medidas abusivas, antidemocráticas e inconstitucionais, de modo que seja restabelecido o tão almejado Estado Democrático de Direito, no Brasil.

Eu gostaria que houvesse manifestação popular para se pedir o apoio de medidas para arrebentar, em definitivo, com a tirania, de modo que o povo seja partícipe da moralização do Brasil, para decidir com bravura e coragem em defesa do país, jamais com a perda de tempo, tirando fotografia da multidão para mandar para o exterior, em decepcionante demonstração de incompetência e falta de ideias capazes de contrapor às medidas que ofendem os princípios democráticos, em especial, os direitos humanos e as liberdades de expressão, que são fundamentais para o povo livre e evoluído.

Quem acredita que esses objetivos sejam alcançados na forma proposta pelo vídeo, apenas mandando fotografia para o exterior, enquanto a tirania se alastra, tudo bem, porque só mostra o mesmo sentimento de imbecilidade e ignorância sobre o que se poderia realmente executar contra os atos questionáveis, que estão predominando justamente pela incompetência das lideranças políticas da oposição brasileira, que, infelizmente, ainda têm o apoio de pessoas ingênuas e igualmente despreparadas.

Tudo isso faz parte dos princípios democráticos, em que é direito que as pessoas têm de apoiar as ideias propostas por seus líderes políticos, lembrando que a democracia é o princípio que permite o livre pensamento em que todos têm o direito de se manifestar e eu não fui nem sou contra opinião de ninguém, mas não me conformo com quem apoia ideias absolutamente inúteis, inócuas, que, ao contrário, ajudam à continuidade dos atos abusivos e antidemocráticos, que tanto preocupam os brasileiros.

Infelizmente, vi apenas alguém vestir a carapuça, diante do que escrevi, para dizer que eu o teria ofendido, quando não é verdade, uma vez que eu falei em tese, conforme a explicação que fiz em mensagem anterior, mostrando que o ato de se tirar fotografia, para se mandar para o mundo, apenas caracteriza infantilidade e perda de tempo.

Por fim, agradeço o amigo, por apreciar alguns textos da minha lavra.

Brasília, em 20 de abril de 2024

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