quarta-feira, 24 de abril de 2024

Comando da manada

 

O grande premiê britânico Einstow Churchill, um dos mais festejados políticos da Inglaterra, de todos os tempos, disse frase lapidar e histórica, ao interpretar, à sua época, vejam bem: à sua época, por volta da década de quarenta, que os animais irracionais jamais permitiriam que o estúpido liderasse a manada.

O sábio político inglês fez inteligente interpretação que perdura até os dias atuais, porque é notória a existência de estúpidos comandando a “manada”, com muita naturalidade, na atualidade, evidentemente tendo em conta que o bicho homem”, ao contrário, não conseguiu se involuir, em termos políticos.

Isso permite se observar que os estúpidos alcançassem o poder e comandassem nação com a grandeza do Brasil, o que bem demonstra o nível da cultura política do seu povo, infelizmente, sempre no mais inexpressivo e degradante possíveis, conforme mostra a história política.

A verdade é que, quando o estúpido ascende à liderança de uma nação, isso evidencia o exato tamanho da personalidade dele, em termos políticos, que é normalmente medida por suas plenas incapacidade e incompetência administrativas.

Como indiscutível corolário, dificilmente um país, nessas precárias condições políticas, conseguirá almejar qualquer patamar de desenvolvimento socioeconômico, ante à cultura super-atrofiada do seu povo, quanto ao interesse pela elevação da qualidade política.

Na verdade, quanto menos houver interesse pelo nível do conhecimento político da população, há muito maior prejuízo para a otimização das atividades político-administrativas, com reflexo direto no funcionamento do conjunto dos órgãos incumbidos da execução das atividades e ações políticas que cuidam da satisfação dos interesses da população.

É preciso que os verdadeiros brasileiros se conscientizem sobre a urgência na mobilização de lideranças extremamente capazes para a retomada do comando da nação, sob a égide dos salutares princípios da administração eficiente, eficaz, planejada e responsável, tendo em conta exclusivamente a satisfação do interesse público, que, enfim, é o objetivo essencial do Estado moderno.

Infelizmente, enquanto não houver a tão ansiada consciência inerente à melhoria da qualidade política, com atenção, em especial, para a moralização das suas condutas, o Brasil continuará a patinar na seara da incompetência e do subdesenvolvimento, sob a liderança de políticos estúpidos, comando normalmente a “manada”, que também não tem qualquer interesse em se qualificar politicamente.

Brasília, em 24 de abril de 2024

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