domingo, 1 de agosto de 2021

Parabéns, Rebeca Andrade!

 

Que coisa mais linda e cheia de graça, essa menina Rebeca Andrade, que pôde comemorar a sua participação na Olimpíada de Tóquio, hoje, logo com a incrível e maravilhosa medalha de ouro, fazendo história de novo, neste esplendoroso domingo que inicia o mês de agosto, ao vencer a prova do salto, levando sua segunda medalha, que é da maior importância como conquista que eleva o Brasil ao topo do pódio na ginástica artística feminina, pela primeira vez.

A ginasta brasileira já havia conquistado, bravamente, a medalha de prata, também pela primeira vez para o país, nos Jogos de Tóquio, desta feita, no individual geral.

A ginasta Rebeca pode ser considerada verdadeira heroína, na sua trajetória vitoriosa, tendo viajado para os Jogos de Tóquio sem a equipe feminina do Brasil, que não conseguiu se classificar, fato que é considerado fator de fragilidade, em termos de apoio quanto ao conjunto de participação no evento.

Na verdade, a valorização da conquista de duas importantes medalhas se justifica, em especial, diante do fato de a ginasta ter enfrentado caminhos de muitas dificuldades, a começar da imperiosa necessidade de superação das precariedades, em termos de apoio, quando se sabe que, no esporte brasileiro, tudo é muito difícil e racionado.

Além disso, em meado de 2019, a ginasta Rebeca rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho, pela terceira vez, em quatro anos, cujas lesões a mantiveram fora de três dos quatro campeonatos mundiais que ela competiria e que seriam importantes para o seu aperfeiçoamento artístico.

Apesar dos obstáculos, a brasileira procurou se dedicar e se esforçar visando aos Jogos de Tóquio, a começar do seu retorno, com muito afinco, no início de 2020, com a sua participação no evento da Copa do Mundo, que seria classificatório para a Olimpíada, embora esses jogos foram adiados, em razão do advento da pandemia do coronavírus.

Sendo obrigada a treinar em Portugal, por algum tempo, devido às restrições impostas pela pandemia do coronavírus, no Brasil, a ginasta garantiu sua passagem individual para Tóquio, somente no mês passado, com vitória no individual geral do Campeonato Pan-Americano de ginástica.

A ginasta Rebeca Andrade nasceu em Guarulhos, São Paulo, e começou muito cedo na ginástica artística, ainda aos 6 anos e resultado do seu trabalho acaba de ser mostrado, hoje, em Tóquio, com a fantástica medalha de ouro.

Em 2012, com apenas 13 anos e em seu primeiro campeonato como profissional, ela tornou-se campeã do Troféu Brasil de Ginástica Artística, superando ginastas já conhecidas e de renome nacional e internacional, dando início a partir em então às gloriosas conquistas de medalhas e culminando agora com as expressivas medalhas de prata e ouro, que a colocam no topo da ginástica mundial.

A ginasta Rebeca estreou nas competições adultas internacionais na Copa do Mundo de Ginástica, em Ljubljana, na Eslovênia, em abril de 2015, onde competiu nas finais das paralelas assimétricas, tendo conquistado o terceiro lugar.

A ginasta brasileira conquistou a sua primeira medalha de ouro, nas competições adultas, em 13 de maio de 2017, na etapa de Koper, também na Eslovênia, na competição da prova de salto sobre a mesa.

Enfim, a grande estrela da ginástica mundial, a brasileira Rebeca Andrade, já conquistou 16 medalhas em Copas do Mundo, além de ter sido campeã Pan-Americana de ginástica, neste ano.

Parabéns, brava ginasta Rebeca Andrade, por seus feitos gloriosos na linda e fantástica arte esportiva da ginástica, com a materialização das medalhas de prata e ouro, em confirmação do seu acurado talento, que encanta o mundo com a sua habilidade tipicamente brasileira, cujas conquistas históricas são marcas que elevam o nome do Brasil e que o seu povo se sente muito orgulhoso em aplaudir as suas brilhantes vitórias em demonstração da garra e do amor à sua vocação de talentosa e guerreira ginasta.

Certamente que essas conquistas são dignas de encômios, que precisam também ser aproveitadas como importante exemplo em forma de mais incentivo financeiro e material para todos os esportes, bem assim que o feito histórico da genial Rabeca possa servir de inspiração para o surgimento de novas talentosas Rebequinhas, para o engrandecimento do esporte brasileiro.   

Brasília, em 1º de agosto de 2021

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