Um
autêntico brasileiro, com sangue na veia de cabra macho, como se diz lá na querida
Paraíba, abriu a caixa de ferramentas da gramática pátria e extraiu dela uma carrada
de palavras bem apropriadas para mostrar, com minudência, não todas, porque aí
já seria necessário um comboio para caber tudo, mas parte das ruindades e
precariedades colecionadas nos governo anteriores ao atual.
Ele
elencou importantes mazelas disseminadas com o poder do dinheiro público, como
o sucateamento do ensino público, a precariedade da educação, a inoperância da
segurança pública, a falta de investimentos em obras públicas, o assistencialismo
maquiavelicamente planejado para a formação de currais eleitorais, o
aparelhamento da máquina pública, a implantação da desgraçada fisiocracia na
gestão pública, o trágico financiamento com dinheiro de brasileiros de obras
públicas no exterior, em países comandados por ditadores desumanos, entre
outras malsinados atos patrocinados com recursos dos eternos e penalizados contribuintes,
que não suportam mais pesados tributos sobre seus ombros, para a manutenção de
governos incompetentes, ineficientes, aproveitadores e insensatos.
Ao
que tudo indica, o objetivo do citado texto era apenas refrescar a memória de
idólatras da esquerda, porque, mesmo diante de monstruosas desgraças, conforme
mostram os fatos investigados, ainda pensam em apoiar logo o principal artífice
dos danos causados aos brasileiros e ao Brasil, dando a entender apenas que os
rombos generalizados fazem parte da normalidade de gestão, em cristalina
demonstração de conformismo completamente inadmissível e recriminável.
Diante
da beleza de texto, eu parabenizei o autor dele, dizendo que a mensagem mostra
a realidade nua e crua dos fatos da vida.
É
muito triste que a ideologia, tanto de direita como de esquerda, tenha
conseguido depravar e cegar por completo muitos brasileiros, que preferem
alimentar o seu ego desavergonhado e indigno do fanatismo, da idolatria, em
defesa de políticos visivelmente na pior decadência moral e ética, que são
dignos apenas do afastamento obsequioso das atividades da vida pública, em
respeito à dignidade do povo, do eleitor honesto, que clama pela moralização da
administração pública, diante do vergonhoso e deliberado detrimento dos
interesses maiores do Brasil.
A
verdade é que os brasileiros vêm há muito tempo convivendo com homens públicos
desavergonhados e impudicos, que não conseguem praticar um ato sequer na linha
da retidão a que se referem os princípios republicano e democrático, quanto ao
dever da honestidade, da dignidade, da legalidade, da moralidade, enfim, da
verdadeira vergonha cara, que é o mínimo que todo cidadão público ou não tem
obrigação de observar como princípios de conduta e decência como ser humano e
esse estado deplorável precisa mudar, o mais rapidamente possível, em defesa de
sociedade desejavelmente sadia e livres de abutres do dinheiro público.
Pobre
é o Brasil que vem sendo obrigado a se submeter à desgraça da insensatez e da
insensibilidade de muitos de seus filhos, que são verdadeiros infiéis aos
princípios da dignidade e do amor às causas justas da decência.
O autor do elogiado texto
me agradeceu em mensagem, dizendo o seguinte: “Partindo de um grande
cronista, em muito me apraz poder contemplar essa fluidez e nítida beleza
vernacular na concatenação das suas boas ideias no seu discurso. Obrigado,
Adalmir!”.
Em primeiro lugar,
agradeço pela adjetivação de “grande cronista”, que até posso me considerar assim,
por já ter escrito quase cinco mil crônicas, mas jamais pela qualidade como
escritor.
Como
de costume, eu desejei ao amigo que continuasse a escrever com tantas
versatilidade e sabedoria, para esclarecer e mostrar às pessoas as presepadas resultantes
do descaminho que é abraçar a ideologia vazia de conteúdo patriótico e
democrático, mas cheia de inutilidades cuja destinação é o generalizado
empobrecimento de muitos brasileiros, considerando que alguns dos quais se
idiotizam e ainda acham que estão surfando na melhor das ondas.
Vá
em frente, amigo, com seus textos cheios de ensinamentos de brasilidade e sinceridade,
porque o Brasil precisa de pessoas como você, para darem lição de amor à pátria
e defenderem os bons princípios e as verdadeiras condutas de moralidade e
dignidade.
Brasília,
em 13 de agosto de 2021
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