Diante de vídeo que vem circulando nas redes
sociais, em que petista lamenta a era que se podia manipular mais facilmente a
mente dos estudantes brasileiros, por meio de programas estrategicamente
amoldados ao regime socialista, um bolsonarista ferrenho e muito atento escreveu
a seguinte mensagem, endereçada à minha pessoa: “É meu amigo ou a
gente luta pra sustentar a direita no poder ou vamos virar um quintal da china!
Com seus modos toscos ele está certo na maioria das vezes!”.
O
meu comentário veio em seguido, ao dizer que, respeitando quem pensa diferentemente,
acho que o Ministério da Educação poderia ser chefiado por pessoa com
verdadeira competência, à altura da sua importância, por especialista capaz e com
inteligência, serenidade, experiência da área e que realmente trabalhasse no
sentido de corrigir falhas como essa abordada no vídeo, que são da maior gravidade
e só demonstram que a educação já se encontra em muito na dianteira do caos, em
termos do conhecimento alcançado por países evoluídos.
A
educação brasileira, da atualidade, somente oferece condições para apenas formar
mentes medíocres e subdesenvolvidas, próprias de nações governadas por “cabeças”
igualmente atrofiadas e retrógradas, que não têm a mínima sensibilidade para a percepção
da gravidade desse terrível estágio experimentado no Brasil, que é completamente
incompatível com as suas grandezas e potencialidades sociais e econômicas, que
merecem e exigem de seus dirigentes a devida atenção para as políticas públicas
capazes de propiciar mudanças radicais e generalizadas, a começar pela educação,
por meio de reformas estruturais, com base nas experiências hauridas pelos
países que conseguiram sair das trevas da ignorância e se tornaram potencias
mundiais, em termos de educação, conhecimento e tecnologia.
No
momento, não se tem conhecimento do que realmente vem sendo feito para a
moralização e os avanços da educação, cujo ministério não passa de verdadeiro escritório
de categoria inferior, sem comando, sem orientação e sem norte, cumprindo
apenas as ordens de quem também pouco entende do assunto, cujo resultado é a perda
de excelente oportunidade para a revolução do sistema educacional brasileiro,
que permanece jogado às moscas, sem nenhuma medida inovadora para mudá-lo,
capaz de causar impacto, em termos de reforma referente aos ensinos básico
fundamental, além de também não haver nada de especial em qualquer outro setor
daquele ministério.
É
extremamente deplorável que o mandatário tenha falado e prometido mudanças e
revoluções na administração pública, inclusive na educação, que a área de suma
importância para o desenvolvimento da nação, mas não se tem conhecimento de absolutamente
nada de novo nem vislumbre de melhores perspectivas em lugar algum, porque o
presidente está muito mais preocupado em enfrentar os outros poderes, seus adversários
e críticos do governo, em renhida disputa para mostrar poder, autoridade e ser o
verdadeiro dono da razão, em tudo.
O
presidente ainda consegue arrebanhar muitos seguidores que acham que ele é o
tal e tem razão em tudo, mesmo quando pratica atos falhos ou até mesmo atos
absurdos, quando as suas funções, de estrita emanação constitucional, ficam
relegadas a planos secundários, permitindo que o Brasil seja sucumbido pela
degeneração das suas estruturas funcionais e administrativas, em prejuízo direto
do interesse público.
O
governo, que se dizia que seria voltado para a salvação nacional, teria o dever
de realmente sacudir e revolucionar tudo que dissesse respeito aos interesses
do Estado e da população, mas, lamentavelmente, salvo um caso ou outro na sua
gestão, o conjunto da obra não passa de verdadeiro marasmo e inutilidade, mergulhado
em fiasco que impressiona a quem tem o mínimo de visão crítica, tudo estando
devidamente justificado, exatamente porque o líder da companhia está superconcentrado
em criar motivo espetaculoso para ser focado pela mídia, que tem sido, até
agora, a sua principal motivação para ocupar a principal cadeira do país.
Causa
perplexidade que isso venha acontecendo, porque não foi para essa finalidade
que ele foi eleito, para ser principal protagonista de espetáculo deprimente, que
se repete um atrás do outro, em que, quase todo dia tem notícia negativa de seu
governo, como a que gerou todo mal-estar com a manipulação sobre o controle dos
casos envolvendo o resultado dos dados causados pelo Covid-19, a entrada em hospitais
por apoiadores, para a filmagem de leitos vazios, e tantos outros casos
negativos que prevalecem sobre as informações auspiciosas do governo.
É
de se causar horrores a mentalidade de muitos apoiadores do presidente, que o
defendem possivelmente porque ele fala grosso com seus adversários, inclusive
tendo coragem para ameaçar e intimidar os outros poderes da República, quando
isso só demonstra verdadeiro sentimento de distanciamento das legítimas atribuições
inerentes ao relevante exercício de mandatária do país, que precisa aderir à observância
dos comezinhos princípios de civilidade, em harmonia à liturgia presidencial de
tolerância, moderação e sobretudo sentimento de integridade republicana, como
maneira de se contribuir para o aperfeiçoamento do ideário democrático.
Na
realidade, no âmbito da responsabilidade cívica e de cidadania, aqueles mesmos
seguidores poderiam estar muito mais sintonizados com o propósito de aconselhamento
ao presidente brasileiro, no sentido da boa lembrança sobre o que ele vem
deixando de realizar, que seria cuidar, na forma das suas atribuições
institucionais, dos verdadeiros interesses do Brasil e dos brasileiros.
Enfim,
é perceptível que o Brasil já deu gigantesco passa em rumo ao retrocesso e ao
abismo, quando os brasileiros permitem que o seu presidente fique apresentando
e mostrando a sua autoridade, o seu poder, perante às câmaras televisivas, com
a imagem de machão corajoso para enfrentar seus adversários, enquanto as suas
principais atribuições constitucionais, próprias dos cuidados com as importantes
políticas nacionais, ainda estão no aguardo de execução, certamente para quando
houver a sobra de tempo na sua verdadeira agenda presidencial.
Brasília, em 16 de junho de 2020
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