terça-feira, 9 de junho de 2020

Publicação do meu 45° livro

Até parece que é brincadeira, mas é pura verdade que meu coração volta, em tão pouco tempo, se extravasar de alegria, diante de bastante felicidade, pelo anúncio sobre a conclusão de mais uma importante obra literária que se junta à minha coleção de livros, constituindo motivação maior para a continuidade da vida, ante a compreensão que Deus me deu o dom de gostar e amar de escrever minhas modestas crônicas.
Posso dizer que sinto realizado em analisar e opinar sobre os fatos da vida, colocando esse pensamento em crônicas, que, segundo percebo, vêm merecendo a aprovação, o incentivo e o carinho de leitores amigos, que se devotam em apoiamento ao que redijo no cotidiano.
É com muita satisfação que agradeço à bondade de Deus, pela dádiva da exuberante inspiração para escrever e elaborar as minhas crônicas, procurando evidenciar a graça que sempre tem acontecido com o surgimento das mensagens que são a razão maior da vazão natural às ideias colocadas no papel, que me fazem feliz e me animam ao envolvimento continuado e permanente, para o deleite pessoal e o teste da generosa tolerância de seguidores à espreita de novos textos que possam atender ao seu gosto pela leitura.
Diante dessa perspectiva, digo que a enorme motivação para escrever tem sido a energia que me move e anima a viver com a alegria de tentar, com incansável insistência, organizar ideias e resumi-las em palavras, crônicas e livros, vivendo momentos fantásticos em cada instante da vida, exatamente por eu me inserir nesse mundo mágico, propiciado pela sublime arte de mexer e trabalhar continuamente com as inarredáveis letras do alfabeto pátrio.
Despiciendo dizer que a conclusão de mais uma obra literária me estimula a escrever cada vez mais e isso me mostra que meu coração bate forte de felicidade e diz que se encontra em permanente estado de graças, por merecer o fantástico presente dos deuses da literatura à minha pessoa, por meio da permissão do mínimo domínio da fantástica arte de escrever, sempre com o apetite que me encanta diuturnamente.
Trata-se do meu 45º livro, que tem o título muito sugestivo de “A beleza de fatos”, cujas crônicas discorrem, como de costume, sobre a análise de fatos da vida, na forma como gosto de interpretá-los, com destaque para as matérias mais importantes do cotidiano, evidentemente sob o meu prisma de avaliação.
Importa se ressaltar que a análise do noticiário político-administrativo merece o foco principal nas minhas crônicas, que é também o interesse natural dos meios de comunicação, diante das calorosas discussões sobre as políticas e os projetos de interesse da sociedade.
São muitos os assuntos modelados e analisados diariamente por mim, compreendendo a abordagem, o esclarecimento e a opinião pessoal, sempre enfocados com minúcia e imparcialidade, envolvendo temas da atualidade, normalmente com relevância para a sociedade.
Mais uma vez, dou sequência à especial praxe adotada por mim, pela deferência da dedicatória dos meus livros às pessoas importantes e queridas, tendo, desta feita, a felicidade ímpar de prestar carinhosa e merecida homenagem a personalidade considerada de suma importância para a vida de Uiraúna, Paraíba, por seus contagiantes e fortes sentimentos de “uiraunalidade”, por meio do espontâneo esbanjamento de carisma e entusiasmo por tudo que ela se devotava a empreender, sendo digna da eterna lembrança de seus conterrâneos.
Não poderia haver alegria maior para mim de ter o privilégio de homenagear, em um de meus livros, que tanto se enriquece de importância, pessoa da minha especial estima e admiração, por ter conquistado o respeito e o carinho de seus conterrâneos, graças ao seu fantástico legado de devoção e dedicação ao povo de Uiraúna, fato este que justifica plenamente essa que considera modesta homenagem, mas a faço com o sentimento de sublime agradecimento a quem doou a sua vida à nobre missão de educar e disseminar amor ao seu semelhante.
Este livro é dedicado, com a máxima honra, à respeitável e saudosa professora Maria de Lourdes Pinto Luciano ou professora Lourdinha, como gesto de sentida gratidão à pessoa de luz e dos perfumes das hostes celestiais, onde certamente tem garantido seu lugar especial, sob os aplausos das entidades de áureas iluminadas e fluidificadas com os ares divinos.
A fotografia da capa do livro também é especial, por ostentar a casa onde nasceu e morou, por muito tempo, a homenageada, que também foi lembrada, muito apropriadamente com parte do título do livro, que menciona o verbete “beleza”, a localidade na cidade de Uiraúna, Paraíba,  que certamente ela amava eternamente, por também representar um pouco de seus atributos especiais: a beleza.
Eis a seguir a citada dedicatória registrada, com sublime carinho, no meu 45º livro:
                                                 “DEDICATÓRIA
“É com sublime alegria que dedico este livro à veneranda professora Maria de Lourdes Pinto Luciano, popularmente conhecida por professora Lourdinha (in memoriam), pelo reconhecimento da sua esplendorosa missão como pedagoga repleta de proficiência, zelo e amor ao seu ofício de ensinar, educar e formar cidadãos. Conheci dona Lourdinha ainda menino e a acompanhei até o tempo que vivi em Uiraúna, Paraíba, e ainda guardo na memória a imagem extraordinária de pessoa muito bonita, lindíssima em todos sentidos como ser humano de fino trato, que se destacava e encantava por realmente possuir os dons próprios da predestinação de ente de luz divinal, tendo recebido a bênção de Deus para a prática eterna do bem, que emanava candura, simpatia e gentileza, em forma de qualidades inerentes à nobreza, embora o seu estilo plainava na simplicidade de todos os pobres mortais. Fala-se em gestos nobres de dona Lourdinha porque era assim o seu verdadeiro sentimento que transmitia às pessoas, em gestos carregados de doçura, elegância, educação, amabilidade, enfim, em atitude que demonstrava a fina educação de princesa generosa, atenciosa e prestativa, tendo o cuidado de agradar e servir a todos com o seu sorriso carinhoso, mostrando o seu coração cheio de bondade, ternura e compreensão, sempre com a disposição para ajudar a quem dela precisasse, porque esse era um dos dons recebidos por ela de Deus, para servir ao seu próximo, com muito prazer e espontaneidade, tendo, por isso, ficado conhecida como símbolo de beleza d’alma. A professora Lourdinha Bastos deixou rico e inestimável legado ao povo de Uiraúna, que a amava por tudo que ela representava como pessoa extremamente devotada ao formidável trabalho, em especial, na área da educação, como professora de escol, orientadora, diretora, sempre atuando com alegria, voluntariedade, entusiasmo, dedicação, cooperação e amor à profissão vocacionada ao ensino, à educação e à formação de pessoas para prática do bem. Dona Lourdinha foi destaque na área social de Uiraúna, onde desfilava, com garbo e sobriedade, o seu encanto de pessoa que se tornou referência de elegância e zelo com seus cuidados pessoais, sociabilização com o povo em geral, mostrando a mais pura simpatia de pessoa dotada de esmerada educação e conhecimentos que a tornaram a pessoa mais admirada e respeitada que conheci na minha infância. Infelizmente, não cheguei a ser aluno da professora Lourdinha, tendo a acompanhado por pouco tempo, como professora, no sempre amado e saudoso Grupo Escolar Jovelina Gomes e na vida normal, sendo o suficiente para que eu a admirasse pela beleza ímpar das suas qualidades como pessoa excepcional, em todos os sentidos, exatamente pela finesse da sua formação moral, social e intelectual, que impressionava positivamente a todos, sendo digna e merecedora do respeito e da admiração. Confesso a satisfação de relatar um pouco a história maravilhosa de verdadeira princesa do quilate da carismática, doce e inesquecível dona Lourdinha Bastos, que foi mulher extraordinária, com refinada formação familiar, social e educacional de fazer inveja às gerações. À toda evidência, dona Lourdinha tinha o dom e a capacidade de conquistar a simpatia das pessoas, por seus encantos especiais de fino trato e completa afinidade com tudo que estivesse ao seu alcance, tendo a finesse de se relacionar com o seu semelhante com a delicadeza própria de verdadeira princesa, como assim era conhecida, por suas inteligente e cultura, evidenciado ternura, gentileza e amor ao próximo, que eram dotes que cativavam às pessoas, mesmo que em pequeno gesto que fosse, sempre carinhoso e cheio de gentilezas. Os atributos e as afinidades de nobreza externados pela homenageada eram inatos, espontâneos e graciosos, marcantes da sua personalidade, que, de igual maneira, muito provavelmente, ninguém daquela cidade, em tempo algum, tenha sido tão bem tratada, respeitada e acariciada como ela foi, justamente porque, segundo o ditado popular, gentileza gera e atrai amabilidades, que eram o forte da especialidade dela. Guardo ainda na memória a exata imagem de dona Lourdinha, com a áurea especial de pessoa dotada da leveza encantadora dos anjos, que tinha a doçura no trato com as pessoas, de maneira bem natural e cativante, ante a sua delicadeza em compreender o seu semelhante. Sobressaía nela o sentimento de acolhimento e amabilidade perante as pessoas, sempre com atenção e o seu jeitinho doce de se relacionar com as pessoas. Dona Lourdinha impressionava pela bondade no coração, aliado ao espírito de voluntariedade em ajudar às pessoas, porque no seu vocabulário só existiam os verbetes do sim, do amor, da bondade e dos gestos agradáveis e sagradas que combinavam perfeitamente com o seu jeito fantástico de ser, como pessoa que era especial e diferente pelas obras e graças vindas da vontade de Deus, a quem agradecemos pela existência de ser humano que dignificou os ensinamentos da cristandade, por ela ter conseguido ser fiel, incondicionalmente, aos princípios de amor ao próximo. Há sentimento muito forte de bondade e ternura em descrever a lembrança da professora Lourdinha Bastos, exatamente em razão da exuberância de seus atributos, que denotavam, sobretudo, gentileza, carinho, doçura, compreensão e tudo o mais de beleza pessoal que se comprimia no seu coração carregado do amor divino, cujos eflúvios se espargiam espontaneamente em benefício do seu semelhante. Sinto-me feliz e agradecido a Deus pela bondade de me permitir falar, com carinho e gratidão, de pessoa com as qualidades da professora Lourdinha Bastos, porque há um sentimento de alegria que invade o coração, cheio de muita saudade. A professora Lourdinha Bastos tem a minha eterna admiração, em razão da sua exuberância como pessoa de padrão intelectual, do imensurável patrimônio construído na sua vida, com devoção exclusiva ao engrandecimento do seu semelhante, em evidência da importância do seu operoso trabalho de vocacionada educadora, e da sensibilidade humana, quando nunca se cansou de  dedicar o seu amor ao próximo. Assim, a professora Lourdinha se torna digna do meu reconhecimento e da minha gratidão, na forma desta singela dedicatória, em homenagem à pessoa da maior importância para a querida Uiraúna, que foi, de forma sublime, honrada e prestigiada com a presença de uma de suas filhas mais nobres da sua história, que merece ser eternamente venerada e lembrada como grande pessoa e educadora. Enfim, a felicidade invade meu coração em prestar merecida homenagem à professora Lourdinha Bastos, como forma de despedida carinhosa...”.
Com o meu muito obrigado.              

Brasília, em 9 de junho de 2020

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