terça-feira, 16 de junho de 2020

Deus é brasileiro!


A FDA (Food and Drug Administration), agência dos Estados Unidos da América que exerce as funções da Anvisa brasileira, revogou, ontem, a permissão de emergência para o tratamento com o hidroxicloroquina contra a Covid-19.
O órgão norte-americano disse que "não é mais razoável acreditar que as formulações orais de hidroxicloroquina e de cloroquina podem ser eficazes".
Aquele órgão declarou textualmente que "Nem é razoável acreditar que os fatores conhecidos e os potenciais benefícios desses produtos superem seus riscos conhecidos e potenciais. Por conseguinte, a FDA revoga o uso emergencial de hidroxicloroquina e cloroquina nos EUA para tratar Covid-19".
A agência explica que a sua decisão foi tomada com base em novas informações e em reavaliação dos dados disponíveis no momento da liberação de emergência para pacientes com Covid-19, no país.
A FDA esclarece que a revogação da liberação dessa droga levou em consideração alguns critérios, tais como: a) acreditar que as dosagens para hidroxicloroquina não tem um efeito antiviral; b) estudos anteriores sobre a diminuição do vírus com o tratamento da hidroxicloroquina e cloroquina não foram consistentemente confirmados, e uma pesquisa recente randomizada disse que não há diferença e eficiência no uso contra o Sars CoV-2; e c) diretrizes médicas dos EUA não recomendam o tratamento com as substâncias e o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos não defende o uso da droga fora de pesquisas clínicas.
Outra informação diz que a liberação da FDA foi para tratamento apenas para pacientes com casos graves da Covid-19 e internados em hospitais, porquanto o medicamento deveria ser administrado por profissional de saúde, por meio de receita médica.
Também há relato de que estudo realizado com 821 pacientes dos Estados Unidos e do Canadá não encontrou prova de eficácia do uso da hidroxicloroquina na prevenção da Covid-19.
A aludia pesquisa foi publicada em 3 do fluente mês, na revista científica The New England Journal of Medicine, tendo a sua condução por pesquisadores da Universidade de Minnesota, nos EUA, e mais cinco instituições canadenses.
O grupo concluiu também que foi observada a incidência de efeitos colaterais nos pacientes que consumiram hidroxicloroquina, não havendo relato sobre reações mais graves.
Um dos autores da pesquisa disse ao jornal New York Times que "A mensagem para levar para o público em geral é que, se você é exposto a alguém com Covid-19, a hidroxicloroquina não é uma terapia preventiva ou de pós-exposição eficaz".
A reportagem diz que “a incidência de novos casos de infecção por coronavírus nos participantes não apresentou muita diferença entre os pacientes que receberam a hidroxicloroquina, os que receberam placebos e os que não receberam nada.”.
Ela disse também que “Este foi o primeiro ensaio clínico controlado feito com o medicamento antimalárico. A publicação diz que ao menos 87,6% dos voluntários relataram uma exposição de alto risco a um paciente portador do vírus Sars-Cov-2.”.
Tem-se aí mais um virulento capítulo de novela que se prolonga no tempo, cujo alvo principal giza em torno da famosa protagonista: a nossa conhecida hidroxicloroquina, que, sem necessidade de pesquisas nem de maiores estudos a seus respeito, nas terras tupiniquins, ela vem garantido eficácia por onde tem sido administrada, segundo relatos produzidos por quem dela faz uso permanente e as próprias pessoas tratadas pela droga.
À toda evidência, trata-se de medicamento extremamente polêmico, no bom sentido, por se revelar ineficaz diante das pesquisas científicas, onde ela é submetida a testes apropriados, como no caso do estudo realizado nos EUA e Canadá, com 821 pacientes, conforme acima relatado, que não conseguiu identificar diferença entre os doentes que tomaram o remédio e os que não o tomaram, e os resultados encontrados por médicos brasileiros, que garantem a eficácia da administração da hidoxicloroquina, por ser responsável pelo salvamento de muitas vidas.
Não tem como se acreditar em puro conflito de interesses, porque isso não faz o menor sentido com o envolvimento de medicamento que poderia ser de suma importância para a humanidade, não somente por se revelar poderoso mais precisamente no Brasil e nada eficácia fora daqui?
É evidente que, em se tratando de droga com a mesma composição química, os resultados, em quaisquer partes do planeta, precisariam ser semânticos, em princípio, em razão de o seu uso também ser pela espécie humana.
Enfim, por qual motivo a mesma droga não garante os mesmos efeitos terapêuticos diante de estudos científicos, quando se acredita que a sua fórmula é universal e jamais poderia contribuir para resultados diferenciados, à vista dos tratamentos do Covid-19, no Brasil?
Não há a menor dúvida de que se trata de situação cristalinamente antagônica, que precisa urgentemente de explicação plausível, por parte dos estudiosos, porquanto o mesmo medicamento demonstra ter eficácia no Brasil, mas ele não corresponde diante de acompanhamento sistemático, fora daqui.
A única certeza que se tem, nesse caso, é que Deus é brasileiro e as pessoas que têm fé Nele vem conseguindo alcançar o poder de serem curadas com a cloroquina brasileira, o que demonstra que essa droga opera verdadeiro milagre na pronta recuperação de doentes infectados pelo Covid-19, no Brasil.
Aleluia!       
          Brasília, em 16 de junho de 2020  

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