A
FDA (Food and Drug Administration), agência dos Estados Unidos da
América que exerce as funções da Anvisa brasileira, revogou, ontem, a permissão
de emergência para o tratamento com o hidroxicloroquina contra a Covid-19.
O
órgão norte-americano disse que "não é mais razoável acreditar que as
formulações orais de hidroxicloroquina e de cloroquina podem ser eficazes".
Aquele órgão declarou textualmente que "Nem é razoável
acreditar que os fatores conhecidos e os potenciais benefícios desses produtos
superem seus riscos conhecidos e potenciais. Por conseguinte, a FDA revoga o
uso emergencial de hidroxicloroquina e cloroquina nos EUA para tratar
Covid-19".
A
agência explica que a sua decisão foi tomada com base em novas informações e em
reavaliação dos dados disponíveis no momento da liberação de emergência para
pacientes com Covid-19, no país.
A
FDA esclarece que a revogação da liberação dessa droga levou em consideração alguns
critérios, tais como: a) acreditar que as dosagens para hidroxicloroquina não
tem um efeito antiviral; b) estudos anteriores sobre a diminuição do vírus com o
tratamento da hidroxicloroquina e cloroquina não foram consistentemente confirmados,
e uma pesquisa recente randomizada disse que não há diferença e eficiência no
uso contra o Sars CoV-2; e c) diretrizes médicas dos EUA não recomendam o
tratamento com as substâncias e o Instituto Nacional de Saúde dos Estados
Unidos não defende o uso da droga fora de pesquisas clínicas.
Outra
informação diz que a liberação da FDA foi para tratamento apenas para pacientes
com casos graves da Covid-19 e internados em hospitais, porquanto o medicamento
deveria ser administrado por profissional de saúde, por meio de receita médica.
Também
há relato de que estudo realizado com 821 pacientes dos Estados Unidos e do
Canadá não encontrou prova de eficácia do uso da hidroxicloroquina na prevenção
da Covid-19.
A
aludia pesquisa foi publicada em 3 do fluente mês, na revista científica The
New England Journal of Medicine, tendo a sua condução por pesquisadores da
Universidade de Minnesota, nos EUA, e mais cinco instituições canadenses.
O
grupo concluiu também que foi observada a incidência de efeitos colaterais nos
pacientes que consumiram hidroxicloroquina, não havendo relato sobre reações
mais graves.
Um
dos autores da pesquisa disse ao jornal New York Times que "A
mensagem para levar para o público em geral é que, se você é exposto a alguém
com Covid-19, a hidroxicloroquina não é uma terapia preventiva ou de
pós-exposição eficaz".
A
reportagem diz que “a incidência de novos casos de infecção por coronavírus
nos participantes não apresentou muita diferença entre os pacientes que
receberam a hidroxicloroquina, os que receberam placebos e os que não receberam
nada.”.
Ela
disse também que “Este foi o primeiro ensaio clínico controlado feito com o
medicamento antimalárico. A publicação diz que ao menos 87,6% dos voluntários
relataram uma exposição de alto risco a um paciente portador do vírus
Sars-Cov-2.”.
Tem-se
aí mais um virulento capítulo de novela que se prolonga no tempo, cujo alvo principal
giza em torno da famosa protagonista: a nossa conhecida hidroxicloroquina, que,
sem necessidade de pesquisas nem de maiores estudos a seus respeito, nas terras
tupiniquins, ela vem garantido eficácia por onde tem sido administrada, segundo
relatos produzidos por quem dela faz uso permanente e as próprias pessoas tratadas
pela droga.
À
toda evidência, trata-se de medicamento extremamente polêmico, no bom sentido, por
se revelar ineficaz diante das pesquisas científicas, onde ela é submetida a
testes apropriados, como no caso do estudo realizado nos EUA e Canadá, com 821
pacientes, conforme acima relatado, que não conseguiu identificar diferença
entre os doentes que tomaram o remédio e os que não o tomaram, e os resultados
encontrados por médicos brasileiros, que garantem a eficácia da administração da
hidoxicloroquina, por ser responsável pelo salvamento de muitas vidas.
Não
tem como se acreditar em puro conflito de interesses, porque isso não faz o
menor sentido com o envolvimento de medicamento que poderia ser de suma importância
para a humanidade, não somente por se revelar poderoso mais precisamente no
Brasil e nada eficácia fora daqui?
É
evidente que, em se tratando de droga com a mesma composição química, os resultados,
em quaisquer partes do planeta, precisariam ser semânticos, em princípio, em
razão de o seu uso também ser pela espécie humana.
Enfim,
por qual motivo a mesma droga não garante os mesmos efeitos terapêuticos diante
de estudos científicos, quando se acredita que a sua fórmula é universal e
jamais poderia contribuir para resultados diferenciados, à vista dos tratamentos
do Covid-19, no Brasil?
Não
há a menor dúvida de que se trata de situação cristalinamente antagônica, que precisa
urgentemente de explicação plausível, por parte dos estudiosos, porquanto o
mesmo medicamento demonstra ter eficácia no Brasil, mas ele não corresponde
diante de acompanhamento sistemático, fora daqui.
A
única certeza que se tem, nesse caso, é que Deus é brasileiro e as pessoas que
têm fé Nele vem conseguindo alcançar o poder de serem curadas com a cloroquina
brasileira, o que demonstra que essa droga opera verdadeiro milagre na pronta
recuperação de doentes infectados pelo Covid-19, no Brasil.
Aleluia!
Brasília, em 16 de junho de 2020
Nenhum comentário:
Postar um comentário