É
maravilhoso que o querido casarão esteja vestido (força de expressão para dizer
pintado) em traje de gala, ostentando a sua verdadeira realeza inerente à
arquitetura de imponência colonial.
Posso
imaginar o quanto fagueiro e majestoso ele agora se acha, com a sua bela
estrutura totalmente revigorada e reluzindo seus encantos mil, na forma
precisamente com a elegância que faz jus e se orgulha de exibir para o mundo a
pujança que lhe é sempre peculiar.
A
satisfação visivelmente exposta pelo pomposo casarão também esparge no meu
coração, que se expande de incontida emoção, por eu ter o prazer de ver tamanha
beleza impecável, agora vislumbrada, mesmo que parcialmente, por pequenos
ângulos da sua estrutura.
Na
verdade, o ardente desejo era vê-lo por inteiro e de corpo presente, para
sentir o seu calor e a sua energia, que sei que são inexcedíveis, na forma da
emoção que, por certo, estar sendo proporcionada e naturalmente liberada no
local onde eu nasci e certamente permanece ali parte importante de mim, que é o
meu cordão umbilical, por onde passou a seiva da vida que me alimentou quando
eu estive no conforto do meu primeiro rancho materno.
Enfim,
regozijo-me com a restauração do amado casarão, entendendo que essa revigoração,
mais que necessária, é a demonstração mais pura do carinho que o casarão merece
e faz jus permanentemente.
Que a paz
e a serenidade continuem a reinar na alma do meu sagrado casarão, agora
estalando de novo e orgulhoso do carinho que recebe de todos.
Amém!
Brasília,
em 2 de novembro de 2025
Nenhum comentário:
Postar um comentário