terça-feira, 31 de janeiro de 2023

O poder da reza!

          Uma mensagem que circula nas redes sociais assinala a necessidade de ser invocar a ajuda de Deus para salvar o Brasil, a exemplo do que aconteceu com a Finlândia, que ficou livre do comunismo, conforme a descrição do texto a seguir.

“Quando a então poderosíssima União Soviética invadiu a pequena Finlândia, o pai do missionário Eurico Bergsten, que servia no Brasil, repetia sem cessar a oração: ‘Deus, salve a Finlândia’. Ao acordar de manhã, ao tomar café, ao almoçar e a todo momento, durante todo o dia, ele orava: ‘Deus, salve a Finlândia’. E o milagre aconteceu. O poderoso inimigo foi derrotado, e a Finlândia cristã foi liberta do comunismo. Façamos o mesmo pelo Brasil. Que a nossa oração incessante, a partir de agora, seja, ‘Deus, salve o Brasil’. Ao acordar, ao tomar café, ao almoçar e todo momento, que esse clamor esteja no seu coração e nos seus lábios: ‘Deus, salve o Brasil’. O milagre acontecerá. Ele ama o Brasil!”.

Felizmente, a Finlândia não tem o povo com a mentalidade que existe no Brasil, que não se envergonha em votar em político com todas as caraterísticas de decadência moral, ante o currículo dele, na vida pública, por ostentar ficha suja, em razão do seu envolvimento em esquemas criminosos de corrupção jamais vistos na história republicana, segundo os fatos julgados pela Justiça, onde ele não conseguiu provar a sua inocência.

No país em que predomina a aderência à promiscuidade e à desonestidade, como sendo normal na administração pública, conforme mostram os fatos investigados pela Polícia Federal e julgados pela Justiça, é bastante difícil a reza das boas pessoas ser ouvida por Deus, o que vale se dizer que dificilmente acontecerá milagre para salvar a nação, quanto mais gigantesco que seja, com força capaz de salvar o Brasil.

Em termos políticos, o Brasil se encontra em profunda e caótica turbulência, que não há reza braba capaz de contorná-la, a médio prazo e, quiçá, a longo prazo.

Qualquer medida com capacidade salvadora do Brasil vai depender, necessariamente, da mudança de mentalidade da população, no sentido da conscientização de que o país somente tem condições de progredir quando for mudada a cultura do seu povo, quanto à premente necessidade da limpeza geral das atuais atividades políticas, com a eliminação de todos os homens públicos da vida pública.

É imperiosa a mudança a partir de nova linhagem de políticos que tenham formação fulcrada nos princípios republicanos e democráticos, em que se privilegiem as condutas inerentes à moralidade, à ética, ao decoro, à dignidade, à honestidade, entre outros da importância em harmonia com a civilidade e a seriedade próprias dos países evoluídos.

O certo é que, se reza funcionasse, no país mais católico do mundo, o Brasil não estaria mergulhado em tormentosas crises políticas, que somente se intensificam, com o passar do tempo e ainda sem qualquer esperança de que esse tenebroso quadro seja superado, tão cedo, infelizmente.

É evidente que não podemos desprezar o poder da reza, ante o sentimento de fé que existe no seio dos cristãos e sabemos que ela é o alimento da alma, mas dificilmente o destino do Brasil vai ser mudado com a força da reza, uma vez que o poder da maldade é tão grande que tem sido capaz de impedir o progresso do bem.

Seria interessante que o poder da reza tivesse, no Brasil, a mesma eficácia acontecida na Finlândia, que foi libertada do comunismo, salvo se fosse possível a troca do povo daquele país com o do Brasil, por parecer que ele realmente acredita no poder da reza.

Como nada disso é possível, o jeito é se conformar com a situação deplorável que vem predominando no país tupiniquim, cujo povo se satisfaz com o quanto pior, melhor, à vista do resultado das últimas eleições, quando de nada aditou os vaticínios de precariedades do porvir, em face dos péssimos exemplos de administrações passadas,  

          Brasília, em 31 de janeiro de 2023

Melhor presidente?

Vem circulando vídeo nas redes sociais mostrando que o último presidente da República foi o melhor do Brasil, por ter realizado maravilhas para os brasileiros.

Quem nunca ouviu falar do famoso provérbio popular, ah, mas ele fez 99% e tudo do bom e do melhor, mas…

Pois bem, mesmo que o ex-presidente do Brasil tenha implementado medidas e obras maravilhosas, brasis agora, em benefício dos brasileiros, a principal delas, talvez a mais importante da sua gestão, que representasse menos de 1% do seu governo, ele negou aos brasileiros, porque ela teria significado a real salvação da pátria contra a tomada do poder pelo deplorável sistema que se apoderou do país com o emprego de ações visivelmente espúrias, abominavelmente inconstitucionais, conforme mostram os fatos.

Certamente que o Brasil não estaria mergulhado nas trevas do governo esquerdista com a simples decretação da salvadora intervenção militar, que somente o ex-presidente, nas circunstâncias, teria poder para isso, com base na Constituição Federal, ex-vi do disposto nos artigos 37 e 142, tudo em estrita observância à prescrição das regras da legalidade administrativa predominante em nações sérias, evoluídas e civilizadas, em termos políticos, republicanos e democráticos.

Acontece que, sem motivação de relevância, capaz o suficiente para travar a adoção da mais importante medida de salvação nacional, afora a presumível covardia causada por medo de ser preso por oficiais generais subordinados  a ele, que deveriam ter sido imediatamente afastados dos cargos, porque ele tinha poder para tanto, o ex-presidente preferiu se omitir e negar a consagradora intervenção militar aos brasileiros.

Essa inaceitável e imperdoável omissão presidencial teve o condão de validar o sepultamento de quatro anos de governo o mais exitoso que ele tivesse sido, uma vez que as medidas implementadas pela intervenção militar, diga-se de passagem, em absoluta consonância com os ditames constitucionais, poderiam ter contribuído para as necessárias correções de todas as deformidades que predominavam e ainda imperam soberanamente no país, sob as forças malignas do nefasto sistema contrário ao bem dos brasileiros.

Pois bem, mesmo que se considere que o ex-presidente do país tivesse realizado excelente gestão, isso apenas estaria na compreensão de que todos os governantes têm, necessariamente, a obrigação de somente fazer as melhores obras em benefício da sociedade.

Isso de se realizar algo em benefício dos brasileiros faz parte das promessas e dos planos de campanha eleitoral, o que vale dizer que não se pode criticar o ex-presidente por ele ter deixado de realizar o que teria sido a sua principal medida de gestão, porque ela realmente teria sido a salvação do Brasil, só porque ele fez grande governo, que não teria valido coisa alguma em relação à importância da intervenção militar, que teria o poder de verificar, em especial, a regularidade da operacionalização das urnas eletrônicas.

Na verdade, isso só conspira contra o governo dele e especialmente contra ele próprio, diante da certeza de que ele teria realizado governo consagrador, mas, exatamente no final da sua gestão, que tinha tudo para o toque final de heroísmo, ele simplesmente demonstra a degradante  marca de incompetência e antipatriotismo, ao deixar de decretar a intervenção militar, que certamente poderia ter evitado a retomada do poder pela nefasta esquerda, evidentemente caso se confirmassem as gravíssimas suspeitas de irregularidades na operacionalização das urnas eletrônicas, sob muitas dúvidas de manipulação no sistema eleitoral, que podem ter contribuído para a proclamação de resultados indevidos e irregulares, diante das dúvidas e suspeitas de fraudes, que ainda persistem, uma vez que não houve a devida transparência das últimas eleições.

Enfim, conclui-se o entendimento segundo o qual de nada ter valido o enorme sacrifício de se explorar a montanha, em caminhos cheios de percalços e dificuldades, se o último e decisivo passo tenha sido definitivamente em falso?

Essa metáfora pode-se perfeitamente se aplicar ao último presidente da República, que queira ou não, porque ele certamente irá passar para a história do Brasil como o mandatário fracassado, por ter permitido que a esquerda voltasse livre e soberanamente ao poder, quando ele tinha nas mãos os mecanismos constitucionais capazes de, ao menos, possibilitar a verificação da legitimidade sobre as últimas eleições presidenciais.

A conclusão que fica é a de que o Brasil e os brasileiros vão pagar, infelizmente, muito caro o preço pelas incompetência e mediocridade quanto à omissão na administração do Brasil, conforme mostram os fatos, quando havia motivos suficientes para a limpeza de irregularidades, mas nada foi providenciado, como era necessário, evidentemente em benefício da moralidade do país.

             Brasília, em 31 de janeiro de 2023 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

A sabedoria de conterrâneo

 

Diante de crônica por meio da qual agradeci a bondade da mensagem escrita por nobre conterrâneo, o mestre Xavier Fernandes, mais uma vez o meu trabalho literario foi alvo de importantes avaliações, pela lavra dele, conforme o agradável texto a seguir.

          Caríssimo irmão Conterrâneo Antônio Adalmir! Sua retribuição de forma tão generosa a minha mensagem foi em dose bastante reforçada, me deixou por demais lisongeado, e ao mesmo tempo sem jeito, As palavras da minha mensagem que felicitamos pelo seu Aniversário, apenas se aproximaram um pouco do seu potencial indiscutível de expor tantos temas e textos importantíssimos carregados com argumentos inesgotáveis vindos de uma fonte infinita de conhecimentos, textos e obras de muita beleza, estilo e elegância vocabular. A sua inteligência brilha e nos encanta fazendo sim, nos faz vaidosos e orgulhosos em pertencer ao mesmo pedaço do planeta que o ilustre Amigo pertence: A nossa querida Uiraúna. Agradecemos a Deus por presenteá-lo com toda essa inspiração e sabedoria! Nossos aplausos e homenagens para Você: Grande e Genial Mestre das letras.”.

Como resposta à gentil mensagem, eu digo que não há nada em sentido reforçado quando apenas se diz a verdade sobre a sua pessoa, mestre Xavier Fernandes, que tem brilhante histórico de vida, laureado de formidáveis capacitações dignas da nossa admiração, que precisam sim ser ressaltadas, como forma de se evidenciar viva lição de amor ao povo de Uiraúna.

Diante da sua importância, mestre Xavier Fernandes, é motivo de regozijo ter a companhia de pessoa que realmente merece a admiração de todos, graças aos seus fantásticos méritos, como é o seu caso.

Quanto à minha pessoa, digo que você, ilustre conterrâneo, esbanja bondade em me avaliar, cujo resultado me deixa cada vez mais sem jeito para compreendê-lo e aceitá-lo, normalmente, conforme é do meio feitio de simplicidade e modéstia, em tudo na vida.

É evidente que convêm ser respeitados a sua inteligência e o seu tirocínio quanto às qualificações atribuídas com tanta generosidade à minha pessoa, em que pese eu imaginar que elas são dosadas em medidas bastante magnânimas.

Quem não gostaria de ser lembrado, no dizer do alto da autoridade e da competência do notável mestre Xavier Fernandes, como o “Grande e Genial Mestre das letras”, sendo autor de “textos e obras de muita beleza, estilo e elegância vocabular” e também que “A sua (minha) inteligência brilha e nos encanta...”, a ponto de nos fazer “vaidosos e orgulhosos em pertencer ao mesmo pedaço do planeta que o ilustre Amigo pertence: A nossa querida Uiraúna.”?

A bem de se ver, não poderiam haver melhores expressões como essas, porque elas falam por si sós e dizem, em magistral síntese, tudo de bom que alguém gostaria de conhecer e sentir sobre si, mesmo que isso seja fruto da prodigalidade de coração divinamente abençoado para a disseminação das coisas do amor humano.

Sei perfeitamente das minhas limitações e capacidades para escrever meus textos, certamente para me exprimir na forma como gosto, tendo visão de que tudo isso se situa no campo apenas da normalidade intelectual.

Daí a minha agradabilíssima alegria de ser merecedor dos elogios da lavra desse grande uiraunense, que me encantam e me estimulam ao continuado exercício da escrita, com o amor de quem pretende contribuir com a minha experiência para a disseminação de muitas obras literárias.

Enfim, é muito importante, na vida, que nossos atos possam, de alguma forma, refletir junto às pessoas e que eles sejam lembrados como ação dignas de valorização do ser humano, como tentativa de, pelo menos, ser agradável ao semelhante.

Com essa compreensão, rogo a Deus que eu possa ser merecedor de grandiosas inspirações para a escrita de importantes textos, para satisfazer à ansiedade de meus geniais e bondosos seguidores.

Muito obrigado, mestre Xavier Fernandes, por suas palavras de apoio e estímulo ao meu trabalho literário.

Brasília, em 30  de janeiro de 2023  

domingo, 29 de janeiro de 2023

O carinho de Xavier Fernandes

            Por ocasião do meu aniversário, recebi inúmeras mensagens de carinho, em que todas encheram meu coração de alegria, em razão da evidente atenção das pessoas ao meu trabalho literário.

Uma dessas mensagens foi escrita pelo ilustre conterrâneo, mestre Xavier Fernandes, escritor, musicista, professor, historiador de renome, entre outros dotes intelectuais, que não economizou adjetivação ao meu trabalho literário, conforme a mensagem a seguir.

Hoje Parabenizamos o nosso ilustre Amigo Conterrâneo: Dr. Antônio Adalmir Fernandes! Uma personalidade de destaque no mundo da cultura, Escritor, cronista, comentarista e Autor de quase setenta obras que descreve personalidades que fizeram a história da nossa terra, e outros temas importantes e atuais. Adalmir É um fenômeno, um gênio na Arte de Escrever: vaidade e orgulho para nós seus conterrâneos e admiradores! Um homem inspirado e abençoado com o Dom da inteligência e da sabedoria! Feliz Aniversário! Com as bênçãos de JMJ. Vida longa! Saúde e sucesso! Um forte abraço de Xavier e Consolação! Viva o Mestre Adalmir, Ilustre Uiraunense!”.

Em resposta, em disse ao nobre conterrâneo que sabia perfeitamente que a intenção dele não era me emocionar, logo no dia em que aniversario, mas as suas palavras são muito fortes e carregadas de elogios que vão muito além do meu merecimento, posto que elas certamente brotam do seu pensamento generoso de agradar o seu semelhante.

A verdade é que não poderia haver presente melhor, no meu aniversário, do que ser mimado, no bom sentido, com a atribuição em forma de gigantesca responsabilidade de ser considerado "um fenômeno, um gênio na Arte de Escrever", a ponto de me tornar "vaidade e orgulho para nós seus conterrâneos e admiradores!", por eu ser "Um homem inspirado e abençoado com o Dom da inteligência e da sabedoria!".

Tudo isso, por certo, traspassa à minha real capacidade de escritor que realmente tenho, de fato e de direito, por ser apenas dedicado escravo fiel aos sentimentos sobre a verdade dos fatos da vida, procurando mostrar, com muito amor, os meus propósitos por que escrevo, na tentativa de ser útil à sociedade, ao querer levar, ao conhecimento dela, algo diferenciado, sob o aspecto relacionado à visão corajosa de analisar esses fatos e sintetizar opiniões pertinentes.

Procuro sim me identificar também com a história de muitos conterrâneos da minha época de infância, como forma auspiciosa de resgatar valores humanos e culturais de Uiraúna, a quem tenho preito de gratidão, por ter nascido nessa querida terra de ilustres e inteligentes homens, de notória grandeza intelectual, como você, mestre Xavier Fernandes, que tem sido laureado e aplaudido, em reconhecimento por seu brilhante trabalho de historiador astuto, justo e fiel à verdade da história de um povo.

Enfim, afirmo que me emocionei muito com a generosidade das palavras ditas pelo admirável mestre Xavier Fernandes, que tem sido pródigo, até demais, em apreciar e avaliar os meus escritos, fato este que tem o condão de aumentar a minha responsabilidade na escrita, no sentido do aprimoramento dos textos, para corresponder às expectativas pessoas do alto nível intelectual, como o nosso admirável conterrâneo, de boa cepa.   

Sim, fico muito feliz de ser alvo de tão expressivas e especiais referências ao meu trabalho literário, dizendo, enfim, que essa bondade condiz, certamente, com a magnanimidade própria das pessoas vindas de linhagem nobre, acostumadas à valorização da cultura e do ser humano.

Diante do exposto, digo, mestre Xavier Fernandes, que sou muito grato por suas palavras de muito carinho ao meu trabalho literário, rogando a Deus que eu possa experimentar o sabor das suas expressões elogiosas, porque elas são realmente ansiadas pelos mais modestos escribas como eu.

Muito obrigado, mestre Xavier Fernandes.

          Brasília, em 29 de janeiro de 2023

Somente indecisões?

            A notícia que circular na mídia dá conta de que o último ex-presidente do Brasil estaria negociando a sua ida para a Itália, à vista de pedido de celeridade à Embaixada daquele país, em Brasília, para a emissão da cidadania italiana para ele e a família dele, mas a pretensão dele vem se deparando com obstáculos impostos por parlamentares italianos contrários ao abrigo do ex-mandatário, naquele país.

Segundo levantamento feito por importante colunista de uma revista, o ex-presidente pretende, conforme texto escrito precisamente nestes termos, “se esconder por um tempo nos Estados Unidos para driblar a justiça brasileira, mas corre o risco de o FBI e a Polícia Federal baterem à sua porta e ele voltar algemado para o Brasil, mas, se for para Roma a tempo e com cidadania, ele não volta mais”.

De acordo com vídeo de deputado da Itália, que circula nas redes sociais, ele trabalha entre seus pares para que o seu país negue cidadania ao ex-presidente e, por via de consequência, a permanência dele e da família dele, na Itália.

O certo é que o visto oficial para permanência do ex-presidente e seus familiares nos Estados Unidos da América expira exatamente amanhã, caso confirmado que eles entraram naquele país em 30 de dezembro de 2022, antes do fim do mandato dele.

Não há, ainda, confirmação formal, mas, portadores de visto oficial que não estejam mais no cargo ou missão que os levou aos Estados Unidos, precisam comunicar ao governo norte-americano a alteração do status em até 30 dias, cujo prazo se encerra hoje.

Segundo fontes especializadas, o ex-presidente poderá solicitar visto de turista e permanecer naquele país por mais tempo, caso ele não pretenda voltar ao Brasil, conforme os rumores de que ele estaria receoso, apreensivo, sobre os processos em tramitação na Justiça, principalmente eleitoral.

A troca de status para turista depende de procedimento junto ao Departamento de Segurança Interna dos EUA, tendo oportunidade de o interessado puder aguardar a resposta naquele país, considerado procedimento regular, em que pesem as pressões de parlamentares democratas para que o ex-mandatário brasileiro seja expulso daquele país.

Como o prazo para a definição vence hoje, não há notícia sobre a decisão do ex-presidente brasileiro sobre a sua permanência naquele país ou se pretende voltar ao Brasil.

Não há a menor dúvida de que, caso o ex-presidente brasileiro seja obrigado a voltar ao Brasil, às pressas, ele certamente há de enfrentar, de cara, ambiente bastante desfavorável junto ao Tribunal Superior Eleitoral, que tem na sua pauta o julgamento de ações capazes de deixá-lo inelegível, por, no mínimo, oito anos.

O ex-presidente responde a 16 ações, naquele tribunal, cujos julgamentos poderão prejudicar os planos políticos dele, fatos este que têm causado preocupação quanto à volta dele ao Brasil, uma vez que, além da possibilidade de ele ser declarado inelegível, por longo tempo, há ainda grande risco sobre a decretação da sua prisão, que é algo que ele teme de se arrepiar, tanto que preferiu fugir pela porta dos fundos do Palácio do Planalto, só em pensar em ver o sol quadrado, depois da passagem do governo.

Os fatos mostram que não poderia haver fim de governo tão pífio e melancólico, com o seu titular precisando fugir do Brasil, sobretudo com medo de ser preso, além de não ter explicado os motivos pelos quais ele não decretou a imprescindível intervenção militar, que poderia ter salvado o Brasil das garras nefastas do sistema que vem governando o país, segundo o seu estilo apenas preocupado com a satisfação dos seus projetos políticos de manutenção no poder, não importando os fins para a obtenção dos meios.  

À toda evidência, essa explicação era sim do dever do ex-presidente, em nome do respeito e da consideração devidos aos seus fiéis seguidores, que ficaram longo tempo nas frentes dos quartéis do Exército, em condições absolutamente inóspitas, à espera do socorro das Forças Armadas, que foi negado logo por ele, que tinha o poder constitucional para a formalização da medida salvadora da dominação do sistema que tomou o poder, de forma abusiva e inconstitucional, à vista, em especial, da falta de transparência sobre a operacionalização das urnas eletrônicas.

Não à toa, quis o destino que o próprio ex-presidente brasileiro fosse o principal artífice de governo completamente conturbado, delineado por momentos de altos e baixos, em que a instabilidade se confirma com o pífio resultado das urnas, que evidenciaram que ele perdeu logo para político em plena decadência moral, ante o envolvimento deste em esquemas criminosos de corrupção, conforme mostram os fatos julgados pela Justiça brasileira.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, a vitória da disputa presidencial coube ao candidato que sequer consegue preencher os requisitos de conduta ilibada e idoneidade, na vida pública, conquanto isso mostra o tanto de rejeição dos brasileiros a quem foi absolutamente incapaz de presidir o Brasil segundo os critérios de normalidade republicana e em estrita observância à padronização exigida dos verdadeiros estadistas, à vista da gritante rejeição da sociedade.

Os fatos trágicos que implicaram na fuga do ex-presidente, às pressas, antes do término do seu mandato, com visível medo de retaliação, à procura de abrigo contra possível prisão, conjugado com a mórbida resistência ao seu regresso ao Brasil, mostram a real decadência de político falastrão que se transformou em homem dominado pelo medo de assumir a si próprio, sendo símbolo do fujão para outros países, o que dá a entender que ele mostra que é incapaz de assumir seus atos, na vida pública, porque, do contrário, ele jamais teria fugido, certamente para não assumir as suas responsabilidades como homem público.

Enfim, é possível se acreditar que a inacreditável tomada do poder pelo sistema predominante no Brasil pode perfeitamente ser atribuída à indiscutível inação de governo absolutamente dominado pela incompetência administrativa, que foi vitimado pelo despreparo e pela insensibilidade às estratégias políticas, motivo do malogro de gestão sem obras de impacto, que se tornou presa fácil da oposição, conforme mostram os fatos evidenciados na história brasileira.

Por certo que o Brasil não merecia tanta falta de experiência político-administrativa, em que o ex-presidente se torna contumaz exemplo de fujão medroso, como também não merece o governo atual, que é símbolo de desonestidade, à vista da marca registrada das nefastas gestões do passado, que tem como rastro a prática de irregularidades e desvio de conduta, na aplicação de recursos públicos, à luz do entendimento da Justiça brasileira.  

          Brasília, em 29 de janeiro de 2023

sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Assombro?

            Em mensagem anual ao Parlamento Britânico, a então primeira-ministra da Grã-Bretanha fez discurso enfatizando, em linha gerais, regras básicas sobre a função do gestor público responsável, que tem a obrigação de valorizar cada centavo arrecadado, como forma de respeitar verdadeira e primordial função do serviço público como provedor das necessidades básicas da sociedade, conforme o texto a seguir.

Não nos esqueçamos destas verdades fundamentais: o Estado não tem outra fonte de recursos além do dinheiro que as pessoas ganham por si próprias. Se o Estado deseja gastar mais, ele só pode fazê-lo tomando emprestado sua poupança ou te cobrando mais tributos. E não adiante pensar que alguém irá pagar. Esse alguém é você. Não existe essa coisa de dinheiro público. Existe apenas o dinheiro dos pagadores de tributos. A prosperidade não virá por investimentos mais e mais programas generosos de gastos públicos. Você não enriquece por pedir outro talão de cheques ao banco. E nenhuma nação se tornou próspera por tributar seus cidadãos além da sua capacidade de pagar. Nós temos o dever de garantir que cada centavo que arrecadamos com a tributação seja gasto com o bem e sabiamente. Pois é o nosso partido que é dedicado à boa economia doméstica. (...)  Proteger a carteira dos cidadãos, proteger os serviços públicos essas são nossas duas maiores tarefas e ambas devem ser conciliadas. Como seria prazeroso, como seria popular dizer: gaste mais nisso, gaste mais naquilo. É claro que todos nós temos causas favoritas. Eu, pelo menos, tenho, mas alguém tem que fazer as contas. Toda empresa tem de fazê-lo. Toda dona de casa tem de fazê-lo. Todo governo tem de fazê-lo e este irá fazê-lo.”.

Como se pode perceber, facilmente, aquela estadista apenas sintetizou o seu sentimento quanto à compreensão exata da destinação do serviço público, especialmente sobre a imperiosidade do bem comum, com o emprego correto dos recursos públicos em empreendimentos prioritários e necessários.     

Ser consciente apenas com o que são normal e necessário na administração pública, em especial no que se referem às receitas e às despesas, na precisa descrição feita pela então primeira-ministra da Grã-Bretanha, chega a causar perplexidade, por se referir a interesse que não tem nada de especial nem diferente da normalidade, salvo, por óbvio, quando se trata de povo conscientizado de que é normal a desonestidade, na administração pública.

Ou seja, tudo que foi explanado no discurso acima é apenas o trivial para todo administrador público, mas as suas palavras terminaram se destacando porque a essência delas é apenas observada por pouquíssimos agentes públicos, quando isso deveria ter a adesão de todos.

Na verdade, trata-se de raridade a existência de homem público com a sensibilidade em sintonia com a causa pública, no estrito sentido da necessidade da priorização dos  gastos, com a real valorização da preciosidade da satisfação do interesse da sociedade, para quem o poder público se organiza exclusivamente para essa finalidade, ao contrário do que vêm acontecendo nos países de povos medíocres, que elegem seus representantes inescrupulosos e aproveitadores, que não se envergonham do desvio da verdadeira conduta que deve primar as atividades públicas.

Enfim, todo povo tem o governo que merece, porque ele é o exato reflexo das suas cultura e personalidade, quanto aos sentimentos almejados de moralidade e dignidade, a exemplo do Brasil, cuja parte expressiva do seu povo não se envergonha de ser governada por pessoa reconhecidamente desonesta, assim considerada pela Justiça, tendo o julgado e condenado à prisão, por base robustas provas materiais coligidas, que não foram infirmadas por ele, que também não teve condições de provar a sua inocência, com relação aos fatos objeto das ações objeto das denúncias sobre a prática de irregularidades.

Nesse contexto, em que pese a comprovação dos fatos denunciados, ele ainda se julga o máximo da imaculabilidade, como se a desonestidade representasse a essência da filosofia intrínseca de ideologia que tem a propriedade de transformar a mentalidade do homem segundo o pensamento  que resulta nesse flagelo da administração pública, que condiz exatamente com a forma ideal do desvio da conduta moral, que tem aceitação de normalidade no seu seio, a exemplo do que vem sendo defendido e praticado pelo sistema predominante no país tupiniquim, evidentemente, repita-se, com o beneplácito de parte dos brasileiros, certamente com idêntica mentalidade, absurda e deformada, à luz dos princípios de civilidade e humanismo minimamente aceitáveis para o homem moderno.

Enfim, à vista do discurso de quem já foi uma das maiores estadistas mundiais, em face da sua ferrenha fidelidade aos salutares princípios da administração pública, como forma saudável e necessária à satisfação das necessidades públicas, resta o assombro diante da idolatria a político brasileiro que se tornou símbolo de atitudes contrárias à honestidade, à vista do seu envolvimento em denúncias sobre práticas de irregularidades em tramitação na Justiça, sob o prisma dos princípios da moralidade pública.

          Brasília, em 27 de janeiro de 2023

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

O direito de roubar?

 

Conforme notícia que circula nas redes sociais, um referendo no estado da Califórnia, Estados Unidos da América, estabeleceu que furto de objetos com valor inferior a 950 dólares não constitui crime, sendo permitido que o ladrão tenha liberdade para se apoderar de bens e objetos nessas condições.

O vídeo também mostra pessoas saindo de estabelecimentos comerciais carregando produtos roubados, em impressionante tranquilidade, como se realmente se tratasse de algo legal e moralmente aceitável, em pleno século XXI, em que o homem parecia ter evoluído o suficiente para não se permitir tamanha regressão da humanidade.

Essa clara deformidade na conduta de civilidade condiz com a visível falta de respeito à propriedade, em que foi construída pelas pessoas com o seu suor do trabalho e do sacrifício, para se permitir, sem resistência, que ladrão se apodere de seus bens, absolutamente sem nada que possa justificar fenomenal monstruosidade?

Essa notícia merece detida reflexão quanto à impossibilidade da caracterização de crime quando o objeto do furto for inferior ao limite estabelecido na forma aprovada pela própria sociedade, como no exemplo da notícia narrada no vídeo, em que os eleitores do estado da Califórnia decidiram, em referendo eleitoral, que furto de objeto de valor até 950 dólares passa a ser normal perante a lei penal.

Ou seja, não constitui crime quem praticar atos delitivos com essa configuração, como se furtar ou roubar passasse a ser normal, legal no seio da sociedade, que, pasmem, teria consentido, espontaneamente, fenomenal absurdo como esse.

A reflexão que se exige decorre de o fato de se puder ser considerado legal a possibilidade de alguém se apoderar e levar objetos que têm dono, cuja aquisição teve alguma forma de trabalho, empenho ou sacrifício e, depois, do nada, aparece alguém e se acha dono deles, sem lhe pertencer, sem que isso encontre motivação ou justificativa plausível para ser aceitável, sem resistência alguma, como visto no vídeo.

As imagens mostram que ladrões pegam fardos de objetos, colocam nas costas e vão embora livre e comodamente, obviamente sem ser impedidos por alguma forma de proteção da propriedade, que é algo absolutamente surreal e inaceitável.

Com toda sinceridade, essa história está muito mal contada, porque até pode ter lei dizendo que a apropriação indébita seja legal, mas também é constitucional o direito de propriedade, cabendo ao dono do objeto promover, na pior das hipóteses, a defesa do seu patrimônio, como forma de preservação dos princípios de civilidade, garantidos legalmente nas nações evoluídas e organizadas.

Ao contrário disso, seria o mesmo que o país e a própria população contribuírem para a esculhambação consentida no convívio social, que se imagina que estado americano seria totalmente incapaz de aderir, em referendo a tamanho absurdo como esse, em termos de incivilidade consentida, como manifesta regressão de um povo que se diz evoluído e extremamente cônscio das suas responsabilidades cívicas.

Embora se pretende que medida similar a essa possa ser implantada no país tupiniquim, por iniciativa de parlamentar socialista, imaginasse que a sociedade brasileira terá reação à altura, em defesa do seu patrimônio, na forma de medidas necessariamente recomendadas, que podem contribuir para o aumento da violência, uma vez que o brasileiro valoriza o que possui e a sua reação diante de furto certamente não será de complacência com o ladrão, como se isso fosse permitido por simples lei escrita no papel, uma vez que vai falar mais alto o direito de propriedade, que terá a ressonância no seio da sociedade honrada e digna.

Enfim, é preciso que os verdadeiros brasileiros se conscientizem sobre a imperiosa necessidade da defesa do seu patrimônio, conforme assegurado na Constituição Federal, repudiando qualquer medida de legalização de furto e roubo, tão somente em absurda alegação somente de valor módico, conforme pretensão de parlamentar esquerdista.

Os brasileiros honrados e dignos precisam repudiar, com veemência, medida ou projeto de lei com vistas à banalização da pouca-vergonha que diz com a indevida apropriação indébita, que não tem cabimento nem mesmo nas piores republiquetas, onde nem sempre são respeitados os direitos humanos e a dignidade individual, tendo em vista o sagrado direito constitucional da propriedade.

Brasília, em 26 de janeiro de 2023

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Por que só elogios?

 

Em vídeo, aparece um pastor tecendo os maiores elogios ao último ex-presidente do país, ao tempo que o agradece pelo extraordinário trabalho realizado por ele, sob o enaltecimento de somente excelentes qualidades e predicativos contabilizados no governo dele, evidentemente na tentativa de mostrar que ele teria sido o melhor presidente do Brasil, como construtor de grandes obras em todo território nacional, como se o que foi feito nem teria sido da obrigação de fazê-las como obrigação do cargo presidencial.

O religioso foi extremamente exagerado em somente evidenciar fatos que condiziam com os sentimentos de sintonia com a religiosidade do povo, como se o ex-presidente do país tivesse sido eleito como mensageiro do Evangelho de algum líder de ceita religiosa, tendo por finalidade apascentar seus seguidores em torno da causa dele.

Na verdade, talvez seja possível que um dos seus erros pode ter sido o ex-presidente ter se voltado para a adoração de um Deus, tendo se descurado da sua principal missão de se dedicar ao integral zelo das verdadeiras funções de estadista, que as têm muito bem definidas de somente se preocupar com as causas relacionadas com os fatos inerentes ao interesse da população, esquecendo que o Estado é laico, leigo, i.e., contrário à religiosidade, na forma inscrita na Constituição Federal.       

É muitíssima impressionante a interpretação que o pastor faz sobre o desempenho do último ex-presidente da República, em que ele é elevado ao patamar da idolatria suprema, como genial artífice da transformação de um povo com sentimento de brasilidade nunca visto na história do Brasil.

Essa mirabolante narrativa pode até ter fundo de verdade, mas não passa de interpretação apaixonada, fruto da arraigada ideologia que não se sustenta diante dos pressupostos de estadista de verdade, que apenas construiu seu histórico político com base exclusivamente no carisma populista, sem nenhuma obra de impacto, sem reformas expressivas, salvo a meia-sola na Previdência Social e mais nada capaz de diferenciá-lo dos demais políticos aproveitadores das benesses do poder.

Trata-se, à toda evidência de político decadente e sem projeto de absolutamente nada, que se elegeu defendendo, como estratégia de marketing político, a bandeira da moralidade, com o enaltecimento das qualidades da Operação Lava-Jato e, ao mesmo tempo, abominando ao máximo o recriminável Centrão, tudo em obediência ao figurino do herói que não se sustentou, por seus próprios nefastos atos.

No seu governo, o ex-presidente do país viu o sepultamento dessa competente operação, sem fazer absolutamente nada, nem sequer lamentar o fim trágico dela, que certamente teria sido visto muito mais como verdadeiro alívio, quando filhos dele eram investigados sobre envolvimento deles em questões de “rachadinhas”.

Pois bem, o ex-presidente do país teve o desplante de colocar a velha política dentro do governo, com inacreditáveis poderes inclusive para controlar, pasmem, o Orçamento da União.

Era assim que o ex-presidente do país chamada o Centrão, de velha política, por ter por índole o deplorável toma lá, dá cá, como forma da materialização do mais degradante fisiologismo praticado por grupo político que se tem conhecimento, na história republicana, quando ele o ajudou a ganhar a eleição presidencial, mas no sentido inverso, servindo de exemplo da maldade, na vida pública.

Quanto à amizade com o Centrão, isso caracteriza verdadeiro calote eleitoral, que foi confirmado com a filiação dele a partido que é o principal desse grupo criminoso, mas nada disso importava, porque ele estava interessado mesmo era nos substanciais recursos dos fundos e no horário eleitoral, tudo por conveniência pessoal.

Para reafirmar a índole de desonestidade política, no seu governo, foi criado o deplorável orçamento secreto, por iniciativa do seu aliado Centrão, cuja espúria finalidade é a compra da consciência dos inescrupulosos parlamentares para apoiarem os projetos do governo, no Congresso Nacional, tendo o beneplácito do ex-presidente do país para tudo de mais deprimente nisso, em termos de despesa pública.

Enfim, como explicar que líder tão poderoso tivera a indelicadeza e a desconsideração de permanecer calado, por dois meses, em obsequiosa reclusão no seu palácio, enquanto seus fiéis seguidores permaneciam mobilizados nas frentes dos quartéis do Exército, sob sol e chuva, em precárias condições, implorando por socorro das Forças Armadas, à espera de intervenção militar, que não veio e dependia exclusivamente dele?

Inexplicavelmente, o ex-presidente, em completo estado de mouco, não atendeu aos apelos desesperados de seus eleitores, não justificou o seu inadmissível desprezo a eles e ainda fugiu pelos fundos do Palácio do Planalto, para outro país, com medo de ser preso por subordinados dele, antes do término do mandato, como fazem as pessoas medrosas, fracas e sem compromisso com a grandeza do Brasil, quando permitiu que a nação fosse entregue, sem resistência, ao sistema de antipatriotas.

À toda evidência, o ex-presidente do país tinha o dever de fazer tudo em contrário do que fez, no mínimo, para tentar justificar as maravilhas constantes do proposital discurso engendrado pelo pastor, que não conseguiu enxergar nenhum pecado no seu impoluto líder.

O venerado líder ficou quatro anos no governo, fazendo campanha política, agredindo e sendo agredido, sem perceber que ele já era presidente do Brasil, para, ao final da última disputa eleitoral, ser derrotado, segundo a Justiça eleitoral, por político completamente desqualificado, um ex-condenado, incapaz de representar politicamente os brasileiros, em razão de não preencher os requisitos de imaculabilidade, na vida pública, conforme evidenciam os fatos, à luz do seu histórico com o envolvimento nos tribunal do país.

Sem a menor dúvida, os fatos mostram, por si sós, e dão a exata dimensão sobre os verdadeiros atributos do ex-presidente do país, como político que precisa refletir o suficiente para provar que tem condições de representar os brasileiros dignos e honrados, porque ele somente satisfaz, em termos políticos, às pessoas que ficaram cegas, por força da ideologia, demonstrando não terem coragem para avaliar as reais qualidades dele de medroso e incompetente, conforme mostra o seu currículo sobre as suas realizações, nada expressivas.

Convém que os brasileiros se conscientizem de que ser estadista é condição necessariamente inerente aos cuidados do interesse da sociedade, enquanto a tendência religiosa condiz com as atividades sentimentais de um povo, absolutamente estranhas às obrigações do Estado.

Brasília, em 25 de janeiro de 2023

terça-feira, 24 de janeiro de 2023

O recordista da Paraíba!

 

Em razão de eu ter enviado recorte de notícia sobre a conclusão do meu 65º livro ao dileto primo doutor Orniudo Fernandes, recebi dele interessante mensagem dizendo que “Você (se referindo a mim) vai se tornar o escritor que editou mais livros no Nordeste brasileiro.”.

Isso passou quase que despercebido, tanto que eu apenas agradeci a importante avaliação dele e disse que isso é muito bom, afirmando que escrever, bom ou não, é somente o que eu sei fazer, na vida, e o faço com muito gosto.

O tempo passou, mas agora vejo que a brilhante ideia me despertou o interesse não em saber se sou o recordista na edição de livros do Nordeste, mas me contento, em primeiro passo, em forma de prestígio à querida Paraíba, em conhecer o recordista de editor de livros no meu estado natal, por saber que nele existem mentes sábias, inteligentes e produtivas de belos textos, que despontam no mundo literário do Nordeste.

Sim é curioso e importante se conhecer o paraibano arretado que tenha publicado tantos ou mais livros como eu, que tenho verdadeira paixão em editar um livro em apenas menos de dois meses, que parece algo também inusitado, quando o meu 64º foi escrito em apenas 34 dias.

Impender esclarecer que somente comecei a publicar meus rabiscos literários a partir de quando me aposentei do serviço público, em 1º de abril de 2011, quando me interessei pela publicação do meu primeiro livro, uma vez que eu já havia plantado muitas árvores e era pai de três magníficos filhos, faltando-me somente escrever e publicar um livro, para que eu me sentisse plenamente satisfeito na vida, à vista do ditado popular que diz que o homem se sente feliz quando planta uma árvore, tem um filho e escreve um livro.

Pois bem, sendo assim eu digo que sou autor de 65 livros publicados, tendo como tema versando sob o formato de crônica, que escrevo cotidianamente em fidelidade à missão cívica e patriótica de comentar, analisar e opinar sobre os fatos da vida, colocando meu pensamento diariamente no papel, segundo o que imagino, que tem merecido a aprovação, o incentivo e o carinho de leitores amigos, que se devotam em apoio ao que escrevo em perfeita harmonia com o assunto em causa e em respeito ao meu livre pensamento.

Agradeço a generosidade divina pela exuberância de inspiração para escrever e elaborar as minhas crônicas que integram meus livros, procurando evidenciar a graça que sempre tem acontecido com o surgimento das mensagens que são a razão maior da vazão natural às ideias colocadas no papel.

A maneira como escrevo me faz feliz e me anima ao envolvimento continuado e permanente pelo trabalho literário, para o meu deleite pessoal e o teste da carinhosa tolerância de seguidores à espreita por novos textos que possam atender ao seu gosto pela leitura e quiçá por novos conhecimentos, porque é exatamente com essa finalidade que me proponho a observar e analisar os fatos e sobre eles opinar de forma objetiva, imparcial e verdadeira.

Como parâmetro para fins de comparação e avaliação, informo que meus livros são impressos no formato 14x21 cm, todos com 288 páginas, em capítulos continuados sempre na folha seguinte, ou seja, sem folha em branco.

Como pouca gente me conhece, convém que eu apresente aqui a síntese da minha biografia, dizendo que nasci em 1949, no sítio Canadá, em Uiraúna, Paraíba, resido em Brasília, desde 1966, conclui os cursos de Técnico e Bacharel em Contabilidade, tendo servido à Aeronáutica, de julho/1966 a março/1979, e depois trabalhado no Tribunal de Contas do Distrito Federal, de abril/1979 a março/2011, quando me aposentei.

A partir de então, resolvi escrever crônicas sobre os fatos da vida, sem imaginar que publicaria tantos livros, como foi dito acima, totalizando 65.

Ansiando pela perspectiva sobre o encontro de concorrentes na publicação de obras literárias, apelo para que editoras e meios de comunicação da Paraíba, do Nordeste e do Brasil, os escritores e as pessoas de boa vontade possam contribuir para informar e comprovar, na forma também me proponho, quem realmente é o escritor paraibano que editou e publicou a maior quantidade de livros, ao menos, em igualdade de condições com relação aos meus livros, não necessariamente no formato de crônicas, mas em quantidade de páginas e tamanho do exemplar, em condições que possam oferecer alguma forma de comparação equitativa, em termos de similaridade entre as obras publicadas.

Nessas condições, pretendo, conforme for o caso, contratar o Guinness Book para aferir e patentear oficialmente essa pesquisa, de modo que o fato possa ficar registrado nos anais dos recordes.

Agradeço a quem se interessar em me ajudar nessa empreitada, no sentido de entrar em contato com editoras, emissoras de rádio, jornais e outros meios possíveis de João Pessoa, Campina Grande e demais cidades influentes do estado, no sentido da obtenção de informações capazes de se discutir sobre o levantamento do escritor paraibano que mais editou livros, até o momento.

Brasília, em 24 de janeiro de 2023

Antonio Adalmir Fernandes

segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Socorro aos índios

 

Uma série de chocantes fotos mostrando crianças, jovens, adultos e idosos de índios Ianomamis extremamente desnutridos, ao coro e ao osso, lembra as horrorosas cenas de campo de concentração nazista.

Essas fotos foram distribuídas pelas lideranças Ianomamis e são a realidade nua e crua de uma aldeia da Reserva Ianomami em Roraima, após a chegada dos garimpeiros à região.

Essa situação é de tamanha gravidade que envergonha não somente o Brasil, mas o mundo, por não se imaginar que, em pleno século XXI, com os avanços da humanidade, seriam possíveis tantas insensibilidade e insensatez contra nação indígena, visivelmente acometida pelas pestes da fome e da doença, que têm o condão de denunciar maus-tratos, além de exigirem severas apurações e, se for o caso, responsabilizações, por desrespeito aos direitos humanitários.

Há notícia de que, somente neste ano, 99 crianças do povo Ianomami morreram devido ao avanço do garimpo ilegal na região, não havendo qualquer medida para a solução dessa gravíssima anormalidade, extremamente prejudicial à vida dos índios Ianomamis.

De acordo com relatos, as vítimas estão entre crianças de 1 e 4 anos, acometidas de causas mortis, na maioria, por desnutrição, pneumonia e diarreia, doenças essas absolutamente controláveis e sanáveis por meio de cuidados alimentares e médico-hospitalares adequados.

De seu turno, estima-se que 570 crianças faleceram pela contaminação por mercúrio, desnutrição e fome, repita-se, sem que medidas necessárias tenham sido adotadas para o saneamento dessas seríssimas questões causadas pela intromissão indevida do homem na região indígena.  

Além disso, dessas questões mais preocupantes, somente em 2022 foram confirmados 11.530 casos de malária no Distrito Sanitário Especial Indígena Ianomami, distribuídos entre 37 Polos Bases.

As faixas etárias mais afetadas são as maiores de 50 anos, seguidas pela faixa etária de 18 a 49 e de 5 a 11 anos.

À vista do acentuado caos sanitário, o Ministério da Saúde, somente agora, resolveu decretar emergência de saúde pública, com a finalidade de prestar socorro aos índios, cuja medida já deveria ter sido adotada há muito tempo, em face da situação crítica instalada naquela região, que vinha reclamando por cuidados do governo, mediante cuidados sanitários e alimentares.

Convém que sejam investigadas as causas do abandono dos índios à própria sorte, a ponto de se permitir a instalação de calamidade humanitária nas aldeias indígenas, cuja mortandade pode ter influência direta da presença de garimpeiros na região, com poder de disseminar a contaminação das águas, por meio de minérios tóxicos, como o mercúrio e outros elementos estranhos à vida silvestre.

Como se trata de tão muito pouco tempo do novo governo, à primeira vista, tudo indica que a responsabilidade por esse massacre humanitário advenha do governo anterior, em claríssima demonstração de desprezo aos direitos dos povos indígenas, com destaque para as comunidades Ianomamis, à vista da triste situação dos índios.

Há evidências de que o governo anterior não somente limitou as ações próprias dos órgãos responsáveis pela assistência aos indígenas, por meio de escassez de recursos materiais, pessoais e financeiros, como liberou, propositadamente, o garimpo ilegal no país, em indiscutível prejuízo refletido nas aldeias indígenas, à vista da dizimação de nações silvícolas, como nesse claro exemplo em comento.

A verdade é que o governo anterior demonstrativa pouca ou nenhuma empatia com relação às causas dos índios, a ponto de chegar-se à constatação dessa calamidade humanitária, mas, ao contrário, sobravam boa vontade e apoio às atividades garimpeiras, não importando se a aproximação com os silvícolas pudesse causar tantas desgraças, de evidente abandono dos índios Ianomamis, que estão sentido na pele o descaso do terrível abandono.

Enfim, os brasileiros precisam repudiar, de forma veemente, essa triste realidade do cruel abandono às comunidades Ianomamis, exigindo que sejam adotadas as medidas necessárias à restauração da sua dignidade, como seres humanos, cujos cuidados devem ser estendidos para todas as comunidades indígenas do país.  

            Brasília, em 23 de janeiro de 2023

domingo, 22 de janeiro de 2023

Desvalorização do homem?

O principal político brasileiro, relembrado a sua condenação à prisão, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, pela Operação Lava-Jato, que foi cumprida parcialmente, em cárcere da Polícia Federal, em Curitiba, por 580 dias, entre julho de 2017 e novembro de 2019, disse que muita gente não acreditava na sua volta à Presidência da República.

Ele disse precisamente o seguinte, in verbis: "Muita gente achou que eu jamais ia voltar, porque o político quando rouba, ele submerge. Quando ele faz qualquer bobagem que sai uma denúncia, ele já se esconde e fica escondido. Eu ao invés de me esconder, fui para cima dos acusadores, porque eu tinha certeza de que os acusadores estavam mentindo, e pude provar isso (sic).".

Na mesma oportunidade, o político também relembrou a tentativa de acordo para ficar em prisão domiciliar, que segundo ele, foi negada, tendo alegado o seguinte: "Eu não troco a minha dignidade pela minha liberdade, e não coloco tornozeleira porquê não sou pombo-correio.".

Acredita-se que nunca, em tempo algum, na história do submundo da criminalidade, um político foi tão autêntico em honestidade e sinceridade, ao reconhecer a sua situação de fora da lei, por desviado o algo de forma irregular, ao afirmar, de forma categórica nesse sentido, quando declara que “o político quando rouba, ele submerge. Quando ele faz qualquer bobagem que sai uma denúncia, ele já se esconde e fica escondido. Eu ao invés de me esconder, fui para cima dos acusadores,”.

Ou seja, nessa declaração o político reconhece, em confissão espontânea, que praticou ato irregular, mas teve a dignidade de não submergir nem se esconder de ninguém, preferindo, bravamente, conforme confessa ter ido “para cima dos acusadores”, evidentemente para mostrar que ele não teve vergonha de ter sido julgado e condenado à prisão, a vista da comprovação do deprimente desvio de conduta protagonizado na gestão pública.

Mais adiante do discurso, o político disse que não trocava “a minha dignidade pela minha liberdade,”, ou seja, ao tempo que ele se compara a político desonesto, quando também não se esconde com vergonha disso, ele enaltece a sua dignidade, mesmo em reconhecida situação de igualdade com  os políticos que fazem algo errado, conforme expressão dita por ele: “porque o político quando rouba, ele submerge. Quando ele faz qualquer bobagem que sai uma denúncia, ele já se esconde e fica escondido.”, dando a entender que ele tem “dignidade” em praticar irregularidade, mas se mantém altivo, destemido e impávido perante a sociedade.   

De seu turno, não é verdade que o político “tinha certeza que os acusadores estavam mentindo (sic),”, porque as condenações dele à prisão tiveram por base substanciais provas materiais juntadas aos autos, como elementos probantes do efetivo recebimento de propinas por parte dele, que foi incapaz de reverter as acusações contra ele, fato este que contribuiu, em termos jurídicos, para respaldar as sentenças judiciais condenatórias à prisão dele, que foram confirmadas em duas outras instâncias da Justiça, à unanimidade, por três desembargadores e cinco ministros.  

Nessa mesma linha de falta de sinceridade, em clara tentativa de omitir a verdade, o político afirma que “pude provar isso.", ou seja, ele, à toda evidência, não conseguiu demonstrar nada sobre mentiras, uma vez que os fatos objeto das denúncias feitas à Justiça permanecem intatos, sem que nada tenha sido retirado dos autos, que deverão ser novamente julgados, em razão das anulações das sentenças judiciais, sem exame de mérito das ações penais pertinentes, pelo Supremo Tribunal Federal, que houve por bem considerar que a Justiça sediada em Curitiba era incompetente para julgar os processos contra o político.

Em síntese, percebe-se que as declarações do político têm parte de muita sinceridade, quando ele reconhece o seu desvio de conduta, na vida pública, tendo a força de se manter em plena evidência perante a sociedade, sem se esconder dela, mas foi incapaz de reconhecer os fatos irregulares cuja autoria é atribuída a ele, conforme os processos que ainda tramitam na Justiça.

Ademais, impressiona a expertise política de homem público declaradamente convencido de que foi capaz de dobrar a opinião pública que não acreditava na sua volta ao poder, porque ele entendia, conforme disse, que “o político quando rouba, ele submerge. Quando ele faz qualquer bobagem que sai uma denúncia, ele já se esconde e fica escondido”, mas isso com ele foi completamente diferente, tanto que ele se vangloria de ter dado a volta por cima, tendo conseguido retornar ao poder.

Sem dúvida alguma, os fatos da história só confirmam o célebre adágio popular, segundo o qual o povo tem o governo que bem merece, a exemplo do presente caso, quando ele é capaz de apoiar homem público que reconhece seus atributos de desonestidade, mas mesmo assim ainda é aceito como sendo o salvador da pátria, fato este que qualifica, com nítida precisão, o nível político de um povo, que consegue enxergar predicativo em quem reconhece, sem o menor pudor, o próprio predicativo de mau conceito, na vida pública, que, realmente, é motivo de jactância pública, como assim é feito, de forma explícita e pública.

É evidente que, para os verdadeiros brasileiros, que honram a sua nacionalidade e respeitam a grandeza do Brasil, diante dos princípios republicano e democrático, quanto à imaculabilidade inerente à administração pública, permeia péssimo sentimento da perda da integridade de um povo que abre mão do sagrado direito de ser considerado cultor da moralidade e da honestidade, como norma predominante na vida pública, diante da banalização da prevalência da desonestidade na direção do país, conforme é assim reconhecido pelo comandante da nação.

À toda evidência, quando a principal autoridade de uma nação reconhece seus dons naturais de falta de moralidade, na vida pública, e que, mesmo assim, o povo ainda o aceita como seu representante político, pode-se concluir que inexistem respeito e dignidade desse povo, diante da sua incapacidade sobre a avaliação inerente aos verdadeiros princípios de valorização do próprio homem.            

Na verdade, as declarações em apreço mostram que nenhuma democracia se aperfeiçoa quando a verdade sobre os fatos político-administrativos do país é omitida da sociedade, que tem o direito de avaliar o desempenho dos homens públicos, na qualidade de seus legítimos  representantes políticos, diante da sua obrigação legal da prestação de contas sobre os seus atos, na vida pública.

            Brasília, em 22 de janeiro de 2023