domingo, 31 de dezembro de 2023

Viva o Ano Novo!

 

Estamos perante a virada do ano, com a sensação de muita expectativa de que o Ano Novo seja melhor do que o atual e isso depende muito do que a nossa consciência tenha de capacidade e inteligência para a reflexão sobre o que seja melhor para as pessoas, em termos de decisão e realização, a despeito do que se processa na sua mentalidade, em geral, que não demonstrem senão em ter preocupação em civilizarem-se como verdadeiros seres humanos.

Esses fatos de difícil conciliação em termos de relacionamento social já eram motivo de preocupação do apóstolo Paulo, segundo ele confessava nas suas epístolas, que se amoldam perfeitamente nos dias atuais, conforme se pode perceber nas cartas dele escritas para o amigo Timóteo.

Uma delas diz que “Nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis. Os homens serão egoístas, avarentos, orgulhosos, vaidosos.”.

Isso mostra que, passados mais de dois mil anos, os fatos se repetem em realidade que não é mera coincidência, porque o homem continua em conflitos e em guerras, como verdadeiros egoístas, com o instinto de superioridade e infinita sede de poder e domínio, mas ninguém pensa em nada ceder e conceder espaço para o seu próximo, como forma de harmonização com a formalização da paz mundial.

A verdade é que a indiferença pessoal sobrepõe a praticamente tudo, confirmando o egoísmo notado alhures pelo apóstolo Paulo, que é fonte primária do desamor.

Naquela época, o apóstolo Paulo escreveu que “nos últimos dias, os homens serão desobedientes aos pais e não terão respeito pela religião”.

Essa constatação está presente na atualidade com a influência do celular, que tem enorme poder de contribuir para testemunhar o desrespeito aos pais, confirmando os tempos de intolerância e desobediência, com plena sintonia ao deplorável sentimento de egoísmo citado por Paulo.

A sabedoria do apóstolo Paulo era fantástica, que teve o vaticínio de afirmar: ”Os homens não terão amor pelos outros e serão duros e caluniadores. Incapazes de se controlar, violentos e inimigo do bem.”, em dura confirmação da predominância da violência que grassa à solta também na atualidade, evidentemente tendo o beneplácito do poder público, que não prioriza a segurança das pessoas.

Outra carta do apóstolo Paulo a Timóteo diz que “Nos últimos dias, os homens serão traidores, atrevidos e cheios de orgulho. Amarão mais os próprios prazeres do que a Deus”.

Não poderia haver mais verdade, ainda nos dias atuais, do que essas sábias afirmações de Paulo, que tinha visão bastante realista e até futurista sobre o comportamento do homem, que preferia nutrir sentimentos da maldade ao amor a Deus.

A verdade é que as ricas lições do apostolo Paulo, escritas nos anos entre 64 e 65 d.C., continuam vivas e cheias de ensinamentos, à frente do tempo, que é o senhor da razão.

Enfim, tem-se a esperança de que os homens ponham a mão na consciência e lutem pelo mundo menos egoísta, violento e doente de ideias maléficas, aproveitando para lembra aqui importante passagem do Salmo 23, que diz exatamente o seguinte: “(...) Certamente que a bondade e a misericórdia divina me seguirão todos os dias da minha vida;” e que a pureza dessa mensagem também se aplique à vida de toda a humanidade.

Amém!          

Brasília, em 31 de dezembro de 2023

sábado, 30 de dezembro de 2023

A másica para a paz

Em rede social alguém divulgou música de campanha eleitoral, em que o seu cerne se resume em alerta de agressão ao adversário, no sentido de que ele  prepare as costas, porque o bambu vai cantar e mais outras ameaças que somente contribuem para o acirramento dos ânimos no jogo político.

Avocando aqui ensinamento bíblico, digo que não deem aos inimigos senão aquilo que não seja digno, como forma de aceitação do tratamento que gostaria de igualmente ser merecedor, o que vale se dizer que é aconselhável que não houvesse nada em forma de ameaça, evidentemente de ambas as partes.

Quando se faz música de cunho estritamente ameaçador, como essa de apelo para o adversário preparar o couro, porque a riba vai cantar, sem piedade, certamente que há nítido sentido provocador nela, que tem o cordão de desagradar não somente os adversários políticos, mas também muitas pessoas que gostariam que as atividades políticas estivessem apenas no inteligente plano das estratégias próprias do marketing político, sem o uso de agressividade de qualquer forma, nem de mensagem e muito menos de músicas que insinuem ameaças nem desejos outros de provocação, exatamente porque isso não se harmonizar com as saudáveis disputas político-eleitorais, à vista da evolução da humanidade.

É importante que a intelectualidade e a inteligência sejam usadas sempre para a construção de fatos capazes de contribuir para a consolidação da tolerância, da compreensão e da respeitabilidade entre as pessoas, não importando o sentido das disputas travadas nas arenas políticas, uma vez que as suas finalidades derradeiras têm por objetivo a satisfação maior de todos os mesmos povos, adversários ou não.

Tenho esperança de que as pessoas se evoluam no sentido de melhor compreensão sobre a verdadeira finalidade das atividades políticas, em que nelas somente tenha cabimento o sentido evoluído do respeito aos direitos humanos, evitando-se todas as formas de agressividade, porque a tolerância é um dos pilares da verdadeira democracia, quando a todos seja concedido o direito de manifestação de ideias e pensamento, como forma de valorização dos princípios humanitários.

É preciso ficar muito claro que as pessoas que fazem músicas com tom ameaçador têm muito mais capacidade para a criação de músicas construtivas do bem, que podem certamente alcançar estrondoso sucesso e somente tendo a certeza de que elas vão contribuir em muito para somente a animação e a aproximação das pessoas.

            Brasília, em 30 de dezembro de 2023 

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Nada de crimes

 

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, um parlamentar discursa no Plenário da Câmara dos Deputados, elencando uma a uma as atitudes praticadas pelo último ex-presidente do país, segundo o congressista, como a defesa da família, da pátria, da liberdade  e da democracia, dizendo que esses princípios  foram os crimes passíveis de atribuíveis a ele, por parte daqueles que se opõem a tudo que ele teria feito de bom em benefício dos verdadeiros brasileiros.

Na verdade, é preciso ter, sobretudo, sensibilidade e honestidade para classificar os reais crimes praticados pelo ex-presidente do país, porque nada dos assuntos elencados no vídeo foram objeto de motivação suficiente para incriminá-lo.

Todos os casos arrolados no vídeo estariam na obrigação regular do estadista, que se elege somente para a execução de obras, projetos e atividades em benefício da sociedade e isso, frise-se, é dever funcional do presidente do país, sem nenhum favor, porque isso se insere nos compromissos de bem-servir à população.

Na realidade, é preciso ficar bastante claro que os fatos preponderantes que causaram todos os crimes passíveis de imputação ao ex-mandatário estão relacionados, quer queiram ou não, com a insensatez, a incompetência e a insensibilidade, pela notória falta de percepção de que o verdadeiro estadista precisa observar a cartilha da qual ele jamais poderia se afastar, não importando as adversidades ao seu governo, porque isso não justifica nenhum desvio da liturgia inerente ao cargo presidencial.

Exemplificando essa assertiva, o estadista tem o dever de corrigir as falhas e as carências na administração pública, devendo fazê-lo por meio de medidas legislativas apropriadas e exclusivamente na forma capitulada na Constituição e na legislação vigente.

Não tem nenhum cabimento o estadista ficar apenas discutindo, criticando e agredindo, em público, assuntos que a sua competência sinaliza apenas para a adoção de projetos pertinentes e pronto, sem necessidade alguma de disputa, sem necessidade, do poder com autoridades da República, principalmente quando não se tem cacife, em termos de competência, à altura da demanda, que exatamente exige o caso.

Essa deplorável situação ficou bastante clarividente, quando o ex-presidente do país decidiu medir forças com integrantes da corte grandona do país, com o emprego de críticas, acusações e agressões, de ambas as pessoas, em disputa absolutamente desnecessária, porque o cerne das rixas era as urnas eletrônicas, cuja situação poderia ser resolvida, de forma civilizada, por meio de medida legislativa, repita-se, sem necessidade da baixaria protagonizada por ambas as partes, cuja inexplicável disputa passa para a história como página negra na República tupiniquim.

Aliás, esse infeliz processo de incivilidade foi capaz de gerar não somente o infortúnio para o próprio ex-presidente do país como para a desgraça do Brasil, com a volta da nefasta esquerda ao poder, uma vez que o sistema dominante entendera que as grosserias do então mandatário seriam suficientes para ele ser defenestrado do governo, como de fato aconteceu, justamente porque os métodos abusivos, arbitrários ou inconstitucionais, empregados pelo sistema foram absolutamente eficazes aos objetivos dele, tanto que não se tem conhecimento de nenhuma medida em contestação às decisões abusivas e questionáveis, todas prejudiciais ao ex-presidente do país.

Impende se ressaltar, a propósito, porque são fatos, as melancólicas choradeiras, como as que constam do vídeo em apreço, quando fatos concretos realizados são apontados ironicamente como tendo sido crimes, como se pretendendo transformá-los em forma de vitimização.

Brasília, em 29 de dezembro de 2023

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Pensamento livre

  

Com a criação de novo grupo de amigos da Turma 162 da Escola de Especialistas de Aeronáutica, surgiu a ideia de se juntar os quatro grupos agora existentes, em um único, para que essa uniformidade seja em benefício de seus integrantes.

Eu disse que se trata de ideia muito interessante, embora eu ache que se trata de medida de difícil pacificação, diante de múltiplos interesses em jogo, já demonstrados ao longo da nossa convivência em grupo, em que as ideias fluem a todo momento e de forma diferente.

Contudo, quem sabe se não possam prevalecer o bom senso e a sensatez, como forma de se pensar no bem comum de todos, bastando apenas que alguém se esforce em aceitar a opinião do próximo, porque a verdade ou mentira não tem paternidade nem maternidade, porque elas nascem livremente das ideias, a dependerem da capacidade de criação do homem.

Se depender de mim, pode contar com o meu apoio incondicional para o melhor da querida Turma 162, porque carrego parte importante de mim para onde ela for, até mesmo para o precipício, na certeza de que eu serei o último da fila, não por falta de coragem, mas por eu ser baixinho e sempre ter sido cerra-fila em tudo.

A verdade é que a discussão sobre a unificação dos grupos continuou carregada de ideias e proposições, sendo que algumas são centradas em restrições sobre postagens de mensagens e ideias, sob ameaças restritivas e de exclusão de pessoas e outras ideias contrárias à saudável liberdade de expressão.

Em razão disso, eu disse que esse nenhém, nenhém, parece conversa tão improdutiva que não leva a coisa alguma, senão à desnecessária limitação da liberdade do pensamento humano.

Não seria muito mais inteligente e racional, em respeito à liberdade de expressão se permitir, neste grupo e em qualquer lugar das redes sociais, que se publiquem livremente os fatos do dia a dia, as notícias da atualidade e tudo o mais que esteja compreendido no âmbito do respeito, da seriedade, da civilidade e da moralidade, como devem se comportarem as pessoas normais, a exemplo dos vídeos que foram postados por mim neste grupo, que estão exatamente em sintonia com o meu pensamento aqui esposado?

Nessa mesma linha de compreensão e sensatez, quem não se interessar pelas postagens ou pelos assuntos, apenas, em respeito a quem aprecia, deletaria normalmente as mensagens ou os vídeos, sem necessidade da estupidez de se impedir a sua postagem ou até mesmo excluí-los, em prejuízo da aceitação das outras pessoas.

Com total respeito a quem pensa diferentemente de mim, penso, data vênia, que constitui certo egoísmo quando as pessoas somente aceitarem aquilo que atendam ao seu gosto ou seu pensamento, porque isso pode ser interpretado como evidente desrespeito aos direitos das outras pessoas de terem a liberdade e a preferência diferentes delas.

Isso da aceitação da divergência de hábitos se insere perfeitamente no salutar e magistral princípio democrático, em que são livres o pensamento e a opinião, como forma de se privilegiar a inteligência humana.

Enfim, é preciso que alguém tenha a inteligência suficiente para justificar, de forma absolutamente plausível, em que ponto as mensagens de cunho cultural, social, informativo, esclarecedor e atualizado sobre a vida e o quotidiano das pessoas possam merecer a infeliz censura de mentalidades anacrônicas, medíocres e retrógradas, porque esse fato somente tem o condão de prejudicar a evolução da modernidade humana, em forma de retrocesso tanto quanto prejudicial ao próprio homem, que precisa ter o arejamento das ideias e do conhecimento salutares à vida.

É preciso ficar muito claro que esta mensagem não é contra o pensamento de ninguém, mas é sim preciso chamamento para a necessária reflexão sobre o despertar da inteligência e do pensamento humanos, em respeito à liberdade de pensamento e expressão.

Brasília, em 28 de dezembro de 2023

quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

Imagine a paz

 

            Em 1971, o genial John Lennon lançou uma das mais importantes músicas universais, com o título “Imagine”, em cuja canção tem essa pérola, em termos de pretensão para a paz mundial: "Imagine que não há países / Não é difícil / Nenhum motivo para matar ou morrer / E nenhuma religião também / Imagine todas as pessoas/ Vivendo a vida em paz.".

Como se vê, são versos inconfundíveis que se juntaram aos outros da mesma canção, para se tornarem um dos maiores sucessos da carreira solo do ex-Beatle.

À toda evidência, a letra da música traz mensagem de bastante singeleza, mas de muita magia em benefício da humanidade, porque o seu cerne faz apelo à paz mundial, só com um pequeno detalhe é que o seu conteúdo criado e lançado há mais de 50 anos somente teve ressonância melódica na época do Natal, como se a canção tivesse o propósito de lembrar o nascimento do Menino Jesus.

Não se pode olvidar que o mundo atravessa período tenebroso de tensão elevadíssima com dois confrontos armados em andamento, surgidos mais recentemente.

Na Europa, a Ucrânia enfrenta injustificável invasão da Rússia, desde fevereiro de 2022, cujo balanço é o mais terrível possível, porque são centenas de milhares de mortos de ambos os lados, com enorme incidência de civis, além de milhões de refugiados, destruição de cidades e bloqueios navais dificultando o comércio global, sem contar o desastroso risco sempre iminente da escalada que pode levar à perigosa reação com armamento nuclear.

Na Terra Santa, onde Jesus Cristo apareceu ao mundo, o confronto sangrento entre Israel e Hamas passou da dezena de milhares de mortes, sendo a maioria de civis inocentes.

Nota-se que as guerras também evidenciam drástica falência da Organização das Nações Unidas (ONU), juntamente com o seu Conselho de Segurança, que são absolutamente incapazes de chegar a qualquer solução para o término dos conflitos, dando a ideia de que eles são órgãos inexistentes.

Para piorarem as crises bélicas, os ânimos começam a se acirrarem também na Américo do Sul, com a ideia absurda de plebiscito na Venezuela, que pretende anexar ao seu país a região do Essequibo, atualmente parte do território da Guiana.

Nesse caso, reconhecido como principal potência regional, o Brasil vem promovendo entendimentos na via diplomática, como tentativa de mediar as negociações com vistas à manutenção da paz na região, embora os resultados sejam incertos e o clima de tensão não se arrefece.

A verdade é que os conflitos se somam aos outros em andamento pelo mundo, como as guerras civis no Iêmen, em Myanmar, na Síria, na Somália e no Sudão, além de outros confrontos em países como México, Haiti e El Salvador, todos alimentados pelas insensibilidade e insanidade dos governantes.

Trata-se de verdadeira tragédia mundial, simbolizada nas insensatas, cruéis e desumanas guerras, que levam alarmantes quantidades de mortes, destruição, deixando rastro de terríveis cicatrizes emocionais e psicológicas nas vidas dos seres humanos.

Nas áreas de conflito, o direito à vida, à segurança e à dignidade são constantemente violados, enquanto isso não existe a menor esperança de futuro sob a égide da paz e do sossego, fatos estes que afastam para bem longe a visão de “Imagine”, assim preconizado pelo gênio John Lennon, que sonhava com as pessoas vivendo em paz.

As comemorações natalinas sempre levam à necessidade de reflexões, em harmonia com o momento em que o mundo cristão celebra a união, o amor, o perdão e a esperança, com o propósito que se renova os melhores  compromissos com esses sentimentos de humanismo.

Seria muito bom que as festas natalinas suscitassem no coração dos homens o sentimento de valorização das vidas humanas, de modo que fosse possível a convergência da vontade dos grandes líderes para a construção da paz mundial, com a decretação do fim dos conflitos que tanto afligem o mundo e o futuro da humanidade.

Enfim, somente a união de esforços pode levar à paz, que é possível sim por meio do aperto das mãos dos líderes, em vontade recíproca de efetivação de medidas concretas de compreensão, tolerância e generosidade entre as nações.

A verdade é que somente haverá paz se os países e os líderes das nações envolvidas resolverem as suas diferenças por meio do diálogo, da grandeza de propósitos e do respeito mútuo, com a criação, na forma como cantava John Lennon, da irmandade nas quais as pessoas estejam dispostas a participar do compartilhamento do mundo, sem outros interesses senão de se viver a paz.

É preciso que o espírito natalino seja honrado, por meio da construção de pilares que levem à paz mundial, permitindo que a harmonia e o amor prevaleçam sobre os instintos perversos das guerras, que precisam ser substituídas pelos saudáveis sentimentos da luz que brilha na paz e nos corações dos homens. 

Brasília, em 26 de dezembro de 2023

Insensatez

 

Tem sido bastante difícil se acreditar no mínimo de seriedade de políticos brasileiros, quando eles são eleitos como lídimos representantes do povo, mas muitos se elegem para defenderem a classe de bandidos e delinquentes, profissionais da criminalidade que vivem perturbando a vida das pessoas.

Sim, é exatamente o que, na prática, vem acontecendo ultimamente e de forma mais do que bizarra e absurda, a exemplo da atitude de um deputado da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, que apresentou, pasmem, projeto de lei visando à legalização das atividades de milicianos e justiceiros, no Estado.

Nessa mesma linha pretendida da legalização da criminalidade, foi inserida, no projeto, a obrigatoriedade de programa que agregaria ex-policiais e pessoas de outras facções delituosas, que passariam a ter, inacreditavelmente, o treinamento de órgãos de segurança destinados a conterem a violência no Rio de Janeiro.

Não precisa ter bom senso e muito menos sensatez para se perceber o quanto a decadência moral avança sobre os salutares princípios sociais, com a pretendida legalização dos grupos criminosos, que são símbolo de ações violentas, encarregadas da matança a título de justiçamento com as próprias mãos, de modo que a aprovação desse famigerado projeto passa a chancelar as atividades de monstros protagonistas de chacinas que se tornaram comuns naquele estado e que inexiste programa de combate contra elas.

Na verdade, o projeto em apreço também tem o condão de tornar o sistema de segurança pública do Rio mero instrumento de insegurança, como algo apenas decorativo, tudo em gravíssimo prejuízo da sociedade, que ainda tem o pesado ônus de mantê-la em funcionamento, sem qualquer finalidade, considerando que a legalização das facções criminosas suprime muitas das ações das forças de segurança institucionalizadas.

Além de todos os absurdos e monstruosidades, em termos de inversão de valores, com a legalização do crime organizado, o Estado fica obrigado a remunerar os grupos criminosos reconhecidos legítimos, ou seja, a sociedade vai manter os custos das atividades criminosas, o que evidencia a plena morte do próprio Estado, que passa a patrocinar as forças violentas e criminosas.

Diante de tanta desmoralização dos princípios de cidadania, em que se privilegiam as atividades criminosas do Rio de Janeiro, estranha-se bastante a falta de reação dos cariocas, como se tudo isso fosse normalíssimo, sem necessidade de medida alguma em contraposição à visível decomposição da sua dignidade, que é literalmente jogada na lama, com o reconhecimento da monstruosidade como instituição normal do Estado.

É preciso que o povo do Rio de Janeiro seja urgentemente despertado da letargia que se encontra, no sentido de não se permitir que esse monstruoso projeto sequer seja examinado, além de se lutar para de que o seu autor seja imediatamente eliminado da vida pública, porque isso é o mínimo que se deve ser feito, como forma de defesa de seus valores e grandeza, em termos da reafirmação da dignidade humana.           

Brasília, em 27 de dezembro de 2023

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

Sorte ou azar?

 

A história da humanidade mostra que os fatos acontecem segundo as suas conveniências e de acordo com as circunstâncias, conforme serve de exemplo a história narrada a seguir.

Um agricultor demonstrava muita sabedoria, porque ele sempre tinha o cuidado de interpretar as situações sob o prisma de alguma teoria lógica em prol de alguma causa em benefício do próprio homem.

O filho do agricultor lhe disse que tinha havido um acontecimento desagradável, uma vez que um importante cavalo tinha desaparecido.

O pai do garoto lhe respondeu que esse fato não poderia ser entendido, desde logo, como infortúnio, na forma como o filha tinha concluído, porquanto é importante esperar o que pode vir a acontecer.

Os dias se passaram e, de repente, o cavalo voltou, na companhia de outro cavalo, que passou a integrar o rebanho do agricultor.

Diante disso, o filho disse: "pai, que sorte, nosso cavalo trouxe outro cavalo para nós".

O pai retrucou, dizendo: "por que você acha que é sorte? Vamos ver o que o tempo traz".

Tempos depois, o rapaz decidiu montar no cavalo recém-chegado e este, não acostumado ao cavaleiro, ficou furioso e o jogou no chão, cuja queda causou a quebra da perna do jovem.

Desta feita, diante da lamentável situação, o rapaz exclamou: "Pai, que desgraça, quebrei minha perna!".

Mostrando a tranquilidade aconselhada pelas experiência e sabedoria, o agricultor apenas disse: "Por que você chama isso de desgraça? Vamos ver o que o tempo traz.".

Certamente que o rapaz não estava completamente convencido da filosofia do pai, mas ficou quieto e paciente se submetendo ao tratamento de recuperação da perna.

Os dias se seguiram e eis que bateram à porta da casa do agricultor enviados do rei, que cumpriam determinação real, à procura na região, de jovens rapazes para integrarem o grupo da região que seria enviado à guerra.

Os mensageiros do rei constataram que o filho do agricultor estava impossibilitado de ir à guerra, porque o garoto se encontrava com a perna quebrada e este grave fato o impedia até de caminhar, tendo ficado dispensado do alistamento para o combate.

Diante dos acontecimentos, o jovem passou a entender que há realmente situações que podem sinalizar para verdadeira desgraça, mas o passar do tempo mostra que elas tendem a resultar em benefício, livrando as pessoas de incômodos.

Essa interessante história tem o condão de mostrar que a sorte ou o azar não são fatos absolutos e que é preciso esperar o que pode acontecer com o passar do tempo, que é considerado o senhor da razão, assim reconhecido pelos sábios.

Brasília, em 26 de dezembro de 2023

segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

Presépio

Os presépios são cenários que simbolizam o exato momento depois do nascimento do Menino Jesus, em Belém, mantendo entre nós a tradição mais popular do Natal, envolvendo importante figura sagrada para os brasileiros.

O presépio foi criado por São Francisco de Assis, que teve a inspiração divina de organizar o primeiro presépio, exatamente em 25 de dezembro de 1223, há 800 anos, na cidade de Greccia, na região do Lácio.  

As figuras do presépio mostram, normalmente, nos mínimos detalhes, além da sagrada Família de Nazaré, como Jesus, Maria e José, as figuras dos pastores, dos três reis magos, Belchior, Baltazar e Gaspar, de anjos e animais, em adoração ao Menino Jesus, nascido na manjedoura.

Aqui em Brasília, já se tornou importante tradição as pessoas montarem essas lindas artes sacras, todos os anos, compreendendo pequenas obras até colossais maquetes, compostas de imagens em tamanho normal das figuras reais.

Na verdade, o presépio concentra e simboliza o verdadeiro sentido do Natal, dando a ideia de vida, misericórdia, amor e esperança, relembrando o nascimento de Jesus Cristo, que representa vida, na fé católica, que é a razão dos cristãos, de suma importância em quem crer em Deus de amor.

Os presépios têm a importância de manter viva a figura do Menino Jesus, como sendo a fonte primária da religiosidade, da esperança e do amor, que nutrem em nós a felicidade que se renova com a força da fé e da crença no poder de Deus.

Acredita-se que o presépio seja a encenação maravilhosa do que poderia ter sido o momento do nascimento de Jesus Cristo, em situação mais simples de maior pobreza, cujo berço foi ornado com palhas encontradas no local, o que mostra que, para ser grande e poderoso em nome de Deus, não precisava que ele tivesse nascido em berço de ouro.

Viva os presépios que mantêm vivos a verdadeira história de quem veio ao mundo despojado de todos os recursos materiais, tendo precisado do amparo de meras palhas, como o conforto que o acalentava ao nascer, mostrando ali a pureza de quem seria poderoso pelo praticado em benefício da humanidade.

Que novos presépios sejam construídos continuamente, em homenagem à graça da vinda ao mundo de quem representa o sentido no nosso viver: Jesus Cristo.    

Brasília, em 25 de dezembro de 2023


Feliz Natal!

 

Circula nas redes sociais interessante mensagem atribuída a dom Amilton (sem maior identificação do nome dele), tendo como destaque a importância da vinda do Menino Jesus à Terra, não importando as formas de oposições, ideologias ou perseguições de toda ordem existentes no mundo, evidentemente que os poderosos da época tinham seus motivos para não aceitar a vinda ao mundo de pessoa importante que era considerada o Deus prometido.

Na verdade, a resistência à chegada de Jesus Cristo causou enorme temor aos reis e às autoridades, que não aceitariam perder o status de donatários e soberanos de regiões, conquanto o aparecimento Dele teve a finalidade principal de salvador da humanidade, por meio da evangelização que nada influenciaria nos domínios políticos nem territorial.

Eis a citada mensagem:

Ainda que... Ainda que a terra o ignore, Ele nascerá!

Ainda que as guerras esmaguem os filhos de Deus, Ele nascerá!

Ainda que os corações se fechem, as bocas emudeçam e as mãos silenciem, Ele nascerá!

Porque o amor é entrega, é milagre que não se nega, é fogo que aquece é brisa que afaga.

O amor é eterno e eternidade, é Deus feito criança, que chega e descansa, no coração do mundo, do homem e da mulher.

E nessa revolução, cessa o ódio, o desprezo e a indiferença.

Não sobrevive a descrença, e a existência se faz inédita canção.

Bendito o amor, bendito o nascimento, benditas as vidas que abrigarão o céu neste Natal.”.

Sim, ainda que muitos homens possam ignorar os sagrados ensinamentos de Jesus Cristo, Ele sempre nascerá e trará esperança e luz para quem acredita nos seus poderes de Deus e de nosso pai eterno, que tem sido a verdadeira fonte de fé, amor e esperança.

A nossa alegria sempre se renova, em cada ano, por meio da certeza de que Jesus Cristo nascerá em nossos corações, fortalecendo o nosso sentimento de cristandade, que é permanente fonte de luz, amor e natividade que mantêm a certeza de paz no mundo.

Que, no Natal, seja preciso que nós reconhecemos o Menino Jesus como nosso Deus, que é a razão da nossa vida, e, assim reconhecendo, teremos a certeza de que Ele se encontra dentro de nosso coração, para sempre.

Peçamos ao Menino Jesus que Ele venha para junto do nosso coração, da nossa alma, da nossa casa e dos nossos sentimentos e palavras, dando-nos a graça de Santo Natal, porque ele será feliz se for santo e será santo se nós acreditarmos na existência de Jesus Cristo na nossa vida.

Enfim, o milagre do Natal se opera em nós quando a nossa família esteja no gozo da plena felicidade, com as bênçãos do Menino Jesus acomodadas em nossos corações e em nossas vidas.

Que o Natal seja de muita paz todos os cristãos!

Feliz Natal!

Brasília, em 25 de dezembro de 2023

domingo, 24 de dezembro de 2023

A honra de Papai Noel

 

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, alguém imagina uma história envolvendo a figura de Papai Noel tendo relacionamento com outro homem, em explícita demonstração visível deturpação de importante costume secular, em que o bom velhinho tem sido exemplo de Natal, como a figura digna de muito respeito, como ele tem sido exemplo da maior dignidade como pessoa pura, que preserva a estatura da pureza moral e do maior respeito, tudo evidentemente em harmonia com os festejos natalinos, como a verdadeira simbolização da honradez familiar.  

Essa deplorável comparação é triste e terrível realidade, em que a humanidade se encaminha exatamente para a degeneração também dos princípios humanitários históricos, em que a figura do Papai Noel sempre mereceu o nível mais elevado de respeito, justamente por ele representar a pureza e a ingenuidade da criançada, que o adora na forma respeitosa como ele se apresenta.

Na verdade, não existe absolutamente nada contrário que Papai Noel não possa ser gay, simplesmente porque não faz sentido se pretender desvirtuar a grandeza inerente ao bom velhinho, que não precisa ser transformada a linda história do maravilhoso Noel, que merece permanecer exatamente como ele é, apenas como carismático símbolo da bondade natalina de ser.

O fato é que a mente inquieta, degenerada e poluída tenta mexer, desnecessariamente, até com quem está bem quietinho, sem necessidade alguma da quebra da sua paz, como no caso do velho e amada Papai Noel.

Na verdade, o querido Papai Noel é sempre lembrado como lenda histórica, sagrada e  universal que merece e precisa ser respeitado pela importância da sua tradição milenar, sempre sob a representatividade de pessoa máscula, cuja seriedade precisa ser mantida com os devidos respeito e admiração por parte das crianças e das pessoas em geral, em especial à vista da tradição e principalmente por não haver qualquer motivação para a tentativa de ideia tão absurda e desprezível como essa, salvo para alimentar mentes igualmente destituídas de criatividade, respeito, bom senso e racionalidade.

Agora, como explicar esse processo de tentativa de deformação de personalidade carismática e extremamente respeitável, para transformá-la, de repente, em pessoa que perde a sua sólida característica de ser verdadeiro que funciona como pai autêntico, sem o disfarce da homossexualidade, que não condiz com o verdadeiro Papai Noel?

É pena que a inteligência humana seja incapaz de compreender a grandeza da humanidade, quando entende, por mero divertimento, mexer, sem o menor escrúpulo nem necessidade, com a dignidade e a pureza do ser humano, por simples desejo de mera e injustificável inquietude.

Espera-se que esse projeto bizarro mereça totais reprovação e repúdio da sociedade honrada e arraigada aos princípios de seriedade e civilidade, cujos propósitos sejam coroados de completo fracasso, em benefício dos bons princípios e costumes inerentes à dignidade humana, principalmente em nome dos bons serviços prestados por Papai Noel à humanidade.

Brasília, em 24 de dezembro de 2023

Arrumação

 

O presidente do país disse, em mensagem de fim de ano, que o ano de 2023 foi para recuperar o país dos desacertos vistos assim por ele, enquanto o ano de 2024, segundo ele afirmou, será de mais trabalho para melhorar a vida das pessoas.

O mandatário disse que “2023 foi ano de recuperar o Brasil. De arar a terra, arrumar a casa. Daqui para frente, tudo que a gente sonhar vai brotar. Em 2024, vamos trabalhar mais e ainda mais rápido pra fazer a vida das pessoas melhorar.”.

Em mensagem para catadores de produtos recicláveis, o presidente do país disse que "A gente precisava fazer a transformação para fazer o Brasil voltar à normalidade, (para) cuidar das pessoas, de gente, das mulheres, dos homens, de crianças".

Como se pode perceber claramente, trata-se de discurso absolutamente demagógico e inverossímil, porque ele não reflete a realidade do Brasil atual, à vista dos fatos verdadeiramente acontecido no governo que fez tudo para gastar, gastar desesperadamente, conforme comprovam os rombos nas contas públicas e os aumentos dos tributos.

A verdade é que o governo não teve qualquer iniciativa para arrumar coisíssima alguma, salvo se a arrumação a que o presidente se refere aconteceu no exterior, quando ele esteve fora do país, em seguidas e até injustificáveis viagens, com comitivas absolutamente improdutivas, que não resultaram em nenhum benefício para o Brasil, além de muito desperdício de dinheiro do contribuinte, com o pagamento de diárias astronômicas, que poderiam ter sido ajustadas à realidade brasileira, em termos de economicidade e racionalidade, como fazem os gestores minimamente preocupados com a verdadeira arrumação do país.

Aliás, a propósito, talvez o mandatário do país tenha se referido aos absurdos e aos irresponsáveis aumentos de tributos, que podem ser sim forma de arrumação no sentido negativo disso, cujas medidas terão, como já estão tendo, reflexo na maior penalização aos produtos e aos serviços, tendo como danosa consequência certamente a asfixia natural dos financiamentos e dos investimentos, contribuindo para o fechamento de indústrias e empresas, além da normal redução do emprego e do sacrifício da classe trabalhadora.

Ou seja, o que se pode imaginar de arrumação dos orçamentos públicos pode ter consequências extremamente desagradáveis e prejudiciais aos interesses do país e do povo, uma vez que este, por certo, pagará pela incompetência do governo, com a criação e aumento de pesados tributos, que, ao contrário de se tentar arrecadar mais, haverá violenta redução da arrecadação, por conta da diminuição da produção e da circulação de bens e serviços.

Impende notar que relevante arrumação promovida pelo governo deve se confirmar com o rombo extraordinário das contas públicas, à vista do inevitável déficit superior a 200 bilhões de reais, que é algo absolutamente deplorável, além de preocupante, por conta das tremendas incompetência e irresponsabilidade inerente ao controle dos gastos públicos, à vista da liberação total das contas públicas, com a total liberação dos gastos, cujo princípio orçamentário, nos termos da Constituição Federal, cinge-se ao limite das despesas, que precisam se conter, rigorosamente, na arrecadação das receitas, que tem sido algo desprezado deliberadamente pelo governo, que simplesmente liberou geral, inclusive com o aumento de 16 ministérios, sem qualquer necessidade sobre a plausibilidade da gestão pública, salvo para a irresponsável acomodação de interesses de partidos políticos, situação essa que bem revela a arrumação ao contrário preconizado pela causa pública.

Sim, tudo isso mostra a verdadeira arrumação do governo, no ano de 2023, em que certamente o reflexo danoso dessa forma irresponsável de se cuidar dos recursos públicos, quando isso poderá contribuir para verdadeiro caos na vida dos brasileiros, com a inflação e os juros indo para as alturas, obrigando que eles tenham que arcar com a maior carga tributária do planeta, por conta da incompetente arrumação do governo, que apenas age visando ao seu interesse político, entendendo seja forma política de “arrumação”, que, na verdade, termina sendo.

O presidente do país disse que “A gente precisava fazer a transformação para fazer o Brasil voltar à normalidade,”, dando a entender que o país estava em situação caótica, quando, na verdade, as arrumações propaladas por ele terão as piores consequências possíveis para o país e os brasileiros, diante das indiscutíveis dificuldades por conta da verdadeira arrumação nas contas públicas, à vista dos irremediáveis descontroles dos gastos astronômicos, os déficits de centenas de bilhões de reais e nenhuma iniciativa em benefício propriamente em favor dos brasileiros.

Enfim, é preciso ficar muito claro para os brasileiros que não existe qualquer coerência de arrumação da casa com o mais absurdo e desorganizado descontrole dos gastos públicos, quando não há a mínima preocupação com a disparada do déficit público, ultrapassando à casa dos 200 bilhões de reais, que é algo jamais impensado em país com o mínimo de competência e responsabilidade perante a sociedade.

Acredita-se que essa indiscutível esculhambação na gestão dos recursos públicos, com a falta de respeito aos limites orçamentários, precisa também ser atribuída importante parcela de culpa ao povo, que não se manifesta protestando em repúdio por tamanha incompetência, insensatez e irresponsabilidade, dando a entender que é normal a inadmissível e a incontrolável promiscuidade com a administração dos orçamentos públicos, que estão à mercê de políticas de extrema ineficiência, incompetência e irresponsabilidade, diante dos total desprezo aos comezinhos princípios aplicáveis às contas públicas.     

À vista do exposto, convém que os verdadeiros brasileiros continuem acreditando que as afirmações da autoridade máxima do país são coerentes com a índole dele de entender que as mentiras ditas mil vezes funcionam como verdade, como no presente caso, em que as arrumações feitas pelo governo em 2023 não passam de transformação com o gosto amargo da desgraça para os brasileiros, à vista do que realmente foi executado pelo governo, onde sobressaem os rombos orçamentários.

Convém que os brasileiros honrados e dignos sejam capazes de vislumbrar a realidade do que vem acontecendo em forma de cruel “arrumação” por parte do governo, por meio de medidas adotadas contra os interesses do povo, em termos de aumento e criação de tributos, além da criminosa extrapolação dos limites dos gastos públicos, de modo que isso possa servir de reflexão sobre a necessidade de efetiva e urgente reação contrária à incompetência e a irresponsabilidade contrárias aos interesses da sociedade.         

Brasília, em 24 de dezembro de 2023

sábado, 23 de dezembro de 2023

O respaldo

 

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, uma pessoa assegura que as decisões inconstitucionais adotadas pela corte maior do país tiveram o respaldo das Forças Armadas, ou seja, segundo esse informante os militares estavam por trás dos absurdos abusos de autoridade.

Segundo a versão jornalista desse cidadão, constante do vídeo, a corte grandona do país teria agido com o consentimento das Forças Armadas, sob a teoria de que não haveria golpe de estado, no Brasil, e ela poderia atuar com a desenvoltura que bem quisesse, inclusive podendo indicar o candidato da preferência dele à Presidência da República, como, de fato, assim foi o que aconteceu.

Essa absurda versão, em princípio, não tem o menor cabimento, uma vez que o Brasil era comandado pelo ex-capitão do Exército, que, por sua vez, era o comandante-em-chefe das Forças Armadas.

Em princípio, quer nos parecer que essa história foi idealizada para mostrar que o presidente do país dependia das Forças Armadas para comandar o Brasil, ou seja, estaria na dependência delas, como se ele fosse apenas verdadeiro autômato, sem ter qualquer autonomia, guiado pelos militares.

Na verdade, essa versão combina muito com aquela história segundo a qual o então presidente do país teria deixado de implantar a garantia da lei e da ordem, medida essa que teria se tornado imprescindível, diante da gravíssima crise institucional, depois de ele ter sido ameaçado de ser preso, caso ele contrariasse o pensamento dos militares, que seriam contrários a qualquer golpe de estado, assim declarado à principal corte do país.

Enfim, caso a versão suscitada no vídeo seja verdadeira, fica confirmada a total incompetência do mandatário do país, por permitir a sua subordinação às Forças Armadas, que teriam se posicionado acima dele, contrariando a regra constitucional que estabelece que ele é o comandante-em-chefe dos militares e jamais ele poderia permitir a inversão da ordem natural, de subversão do poder constitucional.

O certo é que tudo deu errado para o Brasil e os brasileiros, com a volta da nefasta esquerda ao poder, sob o comando do maquiavélico sistema dominante, mesmo com a sua índole de desonestidade e aderência aos esquemas de criminalidade e corrupção, conforme mostram os fatos históricos, infelizmente.

Brasília, em 23 de dezembro de 2023

Mobilização

 

Em mensagem que circula na internet, uma pessoa enaltece o poder espontâneo de mobilização da direita, que está sempre disposta a se reunir para protestar, nunca faltando nos momentos de convocação.

Realmente, é impressionante o poder de mobilização da direita, que vem se reunindo em situações, com muita frequência, absolutamente em momentos inúteis e infrutíferas, porque elas não têm o menor significado e muito menos objetividade perante coisa alguma, muito menos contra o sistema dominante, que não sente o mínimo abalo nem reflexo por causa dos protestos.

Por mais expressivos que eles sejam, em nada foi possível influenciar em coisa alguma, uma vez que a forma de organização não leva coisa alguma e também em nada afeta a estrutura do sistema dominante, que foi instituída sob prova de movimentos sem qualquer ressonância no âmbito dele, diante da ineficácia dos protestos.

É preciso que a direita tenha o mínimo de inteligência para a organização de movimento de protestos que, finalmente, possa resultar em algo objetivo, com alguma substancialidade capaz de contribuir para preocupar o sistema dominante.

Refiro-me à definição de protestos com a finalidade específica, no sentido de que seja estabelecido um ou mais assuntos objetivados para dar sustentação à causa pretendida a alcançar e sobre as quais firmem-se o que realmente é precisa ser resolvido, saneado ou implementado, de imediato.

Ou seja, se houver movimento de protesto para a implementação de determinado assunto e se ele for desprezado ou não executado, o povo desde já diz o deve ele próprio executar, em razão da omissão, tendo em conta a força dos poderes emanados pela Constituição.

Nessa perspectiva, convém assinalar que o poder emana do povo, embora isso seja de muita fragilidade jurídica, porque esse poder somente tem consistência por ocasião da votação, em que se transfere poder aos representantes políticos, que não têm compromisso algum perante o povo.

O certo mesmo é que de nada adianta se reunir em continuados e inúteis protestos, absolutamente infrutíferos, porque eles e nada têm exatamente o mesmo significado, qual seja, nada, como resultado, cujos organizadores ficam repetindo as mesmas ladainhas, em seguidas convocações absolutamente improdutivas, quando o ideal é se pensar em algo efetivo e imperativo, aproveitando a força política do povo, que tem poder para mudar os destinos políticos do país.

Brasília, em 23 de dezembro de 2023

sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

Só a verdade!

 

Em mensagem que circular na internet, uma pessoa faz crítica ao sistema dominante, esclarecendo que tudo vem sendo executado em harmonia com os interesses de seus integrantes, tendo afirmado que determinada Proposta de Emenda à Constituição seria promulgada com a assinatura do presidente do país.

É muito importante que somente sejam compartilhadas as notícias com o fundo de verdade, para que a sociedade não se contamine pela burrice disseminada, que é tanto prejudicial ao desenvolvimento do ser humano quanto desnecessária.

Ou seja, quando se dissemina informação errada, imprecisa e enganosa, o povo termina acreditando em inverdades, passando a ficar ainda mais ignorante.

Refiro, especificamente, ao texto que se refere ao veto indicado no item 6 constante da mensagem em comento, para se afirmar corretamente para quem divulga matéria com ares de tendenciosa, uma vez que a promulgação de emendas à Constituição independe de assinatura do presidente do país, posto que ela entra em vigor por decisão exclusiva do Congresso Nacional, por força do disposto no parágrafo terceiro do artigo 60 da Lei Maior do país.

Convém que as pessoas sejam muito bem-informadas, para se evitar interpretações equivocadas ou até mesmo se concluir com base em bases falsas, como nesse caso, quando importante texto termina sendo deformado, evidentemente em prejuízo da verdade

Brasília, em 22 de dezembro de 2023

Censura

 

Em razão de eu ter manifestado opinião divergente de pessoa que teria postado imagem de cunho difamatório de políticos, meu nome foi excluído de um grupo de amigos.

É bastante estranho que eu tenha sido retirado, de forma inexplicável, desse grupo, por censura à mensagem que eu defendia o direito humano de cidadãos, onde eu certamente teria contrariado o pensamento de pessoa que tentava denegrir a imagem de cidadãos, talvez no entendimento de que o possível erro cometido por uma das pessoas mostradas na imagem, na vida pública, dar o direito de alguém tentar difamar por meio de charge pejorativa, com a finalidade de chamuscar a imagem de uma das pessoas.

Como eu apenas me manifestei em defesa não exclusivamente daquela pessoa, mas dos direitos e da dignidade humanos, o autor dessa deplorável postagem simplesmente se achou com o direito de cercear a minha liberdade de expressão, com medida mais tirânica possível, me eliminando do grupo, como se ele, como menino birrento, dono da bola, não gostasse da minha opinião e decidisse me castigar, me calando em definitivo, junto ao grupo, onde eu poderia prestar alguma contribuição, em termos de opinião e mensagens sobre assuntos relacionados com os fatos da vida.

Impende registrar que qualquer forma de censura é condenável no mundo moderno, por ser medida antidemocrática, em especial, por ser inadmissível afronta à saudável liberdade de expressão.

Como não ficar desanimado com tamanha irracionalidade e perversidade, sem causa capaz de justificar o desrespeito ao sagrado direito de manifestação, principalmente porque se trata de visível violência contra a sagrada liberdade de expressão, cujo princípio de indiscutível pilar da civilidade foi claramente desrespeitado por pessoa completamente insensível à causa maior da livre manifestação de pensamento, que é, repita-se, direito sagrado, em que, ao contrário, ele precisa ser incentivado e apoiado, não somente para o bem da humanidade, mas da própria pessoa que cometeu essa atrocidade contra o direito de manifestação livre.

Lamento não mais participar do amado grupo, mas não gostaria de voltar a integrá-lo, à vista da participação de pessoas que desrespeitam os direitos humanos, com destaque para a liberdade de expressão.

Enfim, as palavras falam por si sós, indicando a premente necessidade da evolução do ser humano, em especial no que diz respeito às liberdades individuais e democráticas.

Espera-se que essa lamentável lição seja aprendida pelas pessoas inteligentes.

Brasília, em 22 de dezembro de 2023

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Em respeito à transparência

 

À vista de denúncia sobre o possível uso irregular de cadeiras, mesas, freezer e carro do município, para apoio à festa de aniversário de secretário municipal, eu escrevi o texto a seguir, mostrando a necessidade de esclarecimentos sobre a verdade sobre os fatos denunciados.

Em respeito ao princípio constitucional da transparência, essa grave denúncia sobre o uso indevido de bens públicos, à vista de fotos publicadas, precisa ser imediatamente apurada, para o fim, se for o caso, das devidas responsabilizações e penalidades cabíveis, uma vez que o silêncio pode demonstrar a possível veracidade dos fatos e a cumplicidade com o desvio da conduta pública.

É preciso ser inflexível com os fatos suspeitos, quanto mais em se tratando de denúncia consubstanciada em fotos comprovando o uso de bens e pessoal públicos, em evidente desvirtuamento dos princípios éticos e morais, que não condiz com as virtudes da administração pública.

Convém que a administração tenha a necessária habilidade para responder imediatamente ao questionamento apresentado na denúncia em apreço, de modo que nada fique sem os devidos esclarecimentos, posto que a transparência é um dos principais pilares da democracia.

Uma pessoa publicou em página de grupo que a oposição fica fazendo denúncia para perseguir a prefeita, sem que tenha nada plausível.

Em resposta, eu disse para essa pessoa que ela seja justa e compreensiva, uma vez que o material público carregado em carro oficial se destinava à finalidade particular, para atendimento de interesse pessoal da autoridade, que poderia o ter contratado em empresa privada, com recursos estranhos ao que pertence ao público.

Essa forma de procedimento é condenável no serviço público, que proíbe o uso de bens públicos por particulares, como é o caso mostrado na denúncia.

A sociedade, independentemente de ideologia ou preferências pessoais, precisa ter dignidade para defender a moralidade na gestão pública, doa a quem doer, não importando a origem do denunciado.

A defesa de atos suspeitos de irregularidades constitui tentativa de acobertamento de desvio de conduta moral, absolutamente condenável pelos princípios da administração pública.

Quem achar normal o desvio da finalidade pública, que pode ser o caso da denúncia, que precisa ser urgentemente apurada, para os devidos esclarecimentos, somente contribui para a constância da corrupção e do desperdício do dinheiro público.      

Nada custa se apurar e se verificar se houve erro ou não, ante a denúncia bem articulada, que merece resposta.

Sim, é dever da oposição denunciar aquilo que pode haver erro, mas se tiver ou não, também é dever da administração esclarecer, em nome da transparência.

O que não pode é apenas considerar que a oposição procura chifre em cabeça de cavalo, quando, no caso, há fotos provando o possível desvio de conduta, o que motiva sim a devida apuração, para o fim de dar justificativa à sociedade, em obediência aos princípios da transparência e da moralidade, porque é exatamente assim que deve proceder a gestão com mãos limpas, sempre prestando contas de seus atos à sociedade, inclusive com relação aos fatos suspeitos de irregularidades.

Outra senhora disse que as cadeiras foram levadas não se sabe para onde, mas a denúncia é bastante clara, afirmando que elas foram levadas para servir de apoio à festa de aniversário da autoridade, ou seja, para fins particulares, fato este que é proibido por lei.

Esse é o ponto que precisa ser esclarecido, porque se a denúncia for verdadeira, há algo que não se ajusta à finalidade pública, no caso de uso de bens públicos para satisfazer interesse particular.

É muito estranho que as pessoas resistam à necessidade do esclarecimento sobre os fatos denunciados, quando esse procedimento tem o condão precisamente de mostrar a verdade acerca do que realmente aconteceu, ou seja, para qual finalidade foi atendido o uso das cadeiras e demais objetos públicos, inclusive o veículo oficial.

Com o objetivo de que a minha mensagem fosse conhecida pela autoridade competente, eu a enviei para pessoa ligada a ela, esclarecendo sobre a necessidade da devida apuração dos fatos denunciados, com devida urgência, com vistas à busca da veracidade dos fatos denunciados, que se refere ao uso de bens públicos para finalidade particular e isso é muito grave, ressaltando que o silêncio representa, nesse caso, um tiro no pé e isso não é bom para os planos políticos de ninguém.

Brasília, em 21 de dezembro de 2023