sábado, 30 de novembro de 2019

Injustificável desonestidade


A crônica intitulada “Desrespeito aos direitos humanitários” faz demorada análise sobre o regime socialista/comunista que leva, indubitavelmente, à dizimação dos princípios humanitários, que não condizem com os reais sentimentos da maioria dos brasileiros, que precisam ser devidamente informados sobre o verdadeiro objetivo dos regimes político-sociais, como forma de possibilitar que eles possam primar pela construção e edificação de regimes onde a sua prática valorize os sentimentos próprios da sociedade, tendo por base o fortalecimento dos direitos humanos e dos princípios democráticos de liberdade de expressão, individualidade, em condições de se eleger livremente os seus representantes políticos, como fazem normalmente as nações sérias, civilizadas e evoluídas, em termos de pleno respeito aos direitos fundamentos do homem. 
Diante desse texto, o versátil e catedrático mestre Xavier Fernandes se posicionou em encantadora, brilhante e sugestiva mensagem, nos brindando com magnífica lição de cidadania, conforme as sapientes deduções expostas a seguir, inclusive propugnando por todas as formas de divulgação da crônica em referência, diante da sua importância como mecanismo esclarecedor sobre os meandros do abominável regime socialista, à vista das relevantes informações contidas no texto de que se trata.
Eis a aludida mensagem, ipsis litteris:O Caríssimo Adalmir, o que você escreveu já não é mais surpresa pelo muito que têm mostrado em suas belíssimas crônicas, artigos, análises, comentários e mensagens. Agora nos ministra uma aula de altíssimo nível com muito conhecimento à respeito dessa situação lastimável do famigerado, carcomido e ultrapassado Regime Comunista. O ilustre, descreve com microscópica realidade todos os malefícios que a população cubana e outras iguais desfrutam desses regimes diretorias comunistas e na mesma linha, faz uma indagação muito pertinente aos que aqui torcem pela implantação de tal investidura, pois é, Esse texto deve ser divulgado em larga escala e que chegue ao maior número possível de pessoas, que fosse transcrito em forma de campanha de grande alcance social em folhetos, jornais e panfletos , afim de que a verdade possa chegar a todos que. não sabem o risco e ameaças a que estamos expostos, muitos pensam que a esquerda defende a igualdade social, mas é justamente essa. Igualdade da miséria, da opressão, da repressão, da fome de alimento e da fome por justiça..Fico deveras preocupado e receoso com o que vejo no atual momento da nossa política Nacional , onde pessoas conscientes, formadas com alto grau de instrução defendem fervorosamente a maldição comunista. Aí vem a pergunta o porquê? É fácil, os intelectuais e líderes que encabeçam as ideias serão recompensados com a cobertura do estado, ficam com o que há de melhor deixando para a população inferior a igualdade na miséria, na fome, na carência de todas as assistências sociais e etc..um país escravizado e condenado eternamente à miséria e o sofrimento.. Estamos assistindo diariamente nas ruas do Brasil centenas de Venezuelanos mendigando moedas para saciar a fome e suas carências. São verdadeiros fugitivos do horror, da calamidade do sofrimento, que perderam sua dignidade e auto estima, deixaram pra trás a família suas casas, suas histórias de vida. Jogados na pior e mais triste das humilhações..são vítimas desse famigerado regime Comunista do Nicolau Maduro, ditador cruel que destruiu um país próspero, rico e organizado. Eis aí a prova cristalina. Tá aqui a menos de um palmo do nosso nariz..O povo precisa mais do que nunca com urgência conhecer esse mal que ronda e avança a passos largos em nossa direção.. Um forte abraço e parabéns por esta grande aula esclarecedora...”.
Em resposta à magistral mensagem, eu digo ao nobre e respeitável mestre Xavier Fernandes que a minha alma se enche de alegria ao ler texto tão bem elaborada sobre tema da maior importância para os brasileiros que não têm visão esclarecida sobre o horripilante e desumano regime socialista/comunista.
Eminente professor Xavier Fernandes, você conseguiu, com palavras adequadas, dar aquele toque derradeiro e necessário em artigo que eu quis mostrar, de forma o mais didaticamente possível, a realidade legal e realista para quem se encontra circunscrito no cenário da permanente destruição de seres humanos, perecimento este que não encontra nenhuma forma de padecimento, de socorro humanitário, diante da independência das nações, perante o Direito Internacional, como forma de notória contraposição ao genocídio que existe no cotidiano – praticado literalmente e indiretamente com subtração dos direitos humanos e dos princípios democráticos - dessas nações que adotam o anacrônico regime socialista, fato que funciona visivelmente como inadmissível aceitação, que se transforma em cumplicidade com os maus-tratos e as crueldades contra o seu povo, que somente tem o direito de usufruir o único direito de ficar quieto e calado, como forma de aceitação da realidade, para não precisar pagar com os piores castigos, em campos de concentração, com a obrigação do trabalho forçado.
A esquerda brasileira, desde o menos informado ao mais instruído e doutor sobre o que realmente é a dureza imposta pelas nações socialistas, não aceita sequer estagiar por lá, entre o povo, mesmo por pouco tempo, sem necessidade de ficar pelo resto da vida, porque certamente que ninguém conseguiria sequer sentir o calor e as condições da penúria pela qual passa o povão desses países, com a experimentação direta e implacável da administração socialista.
Seria interessante que os esquerdistas se misturassem e se entrosassem com aquele povo, no cotidiano da sua vida, submetida aos normais rigores do regime, para que eles sentissem e aprendessem, na prática, o que dizem saber muito sobre a teoria, no que consta dos estatutos partidários, que mandam pregar a socialização e isso consta em todos os regimentos de partidos que confessam o socialismo, mas ninguém obedece esse princípio essencial, que não é e jamais será observado, em termos de distribuição igualitária de seus bens, o que é outra ignominiosa forma de enganação e escamoteação da verdade.
E preciso que a esquerda experimente as horrorosas dificuldades e os insuportáveis sacrifícios impostos ao povo nos regimes ditatoriais, que são aplicados com os rigores e a truculência absolutamente injustificáveis, à luz dos princípios humanos, regularmente em nome das truculentas revoluções, a exemplo do caso da Revolução Bolivariana, implantada na Venezuela.
Diante disso, como ninguém se atreve a experimentar, voluntariamente, as agruras que são obrigados a enfrentar aquela população, fica muito cômodo defender, no Brasil, a implantação dessa desgraça aqui, estando a esquerda comodamente e no bem bom do usufruto das plenas liberdades de expressão, individualidade, tendo à sua disposição todas as formas e as condições inerentes aos direitos humanos, com as vastas garantias de manifestação e expressão, as mais amplas e irrestritas possíveis sobre seus direitos fundamentais de cidadania, evidentemente visando maiores vantagens no caso da conquista do poder por parte do sistema socialista, que eles imaginam ser “maravilhoso”.
Além disso, é evidente que a esquerda brasileira, na atualidade, pode votar e eleger, de forma democrática, livre e soberanamente, seus representantes nos poderes Executivo e Legislativo, convindo que fique claro que esse algo preciso é inexistente no regime socialista, fato este que ajuda a compreender a facilidade por que ela fica bradando, em propaganda filosófica e teórica, as mais mentirosas e enganosas “belezas”, “vantagens”, “prerrogativas” provindas dele e, enfim, as magias da igualdade social, que somente existem na letra morta dos estatutos, porque, na prática, a realidade é simplesmente indecorosa, cruel e dolorosa.
É evidente que a maldade se manifesta na defesa de princípios estritamente filosóficos, que não passam de tapeações, mentiras e engodos transmitidos para os desavisados e ingênuos que dão guarida aos sentimentos socialistas, porque, de forma peçonhenta, somente há propaganda e disseminação teórica sobre os fundamentos “rotulatórios” do socialismo, mostrando benesses inexistentes na prática, principalmente na retórica da igualdade social, em que todos têm tratamento igualitário, sem a indicação do método utilizado, o que é pura verdade no sentido de que o povão terá tratamento desumano estritamente sob o princípio isonômico, em que todos hão de merecer as mesmas condições de maus-tratos, crueldade e desumanidade, em razão da perda dos direitos humanos, aliado ao completo afastamento dos princípios democráticos e das liberdades individuais.
O certo é que ninguém ousa explicar a verdade sobre a alma e o espírito inerente à execução, à prática, do truculento e horroroso sistema socialista, se atrevendo, como devia em benefício da verdade e da honestidade, a mostrar para os brasileiros desinformados no que consiste precisamente o real poder dominante do socialismo defendido pelos ditos intelectuais da esquerda, que, no fundo não respeitam a dignidade do seu semelhante, à vista da drástica omissão sobre a prática da dominação do terrível regime socialista, o que bastaria, sem muito esforço, a simples citação do que vem acontecendo na Venezuela e em Cuba, apenas como exemplo, para que todos pudessem entender a realidade nua e crua.
Na prática, a esquerda sabe o que significa, na realidade, se dizer, informar e revelar a verdade que existe atrás dessa propaganda vergonhosa de mentira e enganação à população ingênua brasileira, que pouco ou nada sabe que a miséria que se apoderou do povo da Venezuela, bem ali na fronteira do Brasil, é fruto da implantação do regime socialista, que martiriza e sacrifica a população, à vista do enorme êxodo que se agigantou no seio do seu povo, que foge do país para não morrer de fome, em primeiro plano, ao se submeter à crueldade imposta pela tirania que impera naquela nação.
O povo venezuelano, que acreditou na falsa ideologia de milagres e mentiras grosseiras disseminadas pelos políticos intelectualizados da esquerda, hoje não passa, de forma isonômica, de reles da mesma classe miserável e sem valor, que perdeu a dignidade, os direitos de individualidade, liberdade, expressão e até de ser gente, porque agora ele vive em torno da vontade e do interesse ditatoriais, em nome da Revolução Bolivariana, em que o mesmo povo que colocou os poderosos no poder, agora, não vale absolutamente nada, porque até a sua voz não tem a menor valia nem ressonância, diante da sua inexistência perante a tirania do regime socialista.
Não há a menor dúvida de que o regime imperante na Venezuela, bem ali no outro lado da fronteira, é magnifico modelo para se mostrar à legião de desinformados brasileiros, que amam fervorosamente a esquerda e os partidos defensores do socialismo, o terrível resultado do sistema socialista em plena vigência ali, impondo, de forma consistente, ativa, vibrante, brutal e terrivelmente, o câncer da generalização da decadência em tudo que diz respeito ao Estado, sabendo-se que este controla tudo com a mão de ferro, ditando exatamente o que precisa acontecer na nação, onde o povo não é nada perante ele, ou seja, o povo que acreditou nos brutamontes do socialismo, que conseguiram arrasar a nação, simplesmente inexiste diante da tirania.
Impende frisar, para fins de esclarecimento útil aos menos avisados, que a socialização defendida pela esquerda implica, necessariamente, a igualdade social, em que quem antes tinha algum patrimônio, como dinheiro, moeda estrangeira, empresas, fazendas, mansões, negócios, empreendimentos etc. deixa de ser dono do tinha antes da implantação do socialismo, porque tudo passa a ser administrado, a partir daí, pelo Estado, mediante a adoção de medidas truculentas e ditatoriais, no âmbito da perda dos direitos sociais, patrimoniais e humanos.
Na prática, o ditador tem autorização pelo regime socialista a transferir para o Estado, por ato conferido pelo império do poder revolucionário, todos os bens que pertenciam às pessoas e isso foi feito exata e rigorosamente pelo ditador venezuelano, o que vale dizer que ele cumpriu a promessa da igualdade social referida no socialismo, em que se baseia um de seus princípios, no sentido de que o rico do passado terá que viver em estado de obsequiosa e absoluta pobreza, nas mesmas condições de quem já se encontrava no passado, ficando estabelecida a miraculosa socialização no país, onde todos passam a viver sob as condições impostas pelo famigerado sistema em apreço, em que tudo passa a pertencer ao Estado, que é o único dono da razão, da verdade e do patrimônio da nação, que controla tudo, até mesmo o pensamento de quem ainda o tem.
A propósito, nada desse assombroso e terrível controle sobre a sociedade é esclarecido, nos mínimos detalhes, pela esquerda tupiniquim ais eleitores, que omite, sabe-se lá por qual motivo, a verdade sobre regime que não se coaduna em nada com a tradição e a cultura dos brasileiros de plenas liberdades individuais, que têm total autonomia para o usufruto dos direitos humanos de expressão e do patrimônio, em especial, na forma do capitalismo produtivo e gerador de riquezas e empregos, algo que é absolutamente abominável e inadmissível no retrógrado regime socialista, salvo a China, que adota o capitalismo, como forma de desenvolvimento econômico, mas mantém o sistema comunista, com relação às questões sociais.
No regime socialista, já está mais do que demonstrado que o estado não tem condições de produzir nada com eficiência e competência, a exemplo do que aconteceu na Venezuela, onde o país é detentor da quarta reserva mundial de petróleo, mas a sua empresa petrolífera se encontra em estado de quase falência, ante a falta de investimentos nas suas estruturas operacionais, deixando-a incapaz de produzir o necessário do que o país precisa para atender às suas importações, além de que quase todos os alimentos e demais gêneros essenciais à população são importados, porque o Estado não produz quase nada e o parque industrial estatizado, ou seja, tomado à força pelo governo ditatorial, encontra-se agora sucateado, não tendo condições de produzir o suficiente para suprir as necessidades básicas da população.
Caso idêntico de ineficiência e incompetência administrativas também ocorre nos demais países de regime socialista, por exemplo em Cuba, onde tudo é controlado pelo governo e não há produção de quase nada, diante da inexistência de indústria e outras formas de produção, cuja consequência é a de que o povo sobrevive em pleno estado de miserabilidade, exatamente em consonância com o parâmetro perseguido bravamente por aquele perverso e desumano regime.
Causa perplexidade que a esquerda intelectualizada brasileira não tenha o menor sentimento de dignidade nem interesse em dizer a verdade para o povo sobre as monstruosidades intrínsecas do regime socialista defendida por ela, de modo a mostrar as minúcias sobre os casos práticos, ou seja, o que realmente vem acontecendo, por exemplo, na Venezuela, em Cuba e em outras nações igualmente ditatoriais, indicando pelo menos um país que se encontre às mil maravilhas, em termos sociais, obviamente no que diz respeito às relações entre governante e governados, para justificar, o mínimo que seja, as mentirosas propagandas filosóficas sobre o socialismo extremamente dissociadas da sua realidade, quanto à sua efetiva execução, à vista dos casos acima elencados, que são a prova viva da desgraça, da destruição, da desmoralização, da incompetência, enfim, da absoluta decadência generalizada.
É preciso sim, conforme ressalta com precisão e muita propriedade, o ilustrado professor Xavier Fernandes, que os brasileiros conheçam a triste e desastrosa realidade sobre os meandros do regime socialista defendido, com muito ardor, pela esquerda brasileira, com base em meras e falaciosas filosofias que são completamente contraditadas por nações de governos ditatoriais, cuja população, indistintamente recebe tratamento de crueldade e desumanidade, notadamente com a subtração dos direitos fundamentais inerentes à cidadania e aos princípios democráticos, salvo no que tange à classe dominante, que se beneficia das benesses e prerrogativas próprias do sistema.
Em uma nação com o mínimo de seriedade, civilidade e honestidade, à luz dos saudáveis princípios republicano, democrático e da transparência, impõe-se que se cultue o poderoso sentimento da verdade, em que as pessoas tenham o direito de conhecer, com minúcia, tudo que diz respeito aos seus interesses, inclusive no que se refere aos sistemas ideológicos referentes à direita e à esquerda, desde os seus princípios fundamentais até o seu emprego como prática política, considerando que a deliberada omissão constitui gravíssima perversidade de enganação que somente contribui para o fortalecimento do subdesenvolvimento do ser humano, que não merece ser manipulado por meios tendenciosos de escamoteação da verdade sobre os fatos, à custa da injustificável desonestidade por parte daqueles que se beneficiam da situação.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 30 de novembro de 2019

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

A monarquia tupiniquim


Na forma como o presidente do Supremo Tribunal Federal age à frente do órgão máximo do Poder Judiciário, não há a menor dúvida de que a realeza se faz presente no país tupiniquim.
As muitas das decisões proferidas por essa corte não deixam mínimas dúvidas de que ali estão os verdadeiros donos da razão e dos conhecimentos jurídicos do país, nas pessoas de apenas seis magistrados, que se consideram iluminados e soberanos nas interpretações dos textos constitucionais e legais, cujos veredictos são intocáveis, irrecorríveis e soberanos.  
Com as suas autoridades sobre o conhecimento das normas jurídicas, esses ministros têm o poder de erigir, à sua maneira, o que eles acreditam ser o império da lei que melhor se harmoniza com os interesses da nação, não precisando, em absoluto, do pensamento e muito menos da opinião de mais ninguém.
É evidente que a cabeça pensante, o líder dessa ala de iluminados, pontifica o plenipotenciário poderoso que comanda a Casa, com a aceitação mansa e pacífica de seus demais pares, que apenas placitam as suas soberanas orientações.
Os acovardados e atônitos súditos do país assistem, quietos resignados, o presidente do Supremo dá as ordens não somente ao Poder Legislativo como também firmar os desígnios nacionais, com o comando consciente do poder monárquico, cujas decisões são incontestáveis, tendo absoluta convicção de que elas emanam o melhor da Justiça, que tem o poder de estabelecer finalmente o que é certo ou errado, não importando os limites do alcance insculpidos na Lei Maior do país, porque a regra derradeira passa a valer o que for escrito por força das interpretações derradeiras dos iluminados do Supremo.
Diante de pensamento com a riqueza de ideias jurídicas do presidente do Supremo, tudo pode ser modificado, desde que esteja em conformidade com a mente clarividente da corrente predominante do Supremo, que vem decidindo sobre os destinos dos brasileiros, em termos do melhor na área jurídica, principalmente pelo fato de que inexistem, contra eles, ressalvas, freios nem contestação, em forma controle, porque ela é simplesmente soberana e pronto.
O certo é que o mandatário do Supremo decide e muitas das suas deliberações, em decisões monocráticas, têm sido questionadas, notadamente por denotarem abuso peculiar de ato de exceção, a exemplo de apurações, diretamente pela corte, sobre o que foi considerado atos de agressão, pela mídia, contra ministros do Supremo, que teve o repúdio da sociedade.
Por último, o próprio presidente do Supremo, sem a menor justificativa, em imposição extremamente autoritária, determinou ao Banco Central a entregar de dados financeiros de 600 mil pessoas físicas e jurídicas, consistentes em montanha de documentos confidenciais de aproximadamente 19 mil relatórios para o seu particular deleite, para conhecimento de movimentações sigilosas de brasileiros, que ficaram à disposição do reizinho do Supremo, sabe-se lá para qual finalidade.
Além de não haver justificativa nem explicação plausíveis para tal medida, esse ato de extremo absurdo contraria dispositivo da Constituição, que prima pelo sigilo de documentos fiscais e financeiros.
Outra media estapafúrdia do “soberano” do Supremo foi protagonizada com a suspensão de milhares de investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, em atendimento de pedido da família do presidente da República, para que um de seus filhos e um laranja dele não fossem pegos em flagrante delito, cuja medida também garantiu a proteção do próprio mandatário da corte e, por tabela, a da própria mulher e a da cônjuge de ministro do Supremo.
A aludida medida teve o condão de congelar, de uma vez por todas, qualquer averiguação que envolvesse dados fornecidos pelo então Coaf – hoje conhecido por Unidade de Inteligência Financeira (UIF), esvaziado para não incomodar mais nenhum tutelado de autoridades poderosos e influentes, que, na opinião da Justiça, não podem ser incomodadas com investigações sobre atos suspeitos de irregularidades.
Felizmente que o plenário do Supremo pôs freio nessa estapafúrdia medida, decidindo, finalmente, que o “reizinho” da corte havia extrapolado seus poderes, ficando invalida  a liminar concedida por ele, o que vale dizer que as informações sigilosas da Receita Federal e da antiga Coaf podem ser fornecidas normalmente ao Ministério Público Federal, sem necessidade de prévia autorização judicial.  
Diante da total truculência jurídica do presidente do Supremo, a Organização do Comércio e Desenvolvimento Econômico, órgão internacional, cuidou de alertar o Brasil que medidas dessa natureza não condizem com os princípios da legalidade, além de estarem em desacordo com as normas e compromissos internacionais firmados e endossados também pelo Brasil.
Nesse sentido, o procurador-geral da República peticionou, em forma de recurso, na tentativa da revogação da questionada decisão do dono do Supremo, que foi negado por ele, por óbvio.
Em gesto de grandeza, de demonstração de compreensão quanto ao absurdo quadro criado por ele, talvez diante das revoltas e críticas da opinião pública, o presidente do Supremo aquiesceu dias depois, tendo resolvido voltar atrás no controle dos dados dos 600 mil reféns de sua loucura, mas por decisão própria e não por imposição de outrem, porque ele, o soberano da Justiça, é senhor da sabedoria, da verdade e da razão.
De outra feita, não há a menor dúvida de que é patente o sentimento policialesco do presidente do Supremo, que entende ser normal que aquela corte poderia, sem qualquer amparo legal, estruturar verdadeira delegacia, com poderes para revistar e entrar, sem pedir autorização, em casas de desafetos para buscar computadores e documentos sob a suspeição de conterem elementos de prova sobre atentados contra ele e ministros daquela Casa.
É extremamente lamentável que o Brasil esteja passando por momento de extrema fragilidade das instituições republicanas, onde há mandatário que imagina-se com poderes supremos e incontestáveis, tendo a capacidade para intervir onde bem quiser e o pior é que nada é capaz de demover esse sentimento, impulsivo, prepotente e contrário aos princípios constitucional, democrático e republicano, dando a entender que ele teria sido urgido com poder da divindade da Justiça, para a prática de atos que possa melhor atender ao seu sentimento de justiça.
Diante da sucessão de fatos estranhos demandados por autoridades do Supremo Tribunal Federal, com destaque para o seu mandatário, que realmente assumiram o protagonismo da República, mesmo que isso não se harmonize com a sua incumbência institucional, não há a menor dúvida de que o Poder Judiciário brasileiro age na contramão da sua missão orgânica, à vista da imposição de decisões meramente autoritárias e dissonantes dos princípios republicano e democrático, a despeito da falta de julgamento de criminosos de colarinho branco, que diz precisamente com a sua incumbência jurisdicional.
A verdade é que o presidente do Supremo Tribunal Federal, acolitado por mais cinco poderosos ministros, constituindo a maioria da corte ou, se preferirem, da liga da Justiça, são capazes de aniquilar qualquer ato que não esteja em consonância com os seus conceitos de justiça e, o pior, nem adiante contestação ou questionamento sobre a juridicidade de seus atos, porque eles simplesmente, depois de decididos, passam a ser cláusula pétrea, indestrutível e irremovível.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 29 de novembro de 2019

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Desrespeito aos princípios humanitários


A capital cubana completou 500 anos de existência no último dia 16, com amplos festejos oficiais em comemoração do meio século de Havana.
Os festejos foram motivo de muita alegria e orgulho do povo cubano, em que pese o visível seu estado deplorável, que vem sendo submetida sob o vergonhoso sistema social bem pior do que o de escravidão, onde ninguém, salvo a classe dominante, tem autonomia para absolutamente nada, senão cumprir à risca o rígido e duríssimo regime comunista de completa restrição às liberdades e aos direitos humanos, além de total ignorância aos saudáveis princípios democráticos, onde a ditadura se impõe em todos os setores da nacionalidade, em plenas restrições de liberdades individuais.
Na verdade, Havana completa meio século ao meio de dura, cruel e deplorável realidade, em que o povão em geral vive ilhado e vigiado em degradante e miserável favela  e o mais grave é que ele é visivelmente triste, deprimido, desnutrido e doente, em clara evidência de terrível maus-tratos pelos ditadores, que dirigem a ilha com mão de ferro.
          Trata-se de indiscutível enorme lição ao mundo sobre o que seja degradação e humilhação social, política, econômica, moral e administrativa, sem a menor perspectiva mudanças dessa deplorável situação social paupérrima e atrasada em todos os sentidos humanitários.
Os brasileiros precisam conhecer o que efetivamente é o regime comunista, em que as classes dominantes gozam das regalias e prerrogativas do poder e a população vive mergulhada igualmente nas mesmas condições de miserabilidade, sofrimento, pobreza e ainda submetida ao breu das privações das liberdades de expressão e individualidade.
Causa perplexidade e muita tristeza que, em pleno século XXI, ainda existam nações em que seu povo é subjugado às condições sub-humanas, sem direitos às liberdades de se expressar nem de sair normalmente do seu país, como fazem normalmente as nações com o mínimo de civilidade, ante os avanços humanitários.
Os brasileiros precisam compreender que o regime comunista prevalente em Cuba e em outros países socialistas é exatamente o mesmo aquele defendido pela esquerda brasileira, ou seja, quem apoia e vota em candidatos da esquerda está apoiando e votando, aqui no Brasil, em favor da desgraça da ideologia socialista ou comunista, que tem como princípio precisamente a igualdade social, em que todos da mesma casta vivem nas mesmíssimas condições de eterna igualdade de miserabilidade, sofrimento, martírio e angústia, exatamente por não viverem, mas sim vegetarem em situação degradante, enquanto as lideranças vivem em patamar superior, de muitas prerrogativas e regalias, sem nenhuma forma de limitações ou restrições sobre os seus direitos, que são amplos e irrestritos.
Convém que as pessoas que empunham a bandeira do socialismo/comunismo se dignem a explicar, com total transparência, o que sejam exatamente os terríveis significados resultantes da prática desse famigerado sistema político, dando por exemplo as extremas precariedade, crueldade e desumanidade pelos quais são impingidos aos povos de países comandados normalmente por ditadores, que nunca saem do governo, onde não se vislumbra um único benefício social para o povo, que perdem a individualidade, ou seja, o usufruto dos direitos humanos, não podendo se expressar livremente e muito menos opinar sobre assuntos inerentes ao regime de força, exceção e exclusão da sociedade, além do total afastamento dos sentimentos de democracia, que é o governo do povo, pelo povo e para o povo.
Por qual motivo os esquerdistas tupiniquins defendem o regime socialista/comunista somente no campo da filosofia, enfatizando as belezas da igualdade social como princípio primordial, quando eles precisam, por questão de dignidade e honestidade, mostrar tanto os aspectos filosóficos desse desgraçado e desumano sistema político-social, associando com a vivência dele, indicando os países onde ele é praticado e os seus resultados, conforme se verifica nos países mais atrasados do mundo, em todos os aspectos político-administrativos, a exemplo de Cuba, Venezuela, Coreia do Norte e outros mundo afora, onde os resultados, em termos de satisfação social, são os mais degradantes, horripilantes e desumanos possíveis para o povo?
Enfim, o que realmente tem nas cabeças das pessoas esquerdistas que defendem tanto infortúnio e martírio para o povo, ao liderarem pensamentos que, na prática, no caso da conquista do poder, somente induzem à destruição moral, ao sacrifício, ao martírio, à escravidão, à perseguição, à privacidade, ao isolamento, à prisão da individualidade, enfim, à perda das condições e dos princípios intrínsecos do ser humano íntegro e saudável?
 Urge que os esquerdistas reflitam bastante sobre o real significado de lutar e defender causa que promete o mundo às mil maravilhas, mas, infelizmente, a realidade e a prática são exatamente como vêm acontecer em Cuba, Venezuela e nos demais países sob o regime socialista/comunista, em que seu povo é simplesmente compactado em ruínas tristes e destruídas, todos igualmente mergulhados em terrível miserabilidade, apenas sobrevivendo com a ajuda do governo tolhido em escassez e restrições de toda ordem, inclusive econômica, em especial, que distribui alimentos e alguns gêneros básicos, sob absoluto controle, mediante caderneta, onde tudo é registrado com o rigor que ninguém pode receber nem mais nem menos e ainda observados seríssimos controle e racionamento.
O certo é que, na famosa ilha dos Castros, não se produz quase nada, onde a sua economia depende basicamente da produção de charutos e do turismo, porque a até a produção de cana foi reduzida drasticamente, não havendo nada mais para o aproveitamento da população.
Enfim, não pode haver tristeza maior do que se viver em Cuba, onde ali se encontra o verdadeiro retrato do caos emoldurado, que reflete o país profundamente doente, mergulhado em completa falência, que submete seu povo às condições mais desumanas e degradantes possíveis, sem a menor perspectiva de melhoras a curto ou médio prazo, porque o regime comunista permanece em pleno vigor como sendo sinônimo de miséria, desgraça e terrível subdesenvolvimento socioeconômico, conforme mostram os índices de desempenho econômico desse país, que são absolutamente pífios.
À toda evidência, trata-se de país que presta excelente contribuição àquelas pessoas que têm interesse em conhecer o verdadeiro significado do que seja, na prática, na efetividade, o degradante regime comunista e quais as suas consequências terríveis para a população, como ela vive e em que condições de vida, em termos de sociabilidade, diante de tantos partidos políticos brasileiros que defendem, com vigor, nos seus estatutos, como filosofia ideológica, nada mais nada menos, o regime socialista ou comunista, implantado em Cuba, Venezuela, Coreia do Norte e em outros que tratam seu povo com o maior desprezo possível, em verdadeiro ultraje aos princípios humanitários.
Sugere-se que os esquerdistas tupiniquins, que defendem com apaixonado ardor o cruel, destruidor e desumano regime socialista/comunista, continuem brigando por seus sentimentos ideológicos, por questão de reafirmação político-partidária, mas tenham a dignidade, a hombridade e o espírito altruísta de sublime honestidade humanitária, de dizer a verdade ao povo sobre o que significa, na prática, de maneira transparente sobre a sua efetividade, não somente a filosofia que tanto vem sendo defendida e exibida em discurso, de forma veemente por eles, porque há enorme importância para se mostrar também a sua execução nos piores países do mundo, em termos de ineficiência e precariedade, dando como exemplo de fixação os desastrosos resultados obtidos em Cuba, Venezuela, Correia do Norte, entre outras nações comandadas por ditadores, todos afinados com o aludido regime extremamente contrário aos princípios humanitários.
Sublinhe-se que não faz o menor sentido ser contrário a quem ama e defende os princípios e os fundamentos da esquerda, porque isso se insere na opção do livre arbítrio, com respaldo no Estado Democrático de Direito, no âmbito do culto à liberdade às suas preferências religiosa, política etc., apenas estranha-se o seu sentimento de insensibilidade perante os notórios maus-tratos e as desumanidades protagonizados por mandatários de regimes totalitários socialistas e isso não lhes causa a menor repulsa, em termos de repúdio, no âmbito do sentimento humanitário, eis que, à toda evidência, prevalece o culto à ideologia, como se a penúria e o sofrimento deles fossem absolutamente normais, apenas por se inserirem na filosofia do regime socialista e que seus simpatizantes possam permanecer indiferentes às desgraças próprias dos tiranos socialistas, sem exceção, porque todos são insensíveis e impiedosos, tais como aqueles que comungam na mesma cartilha, motivo pelo qual não se indignam contra as maldades e as desumanidades nesses países.
Também é preciso que haja transparência, para o bem da verdade, sobre o que significa, na prática, na execução, na gestão propriamente dita, o insensato regime socialista/comunista, porque ninguém, absolutamente ninguém, se digna a explicar aos brasileiros desinformados como esse intricado e complexo sistema realmente funciona e nem precisaria muito esforço, porque é somente dizer às pessoas que esse regime se encontra perfeitamente em execução em Cuba, onde o povo é confinado no próprio país, com a obrigação de ficar calado e aceitar as regras impostas pela ditadura, sob penas de severos castigos, enquanto na Venezuela esse famigerado sistema funciona igualmente a Cuba, com todas as mazelas possíveis, com a diferença de que o povo pode fugir livremente do país, para não morrer de fome e maus-tratos, conquanto, no geral, tudo funciona na mesma forma e no mesmo tratamento desumano, que os esquerdistas brasileiros aceitam e ainda aplaudem os mandatários tiranos, lamentavelmente.
A verdade é que o regime socialista/comunista que leva, indubitavelmente, à dizimação dos princípios humanitários, que não condizem com os reais sentimentos da maioria dos brasileiros, que precisam ser devidamente informados sobre o verdadeiro objetivo dos regimes político-sociais, como forma de possibilitar que eles possam primar pela construção e edificação de regimes onde a sua prática valorize estritamente os sentimentos próprios do ser humano, tendo por base o fortalecimento dos direitos humanos e dos princípios democráticos de liberdade de expressão, individualidade, em condições de se eleger livremente os seus representantes políticos, como fazem normalmente as nações sérias, civilizadas e evoluídas, em termos de pleno respeito aos direitos fundamentos do homem.  
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 28 de novembro de 2019

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

A força da genialidade


“Muitos dos fracassos desta vida estão concentrados nas pessoas que desistiram por não saberem que estavam muito perto da linha de chegada.”.  Thomas Edison, inventor norte-americano


O norte-americano Thomas Edison foi célebre inventor, cientista e empresário, tendo ficado conhecido mundialmente pela criação da lâmpada elétrica incandescente, que, por isso, passou para a história como feito fundamental na revolução tecnológica do século XX.
Edison é conhecido como “Feiticeiro do Menlo Park”, sendo também lembrado por ser inventor nato, com autoria de inúmeras criações geniais que transformaram sua época e contribuíram para a inspiração das gerações seguintes.
Além de autor do primeiro protótipo de sucesso da lâmpada elétrica incandescente, ele é responsável pela invenção do fonógrafo, espécie de aparelho que antecedeu gravadores e toca-discos, equipamentos de importante avanço da humanidade. 
Há registros que Edison teria registrado mais de 2.000 patentes em seu nome, o que demonstra a sua produção em série de muitas invenções, muitas das quais contribuíram, de alguma forma, para a evolução dos conhecimentos da humanidade.
Esse grande inventor nem sempre foi considerado brilhante, sabendo-se que, na infância, ele apresentava problemas de aprendizagem, cenário esse que só mudou, de maneira significativa, quando ele desistiu de estudar na escola de Port Huron e passou a ser ensinado pela própria mãe, que era ex-professora, na sua casa.
A partir de então, Edison passou a ler muitos livros e assuntos do seu interesse, tendo montado pequeno laboratório de química, no sótão da sua casa, que contribuiu para aumentar a sua capacidade intelectual e o seu interesse por novas invenções.
A história de Thomas Edison tem passagem muito interessante, quando, certa vez, ele ainda bem pequeno chegou em casa carregando na pasta do colégio um bilhete para a sua mãe e logo foi dizendo a ela que "meu professor me deu este papel para entregar apenas a você.".
Os olhos da mãe se encheram de lágrimas ao ler a carta, que foi lida em voz alta para seu filho, precisamente assim: "Seu filho é um gênio. Esta escola é muito pequena para ele e não tem suficientes professores ao seu nível para treiná-lo. Por favor, ensine-o você mesmo!".
Não demorou muito, com o passar dos tempos, a genialidade do Edison contribuiu para que ele se tornasse um dos maiores inventores do século, inclusive com poder revolucionário do surgimento da lâmpada elétrica.
Acontece que, após o falecimento da sua protetora mãe, Edison precisou se encarregou de  arrumar a casa e, para a sua surpresa, foi encontrado um papel dobrado no canto de uma gaveta, que ele o pegou, abriu e leu.
Para a sua estupefação, era a famosa carta do passado, que havia sido mandada à sua mãe, porém o conteúdo era diferente daquele pronunciado por ela, na leitura de anos atrás.
O texto continha exatamente o seguinte teor: "Seu filho é confuso e tem problemas mentais. Não vamos deixá-lo vir mais à escola!".
Ao saber da verdade do que estava escrito na carta, Edison chorou copiosamente e então escreveu em seu diário: "Thomas Edison era uma criança confusa, mas graças a uma mãe heroína e dedicada, tornou-se o génio do século.".
Como se vê, diante de momentânea dificuldade, a genial mãe de Thomas Edison saiu-se com tirada mais do que amorosa, pois via que o conteúdo da carta a obrigava a inventar saída compatível com o momento, que não comportava senão a mudança da terrível sentença ditada por professor que se engara redondamente diante de futuro gênio universal, com relação a um dos maiores inventores da humanidade, graças à sensibilidade de supermãe, que sabia que seu filho era mais que especial.
À toda evidência, trata-se de magistral mensagem de genial mãe, que, em momento perturbador, transformou texto agressivo, rude, grosseiro e desestimulante em verdadeira obra-prima de extraordinário incentivo para uma criança que havia sido praticamente desprezada por seu professor.
Nada melhor do que a sensata mãezinha para conseguir, em um passe de mágica, o seu natural jeitinho de especial amor materno, mudar o cenário da história mundial, ao dizer ao amado filho o que realmente ele estaria para representar para a humanidade: um gênio que se notabilizou por suas grandes e importantes invenções, que se tornaria, indubitavelmente, um dos maiores criadores e construtores de ideias importantes e revolucionárias, que ajudaram a mudar o mundo para bem melhor, posto que a sua genialidade foi capaz da patenteação de várias invenções úteis ao homem.
Trata-se de importante análise de caso da história mundial, em que, em instante de muita inspiração e luminosidade divina, o mundo foi beneficiado com a decisão estratégica de bondosa mãe que compreendeu, de imediato, a gravidade do que constava naquela carta, para transformá-la em mensagem de apoio e estímulo ao pequeno filho, que nem tivesse idade para assimilar a extensão do quanto teria sido inútil e prejudicial o seu conteúdo para a vida de Thomas Edison, mas quiseram os deuses da genialidade que ele fosse vitorioso na vida, com a iluminação e o dom da autoria de muitas criações que beneficiaram, de maneira significativa, a humanidade com suas importantes invenções.     
É claro que é preciso se elogiar o excepcional gesto dessa mãe amorosa e compreensiva, mas ela apenas fez o que toda mãe faz com relação aos seus pimpolhos, protegendo-os das maldades do mundo, embora ela estivesse mais do que cônscia sobre a inteligência do seu filho promissor, que se tornou verdadeiro gênio do seu tempo, tendo passado para a história como sendo realmente pessoa diferenciada que não tinha lugar cativo em qualquer escola da sua idade, porque, mesmo como criança, a sua capacidade, a sua inteligência já superava os conhecimentos das universidades, tão grandes eram as suas fontes criativas, cujas invenções contribuíram para o benefício da humanidade, inclusive de quem o considerava confuso e possuidor de problemas mentais.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 27 de novembro de 2019

terça-feira, 26 de novembro de 2019

À falta do verdadeiro estadista


Circula mensagem, nas redes sociais, afirmando que o ex-presidente da República petista teria criado, no seu governo, os programas ProUne, SAMU, Bolsa Família, cotas sociais, Enem, FIES, PAC, Fome Zero, Minha casa, minha vida, Luz para todos, PETI, Brasil Alfabetizado, UPA e Primeiro Emprego.
Logo abaixo do aludido texto, vem a seguinte frase: “A regra é clara. Pessoa inteligente vota em Lula. Falar mal deste homem é fácil, difícil é fazer melhor do que ele.”.
          Um atento e cuidadoso internauta, alegando que fez pesquisa sobre os temas acima, descobriu a seguinte verdade: a) o Fies foi aproveitado do programa de financiamento estudantil por nome de crédito educativo, criado no regime militar e remodelado pelo presidente tucano e novamente remodelado pelo petista; b) o Bolsa Família apenas foi mudado de nome pelo governo petista, porque lei de julho de 2001 unificou os programas da época, como Bolsa Educação, Bolsa Alimentação, Vale Gás, mas o petista passou a ideia de que ele o havia criado, sem citar que esses programas assistenciais eram criticados por ele, antes do seu governo, como sendo programas eleitoreiros, como forma de assistencialismo com viés para se angariar votos das classes menos favorecidas; c) o Luz para todos também não foi criado pelo petista, que somente mudou o nome do programa criado pelo governo tucano, chamado de Luz no Campo; d) o governo petista não criou 16 universidades, mas sim apenas 4 e trocou o nome de outras 2, a exemplo da Escola de Farmácia de Odontologia de Alfenas, que passou a ser chamada Universidade Federal de Alfenas; e) de acordo com o IPEA, o governo petista não teria tirado 36 milhões de pessoas da miséria, porque o número de pessoas que viviam na pobreza extrema vinha caindo bem antes do governo dele, quando o número correto de pessoas na miséria era 14 milhões, em 2002, que caiu, em 2012, para 6 milhões.
Quem quiser duvidar ou contestar a verdade ou questionar os fatos pertinentes a ela, basta pesquisar para conhecê-la, porque é preciso que parem com enganações e manipulações sobre a verdade dos fatos, que se assentam em tentativa de iludir as pessoas ingênuas e desinformadas, que não merecem viver nesse cruel mundo de mentiras sobre mentiras, como se isso contribuísse para aumentar a credibilidade de político que se autodestruiu com a institucionalização de esquemas criminosos de corrupção e terminou sendo tragado pelas gigantescas ondas das propinas vindas de várias empreiteiras, conforme a confirmação do resultado ultrajante das investigações levadas a efeito pela Operação Lava-Jato, à vista de duas condenações à prisão, demandadas pela Justiça, exatamente ante às insatisfatórias defesas por ele apresentadas.
O que leva essas pessoas, nitidamente fanatizadas, enaltecerem algumas qualidades do governo petista, que realmente beneficiaram brasileiros, mas apenas deveriam ser feitas no âmbito do governo que foi eleito exatamente para realizar algo de bom e útil, em termos sociais, mas se acovardam em acobertar a sujeira desse mesmo governo, que instituiu poderosos esquemas de corrupção para desviar dinheiros públicos para projetos políticos e outras finalidades ilícitas?
O que se passa na cabeça dessas pessoas que preferem se autoiludirem e o pior é que muitas delas são criaturas normais, instruídas e absolutamente cônscias, que demonstram saber perfeitamente o que seja correto, em benefício do próprio ego, mas fecha os olhos para aquilo que é errado, igualmente para satisfazer talvez sentimento ideológico, que parece ser muito mais valioso para os seus princípios humanitários, quando tudo isso não passa de depravação da própria consciência como gente, porque não custava entender que desmoralização de conduta não combina com princípios éticos, que são próprios do ser humano?     
Enfim, resta aplaudir a oportuna e lúcida explanação feita por esse atento internauta, que presta importante contribuição à inconteste verdade sobre os fatos da vida, ao mostrar vários equívocos de quem somente quer enxergar o que seria o lado bom da vida, mostrando algo que nem teria sido da lavra do governo petista, mas, por outro lado, é deixado  de ser citado, de propósito, a parte podre, trágica e perversa da história negra e nefasta do Brasil, representada pelos abomináveis escândalos do mensalão e do petrolão, ocorridos justamente no governo considerado extraordinário por essa gente.
Há brasileiros que somente vêm aquilo que lhes interessa, enquanto os fato maléficos não passam de tentativa de se prejudicar pessoa que só teria feito algo de bom na sua estreita visão de considerar algumas realizações que não passam de mera obrigação governamental, não sopesando, em contrapartida, os seus defeitos, porque isso não interessa a nenhum projeto político, em razão de atrapalhar, em muito, os objetivos inerentes à reconquista do poder.
          Não se pode negar que o ex-presidente petista teria feito governo dedicado, como prioridade, para a área social, porque esse fato é inegável, embora nada de excepcional da normalidade administrativa inerente ao governo em si.
Agora, também é fato indiscutível que o objetivo primordial do petista foi justamente dominar as classes política e social, com seus programas assistencialistas e compra da consciência de parlamentares, com prioridade nas áreas social e política e isso é mais do que evidente, só não ver quem é cego pelos efeitos nefastos da pura ideologia, que não permite enxergar nada diferente disso, tanto que o seu único plano de governo era a manutenção no poder e ninguém com essa cegueira ideológica consegue ver dessa maneira.
Falam-se muito nos feitos sociais do petista, também esquecendo que somente as questões sociais foram realizadas com prioridade no seu governo, ficando relegados, de forma estratégica, outros importantes programas, em especial os que se referem às reformas das estruturas do Estado, que funcionavam em completo estado de obsolescência, a ponto de se permitir a existência, em pleno século XXI, do precário, arcaico e prejudicial fisiologismo, que tinha por fundamento a partilha ou o loteamento da administração pública entre os partidos aliados na famigerada coalizão de governabilidade.
Na prática, essa distribuição de órgãos e entidades era o mesmo que entregá-los, de porteira fecha, aos verdadeiros donos dos respectivos ministérios e empresas estatais, onde prevalecia o seu aparelhamento com seus grupos políticos, de modo a que se praticavam apenas políticas do interesse das agremiações, em dissonância com as reais causas nacionais e dos brasileiros, permitindo que houvesse a pior prestação dos serviços públicos à população da competência constitucional do Estado, mas, repita-se, a cegueira ideológica não permitia se enxergar absolutamente nada disso.
Importa lembrar, para quem tanto exalta os feitos do petista, em especial na área social, que nenhum governo, por mais medíocre que seja, precisa fazer alguma obra ou serviço em benefício da sociedade, o que vale dizer que o pouco ou o muito que for feito por ele estava perfeitamente dentro da sua obrigação de governar o país, com competência, eficiência e responsabilidade, tendo o dever de gerar resultados sociais e outros em prol da população, à vista da existência de recursos públicos disponíveis em orçamentos que precisam ter destinação e, no caso do petista, ele achou por bem estabelecer prioridades nas áreas sociais, exatamente em consonância com seus objetivos de conquistar a simpatia do eleitorado e, de certa forma, conseguiu o seu intento, precisamente fazendo uso de recursos públicos, sem que as pessoas menos informadas e capazes de perceber o pulo do gato, no que diz respeito aos seus reais objetivos políticos.
Fato é que, em determinada região do Brasil, esse fenômeno prevaleceu com muito mais potencialidade, por ter sido gasto muito mais recursos no programa Bolsa Família, cuja população entendeu exatamente na forma preconizada pelo esperto político, que soube explorar a fraqueza da população carente de assistência do Estado e não de governo, mas isso foi transformado em viés eleitoreiro, conforme mostram os resultados das eleições presidenciais, em que determinado partido tem a preferência do eleitorado, a despeito de que o atual governo, que é declaradamente de direita, mantém em plena atividade o referido programa e ainda concedeu o 13º salário sobre ele, algo que os governos petistas nem cogitaram, por tanto tempo de gestão, mas a atual administração, com menos de um ano na chefia do país, cuidou de melhorar esse benefício, o que vale dizer que qualquer governo, por mais incompetente que seja, jamais pode deixar de pagar o Bolsa Família, por se tratar de assistência às famílias carentes de assistência financeira do Estado.
          Essa é verdade incontestável, o que se lamenta, diante da potencialização do Bolsa Família, por determinado partido, que há região do Brasil onde não se acredita que o “todo-poderoso” teria se envolvido com os escândalos referentes aos famigerados mensalão e petrolão, onde ficaram comprovadas, por meio de investigações e julgamentos pela Justiça, as maiores roubalheiras a cofres públicos da história da Republica brasileira, tendo como epicentro exatamente o governo do petista, que não teve a dignidade para assumir as ladroagens e ainda tenta induzir a população fanatizada a acreditar que tudo não passa de obras criadas precisamente para destruir a reputação e a imagem do homem público mais “honesto” e “inocente” da face da Terra.
Na prática, as paixões, talvez por motivo ideológico, conseguem levar as pessoas a acreditar que político da estirpe do petista jamais teria condições de se envolver com falcatruas referentes a desvio de dinheiros públicos, entre outras ilicitudes, como o financiamento de campanhas eleitorais milionárias que foram mantidas com dinheiro sujo e, por isso mesmo, irregulares diante do uso indevido de recursos arrecadados por meios estranhos à legalidade, ou seja, com a intercessão do caixa 2, que é ilegal e imoral.
É evidente que nada disso tem sido levando em consideração pelos apaixonados e fanáticos da ideologia da esquerda, diante da costumeira cegueira, que dificulta vislumbrar a verdade sobre os fatos, preferindo elogiar as ações que são muito condizentes com os atos considerados extraordinários, quando, em resumo, eles não passaram de mera obrigação de governante, que seriam feitos por qualquer um, mesmo que não se mostrasse com tanta ambição e sede ao poder.
Ou seja, o que o governo petista não pode é ser considerado, em absoluto, nada acima da normalidade, principalmente porque a sua façanha com prioridade ao social, que é importante, só contribuiu para dificultar a realização das grandes obras de impacto, que deixaram de ser construídas, salvo a iniciativa da transposição das águas do Rio São Francisco para o Nordeste, que continuam em execução, depois de mais de dez anos do seu início, com garantia de conclusão em dois anos, além de já terem sido gastos mais de dez bilhões, quando a previsão inicial era de dois bilhões, para obra de valia apenas parcial e de saneamento paliativa, por não resolver, por completo, a desgraça da seca do Nordeste.
No mais, como já foi dito, a administração pública, no governo petista foi exemplo de precariedade, porque sempre resistiu às reformas estruturais necessárias, do próprio Estado, além da previdenciária, administrativa, trabalhista, tributária, política, eleitoral, judiciária, entre outras que eram essenciais ao desenvolvimento socioeconômico do Brasil, mas jamais sequer esboçadas como viáveis naquela gestão.
Diante desses fatos da vida, da veneração enlouquecida e injustificável a homem público que nada fez, em substancial, no seu governo, senão em cumprir o seu dever como legítimo gestor público, que também não fez nenhuma obra pública de impacto, para marcar o seu governo, nem teve coragem para promover reformas estruturais do Estado, a despeito da sua decadência de funcionabilidade, e o que ele fez, nada de anormal, para ficar sendo lembrado e exaltado, para o resto da vida, sob a alegação de que “(...) difícil é fazer melhor do que ele”, como se realmente houvesse algo a justificar isso, é muito fácil de se acreditar o tanto que faz falta, no Brasil, homem público com real capacidade administrativa, em termos de competência, eficiência e responsabilidade.
Da mesma forma, com base também nesses mesmos componentes, é fácil de se intuir que muitas pessoas têm enorme dificuldade para se perceber que o homem público, diante das exigências sobre a observância dos saudáveis princípios da moralidade, dignidade, honestidade, entre outros, não pode se envolver com suspeitas de atos irregulares, sob pena de ser banido das atividades públicas, enquanto houver a sua implicação perante a Justiça, não sendo razoável que ele seja ou pretenda ser representante do povo, porque o exercício dessa atividade pende da imaculabilidade, que é própria dos verdadeiros homens públicos.
Nesse caso, pouco importa qual tenha sido o nível ou a excepcionalidade da sua gestão, porque é certo que ninguém pode exercer atividade política estando respondendo a processos na Justiça, como réu, nem já ter sido condenado à prisão, pela prática de atos desabonadores da moralidade, porque isso significa desvio de conduta caracterizado como incurso na Lei da Ficha Limpa, que tem o sinete da maculabilidade que destoa dos princípios republicano e democrático, em contrariedade à regularidade pretendida na vida pública.
Urge que as pessoas se conscientizem de que os homens públicos precisam se desligar das atividades políticas enquanto estiveram implicados com a Justiça, quer respondendo a ação penal, quer já tendo sido condenado à prisão, por força da constatação de desvio de conduta, devendo somente voltar à vida pública depois de comprovar, em definitivo, a sua inocência com relação aos fatos denunciados, porque é exatamente assim que se procede nos países com o mínimo de civilidade e dignidade do seu povo, que bane com veemente desprezo as pessoas que se tornam indignas de representar a sociedade honesta.
Nesse particular, alguns brasileiros ainda se encontram na idade do paleolítico, por demonstrarem prestígio a políticos decadentes, em termos de moralidade, como se isso não fosse também clara evidência de igual forma de indignidade e insensibilidade por parte de quem oferece apoio aos atos dos fora da lei, dos fichas sujas, exatamente por se tornarem cúmplices com os atos deles.
No caso do petista, há de se ressaltar que, por força da condenação à prisão, na segunda instância, ele perdeu os direitos políticos, por oito anos, estando em pleno vigor tal medida, o que vale dizer que ele devia se dignar a se afastar das atividades políticas, o que já teria sido feito compulsoriamente se houvesse seriedade no cumprimento das penas no país tupiniquim, porque, nessas condições, o condenado não pode se envolver em atos de cunho político, já que seus direitos políticos estão cassados, o que significa mais uma cumplicidade por parte daqueles que o apoiam em atividades visivelmente ilícitas.
É preciso que as pessoas de bem, que conhecem os reais princípios da integridade moral, não se deixem influenciar, à luz do sentimento ideológico, que precisa ser preservado, a despeito do desvio de conduta de quem quer que seja, para se solidarizar com condenado pela Justiça, enquanto não houver o definitivo saneamento da sua situação, porque a questão da moralidade está acima do sentimento da simpatia política, por se tratar de princípios e conduta de retilineidade de caráter que precisa imperar na vida pública.        
É simplesmente lamentável que ainda tenha gente que somente consegue enxergar um punhado de ações que resultaram em apenas algo estratégica sem muita expressão, porque nenhum governante é eleito para não fazer absolutamente nada, diante dos recursos que são colocados à sua disposição, mas é preciso bater palmas para aqueles que realmente se preocupam com as políticas pluralistas, com abrangência em todos os interesses e as áreas da nacionalidade, de modo que possa haver desenvolvimento integrado, em termos macros, sem precisar de reconhecimento algum, porque qualquer governo precisa trabalhar sim em benefício dos brasileiros, sem fanatismo nem paixão, procurando apenas cumprir o seu dever como estadista.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 26 de novembro de 201

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

O amor ao próximo


O Brasil perdeu comunicador de muita expressão da TV brasileira, o apresentador Lulu Liberato, que teve trajetória importante à frente de muitos programas e atrações televisivos, tendo escrito inumeráveis capítulos valiosos em benefício do entretenimento e da diversão ao gosto dos telespectadores.
É bastante lamentável a morte prematura desse grande produtor, comunicador, apresentador, empresário e ator, que, por décadas, produziu e transmitiu informações, diversão e alegria aos telespectadores brasileiros, sempre com muito equilíbrio e responsabilidade profissionais.
A importância desse ex-apresentador de programa de televisão pode ser evidenciada nas diversas revelações de talentos do mundo da música e da arte em geral, onde muitos artistas nasceram em seus programas de auditório e sempre tiveram o incentivo e o apoio dele.
A sua trajetória como homem público é apenas encantadora, por ter servido de modelo de inteligência, sabedoria e amor no coração, em manter programas televisivos com o propósito de contribuir para possibilitar oportunidades de emprego e crescimento das pessoas que se apresentavam nos seus programas de auditório.
Por tudo o que ele realizou na Terra, não há a menor dúvida de que se trata de pessoa abençoada por Deus, porque ele realmente foi responsável pela disseminação do bem e do amor ao próximo, por meio das suas boas ações no permanente acolhimento das pessoas, que era próprio da sua índole.
A importantíssima obra realizada enquanto ele existiu é coroada com chave de ouro, agora, por ocasião da sua morte, quando, por vontade expressa dele, seus múltiplos órgãos foram doados para quem precisa deles para continuar vivendo, com saúde.A cirurgia para a retirada dos órgãos do ex-apresentador, destinados à doação, teve a duração de seis horas e, segundo a família dele, pelo menos 50 pessoas devem ser beneficiadas pelas doações desses órgãos, o que significa extraordinária contribuição à preservação da vida humana.
Consta do noticiário que, antes do início da cirurgia de retirada dos órgãos do ex-apresentador, os médicos e toda a equipe do hospital fizeram Menção de honra dizendo, verbis: “Momento de honra: ‘Neste momento e a partir deste momento, honramos Antonio Augusto Moraes Liberato e essa oportunidade de salvar e melhorar a vida de outras pessoas. Ao cuidarmos dele agora, também somos responsáveis por cuidar desse gracioso presente da vida. Estendemos nosso respeito e gratidão à família e os mantemos em nossos pensamentos. Ao tocarmos a vida de muitos hoje, podemos entender nosso papel em transmitir o presente heroico da vida de um ser humano para outro. Que tenhamos um momento de silêncio agora para lembrar Gugu Liberato e todos os que se juntam à sua história do passado, presente e todos os dias à frente.’”.
Por ocasião da aludia cerimonia, foi lido o seguinte texto escrito pelos familiares do ex-apresentador, em nome dele e que expressa a sua vontade, após a morte, nestes termos: “Deus em sua infinita bondade nos dá a oportunidade da vida. Vivi minha jornada na Terra seguindo os ensinamentos que recebi de meus pais , Augusto e Maria do Céu. Com eles aprendi a importância de olhar para o próximo com amor e fraternidade. Agora eu sigo adiante por um caminho que me levará mais próximo ao Pai. E neste momento quero praticar os ensinamentos do mestre Jesus. Assim como ele compartilhou o pão com os seus, eu compartilho meu corpo com aqueles que necessitam de uma nova oportunidade de viver. Aos meus familiares eu agradeço por terem realizado a minha vontade. Tenham certeza que, a partir de agora, eu estarei batendo em muitos outros corações e compartilhando minha vida com outros irmãos. Que eu seja um instrumento de amor, oportunidade e de luz. Gugu”.
À toda evidência, trata-se de texto maravilhoso e da mais viva lucidez, que reflete, com muita profundidade, forte sentimento sobre os verdadeiros valor e sentido da vida e o quão ela se revela como algo muito frágil, mas, ao mesmo tempo, é capaz de mostrar a riqueza dos sentimentos das pessoas.
O aludido texto tem o condão de oportunizar importante reflexão sobre a necessidade do realce dos reais valor e sentido da vida, como forma de melhor compreensão acerca do significado da vida e da morte, ficando muito claro que a vida é engrandecida com as saudáveis práticas do bem e do amor ao próximo e a morte pode se expressar com o compartilhamento do corpo, literalmente, como nesse caso, que foi feito em nome de Deus, evidentemente que isso somente foi possível diante da morte encefálica, em que, praticamente, há a preservação dos órgãos em condições de transplante e, nesse particular, o Pai eterno permitiu que a vontade do ex-apresentador realizar-se normalmente.
É preciso se reconhecer que realmente o Brasil perdeu grande comunicador, que tinha muita luz e bondade no coração e isso ficou bastante patente nas suas atitudes de homem público possuidor de extremado espírito humanitário, que é digno de modelo para as pessoas que se interessam pela construção da paz e do amor ao próximo.
Brasília, em 25 de novembro de 2019  

domingo, 24 de novembro de 2019

Perturbadora chaga

Ainda com referência às tragédias nas estradas de Uiraúna, Paraíba, peço a Deus que realmente haja conscientização do povo desse município, em busca da tão almejada segurança para os seus usuários, lamentando profundamente que o caos e a tristeza tenham prevalecido até aqui, diante da completa e injustificável passividade, ressalvada a existência de algo, que não é do meu conhecimento, que possa justificar plenamente tamanho descaso à vida, pelo que se presencia até o presente momento, temendo, obviamente pelo futuro, diante de sérios riscos, se nada for feito nesse sentido.
Com toda sinceridade e sem demagogia, o que mais magoa o meu coração é não puder agir diretamente, na cobrança de providências efetivas por parte de quem tem a incumbência de propiciar a segurança nas estradas, por não se dignar ao menos com a ressonância da sua existência, ante os meus veementes e bravos apelos, em forma de seguidas crônicas, cada qual mais contundentes, apelativas e objetivas quanto à denúncia sobre cristalina e imensurável calamidade pública.
Há sim, nesse caso, claríssima demonstração de estrondosa insensibilidade diante da perda de vidas humanas, em especial, e, para espanto geral, nenhuma voz se levanta entre a multidão perplexa com os horrores, para se solidarizar e lutar em prol dessa causa que é de cada pessoa que se imagina ter amor no coração e o mínimo de sensibilidade humanitária.
Ao contrário, não adiante nem insistir por providências, por socorro, por segurança nas estradas, porque prevalece soberano e estridente silêncio, de mudez cruel e insuportável até mesmo nos túmulos das catedrais, como angustiante resposta, dando a entender que existe verdadeiro e generalizado torpor da sociedade passiva, acomodada e feliz, a dizer silenciosa e implicitamente que ninguém precisa se preocupar com a desgraça do seu semelhante, que deixou de se cuidar, porque é exatamente o que vêm mostrando os fatos, muito escancaradamente.
Já até pedi desculpas por ter ido tão longe com minhas escritas claras e objetivas, procurando, por todos os meios e formas de argumentos, sensibilizar a consciência das pessoas para se interessarem por causa que considero prioritária e urgente, diante da minha compreensão sobre a importância da vida humana.
Sem sombra de dúvidas, a vida humana merece total sacrifício para a sua preservação, principalmente quando isso é sim visivelmente possível, a depender tão somente de interesse e boa vontade para solucionar as causas motivadoras dos sinistros, que vêm ocorrendo com a existência de animais na via de tráfego, o que vale dizer que, sem eles, não há abalroamento nem perda de vidas, pelo menos na frequência tal como vem ocorrendo.
Ou seja, , em princípio, a simples criação de animais em cercado contribui sensivelmente para se evitarem perdas de vidas e danos materiais e isso é não sacrifício, mas sim obrigação por parte da sociedade.
Enfim, qual seria a dificuldade para se tomar medida tão simplória, com custos insignificantes para os permanentes controle e fiscalização, além da aquisição de equipamentos necessários para o recolhimento de animais que permanecerem perambulando nas vias trafegáveis, causando mortes.
É óbvio que, a partir do momento em que se recolhe o animal bovino ou equino, implicando a automática obrigação do pagamento de multa para a sua liberação, todo mundo vai correr para prendê-lo, sob pena de perdê-lo se não houver interesse na sua recuperação ou ainda no caso de reincidência?
Tenho a consciência das mais tranquilas, por ter participado desse importante movimento, procurando motivar a sensibilização do povo de Uiraúna sobre questão das mais relevantes, em termos sociais, mas de aproveitáveis mesmo são os registros, com palavras, muitas delas até duras e agressivas, evidentemente sem intenção de ferir a sensibilidade de ninguém, porque elas foram ditas como justificativa para os imprescindíveis apelos, em relação à situação extremamente preocupante, porque essa perturbadora chaga permanece em aberto, com enorme risco de haver novos sinistros, queira Deus, sem maiores gravidades.
Mais uma vez, lanço veemente apelo por que essa chama permaneça acesa, como forma de não haver esquecimento para assunto da maior importância humanitária, tendo em vista que a perda de uma vida é algo imensurável, em se tratando, normalmente, de pessoa ainda na flor da sua vida, que deixa para trás tantos sonhos que seriam realizados ao longo da vida que jamais pode ser interrompida por mera causalidade, porque isso pode ser evitada, a depender apenas da boa vontade dos homens
Brasil: apenas o ame!
          Brasília, em 24 de novembro de 2019