quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

O desastre de Pasadena


A Petrobras anunciou que vendeu a polêmica refinaria de Pasadena, no Texas, à empresa norte-americana Chevron.
O valor final da transação atingiu o montante de 562 milhões de dólares, compreendendo a inclusão da compra das ações do sistema de refino de Pasadena e ainda 212 milhões de dólares em capital de giro, sujeitos a ajustes até a data de fechamento da aquisição.
A refinaria nos EUA, que havia sido comprada pela Petrobras, em 2005, foi alvo de uma série de denúncias de corrupção investigadas pela Operação Lava-Jato, tendo sido objeto de abertura, pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), de processo sancionador contra a ex-presidente da República petista e mais 11 pessoas, com vistas à apuração de eventuais irregularidades no negócio, que demonstrou verdadeiro escândalo, diante, principalmente, da falta de justificativa plausível sobre a real satisfação do interesse econômico para o Brasil.
À época, a petrolífera brasileira pagou a cifra total de 1,2 bilhão de dólares pela referida petrolífera, em transação que envolveu inicialmente 50 por cento do ativo por 360 milhões de dólares, que, após disputa em câmara de arbitragem, com a sócia Astra Oil, a Petrobras foi obrigada a desembolsar milhões de dólares adicionais pela outra metade do ativo, cuja operação causou prejuízo à estatal brasileira, de bilhões de reais.
Quando a denúncia desse escândalo veio à tona, a ex-presidente petista era ministra da Casa Civil do governo do seu antecessor e presidente do conselho de administração da Petrobras.
Em 2014, quando questionada sobre os problemas na aquisição de Pasadena, a então presidente brasileira disse que teria recebido informações incompletas e imprecisas de diretorias da Petrobras, responsáveis pela negociação, o que a induziu a aprovar o negócio, não tendo assumido a culpa pelos rombos financeiro-econômicos causados à Petrobras, que simplesmente arcou com os prejuízos, pondo panos quentes nessa inadmissível história de dilapidação do patrimônio dos brasileiros, que esteve sob a mais escandalosa administração gerencial, à luz dessa e de outras transações que ficaram sem as devidas e necessárias prestações de contas à sociedade, à vista do texto constitucional segundo o qual o agente público terá que justificar o bom e regular emprego dos recursos públicos.
À toda evidência, a compra dessa refinaria foi, disparadamente, se não o pior, mas um dos mais desastrosos negócios já realizados na Terra, embora  houvesse quem, na época do escândalo, tivesse afirmado, sem ruborizar a cara, que a aludida aquisição foi bom negócio para a petrolífera brasileira, como que, de forma hipócrita e irresponsável, se afirmando que prejuízo para os cofres públicos é bom negócio, em ridícula tentativa de reconhecer a incompetência e os estragos administrativos.
É inegável que o valor recebido agora (US$ 562 milhões) pela venda da questionada refinaria só demonstra que foi realmente alarmante e profundamente sentido o prejuízo causado aos cofres públicos, eis que a Petrobras desembolsou aproximadamente US$ 1,3 bilhão, e praticamente não teve lucro expressivo para sequer minimizar o estrago de muito mais de cem por cento do dinheiro jogado no ralo do desperdício, embora dirigente de então não tivesse a menor dúvida de que o negócio foi maravilhoso, mostrando o elevadíssimo grau de irresponsabilidade em relação ao emprego de recursos dos brasileiros.
A deplorável e injustificável aquisição da refinaria de Pasadena mostra as exata e precisa dimensões de como o patrimônio dos brasileiros foi dilapidado, sem que ninguém tivesse a menor capacidade para se opor.
Causa espécie o fato de que, quando, por circunstância, houve a revelação das falcatruas, com a comprovação da má gestão dos recursos públicos, no caso da descoberta sobre extraordinário dano ao erário, no caso da compra de mero monte ferro obsoleto, só se ouviam justificativas esfarrapadas no sentido de que não era nada disso do que estão interpretando, além da hipocrisia de assumirem a responsabilidade sobre os estragos do patrimônio público, ainda desdenhavam de história penosa contra o interesse dos brasileiros.
A verdade não poderia ser tão reveladora, na forma dos valores referentes à compra e à venda da mesma refinaria, que permitem se vislumbrar que o prejuízo é realmente fantástico e ostentoso, que não pode nem deve ficar sem a devida responsabilização sobre essa tragédia financeira que se abateu sobre o patrimônio dos brasileiros.
À luz do ordenamento jurídico, o notório prejuízo precisa sim ser devidamente reparado, pela via regular da apuração dos fatos irregulares, que resultaram em inaceitável desperdício de dinheiro público.
          Urge que as medidas administrativas precisam ser tomadas, com vistas à devida apuração dos fatos, mediante o levantamento dos valores correspondentes aos danos causados aos cofres da estatal, com vistas à imprescindível responsabilização, consistindo na atribuição da obrigação do ressarcimento dos valores envolvidos e na condenação criminal dos agentes púbicos que deram causa ao prejuízo identificado.
O governo precisa se conscientizar de que é péssimo negócio fechar os olhos para esse terrível caso da refinaria de Pasadena, em razão da gravidade do crime de lesa-pátria, com a exorbitância da lesão ao patrimônio da Petrobras, o que não se aconselharia que os envolvidos ficassem impunes, até como forma de se compensar a prática do crime, haja vista que delito contra a administração pública precisa ser tratado como falta grave, simplesmente imperdoável, diante da necessidade do exercício do poder de moralização e imperativo combate à criminalidade, a mostrar que o crime não compensa e a punição é castigo que precisa ser imposto aos homens públicos que se desviaram da rota retilínea da correção e dos bons costumes.   
Convém que o governo seja implacável contra os antibrasileiros que deixaram de tomar as necessárias medidas saneadoras para se evitar imensurável desperdício, de modo que as providências corretivas possam servir também como exemplo para os gestores de recursos dos contribuintes, bem assim para a prevenção contra a reincidências de novas tragédias como a injustificável aquisição da refinaria de Pasadena.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 28 de fevereiro de 2019

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Apelo à reflexão


O governo da Coreia do Norte pediu ajuda à Organização das Nações Unidas e a organismos humanitários, no sentido de solucionar a grave situação concernente à escassez de alimentos, naquele país.
Conforme esclareceu a ONU, há estimativa do governo comunista de que seu país sofrerá, neste ano, carência de 1,4 milhão de toneladas de alimentos básicos, como trigo, arroz, batata e soja.
O aludido apelo do regime comunista da Coreia do Norte foi feito a apenas poucos dias do segundo encontro entre os presidentes desse país e dos Estados Unidos da América, em Hanói, no Vietnã, que começou hoje, para discutir o importante processo de desnuclearização da Península Coreana e um possível acordo de paz definitivo.
O porta-voz da ONU disse que “O governo solicitou assistência das organizações humanitárias internacionais presentes no país para responder ao impacto da situação de segurança alimentar”.
De acordo com o porta-voz, a ONU está em contato com as autoridades norte-coreanas para analisar o impacto da falta de alimentos na população mais vulnerável e para atuar de forma rápida para suprir as necessidades humanitárias, de modo que possa se evitar a “deterioração da situação de segurança alimentar” daquele país.
O principal cultivo da lavoura do arroz, embora em larga escala, tem sido insuficiente para suprir as carências do produto, que ainda se processa por meio de mecanismos arcaicos e muito trabalhosos.
A história mostra que aquele país asiático foi alvo, principalmente na década de noventa, de forte crise humanitária, havendo estimativa de organismos humanitários que, entre 250 mil e a 3 milhões de pessoas, morreram só de fome.
Ocorre que a Coreia do Norte, na atualidade, é alvo de pesadas sanções internacionais, em especial por parte dos Estados Unidos da América, em razão de seus programa nuclear militar e de mísseis, que disseminam a insegurança no leste asiático, com permanente experimentos ameaçadores à população daquela região.
Embora existam isenções humanitárias, muitos analistas reconhecem que as restrições contra o regime também afetam a sua população, que é prejudicada direta e exatamente em razão da insensatez do ditador norte-coreano, que prioriza atividades completamente antagônicas à vida humana, ou seja, muito mais direcionadas para fins belicosos, ligados ao preparo para a guerra, tendo sentido muito mais para a morte, a destruição, o sinistro, do que da vida ou bem-estar do ser humano.
Alguns países, como a Rússia, solicitaram, recentemente, a suspensão de algumas dessas sanções para incentivar Pyonyang a avançar nas conversas para a desnuclearização com os Estados Unidos e é o que está acontecendo, neste exato momento.
Enquanto se negociam a paz, o governo norte-americano defende a preservação das sanções como instrumento de poderosa pressão sobre o governo comunista norte-coreano, que tem a pesquisa nuclear como política prioritária de seu governo, embora, como demonstrada, diante do pedido de socorro em comento, seus investimentos têm a ogiva voltada para o aprimoramento do seu arsenal nuclear, mesmo que faltem recursos para a compra de alimento.
O pedido em comento acontece no exato momento em que outro ferrenho ditador, mesmo diante da crise em seu país, por falta de alimentos, se recusa a receber ajuda humanitária, com alimentos e remédios, mostrando total irracionalidade não somente com a deliberada não aceitação dos alimentos, mas com a ordem para a incineração deles, em cenário cruel e revoltante, sabendo-se que o povo de seu país sofre barbaramente da escassez ou até mesmo da falta de alimentos e remédios.
Vejam-se a que ponto o país de governo comunista é capaz de chegar, ao píncaro da irracionalidade, por não ter nem recursos para comprar alimentos, com vista ao suprimento da brutal carência de comida para a sua população, tendo necessidade de pedir socorro a entidades humanitárias mundiais, em que pese, mesmo assim, manter em plena atividade programa nuclear caríssimo, por envolver tecnologia de ponta, em se tratando de energia nuclear, onde tudo é processado em laboratório.
Não obstante, esses governos socialistas/comunistas mantêm sofisticado e poderoso programa nuclear, em clara demonstração da insensibilidade e da irresponsabilidade do líder comunista norte-coreano, que prefere investir em armamento nuclear, que é nada mais nada menos o oposto da preservação da vida, para a qual deveria existir programa prioritário para o abastecimento de alimentos e produtos de necessidade básica.
Diante da reação do órgão próprio da ONU, é bem possível que o país comunista tenha sua pretensão atendida, em que pese a priorização da construção de arsenal bélico, em nível, pasmem, de potência mundial, como os Estados Unidos, que têm condições de destinar recursos para seus programas bélicos, sem compromete em nada o bem-estar de seu povo e muito menos o abastecimento da nação.
À luz dos fatos que vieram à tona nos últimos dias, fica bastante nítido o senso comum dos governantes de países de índole socialista/comunista, vide, em especial, somente para exemplificar, Venezuela, Cuba e Correia do Norte, quanto ao acentuado desprezo aos direitos humanos, no que diz respeito à sua essencialidade de sobrevivência, em que a população não passa de massa de manobra, de mero instrumento passível de privação do que é mais sagrada para ela: a alimentação, à vista da tentativa de ajuda humanitária e do pedido de socorro, por alimentos, no caso da Coreia comunista.
Diante desses fatos realistas e implacáveis, resta apenas o sublime apelo aos brasileiros de boa vontade, para o uso da sua sensibilidade humanista, no sentido da urgente busca da reflexão sobre os malefícios que o regime socialista ou comunista é capaz de causar à população, que apenas tem sido objeto de sacrifício e abusos protagonizados por ditadores cruéis, homicidas, insensatos, egoístas, hipócritas e desumanos, que, indiferentemente às causas humanitárias, pensam estritamente nos seus planos e objetivos políticos, exclusivamente na dominação da classe social inferiorizada e na soberana eternização do poder, como é o caso dos ditadores dos países referidos acima.     
Nos casos da Coreia do Norte, conviria que a Organização das Nações Unidas e as organizações humanitárias pudessem providenciar a implementação da ajuda pleiteada, com o fornecimento dos alimentos de que se tratam, porém com o providencial condicionamento quanto ao sensato e imediato arrefecimento das políticas de nuclearização, de modo que fosse chamada a atenção para a necessidade da priorização da vida humana, que merece o máximo de esforço dos governantes, principalmente quando o país atravessa forte crise de escassez de recursos, por força das sanções impostas exatamente em represálias à insistência do governo comunista em investir onde não tem cacife para bancar o altíssimo desperdício de recursos em algo absolutamente dispensável, em notório detrimento do bem-estar da população, que se acha sob a ameaça da fome, diante da falta de alimentos, que é algo sobejamente imprescindível à vida humana.   
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 27 de fevereiro de 2019

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Todo esforço em vão


No exato momento em que o Grupo de Lima, constituído por países contrários à ditadura bolivariana, aprovava declaração em defesa de eleições livres e democráticas na Venezuela, obviamente para pôr fim o governo do atual presidente desse país, o ditador chavista pede à população que o apoie, ao tempo em que promete manter-se no poder.
Ele disse que os problemas internos do país devem ser resolvidos com “união nacional”, tendo assegurado que “Na Venezuela reina a autodeterminação do nosso povo. Resolvemos os problemas com união nacional e o governo bolivariano que eu presido. Juntos pela Venezuela”, fazendo claras críticas aos Estados Unidos e aos demais países que apoiam o autoproclamado presidente interino daquele país.
Em pronunciamento paralelo, os EUA anunciaram sanções contra governadores aliados do ditador chavista.
Já o ministro das Relações Exteriores da Venezuela ressaltou que há uma orquestração internacional, liderada pelos norte-americanos, para promover intervenção em território venezuelano.
Por sua vez, em declaração conjunta, o Grupo de Lima afastou a hipótese de intervenção, defendendo que a solução para a crise venezuelana siga o caminho pacífico e por meio da população.
O chanceler venezuelano insistiu que há disputa internacional pelo petróleo venezuelano, que vem sendo protegido pelo governo bolivariano e que também age em proteção da soberania nacional.
A atual situação da Venezuela é complicadíssima, porque o ditador que comanda aquele país, com mãos de ferro e em condições extremamente antidemocráticas, à vista da manipulação havida no último pleito eleitoral, que foi indiscutivelmente realizado mediante procedimento fraudulento, completamente ilegítimo à luz do alijamento deliberado do processo próprio das principais lideranças de oposição ao governo chavista, para que o representante da tirania não tivesse concorrente à altura.
A caracterização da aludida fraude teve por consequência imediata a sua rejeição por países civilizados e evoluídos, em termos democráticos, que agora estão apoiando o político que se autoproclamou presidente da Venezuela, que promete a realização, o mais rapidamente possível, de eleições no país, como forma do restabelecimento do estado de direito e dos princípios democrático e republicano.
Não há a menor dúvida de que o único responsável pela trágica e ruidosa situação pela qual se encontra mergulhado aquele país é o seu povo, que elegeu o atual ditador, pela primeira vez, em processo, diga-se de passagem, revestido de total e plena legitimidade, ou seja, acreditando nos seus bons propósitos de verdadeiro estadista e democrata, diante da observância dos princípios jurídicos e republicanos, inclusive com a participação democrática no pleito dos candidatos de oposição ao regime bolivariano, tudo nos moldes do figurino recomendado por nação civilizada, em respeito aos conceitos modernos de igualdade de condições entre todos.
Na verdade, a partir da gestão inicial, o atual ditador foi se transformando progressivamente no monstro que é hoje, tendo a brutal e animalesca capacidade de infernizar a vida do povo que o elegeu, de forma democrática, tendo-se aí, originalmente, a reafirmação do conceito primacial e democrático segundo o qual o poder emana do povo e, em seu nome, será exercido, porém o processo ditatorial foi evoluído de tal forma com a poluição jurídica verificado na última eleição, onde os principais políticos de oposição foram propositalmente impedidos de se candidatar, por determinação ditatorial, de modo a se permitir que o atual presidente fosse praticamente aclamado por meia dúzia de eleitores de cabresto, que compareceram às urnas sob promessas de ajuda do governo, principalmente de alimentos, que até recebeu o nome de “cesta democrática”, ou algo parecido.
Agora vai ser dificílimo afastar esse brutamontes do governo, especialmente diante da consolidação do totalitarismo também imperando fortemente no seio das Forças Armadas, que foram cooptadas por meio das benesses próprias do regime socialista, onde a cúpula do poder recebe os melhores tratamentos de regalias e prerrogativas, enquanto a população se equipara em acolhimento da pior espécie, na forma mais vil como vem acontecendo naquele país, onde subsiste a miséria impiedosa e extrema, com notícia de carência de alimentos e remédios, cujo reflexo desse quadro é terrivelmente desolador no seio da população em geral, que tem sido distinguida, de forma cruel, com a condenação ao sofrimento e às agruras oferecidas ricamente pela desumanidade em plena potencialização naquele país.
          Em que pesem os movimentos em expressivo apoio ao autoproclamado presidente interino da Venezuela, todo e qualquer esforço pacífico em nada vai contribuir para convencer o ditador chavista de que a sua desastrada gestão apenas tem o condão de conduzir ainda mais o país à escuridão do abismo profundo, exatamente porque o seu principal trunfo é o apoio maciço das Forças Armadas, que preferem se manter apoiando o totalitarismo prejudicial aos venezuelanos, do que aceitarem a incerteza de novo presidente, mesmo com a garantia de anistia aos militares, a qual certamente não seria bem assim para as mais altas patentes, que temem por suas cabeças.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 26 de fevereiro de 2019

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Inaceitável violação dos direitos humanos


Ao meio do verdadeiro holocausto que foi transformada a Venezuela, o seu presidente, indiferente ao caos, fez pronunciamento para apoiadores, tendo afirmado, em síntese, que os opositores que tentaram entrar no país com ajuda humanitária são "traidores".
Ele declarou que "Minha vida é consagrada totalmente à defesa da pátria, em qualquer circunstância. Nunca me dobrarei, sempre defenderei a minha pátria com a minha vida, se necessário for. É uma ordem que dou ao povo, aos militares patriotas, a todas as forças armadas bolivarianas. Se vocês amanhecerem um dia com a notícia de que fizeram algo com Nicolás Maduro, saiam as ruas".
Em tom sarcástico e irônico, próprio das desprezíveis ditaturas, o tirano bolivariano disse que "Dois mortos que comeram dessa comida, centenas de pessoas envenenadas. Comida cancerígena, podre. E a quantidade? Se toda fosse distribuída, não chegaria nem a 15 mil municípios", em clara demonstração de total insanidade mental, quando o que é afirmado por ele seria absolutamente inviável, haja vista que os alimentos foram queimados por ordem dele, antes da sua distribuição ao povo carente.
Nessa mesma linha de desprezo e pouca importância à ajuda humanitária, o ditador chavista afirmou, em verdadeira tentativa de inversão dos fatos, que "Estão bloqueando remédio, alimentos. Eu dei a lista completa das nossas necessidades e disse também vamos coordenar com a ONU, para ver se vocês cumprem essa oferta. (...) Será aceita a ajuda humanitária, se for legal. Não sou mendigo de nada, para título de mendigo fale com Guaidó".
Sem mudar os termos de insinceridade e irresponsabilidade, o ditador venezuelano concluiu o seu pouco caso à ajuda humanitária, afirmando: "Estamos dispostos como sempre estivemos a comprar todo o arroz, todo o açúcar, todo leite em pó que vocês quiserem vender. (...) Não somos maus pagadores, nem mendigos, somos gente honrada e que trabalha. Querem o que? Trazer caminhões com leite em pó? Eu compro agora".
Certamente que nunca se viu ou se ouviu na história mundial que as pessoas dignas e interessadas em contribuir para o bem comum do povo, responsáveis pela aceitação da ajuda humanitária, exclusivamente para verdadeiro benefício do povo que vem sofrendo maus-tratos por parte do horroroso governo chavista, prestes a morrer por falta de alimentos e remédios, pudessem ser considerados como "traidores" da pátria, quando eles, no mínimo, precisam ser reconhecidos com verdadeiros humanistas imbuídos do espírito de solidariedade próprio do autêntico ser humano, que demonstra sentimento de compaixão com o sofrimento de seu semelhante.
É preciso se entender que quem tudo fez para evitar que essa ajuda se viabilizasse precisa ser considerado simplesmente criminoso, lesa-pátria, bárbaro, assassino e desumano, principalmente quando promove, de forma deliberada e trágica, incêndio das cargas dos preciosos alimentos e remédios, inclusive dos veículos, em cristalina demonstração de completa barbaridade, insanidade, em visível materialização da loucura animalesca, na frente das câmaras de televisão, cuja atitude, que foi vista pela humanidade incrédula com o horror, precisa ser repudiada, de forma veemente, pelas pessoas que não podem concordar com procedimento da mais pura inaceitável selvageria contra o ser humano em estado precário de forme e saúde.
Uma pessoa que nutre essa mentalidade absoluta e incrivelmente doentia, irracional, desumana e cruel não pode nem ter o direito próprio ser considerada ente humano, diante da sua notória incapacidade de conviver junto com seu semelhante, por evidenciar instinto da maior expressão de vileza e desprezo à dignidade humana.
Ainda não se sabe se real, i.e., se é verdadeira, ou não, mas há notícia na mídia de que alguns partidos de esquerda brasileiros teriam expedido nota em apoio ao troglodita e bárbaro ditador bolivariano.
Isso não chegaria a ser nenhuma novidade e seria até importante contribuição à melhor e definitiva compreensão sobre o verdadeiro sentimento do que seja socialismo, tendo em vista que a filosofia ideológica deles guarda perfeita identidade, no sentido transparente da defesa dos princípios socialistas, de igualdade social, em que todos devem ser iguais somente em tudo de pior, tanto na completa perda do usufruto dos direitos humanos, das igualdades sociais, dos princípios democráticos, das liberdades individuais, enfim, como da total perda da dignidade como ser humano, passando a ser verdadeiro instrumento ou objeto manipulado pelo Estado, tal qual como vem acontecendo, de maneira triste e melancólica, na Venezuela, que expõe para o mundo esse quadro mais sombrio possível, em clara evidência de que aquilo é o fim dos mundos, diante da nítida impressão de que algo pior é impossível que possa ainda acontecer.
Naquele país, a população passa fome e sofre as dores das doenças, encontrando apenas o lado mais trágico de saber que não tem a quem pedir socorro, como mostram os fatos, porque até mesmo a Organização das Nações Unidas se faz de ilustre ausente nesse momento de abandono da população, em que mais de dez por cento dela já conseguiram emigrar, para não morrerem de fome ou continuarem no sofrimento e na miséria a que foram submetidos às agruras da "beleza" da igualdade social, ou simplesmente à amargura das desgraças proporcionadas pela cruel, truculenta e desumana ditadura socialista.
Não há a menor dúvida de que é importantíssimo que partidos de esquerda se solidarizem com a terrível e horrorosa situação protagonizada pelo governo socialista da Venezuela, tendo a coragem de mostrar a sua verdadeira face do autêntico socialismo tupiniquim, para que os ingênuos e desinformados brasileiros conheçam, de maneira incontestável, o que significa a real ideologia socialista e o que as suas lideranças são capazes de oferecer para a população.
Indubitavelmente, o regime socialista, na realidade, só tem condições de oferecer ao povo nada diferente do que vem acontecendo na Venezuela, que mostra, de forma sobeja, a paisagem fiel e autenticamente concreta da destruição humana, não apenas pintada em pincelada artística, mas materializada com toda e completa expressão viva da cor, da dor, do martírio e do terror vividos por cada venezuelano, não deixando a menor dúvida sobre o significado real e verdadeiro do que governo socialista ou comunista somente pode a oferecer à população do país que o adotar como o seu regime padrão, evidentemente quando aprovado pelo povo, no âmbito segundo o qual o poder emana do povo e, em seu nome, será exercido.
O certo é que aquele país se encontra mergulhado em completa ruína e destruição, fruto da ação predatória, violenta, cruel e desumana, mas, infelizmente, ainda têm as extremas insensatez e insensibilidade de gente que se solidariza com atos trágicos contra a humanidade, sobrelevando simplesmente os verdadeiros princípios e doutrinas socialistas, mesmo que em notórios detrimento e destruição do ser humano, como acontece com total autenticidade na Venezuela, que tem a sua administração contestada pelo mundo civilizado, em especial no que diz respeito ao princípio humanitário, em razão de os fatos funestos e horrorosos acontecidos ali não encontrarem paralelo nas nações com o mínimo de princípio civilizatório, porque os direitos humanos não podem ser violados e muito menos desprezados na forma como vem acontecendo sob o regime ditatorial socialista da Venezuela.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 25 de fevereiro de 2019

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Simples: monstruosidade

A presidente do PT comentou em seu perfil no Twitter sobre a terrível situação vivida pela população da Venezuela, em que a oposição ao governo daquele país insiste na coordenação de  assistência humanitária, liderada pelos Estados Unidos da América, tendo a participação efetiva do Brasil.
A mensagem da petista foi na direção do reforço do discurso feito pelo ditador bolivariano, para o qual “quem a ajuda humanitária está a serviço do ‘imperialismo’ norte-americano.
A presidente do PT afirmou que "Dias tristes nos esperam na América Latina com essa intervenção fantasiada de ajuda na Venezuela. Sofreremos por essa posição do Brasil de se submeter aos interesses dos EUA. Não serão eles a viver os efeitos desse conflito. Alertei tempos atrás".
A declaração da petista funciona como verdadeiro deboche sobre a ajuda humanitária liderada pelo governo norte-americano, que tem sido sensível ao martírio dos venezuelanos, conquanto ela se mostra completamente alheia à realidade da desgraça que se abate sobre os povos daquele país que estão morrendo de forme, exatamente porque o troglodita ditador já não consegue fornecer alimentos para saciar a fome de milhões de venezuelanos, que estão padecendo no inferno terrestre.
Além de não permitir a ajuda humanitária, o cruel tirano estabeleceu rígido e ferrenho combate contra as pessoas que insistem no recebimento do material, a ponto de haver registro de assassinato, pelas forças bolivarianas, de dois índios e outras pessoas, em razão da força desproporcional empregada contra a própria população indefesa, que, além de condenada à morte, por causa da fome, e ainda morre-se por meio da violência desmedida e insana própria do regime socialista, de extrema desumanidade.
Diante desses fatos tristes e lamentáveis, causa espanto que a petista ainda tenha o desplante de tomar partido a favor do ditador venezuelano, mostrando a sua indignação contra o principal líder da ajuda humanitária, dando a impressão de que se trata de algo falso ou fantasioso, em demérito de ação extremamente importante para a população que não tem comida na mesa nem remédios contra doenças.
A petista tem inteligência suficiente para saber que fantasiosa e bastante preocupante é a sua maneira de compreender, com completas indiferença e insensibilidade, o quanto a condução do governo ditatorial da Venezuela tem sido perniciosa à população, sob o truculento regime socialista, que não condiz com os princípios humanitários, quando é visível que parcela significativa da população passa fome e, mesmo assim, fica privada do recebimento de alimentos e remédios, exatamente por exclusivo capricho da vontade imperialista e ditatorial, que não permite a entrada, no país, de ajuda humanitária, que aliviaria a dor do sofrimento causado pelo ditador cruel e sanguinário.
          É extremamente incompreensível e imperdoável que, em pleno século XXI, quando a humanidade já experimenta saudável e extraordinária evolução, em todos sentidos do conhecimento, enquanto pessoas se mostram que ainda permanecem na idade da pedra lascada, ao apoiarem regime de governo extremamente insensível ao sentimento próprio do ser humano, não tendo o mínimo respeito às suas agruras e aos seus martírios impingidos exatamente por ação direta do ditador bolivariano.   
Chega a ser desumana e perturbadora a postura de alguém, em sã consciência, dizer para uma nação legitimamente democrática como o Brasil que a ajuda humanitária para povo morrendo de fome e por falta de remédios se trata de mera fantasia e o mais grave e incrível é que esse alguém não se ruboriza nem se envergonha, na condição de ser humano, de apoiar o tirano extremamente desumano e cruel, que teve a mais vil monstruosidade de mandar incendiar a carreta que transportava alimentos e remédios, além de determinar a matança sanguinária de cidadãos indefesos, em nome de governo extremamente decadente e rejeitado pelas principais civilizações evoluídas, em termos políticos e democráticos.
Essa terrível e malsinada realidade é cristalina demonstração de extrema deformidade patenteada na mente de gente da pior espécie da face da Terra, diante do imensurável sofrimento de pessoas que estão sob o intenso e tenebroso martírio pela falta desses gêneros que foram animalesca e bestialmente destruídos pelo fogo, apenas confirmando o elevadíssimo sentimento de animal irracional, com poder da maior malignidade no coração, por ser capaz de causar tamanha atrocidade ao ser humano, quando submete seu semelhante à desgraça da privação de alimentos e ainda cuida da deliberada destruição do pouco do alimento que poderia minimizar a tragédia provocada por ele mesmo, porque o seu governo socialista, com viés indiscutivelmente tirânico, monstruoso, cruel e desumano, foi capaz de destruir e arruinar a vida dos venezuelanos, que são obrigados a suportar, na Terra, o mais agudo calvário impingido ao ser humano, qual seja, a dor profunda da fome e da doença, por ação do pior demônio que o país construiu, para a sua desgraça.
É extremamente inconcebível, não por esses “Dias tristes”, no dizer da petista, mas sim pelos momentos lúgubres, monstruosos, por força das atrocidades protagonizadas por personagem igualmente sinistra e peçonhenta, imbuída de atributos de doentia, malefício, crueldade, desumanidade, que, mesmo com a índole de completo desequilíbrio, ainda conte com  a simpatia de muita gente, pasmem, não por ela ter feito absolutamente algum bem, algo útil, benéfico, construtivo, edificante, mas sim tão somente por ter sido verdadeiro brutamontes que teve a engenhosidade de centralizar sob seus pés a execução de projetos mais monstruosos e desastrosos contra a população de seu país.
O pior que toda barbaridade bolivariana vem sendo feita tão somente em fidelidade às regras “infalíveis” do regime socialista/comunista, com todos os horrores, traumas e crueldades possíveis e imagináveis próprios da cartilha dessa famigerada e abominável ideologia, que tem como seguidores a esquerda certamente com a mesma mentalidade e o mesmo apoio demonstrados pela presidente do principal partido que confessa e defende as atitudes desumanas e truculentas protagonizadas pelo ditador venezuelano, em especial ante o tumular silêncio desse importante grupo de seguidores, ou seja, não se ouve qualquer protesto por parte da esquerda brasileira contra as atrocidades que ocorrem logo ali ao lado, tudo porque está em jogo o futuro da ideologia socialista e que, pelo que se percebe, diante do apoio ao ditador, o povo que se exploda, pouco importando que seja por falta de alimentos e remédios, porque estes, em parte, já foram queimados e virados cinzas, para o gáudio da esquerda, exatamente porque eles provieram da maior nação de direita, ficando prejudicado o interesse do povo, em nome da ideologia.
Em apertada síntese, pode-se afirmar, diante da inexorabilidade dos fatos, que, de forma deplorável e sentida, a ideologização tem contribuído para tornar o homem cada vez mais demente e alienado, a ponto de transformar líderes políticos que professam o mesmo sentimento ideológico em verdadeiros deuses, heróis, suprassumos, mesmo que eles sejam protagonistas de atos nitidamente selvagens, cruéis, bestiais e animalescos contra a humanidade ou até mesmo que tenham se envolvido em casos graves de corrupção contra o erário.
À toda evidência, nada disso tem importância, na atualidade, diante do sentimento primacial da defesa da doutrinação, que tem o primor, a essência finalística com sede nas ideias, nos valores e nos princípios definidos na visão sobre tudo do mundo e que o respeito e a fidelidade à orientação doutrinária são capazes de desumanizá-lo e torná-lo absolutamente insensível, a ponto da devoção à idolatria a tirano que, em harmonia com seu estado normal de insanidade, manda executar seres humanos e incendiar alimentos e remédios, fruto de ajuda humanitária, na proximidade de famintos e doentes, sem que isso  suscite, no coração petrificado, qualquer sentimento de repulsa, comoção ou antipatia, diante de explícitas barbaridade e desumanidade, dignas de recriminação e indignação por parte de quem tem o mínimo de sentimento, princípios e respeito aos direitos humanos.
Apelam-se para que as pessoas sensatas e humanizadas, mesmo que possam professar alguma ideologia, não importa qual seja, tenham condições de compreender a terrível dimensão, magnitude, ou real significado da insensata e desumana queimação de produtos provenientes de ajuda humanitária, na iminência de serem entregues às pessoas prejudicadas pela sanha assassina de bárbaro que protagoniza atitude animalesca dessa expressão e ainda continua impune e sendo aplaudido, para o fim de se gritar contra selvagerias dessa natureza e repugnar contra todos aqueles irresponsáveis e igualmente desumanos que se solidarizam com tamanha monstruosidade.   
Brasil: apenas o ame!
          Brasília, em 24 de fevereiro de 2019               

sábado, 23 de fevereiro de 2019

Resistência ao mau-caratismo


Conforme notícia veiculada pela coluna Painel, da Folha de S. Paulo, líderes de partidos integrantes do chamado Centrão acordaram que, até o Palácio do Planalto começar a dialogar com o Congresso Nacional, a proposta de reforma da Previdência não avançará, algo que significa ultimato ao governo, no jargão político.
A insatisfação em relação à falta de interlocução com o governo ficou ainda mais clara depois da primeira derrota do Palácio do Planalto na Câmara dos Deputados, quando um decreto tratando do sigilo sobre informação oficial foi derrotado em toque de caixa e também sem razão plausível para justificar tal medida, apenas para mostrar força e intimidar o presidente do país, dando a entender de que, se não houver negociata, os projetos do governo não serão aprovados no Congresso.
Na ocasião, deputados aprovaram projeto legislativo que susta os efeitos do decreto editado pelo vice-presidente, no exercício da Presidência da República, que ampliava para funcionários comissionados e de segundo escalão o poder de impor sigilo a documentos públicos.
Segundo a referida coluna, o DEM - partido dos presidentes da Câmara e do Senado - chegou a propor ao ministro da Casa Civil que pudesse atuar diretamente na organização da base, sinalizando para a negociata sobre liberação de “benesses” para congressistas, para a facilitação da aprovação de projetos do governo.
O que não chega a ser surpreendente o vergonhoso alerta feito pela legenda do DEM, de que: só entra "na jogada" se tiver “instrumentos” (emendas parlamentares e cargos) para entregar aos parlamentares, obviamente algo que for acordado em troca do apoio aos projetos de interesse do presidente do país.
Na maior cara-de-pau, um líder do Centrão disse que “é impossível negociar com Lorenzoni, já que ele sempre ouve as demandas, mas nunca tem autonomia para garantir o atendimento por parte do governo.”.
A atuação do líder do governo na Câmara também tem sido questionada, porque ele não é visto com simpatia por dirigentes partidários, que demonstram interesse no afastamento dele do cargo de líder e isso também ficou evidenciado na derrubada do decreto que facilitava o sigilo de documentos públicos, em clara sinalização do descontentamento de parlamentares, diante da falta de canal de negociatas dentro do governo.
Todo esse jogo sujo, envolvendo ameaças, alertas e patifarias nos bastidores do submundo da política rasteira, ainda só está no começo da bandalheira, ante a demonstração da capacidade de vileza por parte da classe política que precisa receber uma traulitada na cara, para aprender a respeitar os bons princípios e as saudáveis condutas de homens públicos dignos e decentes.
Tudo isso significa dizer que, para se aprovar a reforma da Previdência, caso o governo aceite fazer parte dessa desmoralização defendida pela banda podre do Congresso, pode custar muito mais caro do que se imaginaria, podendo se intuir que os deputados despudorados vão pressionar e atazanar o governo em busca de cargos e verbas, em verdadeira demonstração de falta de caráter e de incivilidade política.
É completamente inadmissível que o governo federal ceda aos apelos do vergonhoso e degradante sistema do “toma lá, dá cá” e concorde com pressão para nomear apadrinhados de parlamentares integrantes do Centrão, o que valeria simplesmente a confirmação da traição ao eleitor, a quem foi dito que não haveria mais, no Brasil, a tristeza da prostituição por parte da representação do povo em troca de apoio a projeto do governo, visto que, nesse caso, ambos os envolvidos se enlameiam igualmente com a mesma sujeira pútrida próprias dos recintos dos porcos.
Vejam-se para que ponto as conversas já se descambaram, conforme adiantado pelo jornal O Globo, que disse, em reportagem, que deputados do Centrão já estariam estimando em uma espécie de “cota de gastos” para a garantia da aprovação da reforma.
Segundo a referida reportagem, em conversa com a publicação, o presidente de determinado partido médio, que não foi declinado o seu nome, “indicou que a estimativa é de que cada deputado tenha direito a indicar R$ 7,5 milhões em repasses e obras. Deputados reeleitos teriam direito a R$ 10 milhões.”.
Um parlamentar do Centrão disse que “A ausência dos militares no projeto enviado descontentou deputados, o que significa que a aprovação pode sair cara.”, exatamente por ser um projeto a mais para ser examinado individualmente, deixando evidente a falta de dignidade desse desavergonhado Parlamento, que atua, de forma transparente, em defesa de interesse pessoal e isso precisa ser denunciado e desmascarado, com a maior brevidade possível.
O presidente do PP, maior partido do Centrão, declarou que “Sem uma reforma que alcance também os militares, o texto apresentado não deveria sequer tramitar”.
À luz das informações vindas à lume, é fácil se intuir que há cambada de deputados dignos da qualificação de desprezíveis e imundos, que estão no exercício da representação política para se beneficiarem da influência e das benesses decorrentes do poder, que somente ainda subsistem diante de suas imposições, porque, a partir da negativa, fica caracterizada a sua imundície, em detrimento do interesse público.
A forma mais eficiente de se evitar chantagem é se dizer para o país os nomes dos partidos e seus integrantes que exigem propina para apoiar a aprovação da reforma, sem medo das consequências, porque não é atribuição do governo matéria legislativa, que compete ao Parlamento, onde não pode mais acomodar bandido e aproveitadores dos cofres públicos, diante da necessidade de moralização do Brasil, tão bem conscientizada perante o povo de boa vontade pelo presidente da República, por ocasião da sua campanha eleitoral.
É preciso desmanchar essa farsa do Centrão, por meio de recados diretos, duros, contundentes e mortíferos, no sentido de que a matéria em discussão - a reforma da Presidência - é de interesse do Brasil e a sua aprovação ou não é da competência do Poder Legislativo, ao tempo em que o Palácio do Planalto precisa deixar escancarado que o governo não vai ceder um milímetro, em termos de liberação de cargos nem de verbas, em troca de apoio parlamentar, haja vista que se trata de matéria de incumbência constitucional exclusiva do Congresso, cuja deliberação depende da sua atuação cívica, no âmbito tão somente do interesse público, não cabendo qualquer negociata, envolvendo recursos públicos.
Não há a menor dúvida de que do força do Centrão se traduz em cacife capaz de afrontar a autoridade do presidente da República, como já fez com sucesso no passado e que houve a aceitação pelos governos de então, para impor-lhe derrotas humilhantes e isso poderá se repetir se o governo atual não tiver competência para peitá-lo com a autoridade de mandatário digno e respeitável do país, que não pode, em momento algum, aceitar as ameaças de chantagem, porquanto o Palácio do Planalto precisa utilizar instrumentos com maior capacidade de persuasão em contra-ataque direto, apenas com o emprego da poderosa arma do interesse público como principal argumento para colocar no devido lugar os aproveitadores do poder, obrigando-os, no mínimo, a serem responsabilizados pelos fracassos resultantes das votações de projeto do governo, que precisa se conscientizar de que cada poder da República precisa cumprir fielmente as suas atribuições constitucionais, exatamente nos limites das suas atribuições, sem necessidade do uso indevido e desnecessário de verbas e cargos públicos.
O presidente da República precisa demonstrar que tem caráter e autenticidade como mandatário do Brasil, reafirmando a sua condição estritamente de responsável pelo Poder Executivo, exatamente no devido cumprimento da sua nobre e relevante missão institucional.
Isso vale dizer que, no caso da “Reforma da Previdência”, o presidente do Brasil deve encerrar pela raiz qualquer insinuação sobre o vergonhoso e deprimente sistema que prevaleceu, em plena atividade, nos incompetentes e irresponsáveis governos do passado, que foi consolidado como o indigno e deprimente “toma lá dá cá”, onde nenhuma das partes se ruborizavam de suas atitudes medíocres e degradantes.
É preciso que o presidente do país tenha a dignidade de dizer à nação que já foi cumprido o seu papel de apresentação do projeto da reforma da Previdência ao Poder Legislativo, em rigorosa sintonia com a sua missão institucional de zelar pelo interesse público, na conformidade das prioritárias questões do seu governo, cabendo a responsabilidade de aprovação ou não aos integrantes do referido poder, de acordo com as conveniências e compromissos com seus representados, à medida que as propostas devam atender aos interesses nacionais.
A verdade é que o presidente da República precisa ter a dignidade de mostrar ao país competência para comandar o Brasil, exatamente na forma da independência e da autonomia restritas à cartilha e à liturgia previstas na Constituição Federal, sem se imiscuir nas atribuições de nenhum outro poder da República, tendo em vista que essa forma de ficar auscultando os congressistas e ainda mais atendendo aos seus pleitos espúrios e normalmente inescrupulosos tem o condão de contribuir para a consolidação da desmoralização e do aviltamento da dignidade que precisam ser eliminados da República, com urgência, diante do imperialismo dos princípios da decência e da boa conduto que devem servir de norte para o bom funcionamento da administração pública.
Os brasileiros esperam e confiam que o presidente da República resista bravamente à fúria da indecência e da indignidade protagonizada por parlamentares inescrupulosos, aproveitadores e indignos, não somente rejeitando propostas ultrajantes e vergonhosas intentadas por antipolíticos, como aquelas que forem apresentadas por partidos e integrantes do Centrão, em troca de apoio político na aprovação, no Congresso Nacional, de projetos de interesse do governo, por serem claramente revestidas de irregularidades, mas também de ter coragem e hombridade para denunciar, com a devida comprovação, os nomes dos achacadores, para que os péssimos exemplos sejam desmascarados e execrados da vida pública, em razão do seu prejudicial mau-caratismo ao interesse público, diante da sua atitude absolutamente dissonante com os princípios da dignidade e da moralidade que se exigem no exercício de cargos públicos eletivos.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 23 de fevereiro de 2019

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

O fim da impunidade na Igreja Católica?


Nos últimos tempos, têm sido comuns as notícias sobre escândalos de abusos sexuais na Igreja Católica, a ponto de o seu vazamento, em nível mundial, exigir a realização de encontro inédito da cúpula da instituição, com a finalidade de se discutir medidas que possam contribuir para a solução de tão grave problema.
          As denúncias sobre abusos surgem com muita frequência, em ritmo galopante e de igual modo preocupante, conquanto os especialistas em Vaticano, os chamados vaticanistas, já se manifestaram sobre o entendimento segundo o qual essa crise é a mais grave da instituição desde a Reforma Protestante, eclodida há cinco séculos.
Diante de forte pressão vinda do mundo inteiro, o papa se viu obrigado a convocar encontro que reúne aproximadamente duzentos líderes religiosos, na maioria bispos, no Vaticano, que vão se debruçar e se debater, no período de quatro dias, em conferência para se vislumbrar medidas capazes de coibir os abusos contra crianças e jovens, tendo também a finalidade de restabelecer a credibilidade da Igreja Católica.
Espera-se que o encontro seja o mais produtivo possível, de modo que possam surgir medidas concretas, com capacidade para o estabelecimento de regras claras quanto à definitiva implantação do princípio da tolerância zero para com os crimes de abusos sexuais e da imediata aplicação de penalidades duras contra seus autores, tanto no âmbito da própria igreja, quanto no que tange ao aspecto penal, na esfera civil.
Não se pode olvidar que até então tem havido uma espécie de banalização dos abusos no seio da igreja, exatamente protagonizados por quem tem a obrigação de dar bons exemplos de evangelização e ensinamentos da doutrina cristã, sob o manto da batina, usada por demônios trasvestidos de padres pedófilos e estupradores de freiras a religiosos, sem o menor escrúpulo quanto ao seu juramento diante Deus, de contribuírem para dignificação dos princípios religiosos.
A verdade é preciso que seja dita que, no pontificado do atual papa, os fatos sobre abusos na igreja são tratados com maior responsabilidade, mostrando exatamente que as autoridades eclesiásticas não podem compactuar com a promiscuidade que se percebia com relação às gestões anteriores da instituição, que preferiram fechar os olhos para a sujeira moral, como maneira absurda de esconder do mundo a realidade nua e crua, quando os fatos perniciosos somente contribuíam para o descrédito e a desmoralização da igreja.
À toda evidência, a conferência que se realiza no Vaticano tem o condão de pôr à prova a capacidade e a autoridade do papa, cujo resultado há de indicar a dimensão da credibilidade das medidas que forem aprovadas, que não podem se restringir à simples contemplação da lastimável situação, sem recado duro aos criminosos vestidos de batina.
Há que se ressaltar que, em tempo algum, houve, como agora, papa disposto a ouvir os rosários das vítimas de abusos de religiosos, o que demonstra maior interesse para a compreensão sobre o sofrimento delas, quando antes muitas sequer eram ouvidas e seus casos nem serviam para as estatísticas oficiais da igreja, ficando impunes os autores das monstruosidades perpetradas sob a cumplicidade de autoridades eclesiásticas.
É notório que o papa pode ser considerado verdadeiro baluarte nessa batalha inglória, por lutar praticamente sozinho contra terríveis resistências ostensivas no seio da poderosa Cúria Romana, sob o comando da ala considerada ultraconservadora da igreja, que insiste bravamente à transparência do que acontece dentro da instituição.
Exemplo claro da disposição papal sobre o enfrentamento solitário do conservadorismo veio com a expulsão do sacerdócio, em decisão inédita, de um cardeal que foi arcebispo de Washington (EUA), o mais alto posto da Igreja Católica, obviamente depois do próprio papa, tendo sido destituído da instituição depois de comprovadas as práticas de abusos sexuais no exercício de atividades religiosas.
Com esse gesto de coragem e maturidade papal, foram quebradas, enfim, as correntes da impunidade, ficando o cristalino recado da igreja de que ninguém é intocável, com a visível sinalização de que é saudável a transparência nas relações entre eclesiásticos e comunidade, de modo a se permitir se vislumbrar que a desgraçada impunidade de religiosos abusadores de inocentes pode estar muito próximo da eliminação no âmbito da Santa Igreja Católica e que isso aconteça o mais breve possível, para o bem e o revigoramento da  importante instituição edificada por Jesus Cristo.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 22 de fevereiro de 2019

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

A reforma para o Brasil


A reforma da Previdência tem tudo para ser a última cartada do governo para resolver o alarmante e crônico déficit desse sistema e não é à toa que ele tem despertado as atenções dos mundos político e empresarial, tendo de um lado apoiadores, ainda nem tanto, e do outro, por enquanto, a maioria dos parlamentares que ainda não estão convencidos sobre a real aderência dela à realidade das contas governamentais.
Em princípio, a primeira impressão deixada pelos técnicos do governo é a de que as propostas constantes do projeto têm consistência e coerência, com vistas ao atendimento das necessidades prementes de saneamento das sangrias dos gastos previdenciários, como forma de tapar os ralos dos privilégios e também de se promover a correção das injustiças entre os regimes de seguridade, onde algumas categorias se beneficiam, em detrimento de outras.
Ao que se pode perceber, e isso é mais do que evidente, é que a reforma em apreço sinaliza que o Estado precisa, urgentemente, encontrar a parta de saída do gargalo da eterna insolvência, temendo para o pior se nada for feito ou o que for adotado não seja suficiente para se evitar a continuidade dos gastos previdenciários absolutamente fora de controle.
Não há a menor dúvida de que a reforma da Previdência se funda em projeto complexo, completo e abrangente, que já deveria ter sido implantado desde o início da década de noventa, quando o sistema previdenciário já dava fortes sinais de envelhecimento e degeneração de suas finanças e os retalhos pontuais de reformas implementados ao longo desse tempo não passaram de paliativos infrutíferos que somente empurraram o problema para os dias atuais, com o agravante de robusteza cavalar, em termos de déficit público.
Ao ponto de tamanha encruzilhada, não existe sinalização nem possibilidade para outra alternativa, i.e., ou se faz reforma da seguridade e de todo seu complexo conjunto, ou então o caos será definitivamente instalado, de forma irreversível, com prejuízos para os trabalhadores brasileiros, que, ao contrário, precisam pagar ônus pesado pela incompetência dos governos passados, que não tiveram a clarividência de perceber a ingente necessidade da reforma que se propõe pelo atual governo, que teria se evitado o sufoco com as contas previdenciárias sempre a descoberto.
O certo é que o grave problema dos desequilíbrios progressivos da Previdência tem origem de longa data, sendo que as mudanças, em forma de perfumarias localizadas, jamais tiveram a devida profundidade que o sistema exigia, porque os retoques aqui e ali somente mexiam em casos específicos, deixando que os pontos nevrálgicos do sistema ficassem intocáveis, entre os quais as aposentadorias precoces e especiais e o extraordinário desnível entre os benefícios pagos aos assalariados do setor privado e do funcionalismo público, especialmente em alguns casos de privilegiados.
Urge sim que a Previdência seja aperfeiçoada e modernizada, mediante a reformulação abrangente, que possa responder, independentemente de ideologia partidária, aos anseios da eficiência e da efetividade do sistema, no seu conjunto, tendo por base o regime que seja justo, não permitindo a existência de privilégios de nenhuma categoria, principalmente no setor público, onde algumas categorias, principalmente aquela que tem a competência constitucional de aprovar a reforma, de modo que ninguém seja beneficiado e muito menos prejudicado, salvo nos ajustes que forem indispensáveis para que o sistema passe a funcionar com as melhores perspectivas de equilíbrio das contas ou até melhor resultado superavitário, como forma satisfatória de se garantir o pagamento das aposentadorias, sem prejudicar as contas públicas, que são pagas normalmente pela sociedade.
Já há quem critique a longevidade para a obtenção da aposentadoria, com previsão de 65 anos para o homem e 62 para a mulher, o que não deixa de ser terrível incômodo, diante do inexorável envelhecimento, por restar muito pouco tempo para o desfrute da vida, no ócio da inatividade, mas se trata de composição que não seria possível a montar o quebra-cabeça capaz de se encontrar o ponto ideal para se assegurar a superatividade das contas inerentes ao sistema previdenciário, posto que sem isso seriam preciso outras alternativas certamente igualmente não satisfatórias, em termos do pagamento da aposentadoria, ou seja, as contas não fechariam no azul.
Há de se lamentar que a proposta da revolucionária Previdência foi entregue pelo governo ao Congresso Nacional ao meio de mais uma crise política, que foi originada no seio da família do próprio presidente do país, que culminou com a exoneração do ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, que vinha se entrosando com congressistas e certamente poderia contribuir para facilitar a sua tramitação e aprovação pelo Poder Legislativo.
Não obstante, é preciso que o governo tenha preparo e competência administrativa para dizer claramente aos brasileiros, com ênfase para a classe política, que a “Reforma da Previdência” não se trata, em absoluto, de projeto pessoal, nem partidário e muito menos da base de governo, mas sim da nação, do Brasil, de modo que é necessário que a sua equipe econômica tenha igualmente capacidade para mostrar aos brasileiros, de forma didática, o exato estrago do desequilíbrio que a atual situação vem causando às contas públicas e quais as consequências com a obtenção de recursos para tapar os rombos decorrentes, se tudo continuar como antes, no quartel de Abrantes.
O governo precisa dizer, de maneira muito cristalina, que a imperiosa necessidade da reforma oferecida ao Congresso, tal como consta do projeto, não diz respeito e mero exercício de alquimia previdenciária, com o propósito de satisfazer o ego de quem quer seja, mas sim por extrema conveniência do equilíbrio das contas públicas, que qualquer governo, não importando a sua ideologia política, seria igualmente obrigado a implementá-la, não pelo simples momento de início de governo, mas sim pela imperiosidade da medida.
O presidente da República precisa deixar explícito, com a maior clarividência possível, que, quem for contra a reforma em pauta estará sendo contrário aos interesses nacionais e passível à responsabilização por seus atos pela sociedade, se não tiver condições de apresentar solução viável e razoável para o problema de tamanha gravidade, ante a agudeza do seu comprometimento não somente das contas públicas, mas, em especial e mais importante, do próprio desenvolvimento do Brasil.  
Ao tempo em que são feitas as lapidares e clássicas críticas a qualquer reforma previdenciária, por certo, feitas por aqueles que pretendem manter os vergonhosos privilégios e as anomalias do sistema de seguridade, o governo já se antecipou aos movimentos com exigências sobre as medidas de cobranças das dívidas bilionárias ao INSS, tendo preparado resposta à altura, com a promessa de apresentação de projeto de lei para facilitar a cobrança do passivo previdenciário e coibir os conhecidos "devedores contumazes”, que normalmente são responsáveis por grandes déficits previdenciários.
Em termos comparativos, a reforma idealizada pelo governo anterior, constante do seu projeto original, sinalizava para a meta de economia de R$ 800 bilhões, em dez anos, enquanto a reforma em apreço mira a economia de R$ 1,072 trilhão, cifra um pouco mais ambiciosa, que é essencial para inverter a tendência de crescimento do peso da dívida pública no Produto Interno Bruto, que representou 50% no primeiro governo da presidente da República afastada, que, em razão das sucessivas falhas de gestão, se aproxima dos 80%, ou seja, contribuindo, de forma significativa, para a elevação das dívidas e dos juros públicos.  
Para que a reforma se complete, o governo prometeu que a equiparação das regras entre os diversos regimes, com a reforma do sistema dos militares, será promovida por meio de projeto de lei, que será incluído o princípio de que quem tem maior remuneração vai contribuir mais para o sistema, como forma de coerência com o que foi chamado de princípio de justiça social, embora fica a nítida impressão de que alguém precisa ser sacrificado, em se tratando de reforma.  
É importante que, no calor dos debates e das opiniões, não se perca o foco da real significância do conjunto da reforma em comento e que o governo tenha condições suficientes para realmente justificar as suas proposições, porque elas, em síntese, vão precisar do aperto do cinto da sociedade, dos trabalhadores, para que o seu resultado concorra para eliminar os graves gargalos e sinalizar para a melhoria das contas previdenciárias, de modo que é exatamente esta a especial oportunidade para que se vislumbre novo horizonte para o progresso do Brasil.
O aspecto extremamente positivo da reforma da Previdência é, indiscutivelmente, a percepção, quase generalizada, especialmente diante dos fatos que mostram muito claramente os progressivos rombos nas contas previdenciárias, de que os políticos e a sociedade convergem em entendimentos para a real compreensão sobre a gravidade do problema quanto aos recursos da Previdência, de modo que depende urgentemente dos seus equacionamento e saneamento para que a economia, arejada com a eficiência administrativa, possa voltar aos trilhos  do crescimento, por meio da geração de empregos e do aumento da produtividade, que tanto tem sido ansiado pelos brasileiros, no presente momento.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 21 de fevereiro de 2019

Recompensa pela vocação da escrita


Na mesma linha como entendi por bem encerrar o último livro, prestando merecida e justa homenagem a pessoa que dedico muito respeito e agradecimento, pelo muito que ela vem demonstrando de carinho, na apreciação de minhas crônicas, no caso do prezado irmão em Cristo Xavier Fernandes, desta feita, achei que devo iniciar o meu novo livro homenageando outra pessoa que vem evidenciando apoio e estímulo aos meus trabalhos literários.
Trata-se da estimada também irmã em Cristo Ubaldina Fernandes, que sempre se manifesta em concordância com as minhas colocações, em matérias literárias, sempre mostrando o seu espírito professoral e de incentivo às minhas ideias, tudo da maior importância para o trabalho que professo.
Em reafirmação de minhas palavras acima, trago à colação o texto que ela postou por ocasião do meu aniversário, que diz muito do seu pensamento de bondade e carinho perante a minha pessoa, que se sente extremamente sensibilizada pela atenciosa distinção, dizendo dos meus contentamento e agradecimento, por ser alvo de palavras carregadas de esperança sobre o porvir.
Naquela ocasião a prezada senhora Ubaldina Fernandes disse o seguinte: “Atribui-se a João XXIII a máxima: ‘... onde os ideais não inflamam o coração nem firmam a vontade, aí começam a velhice e a decrepitude.’.
Refletindo sobre essas palavras, não há dúvidas de que você (em referência a mim) está na primavera da vida, eis que seu coração tem ideais que transbordam de uma alma sábia e em plena efervescência; certamente, a vontade de lutar, de defender tantos valores nobres, são, igualmente, potencial combustível para uma existência que será longeva, pois ávida de eternidade.
Nessa significativa data, nosso desejo é que você colha realmente os frutos desses ideais tão caros; que Deus o agracie com abundância de saúde e paz; que sua luminar sapiência, sua prudência, seus ensinamentos sejam salvífico bálsamo, para fazerem a DIFERENÇA no mundo!
               Obrigada pelas lições diárias! Felicidades, querido irmão em Cristo!”.
Na tentativa de corresponder à mesma altura da bondade como a representada na supracitada mensagem que me foi dirigida, eu disse à querida irmã em Cristo Ubaldina que as suas palavras são primorosas e dizem exatamente o verdadeiro sentido da vida, porque a nossa primavera é feita por meio de ações efetivas e interação com a sociedade.
Felizes são aqueles que têm o privilégio de enxergar esse maravilhoso desejo de se manter em plenas atividades, não importando a idade.
Agora, eu é que tenho que agradecer às pessoas, pelas boa vontade, compreensão e interpretação sobre o que escrevo, sempre com o melhor propósito de contribuir para o esclarecimento sobre fatos do cotidiano.
Agradeço por suas mensagens de estimulo.
Sintetizando, digo que espero e acredito piamente em Deus que o início deste livro, com esta crônica, sob os auspícios de mensagem tão inspiradora como a que foi escrita pela prezada irmã Ubaldina Fernandes, eu possa escrever belas e profícuas páginas, repletas de lindas e objetivas crônicas, mostrando ao mundo e ao povo que é muitíssimo recompensador satisfazer a vontade de Deus, por meio de nosso trabalho, que é preciso que ele seja da maior importância para a sociedade.
Brasília, em 16 de fevereiro de 2019

Publicação do trigésimo sétimo livro



Com a costumeira satisfação que invade o meu coração, noticio que, com a graça de Deus e o importante incentivo dos queridos familiares e amigos, acabo se ser agraciado com a conclusão de mais uma obra literária.
Trata-se do meu 37º livro, intitulado “Harmonização de Fatos”, que versa, como sempre, sobre a análise dos fatos da vida, na forma como gosto de interpretá-los, com destaque para os assuntos mais importantes do dia a dia.
Convém que se ressalte que a análise dos fatos políticos ganha relevo, por também merecer o privilégio do principal enfoque, sobretudo por haver maior interesse da mídia, que cuidou de noticiar, mais densamente, a posse dos novos representantes do povo e as exageradas confusões protagonizadas por ocasião da eleição do presidente da Câmara Alta, vindo depois os fatos pertinentes à administração do país, entre outros assuntos que são modelados em forma de crônicas diárias, versando, em especial, sobre a abordagem, o esclarecimento e a opinião pessoal, sempre tratados sob minúcia acerca de temas da atualidade, diante da sua relevância para a sociedade.
Como já se tornou praxe especial nos meus livros, houve a renovação do prazer de se prestar carinhosa homenagem a alguém considerado de alguma ou bastante importância para a minha vida, que é digno da lembrança.
Desta feita, a pessoa lembrada para homenagem se chamava Francisco Euclides Fernandes (Chico Euclides), já falecido, que morava em Uiraúna (PB) e tinha muita influência junto à sociedade uiraunense, conforme mostra a descrição constante da dedicatória, cuja texto reproduzo a seguir, onde presto a ele singela homenagem, na expressão de merecidos reconhecimento e gratidão, por contribuição pessoal a Uiraúna, como importante cidadão.
A fotografia da capa do livro em referência é uma linda paisagem do céu de Brasília, em forma de nuvem mostrando a beleza em floco.
Eis a seguir a citada dedicatória:
                                               “DEDICATÓRIA
É com satisfação que dedico este livro ao ilustre uiraunense Francisco Euclides Fernandes (in memoriam), homem público dos mais influentes em todos os setores da sociedade local, na época que eu o conheci, na minha tenra idade, que tinha o carisma preservado no seio da sua geração, por suas forte personalidade e marcante presença. Ele se destacava como empresário dos ramos de tecidos e imobiliário, tendo boa desenvoltura no mundo político, por merecer o respeito dos principais homens públicos da sua época, embora o seu tino político não tivesse simpatia para se envolver diretamente com atividades junto ao povo. Chico Euclides, como assim era popularmente conhecido, foi pessoa extremamente religiosa  e fervorosa, tendo participação ativa em todos os eventos religiosos, como um dos principais integrantes da comunidade da igreja de Jesus, Maria e José, onde tinha cadeira cativa, usava faixa no peito e empunhava a bandeira da sua congregação religiosa. Ele era modelo e figurino de elegância, tendo se tornado famoso com seu uniforme branco, com a sua marca registrada, desde o chapéu, passando pelo terno impecável e terminando com o sapato, cujo charme era completado com o inseparável cachimbo. A minha admiração por ele foi consolidada a partir de quando ele me aceitou como auxiliar-balconista, por algum tempo, sempre aos domingos, na sua loja de tecidos, onde eu vendia mercadorias pela metragem, com destaque para a chita, que era tecido popular, muito bonito e barato, tornando-se negócio rendoso, por ele ter se especializado justamente nesse ramo, além de também ter tido a fama de bom vendedor de colchões populares. Fico muito feliz em resgatar, nesta página, um pouco da imagem de importante personalidade do meu tempo, porque Francisco Euclides Fernandes foi pessoa de fina linhagem e demonstrava imenso amar às pessoas e à sua terra natal.”.
Com o meu muito obrigado.
Brasília, em 21 de fevereiro de 2019