quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Promoção por bravura


A Loja Maçônica Vigilantes do Canaã, da cidade de Uiraúna/PB, houve por bem prestar homenagem aos policiais militares integrantes da 2ª Companhia de Polícia Militar do 6° Batalhão, em razão de terem, no dia 25 de janeiro último, evitado possível roubo da agência bancária da cidade.
Naquela oportunidade, os militares suspeitaram da presença de dois veículos estacionados nos fundos de residência localizada na zona rural do município e, quando fizeram a abordagem, houve a surpreendente descoberta de que, no local, concentrava-se laboratório estratégico de apoio para perpetração de ação de extrema violência, com destaque para arrombamento de bancos.
No local devassado, os policiais encontraram verdadeiro arsenal, tendo sido apreendidas várias armas, compreendendo escopeta calibre 12, pistola, revólver, quantidade razoável de munições, coletes à prova de bala e explosivos que seriam usados na explosão dos caixas eletrônicos.
Não há a menor dúvida de que a ação extraordinária e bem sucedida dos militares teve o condão de não somente desmontar os planos estratégicos dos criminosos, mas, sobretudo, de evitar danos incalculáveis para os uiraunenses e a comunidade da vizinhança, à vista da existência de armas pesadas e explosivos em quantidade razoável, cujas consequências poderiam ser desastrosas e terríveis, a exemplo dos casos semelhantes já acontecidos em outras cidades, que ficaram arrasadas depois das ações dos bandidos, ante a destruição provocada e os problemas financeiros deixados para o comércio e a população, quando se sabe que esta não absorve facilmente o impacto da barbárie, que é capaz de deixar abalos profundos, em razão do choque causado pelas irracionalidade e selvageria.
À toda evidência, as ações criminosas do tipo arrombamento de bancos têm como consequência o trauma e o sentimento de insegurança para a comunidade, que fica impossibilitada de superar as dificuldades e os problemas decorrentes da violência, em razão dos danos causados à integridade física da população e de seu patrimônio, diante da existência de muitas armas e munições em mãos de pessoas irracionais e irresponsáveis.
A aludida cerimônia de homenagem teve por finalidade transmitir aos policiais militares o reconhecimento da sociedade, por intermédio daquela loja maçônica, dando ênfase à brilhante participação deles no desmantelamento de quadrilha muito bem organizada, que planejava, de forma estratégica, arrombar e roubar o dinheiro de agência bancária da cidade.
É induvidoso que há absoluta justeza da homenagem prestada aos bravos militares policiais, a qual tem por propósito enaltecer a competência e o alto grau de profissionalismo desses profissionais da segurança pública, que são incumbidos de prestar proteção às pessoas e preservar a ordem pública.
A Loja Maçônica de Uiraúna está de parabéns, em razão da feliz iniciativa de homenagear os integrantes da missão exitosa empreendida por bravos e corajosos militares, que conseguiram evitar possível ato de vandalismo contra a população, além de contribuir para o fiel cumprimento da sua missão constitucional de manutenção da segurança pública e da integridade patrimonial.
Diante dessa importante demonstração de competência e eficiência, no estrito cumprimento do dever funcional militar, convém que a aludida instituição da maçonaria ou outra entidade social ou pública façam moção junto ao governo do Estado da Paraíba ou à sua Secretaria de Segurança Pública, no sentido de que esse gesto de bravura e competência dos militares agraciados em bela solenidade da maçonaria, que certamente contribuiu para se evitar tragédia com consequência prejudiciais à comunidade, sirva como real e suficiente justificativa capaz de ensejar, por indiscutível mérito laboral, a promoção, por ato heroico, dos integrantes da missão em apreço à graduação (praças) e ao posto (oficial) superiores de um nível, como forma efetiva de se promover o desejável estímulo à espinhosa missão de policial militar, que também tem o dever institucional de prevenir grandes atos de violência e de prejuízos à ordem pública e ao patrimônio da sociedade.
A promoção aludida no parágrafo precedente serve de estímulo funcional não somente para os integrantes da missão aqui comentada, mas para a corporação militar, no sentido de contribuir para o maior interesse dos policiais militares, no cumprimento do seu dever institucional.  
Caso não seja levada adiante a justa proposição aqui formulada, que, pelo menos, a instituição maçônica se digne em informar aos destemidos militares que a sociedade uiraunense tem preito de reconhecimento e gratidão ao importante trabalho desenvolvido por eles, que são merecedores do apoio e do estímulo da comunidade.
Convém que a direção da Loja Maçônica Vigilantes do Canaã, da cidade de Uiraúna/PB, ou quem ler este texto dê conhecimento dele ao Tenente Luiz Eduardo, para que ele seja transmitido a seus bravos comandados que os uiraunenses têm bastante apreço ao trabalho da sua competente e destemida equipe, ante a demonstração de coragem e destemor no enfrentamento, de peito aberto, da criminalidade, em que pesem as enormes dificuldades de apoios estratégicos e materiais apropriados ao combate à violência, em comparação ao arsenal e outros recursos em poder do crime organizado. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 28 de fevereiro de 2018

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Da áurea à fuga

Há muito pouco tempo, comenta-se no seio dos políticos a possibilidade de o maior líder petista pedir asilo diplomático, como forma de escapar da iminente prisão, conforme matéria publicada na revista IstoÉ.
A aludida alternativa tem o amplo apoio das lideranças e dos caciques petistas, ante a possibilidade de o político ser obrigado a transitar em camburão, mas o próprio ex-presidente negou que isso pudesse ocorrer, tendo procurado despistar de imediato tal situação, sob a alegação de princípios, que teria afirmado: “A palavra fugir não existe na minha vida”.
É evidente que não passaria de gigantesca surpresa que pretenso foragido assumisse previamente que tem intenção de fugir do país, uma vez que o sucesso da operação dessa magnitude precisa contar com o fator sigilo, para que ela seja exitosa.
O petista se encontra em situação muito delicada e estar à procura de salvar a própria pele, tendo como mira abrigo em alguma embaixada ou em países de ideologia que tenha a sua simpatia e que já abraçaram, em termos de apoio, a sua causa.
A intenção do pedido de asilo já foi bastante ventilada e claramente manifestada por simpatizantes e aliados, mesmo por que, no seio do partido, é forte tendência que se trata de medida inevitável.
Acontece que o cerco vem se fechado contra ele, em velocidade bastante incompatível com o normal ritmo lento da Justiça e ainda sob as perspectivas de novas condenações, desta feita ainda mais robustas, o que pode complicar cada vez mais a sua situação política.
Todo esse quadro de desespero se harmonia com a falta de resposta imaginada que o povo iria socorrê-lo no exato momento do desfecho pronunciado da sua condenação pelo tribunal de apelação, o que o obrigou a cair na realidade de que os brasileiros já o tratam como alguém de índole realmente malévola e contrária ao interesse público, diante das robustas denúncias da prática de irregularidades, razão pela qual ele precisa pagar por seus atos inquinados de irregulares, à vista do veredicto da Justiça.
Há verdadeira demonstração de revolta por parte do político, que não consegue evitar o sentimento de irascibilidade, ao pronunciar, de forma reiterada, palavrões a torto e a direito, com agressões contra agentes e instituições públicos, dando sinais de não aceitação sobre o sombrio destino que a Justiça reserva para o seu triste futuro. 
Interlocutores dele dizem que a experiência na cadeia, há décadas, deixou nele marcas profundas, ressurgindo o ardente temor de ser obrigado a passar novamente pela mesma dura situação.
O conjunto desses fatos, somada à perspectiva de encontrar no exterior ressonância à sua pretensa causa de se apresentar como perseguido e vítima de golpe, fortalece a ideia da ida para exílio voluntário, o que não será nenhuma novidade.
Fato é que já se sabe que, na surdina, alguns países vizinhos, tendo ouvido o murmúrio sobre possível fuga, têm mandado sinais ao político de que o receberão de portas abertas, caso seja o seu interesse em sair do Brasil, evidentemente para se livrar da prisão.
Só aqui na vizinhança, o político tem enorme fronteira para se refugiar, pois conta com a simpatia de países socialistas, como a Venezuela, Cuba e Bolívia, além de países do continente africano, em localidades como Argélia e Etiópia.
Com relação à Etiópia, o petista tinha até viagem marcada para lá, para dar palestra sobre o espetaculoso tema da “corrupção”, por se imaginar que ele é sumidade nessa especialidade, cuja fala dele era esperada com enorme expectativa, mas a Justiça houve por bem apreender o seu passaporte e a viagem foi cancelada.
Na ocasião, o político gravou vídeo para acusar perseguição, tendo conquistado a simpatia do mandatário daquele país, a tal ponto de, posteriormente, ter vindo informação de que a Etiópia não se opõe em dar guarida política a ele. 
À toda evidência, é estranho e até surpreendente que as autoridades brasileiras ainda não tenham tido o cuidado da precaução para se evitar essa possível e potencial fuga, visto que o político goza do pleno direito de liberdade, embora seja cidadão condenado, que precisa pagar por seus erros.
Não se sabe se existe ou não plano de fuga para o principal político brasileiro, mas é notório que não há a menor dúvida de que o cerco vem se fechando em velocidade insuportável e incontrolável contra quem se considera inocente, mas não conseguiu reunir, mesmo que minimamente, um dedo de provas contra as fortes denúncias aceitas pela Justiça, que se transformaram em verdade e deixaram o petista desesperado, vendo a sua áurea de imaculabilidade ser mandada para o espaço sideral, ficando ele sem terreno e desesperado.
A situação do petista se harmoniza muito com o velho adágio que diz: “se ficar, o bicho come e, se correr, o bicho pega”.
É preciso apenas escolher qual será a opção menos traumática, porque a água já chegou exatamente no pescoço e qualquer cochilo é o fim de linha para quem se acha todo-poderoso.
Pobre político que teve todo poder do mundo aos seus pés e se alimentava da néctar da onipotência e da prepotência, nunca imaginando que esse momento trágico poderia bater à sua porta, de forma tão melancólica, mas com a devida justiça, à vista de ter se colocado acima do bem e do mal, pensando que a sua sublime influência seria capaz de blindar seus malfeitos e ganhar facilmente as demandas judiciais, na base do grito, da crítica e da agressão às autoridades e às instituições, pensando que estivesse acima das leis, mas o tiro saiu pela culatra e aquele que já foi o mais poderoso e influente do país não passa agora de alma penada, que não sabe se corre ou se fica, mas pressente que o bicho se aproxima para pegá-lo. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES

Brasília, em 27 de fevereiro de 2018

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

A emoção de linda homenagem

Por muito mais de cinquenta anos, eu não passava de ex-aluno tão somente aplicado, esforçado e talvez preocupado com o futuro dos estudos, na mesma linha como acontecia com os outros milhares de ex-alunos do Grupo Escolar Jovelina Gomes, que procuravam alcançar desempenho escolar o suficiente para satisfazer às exigências do currículo pertinente, aplicado à época.
Não obstante, agora, graças às minhas audácia e determinação de promover singela, porém expressiva homenagem àquela veterana unidade escolar, posso afirmar, com absolutas convicção, que passo seguramente para a sua história como o primeiro de seus ex-alunos a consagrar, em único livro, a começar da capa, passando pela dedicatória e chegando à crônica, tudo feito para especialmente enaltecer o pouco da relevância dos ensinamentos ali ministrados ao longo da sua fecunda trajetória educacional, que tem sido pródiga na formação primária de milhares de ex-alunos, sendo que muitos dos quais conseguiram se destacar em âmbito nacional e até internacional.
A homenagem que, em princípio, não passaria de mera leitura de texto frio - mas especial e atrelado a bons e saudáveis momentos da minha vida -, elaborado para homenagear o grupo e algumas professoras de então, se transformou em evento de extraordinária dimensão, abrilhantada pela participação, entre outras personalidades, do festejado e respeitado artista da estirpe de Ciro Fernandes, meu primo, que também estudou do Jovelina Gomes, que estava acompanhado da esposa e uma filha.
Ele é autor do projeto conhecido como a “Catedral dos Pássaros”, uma obra-prima que simboliza a própria cidade de Uiraúna, que, em tupi-guarani, significa pássaro preto, na forma do verbete já dicionarizado, segundo o Aurélio.
O evento também contou com o brilhantismo do músico e compositor Eudim de Amâncio e da sua esposa, que se destacam no mundo artístico nacional, a exemplo das músicas cantadas por ela, em homenagem ao grupo escolar.
Eudim também vem se destacando com o eficiente assessoramento ao autor do aludido monumento.
O esplendor da homenagem ganhou seu verdadeiro significado com a presença expressiva de professoras que deixaram seus nomes gravados, em letras garrafais, nas inesquecíveis salas de aula, nos quadros negros e nas demais dependências daquele grupo escolar, cuja pronúncia de seus nomes engrandece o seu passado de glória, principalmente pelo magnífico resultado da formação plasmada na fronte de cada um de seus ex-alunos, que tiveram a sorte e a felicidade de receber as aulas e orientações de pessoas tão dedicadas e esforçadas na melhor transmissão de seus conhecimentos aos alunos ávidos pelos saber e aprendizado.
Como se trata de momento histórico, é muito importante que fiquem gravados os nomes das pessoas impolutas que participaram desse notável momento de exaltação à unidade escolar pública, que permanece com sua fortaleza disseminando excelentes conhecimentos aos filhos de Uiraúna.
As pessoas que estiveram no local do evento em tela demonstraram, igualmente como eu, toda forma de eternos amor e gratidão àquele educandário, que tem sido a fonte perene de excelentes lições para os cidadãos, na forma da educação, que tem o poder de ser agregada em nossas vidas.
Além das oportunas e merecidas homenagens ao educandário, algumas professoras tiveram seus nomes destacados, também em ato de reverência e gratidão por seus marcantes amor e dedicação à boa causa de professar o saber e a educação, com destaque para a professora Maria do Céu Fernandes, que foi laureada por sua notável competência, evidentemente sem desmerecer o altíssimo nível do preparo e da eficiência das demais mestras.
Os nomes das pessoas que participaram dessa devida e preciosa homenagem vão ficar gravados, a título de reconhecimento e gratidão, em livro próprio sob a guarda na diretoria do estabelecimento educacional.
É de suma relevância que seja ressaltada a enorme repercussão causada, na mídia, por esse ato da minha singela iniciativa, embora de pura gratidão, como as manifestações que são mostradas a seguir, vindas de muitas professoras, aposentadas e inativas, e ex-alunos que demonstraram seu apreço e a sua satisfação de presenciar algo jamais acontecido na história do sempre amado Grupo Escolar Jovelina Gomes, que tem sido da mais sublime importância para gerações de uiraunenses, mas que nunca havia presenciado o retorno ao seu torrão de alguém que tivesse a grandeza de mostrar, quase que aos prontos, que ali é inegavelmente o berço da história bem sucedida de grandes filhos de Uiraúna e que isso não poderia continuar sendo ignorado, como forma cruel castigo a quem só fez o bem para a comunidade.   
O evento em si, na opinião geral, se traduziu em momento memorável e inesquecível, por serem quase inenarráveis os acontecimentos mágicos e maravilhosos, diante do espontâneo entusiasmo por parte daqueles que gostariam de prestar homenagem semelhante a quem precisava ouvir, ao vivo, ao menos, um pouquinho sobre a sua magnífica contribuição de saber às gerações uiraunenses.
Prova disso é a quantidade expressiva de pessoas ressaltando a importância da homenagem prestada ao grupo escolar, em boa hora, com um pouco do brilho do seu merecimento, por aqueles que disseram em alto e bom tom o quanto amam aquela instituição de ensino, na forma das muitas manifestações publicadas em site, facebook e outros meios de comunicação, à vista da amostra dos comentários a seguir, somente colhidos em locais de mais fácil cesso:
Janine Barbosa: “A Escola Jovelina Gomes está muito feliz em receber essa homenagem, ante o seu grande valor”. 
Socorro Sá: “(...) Linda sua homenagem à nossa escola Jovelina Gomes! Como é bela a gratidão. É tão bela que emociona! Obrigado pelo convite e pela oportunidade de encontrar-me com pessoas tão especiais, ex-professoras, ex-colegas de trabalho, amigos e tanta gente que já fez parte daquela maravilhosa escola!”.
Maria do Céu Alencar: “É um dom de Deus que veio nos animar com o seu talento. Um dia especial na Escola Estadual Jovelina Gomes com o lançamento do livro Lapidando os fatos...”.
Nieta Queiroga: “Bela e culta homenagem! Parabéns, Adalmir. Felicidades para Uiraúna!”.
Ulisses Vanderlei Zeta: “Parabéns para esta publicação. A cultura agradece. O Brasil precisa ler mais!”.
Francisca Marta Ferreira: “Parabéns! Linda homenagem.”.
Maria Amália dos Santos Sandoval: “Parabéns. Honrosas homenagens.”.
Vandenildo Oliveira: “O inesquecível Jovelina Gomes é referência em educação. Rever esses corredores me enche de emoção. Essa escola querida,
no alvorecer da nossa vida. O pontapé para ser cidadão. Parabéns pela iniciativa, de tão justa homenagem. Os filhos de Uiraúna fizeram verdadeira viagem. Quem tiver o privilégio de ler, certamente vai entender o porquê da boa imagem.”.
Dioniso Veloso Duarte: “Lapidando os Fatos, obra do nosso ilustre conterrâneo Adalmir Fernandes, faz referência ao nosso queridíssimo Grupo Escolar Jovelina Gomes, onde muitos filhos de destaques passaram por esse Educandário e muitos professores que brilharam e fizeram história. Parabéns, Adalmir!”.
Maria Antonieta Fernandes: “Muito justas as homenagens. O Grupo Escolar Jovelina Gomes faz parte das lembranças agradáveis de infância feliz, aprendendo e descobrindo a ser gente. Parabéns ao escritor, que, com sabias palavras, fez reviver memoráveis fatos.”.
Vilani Chagas: “Rasgaram-se as cortinas das recordações. Abriram-se os horizontes das memórias. O show da cultura teve início. O nosso escritor Adalmir fez a festa acontecer. Nossa Uiraúna cada vez mais desfila nas passarelas da fama cultural. Bonito evento. Parabéns escriba. Teu talento nos orgulha. Este é o escritor que veio com os pássaros”.
Juvana Batista dos Santos: “Que saudades desse tempo quando estudava aí. Parabéns!”.
Maria Jaqueline Oliveira Santiago: “Parabéns Antonio Adalmir, pela linda homenagem à nossa querida escola Jovelina Gomes! Sucesso hoje e sempre.”.
Nilton Ge: “Quem não se emocionou não estudou no Jovelina Gomes. Cada foto relembrava cada professora e o cenário em sala de aula. Cada professora com seu jeito cativante e essas professoras que eu tive o merecimento de ser aluna delas. Meus parabéns. Vocês são espelhos para cada uma de nós, faltando algumas, Clarice, mas acredito não está enganada. Diretora no tempo de dona Socorro. Lindas, parabéns. (...) Cada professora ficou no coração e na recordação eternamente viva aqui. Ser professor é professar a fé e a certeza de que tudo terá valido a pena ser aluna e se sentir feliz pelo que aprendeu com vocês e pelo que elas nos ensinaram. Aos homenageados, meus sinceros parabéns, independentemente de ter sido minha professora, mas tive convivência com elas.”.
A prezada professora Vilani disse que “Este é o escritor que veio com os pássaros”, a quem gradeço pela feliz invocação, porque alhures, no meu livro 14 (existente na Biblioteca Pública da cidade), já prestei importante homenagem a eles, quando coloque fotografia deles em revoada, flagrada no Sítio Santa Umbelina.
Na verdade, o que se viu foi enxurrada de fortes emoções, tanto da minha parte, que não me envergonhei, em momento algum, de ter cometido várias falhas e gafes na condução dos trabalhos, mas certamente tiveram como justificativa a pujança do momento em si, quanto dos presentes e daqueles que acompanharam o evento ao vivo, cuja homenagem não alcançaria tamanho sucesso se tudo tivesse ocorrido rigorosamente dentro do script, mas, mesmo assim, apresento minhas escusas por, involuntariamente, as ter cometido.
O importante mesmo é que as emoções podem ser creditadas, seguramente, à extrapolação das imagináveis expectativas quanto à forma da minha homenagem ao grupo escolar, quando os fatos por si sós se encarregaram de roubar a cena e conduzir o resultado do evento para lugar ampliado e extraordinário, diante da enorme e maravilhosa repercussão nos meios de comunicação, principalmente pelo fato de a sua transmissão ter sido ao vivo e a cores, sobre os auspícios magnânimos do facebook “Os Filhos de Candinha” e da professora Cristina Duarte, que ajudaram a potencializar a importância do que seria apenas homenagem simples e de pouca emoção, sentida apenas no âmbito do próprio grupo escolar.
Não obstante, o seu significado ultrapassou os antigos muros (ainda da minha época, que alguém os pulava, para fugir das aulas) daquele educandário, para viralizar de forma excepcional, a mostrar a real grandeza da unidade de ensino, sempre majestosa e imponente, sob a visão de seus ex-alunos, como eu, que não se cansam de enaltecer a sua efetiva importância na nossa formação intelectual.
Impende que sejam ressaltadas a beleza e a amplitude da cobertura do evento em apreço pelos portais Cofemac e UiraúnaNet, respectivamente nas pessoas dos competentes e eficientes Fábio e João Neto, que estavam sempre atentos aos fatos e souberam muito bem demonstrar, mais uma vez, o quanto eles amam a profissão de extrema importância de informar à sociedade, como a patentear a sua imprescindibilidade para a comunidade uiraunense e, por que não dizer, para o resto do país, aos quais rendo as minhas sinceras e merecidas homenagens de gratidão, pela cobertura dos acontecimentos, espontaneamente a mim disponibilizada.
Por derradeiro, é meu dever esclarecer que tenho por mais prático e menos tedioso responder, em único momento como este e em coluna apropriada, as cativantes, lindas e sinceras manifestações de regozijo e apreço a mim dirigidas pela homenagem prestada ao Grupo Escolar Jovelina Gomes, dizendo a todos que meu coração não poderia se encher de tanta vibração de alegria em merecer grandioso reconhecimento pelo pouco que fiz por quem somente é exemplo de bons serviços prestados ao saber, ao conhecimento e à educação dos uiraunenses, que sabem sim ser gratos, quando for preciso.
Na verdade, faltava alguém que tivesse a exata compreensão de que o momento da homenagem ao Grupo Escolar Jovelina Gomes já havia passado há bastante tempo e certamente, diante disso, a instituição de ensino já reclamava que fato dessa magnitude pudesse, enfim, ser concretizado com a expressão do amor e do carinho que ela, por justiça, realmente merece, em razão da sua eterna benevolência na imorredoura missão de bem ensinar e contribuir para a formação de cidadãos de bem e responsáveis quanto ao seu primordial dever moral e patriótico.      
          Meu muito obrigado pelo carinho.
ANTONIO ADALMIR FERNANDES

Brasília, em 26 de fevereiro de 2018

domingo, 18 de fevereiro de 2018

O "jeitinho" brasileiro?

A defesa do maior político brasileiro usa os mais audaciosos recursos e artifícios para tentar evitar a iminente prisão dele, inclusive os que contrariam a Súmula 691 do Supremo Tribunal Federal, que no passado foi escrita pelo ex-ministro daquela Corte, recém-contratado como advogado do político.
Depois de desferir pedidos de habeas corpus preventivos ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo, ambos de pronto improvidos, os causídicos do político passaram a recorrer a meios de apelação que, no passado, o próprio ex-ministro combateu e que agora impediram o relator da Lava-Jato no Supremo de conceder a liminar em favor da manutenção da liberdade ao político.
Por ironia do destino, o novo causídico do petista, que foi ministro do Supremo no período de 1989 e 2007, agora pede a supressão da Súmula 691, que foi aprovada com a ajuda dele, em 2003.
Por coincidência, a norma combatida pelo ex-ministro foi editada ainda no primeiro ano do governo do político condenado, que é seu cliente agora.
A citada súmula veda a concessão de habeas corpus cuja liminar já tenha sido negada anteriormente por outro tribunal superior, como é exatamente o caso do político, que foi condenado a doze anos e um mês de prisão pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região e contra a qual o político recorreu ao STJ, cujo pedido não teve êxito, que consistia em ele poder apelar da sentença em liberdade.
Em 2005, por ocasião do julgamento do caso em que um publicitário era acusado de crime tributário e tentava obter habeas corpus para trancar o processo, um ministro propôs a revogação da súmula em tela, mas, o ex-ministro e atual defensor do político proferiu seu voto de forma objetiva e categórica, ao afirmar, ipsis litteris: “E, depois de décadas de vivência diária nesta Casa, convenço-me, realmente, de que o exagero na ambição de a tudo prover imediatamente acaba, dados limites humanos e temporais de sua capacidade, por inibi-la de desempenhar o seu papel inafastável. Mantenho a Súmula”.
Em que pese ter negado o pedido de liberdade ao político, o ministro-relator resolveu submetê-lo ao plenário do Supremo, que ainda não tem data para o exame do mérito da matéria.
Um ex-ministro do Supremo entende que não há brecha na Súmula 691 para a concessão da pretendida liminar, porque a defesa do político só teria êxito se houvesse ilegalidade ou violência aos direitos do réu, o que não é o caso, conforme a sua ponderação exposta nestes termos: “O Supremo verificará se houve violência à liberdade, o que não há, porque nem preso ele está. Em segundo lugar, a possibilidade de ele ser preso assenta-se no entendimento do próprio STF: de que a execução se inicia após a decisão do tribunal do segundo grau”. 
Por seu turno, a procuradora-geral da República também se manifestou contra a concessão da liminar ao político, tendo se expressado desta forma: “A decisão está fundamentada e resulta de juízo exaustivo e definitivo sobre fatos e provas”, o que significa dizer que o condenado precisa cumprir a pena aplicada a ele, por não haver vício a ensejar remédio jurídico para a situação dele.
É evidente que essa inusitada e injustificável mudança de pensamento somente expõe o tamanho do caráter do ex-ministro e o seu preço para defender criminoso já condenado pela Justiça na Corte que ele atuou como ministro, em clara demonstração de atitude vexatória para se obter benefício visivelmente de conveniência, à vista dos fatos elencados.
Não é de bom tom que o ex-ministro, com a cara mas deslavada, tente pôr por terra as suas reputação e dignidade como magistrado, evidenciando que a sua personalidade se rende ao valor da recompensa que lhe é oferecida, conforme mostra a situação configurada com a sua posição de defender o indefensável, na tentativa de despeito a uma norma que ele antes ajudou a prevalecer no mundo jurídico, mas agora, para ele, não faz mais sentido, em se tratando da aplicação de seus termos ao caso de seu cliente poderoso e influente, que, por certo, o contratou justamente porque viu nele as características adequadas para fazer, sem o menor escrúpulo, esse papel nada elegante de tentar contrariar o seu pensamento jurídico sobre matéria consolidada, com a ajuda dele, na Corte Suprema.
À toda evidência, a atuação do ex-ministro deixa à mostra caso de tentativa da consecução do famoso “jeitinho” brasileiro, por meio de arranjo para beneficiar seu cliente, que não teve capacidade para contestar, por meio de provas juridicamente válidas, as denúncias sobre a prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, contra os quais o condenado precisa ainda mostrar a sua inocência, porque, ao contrário, ele realmente deve cumprir a pena imposta pela Justiça, certamente com base nas robustas provas carreadas aos autos.
Os brasileiros precisam apoiar, deixando isso muito claro, as decisões soberanas do Supremo Tribunal Federal, órgão que não pode se vergar aos pleitos nitidamente com características voltadas para o atendimento de conveniências personalistas, por influência de ex-poderosos da República, em detrimento da sua importante missão institucional, que precisa cada vez mais se consolidar no seio da sociedade. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 18 de fevereiro de 2018
(Esta coluna vai fazer pequena paralisação, só voltando a partir, se Deus quiser, de 26 do fluente mês)

sábado, 17 de fevereiro de 2018

O monumental descaso

A queda de viaduto numa área bastante movimentada de capital do Brasil poderia até ser fato surpreendente, mas não foi porque o que aconteceu seguiu o que se pode chamar de roteiro perfeito de tragédia anunciada.
É inacreditável que, mesmo tendo amplos conhecimentos sobre as precariedades das estruturas do viaduto, há muito tempo, esse episódio foi completamente ignorado, em que pesem os sete alertas de especialistas, começando em 2009, ou seja, contados 8 anos, nada foi adotado diante da urgente necessidade de consertos inadiáveis na estrutura do pavimento que, de podre, foi de encontro ao chão.
Nos idos de 2012, o Tribunal de Contas do Distrito Federal fez aleta sobre os riscos da estrutura precária do viaduto e solicitou as suas imediatas reparação e manutenção, mas o fato foi simplesmente ignorado, de forma reiterada, pelo governo do Distrito Federal.
Na ocasião, as precariedades apontadas consistiam em infiltrações, vibrações e rachaduras visíveis e comprometedoras das estruturas, mas os governos preferiram fechar os olhos para o desastre que, enfim, aconteceu, o que mostra o altíssimo grau de irresponsabilidade das autoridades distritais, que apenas alegaram falta de recursos e até mesmo a existência de outras prioridades, como se os consertos de estruturas prestes a cair não merecessem prioridade das prioridades.
          Agora, depois que aconteceu a enorme tragédia, fica a verdadeira lição de que governo não quis perceber o tamanho da gravidade da situação e apenas a tratou como se fossem meros problemas que jamais poderiam desabar, principalmente porque o viaduto já existia há quase sessenta anos e nunca reclamou, aos gritos, que precisava de manutenção, de socorro da engenharia.
Ainda bem que a tragédia foi minimizada por mero capricho do destino, por ter causado somente prejuízos materiais em quatro carros esmagados e estragos em um restaurante, que foi atingido pelo asfalto que cedeu, com as graças celestiais de não ter havido vítimas humanas fatais, porque, ao contrário disso, os irresponsáveis e omissos poderiam até estar se lamentando de não ter adotado as medidas saneadoras das questões levantadas pelo TCDF.
Os especialistas falam em verdadeiro milagre, considerando que dificilmente, no horário do desabamento, o local da tragédia estaria absolutamente sem ninguém, exatamente por ser ponto de movimentação de pessoas.
É inadmissível que a capital da República possa viver de sobressalto, na eterna dúvida quanto à segurança das estruturas dos viadutos e das pontes, que estão permanentemente sob suspeita de desabamento, diante do seu natural envelhecimento e da omissão sobre a premência das medidas referentes a conserto e manutenção.
É absolutamente impensável que ainda exista cidade alheia aos imprescindíveis projetos de reparação, manutenção e revitalização dos viadutos, das pontes e de outras edificações públicas, como que a procura de verdadeiro milagre, torcendo para que ele se opere de verdade e que seja realmente capaz de proteger a população, já que há visível demonstração de omissão, irresponsabilidade e negligência do poder público, que tem o dever constitucional e legal de zelar pela coisa pública, abrangendo viadutos, pontes etc.
Na opinião da Defesa Civil, é muito provável que outros desabamentos possam ocorrer, caso não sejam adotadas medidas emergenciais e capazes de socorrer, ainda no aproveitamento das estruturas originais, sob pena de ser preciso reconstruir os pavimentos, à medida que caírem, atentando-se que, além dos enormes prejuízos, têm os transtornos em razão das obras pertinentes.
A justificativa do governador sobre a tragédia foi mais do que ridícula, por ter alegado simplesmente que “Brasília é uma cidade feita de concreto e que está envelhecendo”, mas ele não assumiu a culpa por não ter adotado as medidas emergenciais e necessárias aos consertos e à manutenção dos viadutos e das pontes, que começam a cair fruto da omissão dele e de outros governadores, que fecharam os olhos para questão de extrema vitaliciedade das obras carentes de atenção, conforme os alertas seguidamente feitos por órgãos de controle e fiscalização, especializados, como o TCDF.
          Auditorias realizadas pelo referido tribunal constataram a precariedade de edificações públicas de Brasília, conforme relatório que mostra que 13 de 15 lugares visitados não dispunham de “nenhum plano de manutenção”, o que indica o descaso das autoridades pertinentes, que precisam ser penalizadas, em razão da sua completa omissão diante de problemas tão graves.
O que se observa, diante dos fatos, é a cruel e trágica constatação de que, conforme disse um especialista, com muita propriedade, esta pérola: “Na cidade dos monumentos, o descaso é monumental.”.
É preciso que os governantes sejam responsabilizados também pelos flagrantes descasos para com os monumentos públicos, que precisam ser cuidados e conservados, em respeito ao sacrifício dos contribuintes, que são obrigados a recolher o suor de seu trabalho em forma de tributos, mas os agentes da administração, com relação à manutenção de obras de arte, somente agem quando o estrago acontece e mostra os efeitos danosos causados por suas incompetência e precariedade, a exemplo da queda de parte de viaduto.
Veja-se que, no caso do desabamento de parte do viaduto em comento, o governador transferiu a sua responsabilidade, quase imediatamente, para o diretor do Departamento de Estradas e Rodagem, que foi exonerado do cargo, como a indicar que ele deveria ter adotado as medidas necessárias e capazes de ter evitado tamanho desastre no coração de Brasília, como se o mandatário do Distrito Federal não tivesse a principal culpa por tal monstruosidade,  ao deixar de priorizar a manutenção das obras de arte, como pontes, viadutos, edifícios e todo acervo que constitui o patrimônio da humanidade, em Brasília.
É evidente que também compete aos brasilienses parcela importante de culpa pela deterioração desses monumentos da capital do país, por elegerem governantes sem os indispensáveis atributos pertinentes à conservação do patrimônio da capital da República.
Convém que os brasilienses, a par de repudiar o cristalino desleixo demonstrado pelo governador, com relação à manutenção das obras públicas, erigidas com enorme sacrifício da sociedade, exijam dos candidatos ao Palácio do Buriti, sede do governador do Distrito Federal, a garantia da priorização sobre a conservação e a manutenção das pontes, dos viadutos, dos edifícios históricos da capital do país, que têm sido bastante desprezados pelos governantes, que estão muito mais interessados na realização de outros projetos político-administrativos que possam escancarar, como vitrine, as obras em seu benefício pessoal e partidário, como elementos de propaganda eleitoral, em detrimento da satisfação do bem comum e do interesse público. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES

Brasília, em 17 de fevereiro de 2018

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Pondo ordem na casa?

O presidente da República assinou decreto de intervenção na segurança pública no Rio de Janeiro, em razão do império do caos naquele estado, onde a bandidagem simplesmente tomou conta da situação e o transformou numa cidade de ponta cabeça, também em termos de insegurança pública.
O presidente do país disse que “o crime organizado quase tomou conta do Estado do Rio de Janeiro. É uma metástase que se espalha pelo país e ameaça o nosso povo. Não vamos aceitar que matem nosso presente e nem continuem a assassinar nosso futuro. O governo dará resposta firme e adotará providências para derrotar o crime organizado. Tomo essa medida extrema porque as circunstâncias assim exigem.”.
O decreto em comento entra em vigor imediatamente, instituindo intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro e tem como primordial “objetivo pôr termo ao grave comprometimento da ordem pública”, nas palavras do peemedebista.
Conforme informações mais recentes, a intervenção federal de que se trata tem validade até 31 de dezembro de 2018 e poderá ser suspensa a qualquer momento, no caso do restabelecimento da ordem e da tranquilidade públicas.
O texto prevê ainda que a intervenção se limita à área de segurança pública, “conforme o disposto no Capítulo III do Título V da Constituição e no Título V da Constituição do Estado do Rio de Janeiro”.
O decreto oficializa a nomeação de um general de Exército para o cargo de Interventor e diz que o “cargo de Interventor é de natureza militar. As atribuições do Interventor são aquelas previstas no art. 145 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro necessárias às ações de segurança pública, previstas no Título V da Constituição do Estado do Rio de Janeiro”.
O decreto estabelece que o Interventor fica subordinado ao presidente da República e não está sujeito às normas estaduais que conflitarem com as medidas necessárias à execução da intervenção.
O decreto estabelece que o “Interventor poderá requisitar, se necessário, os recursos financeiros, tecnológicos, estruturais e humanos do Estado do Rio de Janeiro afetos ao objeto e necessários à consecução do objetivo da intervenção”.
O texto estabeleceu ainda que “O Interventor, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, exercerá o controle operacional de todos os órgãos estaduais de segurança pública previstos no art. 144 da Constituição e no Título V da Constituição do Estado do Rio de Janeiro”.
O decreto diz ainda que poderão ser requisitados, “durante o período da intervenção, os bens, serviços e servidores afetos às áreas da Secretaria de Estado de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, para emprego nas ações de segurança pública determinadas pelo Interventor”.
Diante da calamidade pública e da inversão da ordem pública impostas pelas consolidadas organizações criminosas predominantes no Rio de Janeiro, não restou ao mandatário do país adotar medidas tendentes a pôr ordem na bagunça, com o afastamento do comandante em chefe da “insegurança” pública do estado, no caso, o incompetente governador, que teve a sina de potencializar ao extremo a criminalidade sob o seu comando, que permitia, de forma ruinosa, a submissão do estado e de seu povo aos caprichos da bandidagem, que aterrorizava cruelmente a população e nada, absolutamente nada, acontecia, em termos de vigoroso combate a essa esculhambação.
O caos da segurança pública e a desmoralização das autoridades constituídas exigiam imediata intervenção federal, sob pena de a Cidade Maravilhosa mergulhar no caminho sem volta da violência ao extremo, com graves degeneração do orgulho carioca.
Os brasileiros precisam reconhecer e aplaudir a coragem e o acerto da decisão presidencial, que mostrou, embora com bastante atraso, porque muitas vidas e patrimônio particular poderiam ter sido preservados da sanha da criminalidade se medidas superprioritárias como a providencial intervenção na segurança pública do Estado do Rio de Janeiro já tivessem sido adotadas bem antes, fato que somente expõe a grave crise de incompetência da administração do país, que apenas trata do socorro quando o doente já se encontra na UTI, na hora da extrema-unção, como é o caso da plena insegurança naquele Estado. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES

Brasília, em 16 de fevereiro de 2018

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Críticas também à corrupção

A Beija-Flor de Nilópolis encerrou os desfiles do Grupo Especial no Rio de Janeiro com um paralelo entre o romance "Frankenstein", que completa 200 anos, em 2018, e as mazelas sociais brasileiras, compreendendo corrupção, desigualdade, violência e intolerâncias de gênero, racial, religiosa e até esportiva, que formaram o cenário "monstruoso", porém a sua intenção de alertar para a decadência de parte da sociedade foi bem entendida pelos presentes, que ovacionaram a ousadia e a coragem da escola sobre a abordagem de temas tão palpitantes e que merecem a devida atenção para os cuidados que eles exigem das autoridades públicas.
O samba-enredo comandado por seu já consagrado puxador e cantado alto pelos presentes na Sapucaí tem o título muito harmonioso com a indiscutível degradação moral da administração do país, que diz o seguinte: "Monstro é aquele que não sabe amar. Os filhos abandonados da pátria que os pariu".
O desfile da Beija-Flor foi exuberante em metáforas representando o terror como a verdade que impera sobre a administração do Brasil, que soube aproveitar citações do cotidiano para se referir a animais, a exemplo daquela que fala sobre a "ala dos roedores dos cofres públicos" e a de "lobos em pele de cordeiro", por certo em alusão aos inescrupulosos políticos tupiniquins, que, na grande maioria, não escondem a sua vocação para defender interesses pessoais, em detrimento das causas nacionais e da população.
No começo do desfile da Beija-Flor, foi relembrado o romance da lavra da inglesa Mary Shelley, que consiste na história do estudante de ciências que constrói a figura de um monstro em seu laboratório, mas abandona sua criação e entra em confronto com ela.
Diante desse choque da história mundial, a Beija-Flor procurou fazer o paralelo entre os motivos que levaram à criação do monstro pelo Dr. Frankstein e as origens dos problemas brasileiros, como ambição e ganância, levando a escola a questionar o abandono do "monstro" e dos brasileiros.
A Beija-Flor expôs as mazelas do Brasil em ordem cronológica, mostrando a ala "Imposto dos infernos", com críticas aos tributos cobrados impiedosamente dos brasileiros, desde o "quinto" da época da mineração do ouro.
A ala das baianas, da maior irreverência, inovou com sua vestimenta, cujo traje representava as "santas do pau oco", que nada mais eram do que imagens de santos onde se escondia dentro delas o precioso ouro, no Brasil colônia, que era desviado.
Na exploração do tema corrupção, não faltaram jogos de palavras, como da ala "Ali Babá e os bobos", sobre o lucro excessivo dos vendedores de especiarias na era colonial.
Já em tempos atuais, foi mostrada a ala "Vampiros sanguessugas exercem seus podres poderes", sobre os políticos vistos como "morcegos-vampiros" que sugam, de forma desavergonhada, o sangue do povo.
Como não poderia ser esquecida, a roubalheira na Petrobras foi muito bem lembrada em fantasias representadas por barris de petróleo nas cabeças de pessoas e em um carro, como se este fosse o edifício sede da empresa, que vira uma favela atrás de enorme ratazana.
As mazelas foram temas abundantes e ricamente exploradas pela Beija-Flor, incluindo violência, poluição, corrupção, incompetência, impostos abusivos, péssimo sistema de saúde, crianças carentes e abandonadas etc., que serviram de base para se concluir pelo "terror brasileiro".
A Beija-Flor garantiu o maior sucesso com o público, que seguiu cantando o samba após o fim do desfile, tendo recebido até aplausos de grupo de jurados, graças ao seu enredo que desenvolveu na avenida, com críticas, entre outras, à corrupção no país, que certamente este era o seu objetivo de chocar e provocar a reação dos brasileiros, que não suportam mais conviver com a corrupção que destrói não somente os princípios republicanos, mas os orçamentos públicos, em benefício dos esquemas da criminalidade.
O tema sobre corrupção foi representado pela figura simbólica do Congresso Nacional, dando a entender que ali é o local do submundo da criminalidade onde se concentra a maior quantidade de corruptos do país, quando, diante da sua função essencial de representação do povo, deveria ser o órgão do poder público exemplo de moralidade e dignidade, em defesa dos salutares princípios republicanos.
A corrupção dos políticos cariocas também foi lembrada no desfile da Beija-Flor, que mostrou o lamentável episódio da "Farra dos Guardanapos", que foi marcado pelo indecoro jantar luxuoso acontecido em Paris, no qual políticos e empresários do Rio de Janeiro, embriagados, expuseram a mediocridade da sua arrogância com guardanapos na cabeça.
Coincidência ou não, a Beija-Flor, ao explorar o marcante tema da moda, a famigerada corrupção, terminou sendo beneficiada com a sua escolha feliz, porque a abertura dos envelopes revelou que ela não poderia ter desenvolvido melhor opção para o desfile na Sapucaí, porque ela foi consagrada a grande escola campeã do Carnaval carioca de 2018, como prêmio maior por sua ousadia de mostrar as vísceras da degeneração dos princípios republicano e democrático.
Esse fato significa que se pode afirmar, com absoluta segurança, que a glória do desfile da Beija-Flor pode ter sido em razão da sua sabedoria de ter mostrado na avenida tema que tem sido a completa desmoralização dos homens públicos, que precisam ser realmente massacrados por todos meios e formas, inclusive pelas manifestações populares do Carnaval.
Induvidosamente, trata-se de imaginação sensacional da agremiação carnavalesca, que mereceu o aplauso do povo, pelo menos no Carnaval, que impressionou pela forma inteligente de tratar tema que tem sido capaz de destruir os sonhos dos brasileiros.
O exemplo da Beija-Flor precisa ser sedimentado na consciência dos brasileiros, para compreenderem que o combate à corrupção depende exclusivamente da vontade do povo, por ser o responsável que delega o poder de representá-lo no Congresso Nacional e no Executivo, poderes que precisam passar por completa assepsia, mediante a eliminação dos maus políticos, que se profissionalizaram com a exclusiva finalidade de defender seus interesses, em detrimento das causas do país e do povo.
A Beija-Flor foi bastante feliz em explorar temas que estão arraigados na índole de boa parte da sociedade, com destaque para muitos maus políticos, que se apresentam como cordeiros, mas agem como verdadeiros ratos e ainda tentam se passar por pessoas incompreendidas ou até mesmo por imaculadas.
Seria maravilhoso se os corruptos vestissem a carapuça e verificassem como eles são prejudicais à sociedade que representam, quando eles deveriam dar exemplo de conduta idônea, digna e revestida dos princípios republicanos de trabalhar pela construção do bem-comum e do interesse público.
Urge que os brasileiros se conscientizem sobre a real gravidade de eleger seus representantes sabidamente com índole perversa da corrupção, porque eles são exatamente os homens públicos que se elegem com a exclusiva finalidade de defender seus interesses, sob a exploração da influência do poder emanado pelo povo. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES

Brasília, em 15 de fevereiro de 2018

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Extrema situação de miserabilidade

O presidente da República anunciou que vai criar comitê para cuidar da imigração venezuelana para Roraima, que terá “coordenação federal em conjunto com o Estado”.
O presidente afirmou que “Esse comitê será formado com coordenação nacional, que é fundamental, mas isso não significa que haverá interferência interna”.
          O presidente também se comprometeu a editar medida provisória para ajudar financeiramente aquele Estado, tendo assegurado que não faltarão recursos para essa finalidade.
O peemedebista ressaltou que o fluxo de venezuelanos para Roraima é um dos principais problemas atuais, que pode ter impacto também nos outros Estados do País.
Ele disse que a chegada de venezuelanos “traz dificuldade a Roraima. Todos os recursos necessários serão usados para solucionar a questão dos venezuelanos”.
O presidente declarou que é preciso “proteger a integralidade territorial e proteger os habitantes do Estado”, à vista do que disse a governadora de Roraima, que os venezuelanos estariam “tirando emprego de roraimenses”.
O peemedebista ressaltou que é preciso tratar a questão com viés humanitário, para garantir apoio aos imigrantes, porque “Muitos venezuelanos saem do seu país sem desejá-lo e vem para cá em situação de miserabilidade absoluta”.
Ele questionou se o País vai deixar os venezuelanos passarem fome ou ficarem sem assistência médica, porque essas questões cruciais precisam ser discutidas pelo citado comitê.
O que está acontecendo com os venezuelanos se chama exatamente tragédia e desespero, em dimensão avantajada, a ponto de eles sentirem-se obrigados a fugir de seu país para não morrerem de fome, além do sofrimento pela falta de remédios e assistência médica.
Para eles, resta a alternativa da fuga para os países que ainda estão dando guarida àquele povo, mesmo em condições precárias, porque elas ainda são melhores do que a iminência da morte à míngua, diante da omissão e da irresponsabilidade do desgoverno.
Essa lastimável tragédia humanitária é o resultado da implantação do regime socialista naquele país, em que, lamentavelmente, somente há tratamento igualitário da miséria, humilhação e degradação do ser humano, conforme mostram os fatos, denunciando, de forma muito clara, que os venezuelanos sequer conseguem mais viver no seu país, que foi completamente destruído, arrasado e arruinado sob a administração da incompetência e da ineficiência do regime socialista, que o conduziu ao arremedo de nação, tendo como consequência a imigração em massa, diante das dificuldades de sobrevivência, mesmo que isso se torne extremamente cruel, porque se trata, em tese, da expulsão compulsória da sua terra natal, diante da indiscutível falta de condições de sobrevivência.
Agora chega a ser espantoso e terrível que os esquerdistas tupiniquins não tenham a mínima sensibilidade para compreender a triste situação daquele povo, porque, além de considerar normal tal crise humanitária, eles ainda hipotecam apoio ao ditador sanguinário, cruel e desumano, por entenderem que é exatamente assim que o regime socialista/comunista precisa ser conduzido e executado, em total bestialidade de extremo desrespeito aos direitos humanos e aos princípios democráticos.
É preciso que os brasileiros, com um pouco de racionalidade, se interessem em avaliar, com muito cuidado, o que representa o regime socialista para o Brasil, que não será nada diferente do que vem acontecendo naquele país, tendo por base a desgraça que impera na Venezuela, para tirarem suas conclusões do quanto há de desmedidas desventura, infelicidade e desesperança para o povo, que vivia em pleno gozo das liberdades individuais, com os direitos humanos preservados e com o usufruto dos princípios democráticos, para, de repente, ser submetido ao infortúnio e ao inferno proporcionados por governo totalitário, controlador, cruel e desumano.
O desgoverno da Venezuela foi capaz de transformar nação próspera, economicamente, em país completamente mergulhado em graves crises social, moral, política, econômica, administrativa, entre outras absolutamente fora de controle, cujas consequências só poderiam chegar nesse caos desesperador, em que a população sofre com os maus-tratos e se arrisca em aventuras de viver em país estranho.
Ao que tudo indica, a tendência é de piorar ainda mais a situação, que já é muito grave e caótica, porque o governo já deu sinais de que acabou o dinheiro para importar alimentos, remédios, gêneros básicos e demais produtos essenciais à sobrevivência da população, em que, por conta disso, as dívidas do Estado deixaram de ser honradas, fato que compromete ainda mais o caos reinante no país, com relação à comunidade internacional, que já não recebe mais o dinheiro referente aos financiamentos e a consequência será de verdadeiro horror e calamidade.
Convém que os políticos brasileiros, que têm sensibilidade humana e amor ao Brasil, prestem importante serviço de esclarecimento aos brasileiros, mostrando, nos mínimos detalhes, como realmente funciona o famigerado regime socialista defendido pelos políticos da esquerda tupiniquim, que têm como principal fundamento a igualdade social, na qual os pobres são submetidos aos mesmos direitos de completos sofrimento e amargura, como o que vem acontecendo na Venezuela, em que a população precisa fugir do seu país para não morrer de fome ou ter que passar pela dureza da escassez generalizada dos principais produtos capazes de propiciar, em completa precariedade, sobrevivência, ainda em condições absolutamente desumanas, enquanto a classe dominante tem o usufruto das regalias do poder, que não permite que não falte nada para essa casta do regime socialista, que vive no apogeu, à custa do sofrimento da população.
Os simpatizantes das esquerdas brasileiras precisam ter caráter, consciência cívica e dignidade própria do ser humano, para concluir que o princípio ideológico defendido por eles não passa de supermáquina devoradora, em massa, do ser humano, conforme evidenciam, de maneira cristalina, a tragédia e o desmoronamento que grassam na Venezuela, a evidenciarem que isso se trata de extrema falta de amor ao próximo e desrespeito ao ser humano, além de irresponsabilidade cívica, não sendo lícito ficar defendendo aqui no Brasil tamanhos infelicidade e infortúnio para os brasileiros, uma vez que a igualdade social de que trata o famigerado regime socialista/comunista só consegue propiciar atrasos, sofrimentos e martírios do povo. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES

Brasília, em 14 de fevereiro de 2018

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

A responsabilidade pessoal

Cansados de se estrebuchar em vão, parece, enfim, se aproximar o dia em que o político mais inocente da face da Terra, que já foi melancolicamente desacreditado pela Justiça Federal de Curitiba e Porto Alegre, que não aceitou, em nenhuma das fases, as defesas apresentadas pelo principal político brasileiro, os petistas já estão se conscientizando de que é real a possibilidade de prisão do ex-presidente, deixando de ser assunto proibido dentro do Partido dos Trabalhadores.
Os militantes, que acreditavam nas falácias de que o todo-poderoso era realmente inocente, agora estão caindo na real de que a prisão é inevitável e já estão discutindo medidas estratégicas para o pós-prisão do maior político de esquerda do país, havendo a cogitação de se divulgar, de forma maciça nas redes sociais, vídeos de apoio ao petista, gravados por celebridades, em apoio à causa de liberação de seu líder, além da montagem de acampamento de vigília, na frente do presídio para onde ele for encarcerado.
Os deputados federais da bancada petista se reunirão para tratar exatamente da prisão do chefão e das medidas que precisam ser adotadas no momento que isso ocorrer, como forma de prestar solidariedade ao grande líder, que, mesmo condenado pela prática de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, ainda insistem que é inocente, por não ter praticado crime algum e assim eles acreditam. 
O entendimento e a orientação do partido são no sentido de se manter a mobilização dos dias que antecederam o julgamento do petista pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, que culminou com a condenação do político a 12 anos e 1 mês de cadeia, apesar dos atos hostis às autoridades e às instituições legalmente constituídas, como quem pretende ganhar a causa por meio de ameaças e gritarias, em total desrespeito ao princípio basilar assentado no Estado Democrático de Direito.
Foi definido pelo partido que será montado acampamento na frente do apartamento do político, em São Bernardo do Campo (SP), como forma de proteção contra a prisão dele, o que demonstra completa afronta aos princípios constitucionais do império da lei e da ordem pública.
Também foi anunciado que o petista, enquanto estiver livre, leve e solto, até a decisão final do TRF-4 sobre os embargos de declaração (recurso da defesa), irá andar pelo país, em forma de caravana, na tentativa de mobilização da militância, dando a entender que as denúncias sobre a prática de irregularidades teriam sido atribuídas aos militantes e não ao próprio político, que tem a obrigação moral e pessoal de se defender como homem público responsável por seus atos.
Vejam-se que isso tanto é verdade que há outra linha de atuação, que é o envolvimento do maior número de celebridades na "causa" do petista-maior, mediante a promoção e o estímulo à produção de vídeos com depoimentos de atores e atrizes, cantores, escritores e de outros apoiadores famosos do político, para divulgação maciça nas redes sociais, como se essa forma inócua e ineficiente tivesse o condão de sensibilizar, minimamente, os doutos magistrados julgadores, considerando que tem sido praxe as manifestações estarem recheadas de críticas, insultos e agressões, que se prestam muito mais para acirrar os ânimos das autoridades constituídas e agravar as relações entre as partes.
Outra decisão do partido é a de que será montado acampamento permanente, nas proximidades do local onde o político estiver preso, para possibilitar o revezamento 24 horas de militantes e apoiadores da causa dele, ou seja, a sua liberdade será tentada por meio de pressões próprias das esquerdas, que abdicam o direito de se defender à luz dos princípios constitucionais e democráticos.
Um deputado do PT disse que "Uma coisa é a gente imaginar o Lula preso. Outra coisa é o Lula preso de fato. Como será o dia seguinte aqui no Congresso? Será que nós vamos absorver rápido assim e continuar no front com a mesma força? Ao menos nos primeiros dias, não. Nem nós e nenhum petista, ou simpatizante e eleitor de Lula, vai deixar de sentir o baque". 
Outro deputado declarou que "Nos resta uma decisão de tribunal superior suspendendo sua prisão. Há, dentro do partido, quem prefira Lula preso, mas candidato. E quem prefira Lula solto, mas inelegível, com capacidade de articular aliança, circular com seu candidato país afora, gravar vídeos para petistas e aliados. Preso, só poderá tomar banho de sol".
O Partido dos Trabalhadores precisa se conscientizar de que não adianta ficar emburrando o gigantesco problema criado por seu principal político para a responsabilidade da sociedade, nas pessoas de atores, atrizes, cantores, escritores e outros apoiadores famosos do político, ou quem quer que seja, porque o principal acusado pela prática de atos danosos ao patrimônio dos brasileiros precisa ter a dignidade de assumir, senão a sua culpa pelos erros na gestão da coisa pública, mas pela apresentação pessoal da sua defesa perante os tribunais.
Convém que o político tenha o escrúpulo e a honestidade de olhar nos olhos dos brasileiros para dizer que o caráter do homem público pede que ele diga a verdade e que doravante vai ter a hombridade de se defender na Justiça, não com falácias e inverdades, mas com a coragem de mostrar somente a verdade e se defender sem precisar de se acovardar esperando que os idólatras e fanatizados fiquem tentando livrar a cara de quem se acostumou a esperar que os outros assumam seus erros e que a Justiça passe também a acreditar que a pletora quantidade de atos de roubalheira não tenha sido objeto de sistemas criminosos para desviar recursos públicos para o financiamento de campanhas eleitorais milionárias, tendo como objetivo maior a perenidade no poder, sustentado por meio de medidas revestidas de irregularidades, com o peso da maldade que foi capaz de macular todo sistema político-eleitoral, onde os vitoriosos se beneficiaram de esquemas criminosos, à vista dos resultados das investigações vindos à lume.
Os brasileiros precisam criar vergonha na cara e enxergar os verdadeiros perigos em se apoiar, nas urnas, homens públicos sem caráter e sem responsabilidades cívica e moral, que não assumem suas culpas na condução da gestão pública absolutamente maculada pelos esquemas de corrupção, objetivando a consecução de objetivos políticos, tendo por escopo a absoluta dominação das classes política e social e a conquista do poder, além da permanência nele, em indiscutível detrimento das causas nacionais e dos brasileiros, à luz da revelação de fatos comprometedores dos princípios republicano e democrático.  Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES

Brasília, em 13 de fevereiro de 2018