quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Em defesa da verdade

          O principal candidato da esquerda à Presidência da República afirmou que fica “muito à vontade” para discutir corrupção, sob o argumento de ter sido o presidente que mais criou instrumentos para combater o crime.

Ele disse que “As pessoas preferem discutir corrupção porque a discussão você pode mentir, a discussão você pode falar o que quiser. Eu fico muito à vontade com essa discussão porque eu tenho orgulho de ter sido o presidente da República que mais criou instrumento de combater a corrupção”. 

O aludido discurso foi feito após aliados reclamarem que o ex-presidente deveria ter sido mais enfático ao ser confrontado sobre escândalos de corrupção na era petista durante o primeiro debate presidencial na televisão.

No debate, o presidente do país enfatizou a delação do ex-ministro da Fazenda do governo do candidato da esquerda, para mostra a vulgarização da corrupção que rolou muito à vontade na Petrobras, enquanto o acusado preferiu responder com assunto que sequer tangenciou o objeto da afirmação sobre os podres apontados, na ocasião.

Ele preferiu apenas alegar as conquistas de seu governo - mas de maneira “pouco emocionada”, na avaliação de um correligionário – e somente tentou “enquadrar” o candidato à reeleição ao final do debate, ao destacar o sigilo de 100 anos aplicado pelo presidente em documentos de Estado, que não chega nem perto da desgraça causada pelos maléficos efeitos da corrupção, que diz propriamente com a roubalheira de recursos públicos, que realmente aconteceu no governo dele, conforme mostram os fatos registrados pela história.

Outro aliado disse que o candidato da esquerda estava nervoso e passou a imagem de quem se esquivou dos questionamentos sobre corrupção, um ponto nevrálgico para o eleitor de centro de classe média, segmento importante para firmar o favoritismo mostrado nas pesquisas, segundo o entendimento dele.

É relevante se frisar que, na sabatina ao Jornal Nacional, o candidato da esquerda admitiu casos de corrupção no governo dele, dizendo que ocorreram desvios de recursos da Petrobras, porque, disse ele, admitindo, "Você não pode dizer que não houve corrupção se as pessoas confessaram", mas ele simplesmente se omite de afiançar a sujeira pútrida no governo dele, ou seja, a admissão das irregularidades é por conta do que dizem as pessoas e não pela consciência pessoal dele.

Nesse caso, há importante detalhe a se observar, que é a atribuição da causa das irregularidades a outrem e não propriamente do que aconteceu dentro do governo dele, quando o candidato da esquerda afirmou que "O que é mais grave é que as pessoas confessaram e, por isso, ficaram ricas. Ou seja, foi uma espécie de delação premiada: você não só ganhava liberdade por falar o que queria o Ministério Público como também ficava com parte do que você roubou. O roubo foi oficializado pelo Ministério Público, o que acho uma insanidade e uma aberração do país", fato este que o candidato escancara a sua aceitação quanto à roubalheira no seu governo, mas, pasmem, por culpa exclusiva apenas das delações premiadas, que tiveram o condão de prejudicar a “imaculabilidade” do seu governo.

Ou seja, nesse ponto, o candidato atribui ao Ministério Público o poder de oficializar a roubalheira, como o que se intuir que, se esse órgão não existisse, seria possível ninguém ficar sabendo da imundície com o dinheiro surrupiado dos cofres públicos, o que só demonstra a extrema insensatez por parte do político, que, em situação de normalidade, ele deveria agradecer àquele órgão o relevante trabalho no sentido de que as pessoas confessaram os desvios de recursos públicos e isso só confirma a falta de personalidade de homem público que pretende presidir o Brasil, quando reconhece que seria melhor que nem tivesse órgão fiscalizador, porque a ladroagem não teria vindo a público, à luz solar.   

Enfim, o candidato da esquerda considera mais importante criticar o atual governo, tendo afirmado, em especial, que “Agora você tem um procurador que não processa o que tem que processar, o resultado da CPI está paralisado e ao mesmo tempo você tem um presidente que qualquer denúncia contra ele, ele decreta o sigilo de 100 anos”, posto que isso não passa de acusações tipo perfumaria, diante da sua insignificância, em relação à gravidade dos atos de corrupção, atribuídos à autoria dele.

Quando o candidato da esquerda diz, agora, que “Eu fico muito à vontade com essa discussão porque eu tenho orgulho de ter sido o presidente da República que mais criou instrumento de combater a corrupção”, por ser autor, no seu governo, conforme ele disse ao Jornal Nacional que "Foi no meu governo que a gente criou o Portal da Transparência, que a gente colocou a Controladoria-Geral da União (CGU) como ministro para fiscalizar, que a gente criou a Lei de Acesso à Informação, que a gente criou a Lei Anticorrupção, a lei contra o crime organizado, a lei contra a lavagem de dinheiro", ele foge do assunto corrupção propriamente dita e se envolve quase integralmente pelas vias da mentira, conforme se vê a seguir.

A verdade é que, das cinco medidas anunciadas acima, somente uma foi de iniciativa do governo dele, aquela que se refere ao Portal da Transparência, que foi lançado pela Controladoria Geral da União, em 2004, enquanto as demais nunca tiveram a autoria dele, o que mostra quão mentiroso ele é perante os brasileiros, que não tem a menor vergonha de dizer que é patrono de medidas aprovadas em outros governos, como se ele não tivesse praticado as piores imoralidades e indignidades de gestão pública sob o pálio de medidas de controle anticorrupção, as quais, na verdade, somente estariam conspirando contra ele próprio, em face da existência de medidas preventivas contra crimes, mas mesmo assim eles aconteceram soberba e assustadoramente.

A bem da verdade, a Lei de Acesso à Informação foi aprovada pelo Congresso Nacional em 18 de outubro de 2011, no governo sucedido ao dele; a Lei Anticorrupção foi aprovada pela Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, no governo da sua sucessora; a Lei Contra o Crime Organizado foi aprovada pela Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, no governo do seu antecessor, sendo que ela foi aperfeiçoada pela Lei nº 12.683, de 9 de julho de 2012, também no governo que o sucedeu; e, finalmente, a Lei Contra a Lavagem de Dinheiro foi criada pela Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, no governo de seu antecessor.

Ou seja, o candidato da esquerda não tem o menor pudor de mentir para os brasileiros, na tentativa de mostrar, em vão, que os gigantescos desvios de recursos públicos, no seu governo, na forma dos criminosos escândalos do mensalão e do petrolão, teriam acontecido mesmo diante da sombra de medidas anticorrupção criadas no governo dele, quando algumas nem existiam ainda, porque elas surgiram depois dele, conforme a descrição acima, e isso é muito grave, quando ele procurar se esquivar e se justificar com base em argumentos absolutamente falsos e de nenhuma consistência jurídica.  

É preciso sim ficar muito claro que o importante tema referente à corrupção deve ser explorado com profundidade, porque se trata de algo extremamente maculador dos princípios republicanos, em especial no que diz com a moralidade, a probidade e a efetividade na aplicação dos recursos públicos destinados às atividades e aos programas governamentais, intrinsecamente relacionados com a satisfação dos interesses da sociedade.  

Esse debate se torna imperioso, muito mais ainda, para mostrar e condicionar ao candidato da esquerda, sob os prismas da ética e da moralidade, quanto à necessidade de ele se obrigar a prestar contas sobre o mar de irregularidades que tomou conta da gestão dele, a exemplo dos escândalos do mensalão e do petrolão.

As citadas irregularidades aconteceram de forma sistêmica e endêmica, cujas visíveis consequências não mudaram em nada a passividade da mentalidade dele, que continua imaginando que corrupção com dinheiro público se trata de prática corriqueira e normal de gestão pública, quando ele somente faz alegação vazia quanto à existência de medidas preventivas, como as que ele sempre alega, de tê-las indevidamente patrocinado, que seriam, segundo o pensamento dele, o bastante e suficiente para o conformismo dos brasileiros diante da monstruosidade das roubalheiras que não foram nem são assumidas pelas pessoas envolvidas, que deveriam ter dignidade republicana para se responsabilizarem por tantos prejuízos causados ao Brasil e aos brasileiros.

A verdade é que ele não se sensibiliza para a gravidade de ser candidato com o sinete da desonestidade exposto na sua face, onde ele aparecer ao público, quando, ao contrário, o homem público de verdade se envergonharia de se apresentar aos eleitores carregando na bagagem carrada de processos penais, à vista das várias denúncias sobre suspeitas de irregularidades protocoladas na Justiça, cuja autoria é atribuída à pessoa dele, que dizem com o seu envolvimento em casos de corrupção e que pendem de julgamento.

Não há a menor dúvida de que, no regime democrático de direito, gravíssima situação como visto é fator preponderante para macular a participação na vida pública de qualquer candidato que não esteja com as mãos limpas, quanto aos seus atos na gestão pública, uma vez que a condição básica para o homem público é ter passado imaculado, evidentemente sem qualquer implicação com a Justiça, por conta de suspeitas da prática de atos irregulares, na administração pública, uma vez que isso é indiscutivelmente incompatível com o exercício de cargo público eletivo, sob a ótica dos salutares princípios republicano e democrático.

À vista do exposto, convém que os candidatos sejam sempre e reiteradamente lembrados, em especial, nos debates, sobre os casos de corrupção no governo, exatamente para se avivar, de forma enfática, que a regularidade na gestão pública é condição sine qua non para o exercício de cargo público, no sentido de que eles estejam em situação de imaculabilidade perante a sociedade.

Na verdade, essa assertiva equivale se afirmar que nenhum candidato pode ter qualquer processo na Justiça para participar de atividades políticas nem com pendência de julgamento de ações penais, porque essa situação é visível aceno de impedimento legal e moral quanto à necessidade da apresentação da ficha corrida de cidadão cumpridor de seus deveres referente à cidadania, em especial, no que diz com relação às atividades da vida pública.

Diante dos fatos, não é verdade que haja real disposição por parte do candidato da esquerda para discutir corrupção, à vista da sua forma distorcida de tratar desse tema tão delicado acontecido no governo dele, que ele reconhece como tal, porque se trata de assunto que exige bastante seriedade e respeito aos brasileiros honrados, que anseiam por que ele se esforce em prestar contas sobre, em especial, aos terríveis escândalos referentes aos fatos acontecidos no mensalão e no petrolão.

Apelam-se para que os brasileiros honrados e dignos se conscientizem de que é de extrema imperiosidade que somente seja eleito o presidente da República que tenha condições de preencher os requisitos de conduta ilibada e idoneidade, na vida pública, como forma de valorização dos princípios e da grandeza do Brasil e dos brasileiros, sob a égide dos pilares republicano e democrático.

Brasília, em 31 de agosto de 2022

terça-feira, 30 de agosto de 2022

Debate presidencial

           No primeiro debate entre os presidenciáveis, na televisão, os principais assuntos foram mesmo a corrupção, a miséria e a pandemia do coronavírus, sendo que eles prevaleceram para destacar a polarização que existe na corrida presidencial entre os candidatos da direita e da esquerda.

Um dos momentos tensos ocorreu quando o principal candidato da esquerda perguntou a uma candidata, que foi integrante da CPI da Covid, no Senado Federal, sobre houve corrupção no combate à pandemia e negligência por parte do governo.

A candidata disse que “o presidente da República negou vacina, atrasou 45 dias, muitas pessoas poderiam estar entre nós e não estão por culpa da insensibilidade de um governo que não coloca vacina no braço do povo brasileiro. Eu confirmo que houve corrupção. Houve tentativa de comprar vacinas superfaturadas.”.

Essa afirmação de que houve corrupção na compra de vacina não se sustenta, em termos jurídicos, em especial, porque não houve a efetividade da aquisição, ficando provado que a candidata foi infeliz, em mentir, ao informar a existência de irregularidade sobre fato inexistente, porque tentativa de compra não significa absolutamente nada sobre prejuízo, ou seja, nesse caso, houve forçação de indevido entendimento para o fim de distorcer a verdade sobre os fatos.

Nesse caso, é evidente que a resposta teve por claro propósito de prejudicar a reputação do governo, quando o certo teria sido que a candidata tivesse dito, de forma absolutamente precisa, que foi constatada apenas a tentativa de corrupção, o que é bastante diferente do que ela afirmou de ter havido corrupção, porque não teve nada efetivado, em forma de compra das vacinas, o que significa que ela mentiu feio.

O presidente do país fez pergunta ao candidato da esquerda, o questionando sobre a corrupção na Petrobras, querendo saber se ele voltaria ao governo para roubar ainda mais, à vista do desvio de recursos da petrolífera, no montante equivalente a 60 vezes o valor necessário à transposição do rio São Francisco.

Sem responder precisamente à referida pergunta, o candidato da esquerda apenas disse que se trata de “inverdades e números mentirosos” e procurou desfiar um rosário de leis aprovadas no seu governo, tratando de medidas de combate à corrupção.

Aproveitando a deixa, o presidente do país o provocou, na réplica, citando o ex-ministro da Fazenda do governo do candidato da esquerda, que, na qualidade de delator da Operação Lava-Jato, disse que teria levado dinheiro para ele, tendo concluído, dizendo que “O seu governo foi o mais corrupto da história do Brasil.”.

Nessa altura do debate, o candidato do PDT disse que o candidato da esquerda estava coligado com o baiano que foi pego com mais de 51 milhões de reais em um apartamento, em dinheiro vivo, com o senador cacique das Alagoas.

Sem esconder a irritação, o candidato da esquerda disse que esperava que o candidato do PDT não fosse para Paris, no segundo turno das eleições, como fez em 2018.

Além das corrupção, houve agressões entre candidatos, como no caso de o presidente ter chamado o candidato da esquerda de “ex-presidiário”, o que o deixou bastante irritado.

Em crítica explícita ao candidato da esquerda, o presidente do país disse que pretende manter, no próximo ano, o Auxílio Brasil, no valor de R$ 600,00, tendo afirmado que ele teria conseguido os recursos pertinentes “não roubando”.

Na conclusão, o candidato da esquerda disse que "Estou aqui candidato para ganhar as eleições e em um decreto só eu vou apagar todos seus sigilos porque eu quero descobrir o que você tanto.... (o áudio foi interrompido pelo término do tempo de resposta)".

Segundo a Lei de Acesso à Informação, o sigilo pode ser imposto quando a divulgação dos dados viola a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem de uma pessoa.

Atualmente, o presidente do país acumula cerca de seis pedidos de sigilo de cem anos, prazo máximo estabelecido na lei, que foi aprovada em governo anterior ao atual.

Entre eles os temas censurados encontram-se o cartão de vacina do presidente do pais, os dados sobre os crachás de acesso dos seus filhos e as reuniões entre o presidente e pastores envolvidos em suposto esquema de corrupção no Ministério da Educação.

O resultado do debate deve ter mostrado que o candidato da esquerda deve ter se arrependido até a raiz, por ter comparecido, porque ele foi o perfeito “saco de pancada”, diante das acusações pelos demais candidatos de corrupção e, o mais grave, em momento algum ele foi capaz de refutar sequer com argumentos.

Ele ficou absolutamente sem palavras, tendo sido massacrado pelo presidente do país, que aproveitou para jogar todos os podres dele para os telespectadores, tendo dito, mais de uma vez, que ele não tinha moral alguma para acusar ou se referir aos erros dos outros, pois não passava de “ex-presidiário”.

Enfim, como se vê, é imperioso se concluir que nunca se viu debate tão insosso e infrutífero como o acontecido ontem, que houve fartura de acusações mútuas e desnecessárias ao encontro de candidatos à Presidência da República, que poderiam aproveitá-lo para apresentar e discutir propostas e metas de governo, que teriam sido muito mais proveitosos para o interesse dos brasileiros.

É evidente que o tema referente à corrupção precisa sim ser dissecado, com profundidade, mas de estratégia proativa, no sentido de que seja condicionado ao candidato da esquerda sobre a necessidade de ele prestar contas sobre o mar de irregularidades que tomou conta da gestão dele, a exemplo dos escândalos do mensalão e do petrolão, que aconteceram de forma sistêmica e endêmica, cujas consequências não mudaram em nada a mentalidade dele, que continua imaginando que se trata de prática corriqueira e normal de gestão pública.

A verdade é que ele não se sensibiliza para a gravidade de ser candidato com o sinete da desonestidade exposto na sua testa, quando o homem público de verdade se envergonha de se apresentar ao público carregando no ombro uma carrada de processos penais, à vista dos vários processos pertinentes às denúncias protocoladas na Justiça, que dizem com o seu envolvimento em casos de corrupção e que pendem de julgamento.

Essa grave situação é fator preponderante para macular a participação dele na vida pública, uma vez que a condição básica para o homem público é ter a ficha limpa, evidentemente sem qualquer implicação com a Justiça, por conta de suspeitas da prática de atos irregulares, na vida pública, porque isso é indiscutivelmente incompatível com o exercício de cargo público eletivo, sob o prisma dos princípios republicano e democrático.

Enfim, é muito importante sim que o candidato da esquerda seja sempre lembrado, em especial, nos debates, dos atos de corrupção no governo dele, exatamente para se avivar, de forma enfática, que é condição sine qua non do candidato a cargo público em estar em situação de imaculabilidade perante a sociedade.

Isso vale dizer que ele não pode ter qualquer processo na Justiça para participar de atividades políticas nem com pendência de julgamento de ações penais, porque isso é visível aceno de impedimento quanto à necessidade da apresentação da ficha corrida de bom cidadão, em especial, com relação à vida pública.

Apelam-se para que os brasileiros honrados e dignos se conscientizem de que é imperioso que se eleja o presidente da República que preencha os requisitos de conduta ilibada e idoneidade, na vida pública, como forma de dignificacão da grandeza do Brasil e dos brasileiros, à luz dos princípios republicano e democrático.

             Brasília, em 29 de agosto de 2022

Apelo parlamentar

 

Circula nas redes sociais apelo para que as pessoas compartilhem  vídeo onde um deputado denuncia o bloqueio do WhatsApp da esposa dele, por um ministro do Supremo Tribunal Federal.

Diante disso, eu disse que tinha ficado extremamente sensibilizado, mas no sentido contrário, com o apelo para a disseminação de vídeo que mostra as dificuldades de um deputado que utilizou o WhatsApp da esposa para descer a ripa em ministro do Supremo, mesmo ele sabendo que ainda está sob vigilância daquela corte.

Ou seja, a mulher não tem restrição, mas ele tem e fez uso da rede social dela para agredir o ministro, para provocá-lo, sem necessidade alguma, salvo para criar constrangimento que não leva a coisíssima alguma, sendo sem nenhuma necessidade.

Como não poderia ser diferente, a reação do ministro foi imediata, certamente em atendimento aos propósitos do deputado, porque ele aproveita o que ele chama de perseguição, que somente aconteceu exclusivamente a partir da iniciativa dele, certamente para se passar de vítima e ainda envolver as pessoas ingênuas, que não percebem que tudo isso é feito em perfeita estratégia de marketing político, para ele se beneficiar do caos criado por ele.

Pobre povo que perde tempo com aproveitadores, que exploram a boa-fé das pessoas, em benefício de suas causas políticas.

Brasília, em 29 de agosto de 2022


Em defesa do Brasil

 

Discutia-se em grupo de amigos, o ponto forte do atual governo, sendo que surgiu a opinião de que o mais importante de tudo, de extraordinária relevância para o Brasil, foi o presidente do país ter impedido que a esquerda assumisse o poder, em continuidade, diante da sua defesa da maledicente ideologia socialista.

Como não é novidade para ninguém, o socialismo comunga com princípios contrários à correção e ao desenvolvimento da humanidade, a exemplo da banalização da imoralidade na administração pública, à vista dos  deploráveis esquemas do mensalão e do petrolão, além da aderência ao fisiologismo, à estatização, ao aparelhamento do Estado etc.; da degeneração da família, com a aceitação do aborto, da ideologia de gênero, do uso de drogas etc.; da violência urbana e rural, com incentivo às invasões de propriedades privadas produtivas; do desrespeito às religiões, com destruição de símbolos sagrados; da censura à imprensa; da defesa da criminalidade e da impunidade; entre outras maledicências prejudiciais à estabilidade republicana e democrática.

Agora, parece estranho que ainda tenham pessoas que concordem pacificamente com tudo isso, porque essa é a realidade, ao que tudo indica, de quem critica o atual presidente brasileiro, como se estivesse em patamar bem elevado de civilidade e ainda como se os desgraçados princípios do socialismo fossem modelos de governo, quando se sabe que onde ele funciona ninguém, diga-se especificamente o povo, tem direito a absolutamente nada, porque tudo é controlado pelo Estado e sob o seu domínio, a partir da perda dos direitos humanos, em especial das liberdades individuais e democráticas.

Esses antibrasileiros, que se acham donos da verdade, por acaso, podem declinar o que realmente o nefando socialismo tem de bom mesmo para oferecer para os brasileiros, porque os países que adotam esse deplorável regime são modelos de miserabilidade e de subdesenvolvimento, todos eles, em que o seu povo é submetido ao pior regime de escravidão, por não ter direito senão apenas ao ar que respira e à cesta básica que recebe, sob caderneta de controle, do governo?

O pior cego é aquela pessoa que, mesmo tendo visão, não quer enxergar, porque sofre de doença crônica da ideologia, que é um dos graves cânceres deste século, quando o certo para ela é o que for do seu interesse e da sua conveniência, mesmo que os fatos mostrem indecências explícitas, a exemplo da desonestidade representada pelos escândalos da corrupção com recursos públicos, que são assimilados naturalmente como sendo atos de normalidade das atividades partidárias e governamentais.

Com muita tristeza, constata-se que os envolvidos em escândalos e corrupção não se envergonham de suas indecências e ainda têm coragem em se apresentarem ao povo honrado e digno, como candidatos a cargos públicos eletivos, sem a menor preocupação com a limpeza de seus nomes, porque isso seria o mínimo que fariam os verdadeiros homens públicos, que primam pela dignidade de seus nomes, à vista da necessidade da comprovação dos requisitos de conduta ilibada e idoneidade, na vida pública.

Apelam-se por que os verdadeiros brasileiros se conscientizem sobre o que é realmente bom e necessário para o Brasil, de modo que o futuro presidente da República seja pessoa que compreenda o real significado dos princípios da moralidade, da honradez, da honestidade, da dignidade, entre outros compatíveis com a grandeza da nação e do seu povo.

Brasília, em 29/08/2022

O condutor do Brasil?

 

Vem circulando nas redes sociais mensagem que diz que “Lula é o capitão general do povo brasileiro. Esse é o condutor que o Brasil quer de novo.”.

Na verdade, o Brasil quer o condutor de seus negócios que inspire o verdadeiro sentimento de confiança e honestidade, que possa garantir a certeza de que os esquemas criminosos de desvio de recursos públicos não voltem a ocorrer como acontecia, de forma sistêmica e endêmica, nos tempos do mensalão e do petrolão, onde a esbórnia na gestão pública fazia parte de governo sem o menor compromisso com o zelo para com a coisa pública.

Os verdadeiros brasileiros, que amam a pátria Brasil, querem saber o que tem na cabeça das pessoas que apoiam a volta da esquerda ao poder, mesmo diante dos péssimos exemplos deixados por meio daqueles escândalos vergonhosos, que contrariavam os bons princípios da gestão pública?

Como é difícil se acreditar que, em plena evolução da humanidade, no século XXI, ainda há quem defenda a volta da desgraça e da tragédia para o Brasil, na forma da bandalheira e da imoralidade na gestão pública, onde vicejava a desonestidade e a imoralidade na administração do país.

Não se estar aqui defendendo a eleição de fulano ou sicrano, mas sim de se evitar que não se repita esquemas criminosos com recursos dos brasileiros, porque, quem faz um sexto, pode fazer facilmente um cento, quer pela forma mais pervertida e nojenta como aquela perpetrada pelos recrimináveis esquemas do mensalão e do petrolão, que tinham por propósito o financiamento de projetos políticos espúrios, destinados à manutenção no poder, não importando os fins para se alcançarem os meios colimados.

Como justificar que parcela de brasileiros possa ignorar os malefícios que se encerram com a volta da esquerda ao poder, quando só tem esse arcabouço de legado, associado com o que de pior existe de populismo, em nome da igualdade social, que não traz nenhum benefício estável para a população?

Espera-se que essa análise sirva ao menos para se chamar a atenção para o fato de que os malíssimos exemplos incrustados na pessoa do condutor pretendido não atendem aos requisitos para a renovação da gestão pública, exatamente tendo por base a sua marca de reiterada índole de desvio de recursos públicos, começando pelo mensalão e desembocando no diabólico petrolão, em sequência dantesca e escabrosa de desvio de recursos que precisam, em atenção aos princípios da prevenção e da prudência, ser evitados a todo custo, em nome da preservação dos princípios republicanos.

Assim, compete aos brasileiros honrados e dignos a defesa dos bons princípios, não permitindo que político com ficha suja na polícia e na Justiça, na forma de denúncias de atos irregulares contra ele, possa praticar atividades políticas, salvo se dignar a zelar pela honradez do seu nome, antes providenciando a devida prestação de contas sobre seus atos perante a sociedade e a Justiça, de modo que ele possa ficar cara a cara com os eleitores, em igualdade de condições morais, sem o constrangimento que vem ocorrendo na atualidade, em que o principal partido da esquerda tem a expressiva reprovação da população honrada, precisamente por ele ter se tornado o autêntico símbolo da desonestidade, na forma da vil e cancerosa corrupção.

É preciso que os verdadeiros brasileiros somente votem em candidatos que conseguirem provar reputação de imaculabilidade, na vida pública, como forma de garantir a preservação da grandeza moral do Brasil e dos brasileiros.

          Brasília, em 30 de agosto de 2022

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

o poder do voto

 

Em vídeo que circula nas redes sociais, o político que é candidato a vice-presidente da República, na chapa do líder das pesquisas à corrida presidencial, fez, tempos atrás, declarações bombásticas sobre a falta de moralidade e honestidade do partido que quer voltar ao poder, conforme o texto a seguir.

Talvez este seja o momento mais delicado da nossa democracia. O risco do Brasil se tornar uma Venezuela é real. Temos a própria escuridão: o PT, sempre radical e extremista. O Brasil está diante de uma escolha histórica. O seu voto decide para onde vamos. O seu voto pode evitar o caminho do caos. Está também em suas mãos evitar que a corrupção e a roubalheira voltem a comandar o país. Evitar que o PT volte a quebrar o país. Seu voto pode evitar o novo desastre para o Brasil, para nós brasileiros, para nossos filhos e netos. Daqui a poucos dias, o Brasil vai escolher quem vai disputar a Presidência, que o voto errado pode nos trazer muitos anos de prejuízos, assim como aconteceu com a Dilma. Não podemos andar para traz nem errar de novo. Se você não quer eleger o PT, não vote errado no primeiro turno. Juntos vamos derrotar o PT.”.

Nem precisa ser analista político para perceber a perfeição das adequadas palavras para definirem e delinearem o retrato fiel de partido que é realmente sinônimo de inescrupulosidade na gestão da coisa pública, à vista, em especial, dos endêmicos e sistêmicos escândalos do mensalão e do petrolão, que marcaram a história republicana com gestão absolutamente fora da curva, em termos de escrachadas imoralidade e desonestidade.   

Realmente, os verdadeiros brasileiros precisam se conscientizar de que o discurso realista e verdadeiro desse político precisa ter o endosso dos eleitores que desejam o bem do Brasil, à vista de alerta tendo por base fatos devastadores dos salutares princípios da moralidade, da legalidade e da honestidade, na gestão pública e isso fica muito claro na lúcida mensagem.

As declarações feitas por político experiente são a síntese real da dimensão representativa dos podres intrínsecas de partido e suas lideranças, que deixaram marcas indeléveis e profundas na gestão pública brasileira, à vista de enormes prejuízos causados aos interesses do povo, com monumentais desvios de recursos públicos, sem o menor escrúpulo, com a finalidade de financiamento de campanhas eleitorais milionárias e outros atos espúrios, como se a ladroagem fizesse parte da normalidade democrática.

Nada do que esse político falou sobre a pior gestão que cuidou dos orçamentos públicos não esteja absolutamente em consonância com a verdade, uma vez que os fatos são precisos e fidedignos e fazem parte da história do partido que recriminado por ele, com a veemência que diz o quanto de pernicioso pode representar a sua volta ao poder, com toda a sua experiência de traquinagem no submundo da criminalidade, conforme os péssimos exemplos dos deploráveis escândalos do mensalão e do petrolão.

Os aludidos fatos foram devidamente investigados na origem e coligidas as provas pertinentes sobre a sua materialidade, quanto à autoria criminosa contra o patrimônio dos brasileiros, tudo confirmado em sentenças proferidas pela Justiça brasileira, em que pese parte das irregularidades ter ficado no meio do caminho com a anulação, sem justificativas plausíveis, das decisões referentes às condenações à prisão do principal artífice e arquiteto da organização criminosa, na forma do veredicto constante de decisão judicial.

É preciso sim agradecer ao importante alerta desse experiente homem público, porque ninguém melhor do que ele, como autêntico político, para saber se expressar com bastante propriedade e sapiência acerca de corrupção, em importante momento de lucidez cívica, o quanto o partido repudiado por ele, à época, foi realmente maléfico e prejudicial aos interesses do Brasil e dos brasileiros, cujas preciosas informações adiantadas na sua precisa mensagem são expressões vivas e ainda pertinente à realidade inafastável, que precisam ser levadas em conta, como forma de se evitar uma tragédia nacional.

O certo é que, nem o partido nem suas lideranças, conseguiram demover uma vírgula sobre os fatos verdadeiros coligidos na fonte e que, por conta disso, os brasileiros honrados e dignos precisam sim avaliar o quanto tudo isso representa em termos de imoralidade e desonestidade sobre a índole dos homens públicos, que precisam se conduzir em estrita observância aos princípios republicanos da probidade, da honradez e da dignidade, no exercício de cargos públicos eletivos.

Na forma do eloquente discurso em comento, é indiscutível que faltam probidade e honradez no que diz respeito à gestão do partido que agora o autor da mensagem se compõe como candidato a vice-presidente da República, mostrando total falta de decência da sua parte, na qualidade de homem público, quando ele teve a sublime dignidade de denunciar a sujeira que representa a materialidade de recrimináveis esquemas criminosos de roubalheiras envolvendo recursos públicos, mas agora ele faz parte do mesmo grupo de delinquentes denunciados por ele.

Enfim, à toda evidência, a mensagem em comento encerra verdadeira declaração, em forma de viva lição, sobre o espírito de desonestidade intrínseca existente em cada um dos apoiadores do principal candidato da esquerda, que mostra, em importante alerta do político, que “Está também em suas mãos evitar que a corrupção e a roubalheira voltem a comandar o país. Evitar que o PT volte a quebrar o país. Seu voto pode evitar o novo desastre para o Brasil, para nós brasileiros, para nossos filhos e netos. Daqui a poucos dias, o Brasil vai escolher quem vai disputar a Presidência, que o voto errado pode nos trazer muitos anos de prejuízos,...”.     

Ante o exposto, é possível se concluir dizendo que compete aos brasileiros avaliarem sobre o verdadeiro sentido da moralidade e da honestidade capazes de atenderem aos interesses do Brasil e da população, em termos do zelo indispensável à gestão dos recursos públicos, devendo também se atentar, em especial, sobre as precisas e coerentes declarações desse política, nos termos supratranscritos, porque elas são valiosíssimas, como forma de cuidados em busca dos princípios republicanos na administração pública.

Brasília, em 29 de agosto de 2022

domingo, 28 de agosto de 2022

Questão de princípios?

            Em mensagem que circula nas redes sociais, alguém escreveu o seguinte texto: “É preciso tocar a bola para quem tem chance de fazer o gol.”, cujo autor da frase veste camisa que estampa o rosto do principal líder da oposição brasileira.

À vista dos péssimos exemplos de malversação de recursos públicos, na forma medíocre dos escândalos do mensalão e do petrolão, em que o suposto artilheiro esteve envolvido, direta ou indiretamente, diante da constatação do desvio de bilhões de reais, dinheiro subtraído de programas que beneficiariam brasileiros, em especial dos cofres da Petrobras, conforme resultados de investigações reconhecidos pela Justiça, há a certeza de que as redes já estão abarrotadas de gols, todos feitos com a marca do artilheiro que prima pela falta de honestidade e dignidade na gestão pública, de acordo com os fatos históricos.

Em que pese tudo isso, os fiéis idólatras desse político preferem apoiá-lo mesmo com a sua notória índole contrária aos princípios da ética, da moralidade e da dignidade na gestão pública, conforme mostram os fatos investigados em processos específicos, que levaram à condenação dele à prisão, por ele não ter conseguido provar a sua inocência quanto aos fatos denunciados à Justiça, que estão à espera de julgamento e de prestação de contas à sociedade, por parte dele.

Tudo isso em detrimento dos interesses do Brasil e ainda em clara demonstração de desamor à pátria amada, que não merece ser presidida por quem trilha na cartilha do descaminho, com claro desvio da linha da legitimidade, em indiscutível benefício de interesses escuros, cujos procedimentos oblíquos os brasileiros honrados e dignos discordam, por haver nele nítida falta de ética e moralidade, que, estranhamente, é ignorada por quem demonstra completa falta de princípios, como nesse caso da mensagem estampada no peito despudorado.

Na verdade, essa é forma clássica de materializar, na cara, o desprezo à vergonha e à dignidade do homem, com a demonstração de defesa de político em plena decadência moral, à vista de seu histórico de ficha policial e judicial suja, que ainda responde a vários processos na Justiça, cujos fatos só confirmam a incompatibilidade dele com a prática de atividades políticas, enquanto não provar a sua inocência quanto aos fatos denunciados em processos penais, com suspeitas de corrupção, por recebimento de vantagens indevidas.

Os fatos indicam claramente que o político não tem mínimas condições para preencher os requisitos de conduta ilibada e idoneidade na vida pública e isso é muito degradante, tanto para o próprio político como para quem o defende, sabendo que ele não atende aos preceitos da legitimidade, honestidade, dignidade, moralidade, probidade, entre outros requisitos essenciais ao exercício de cargo público eletivo, porque isso é forma de claro desrespeito aos eleitores e especialmente ao Brasil.

Apelam-se para que os brasileiros de verdade se dignem a repudiar, com rigor, todas as mensagens que enaltecem político que não reúne condições éticas e morais para o exercício de cargo público eletivo, à vista do seu passado nebuloso e recriminável na vida pública, notadamente com o seu envolvimento em casos de irregularidades com dinheiro público, que exigem prestação de contas à sociedade.

É preciso que o povo tenha amor ao Brasil e não permita que a desmoralização o domine, quando já se conhece a falta de qualidade política na gestão pública, sob a demência da ideologia política, que não pode prevalecer de forma alguma sobre os interesses nacionais.

Eleitores, honrem os princípios republicano e democrático, só votando em político que preencha os requisitos essenciais e indispensáveis ao exercício de cargo público eletivo, como forma tanto da sua dignidade, na qualidade de pessoa pública, como da honradez e do amor ao Brasil!

Brasileiros, primem pela saúde do seu coração e da sua cabeça, não permitindo a volta da esquerda ao poder, como forma de se evitar a esculhambação, a corrupção, a banalização da violência e da criminalidade, tanto no campo como na cidade, além da cumplicidade com a degradação da família com a liberação de práticas como o aborto, a ideologia de gênero e as drogas, ante as afirmações em prol da sua vulgaridade.

   
          Brasília, em 28 de agosto de 2022

Experiência melancólica?

 

Em vídeo que circula nas redes sociais, o ex-juiz da Operação Lava-Jato é questionado sobre o seu comportamento como político, em especial quanto a sua derrocada na tentativa de se candidatar a presidente do país, que o levou à mudança de partido e de endereço eleitoral, tudo com absoluto insucesso, mostrando enorme falta de habilidade para tratar dos assuntos de somenos importância.

É inegável que esse cidadão foi juiz reconhecido, admirado e aplaudido por seu notório trabalho à frente daquela operação, por ter comandado um conjunto de ações que resultaram na descoberta de criminosa organização de bandidos na administração pública, tendo conseguido colocar na prisão os principais delinquentes de colarinho branco brasileiros, de tal modo que ele se tornou verdadeiro herói nacional, desfrutando da enorme admiração da sociedade.

O seu trabalho constituiu em algo inédito no Brasil, país acostumado com o império da impunidade, pois foi somente na Lava-Jato que a Justiça brasileira conseguiu cumprir o seu verdadeiro papel de órgão da lei, por meio de julgamentos voltados exclusivamente para a defesa dos interesses do Brasil e dos brasileiros.

Foi justamente nessa fase mais gloriosa que o então juiz foi convidado para assumir o cargo de superministro da Justiça e da Segurança Pública, com a autoridade conquistada por sua indiscutível competência, mas ele não conseguiu levar adiante o seu principal projeto de combate à corrupção e à impunidade, a partir de divergência com o presidente da República, que o obrigou a pedir exoneração do cargo.

Agora, a sua experiência na área política vem sendo extremamente desastrosa, uma vez que ele tem mostrado pessoa verdadeiramente desconectada com a realidade e nada consegue se acertar.

Ele não teve a necessária concentração nem equilíbrio para conduzir nada com os devido e necessário prumos, culminando com a inadmissível mudança  de endereço eleitoral para outro domicílio, em clara e definitiva confusão mental, absolutamente fora do padrão de normalidade, para quem se mostrava com bastante conhecimento sobre os fatos da vida, à vista do seu extraordinário desempenho no espinhoso cargo de comandante da complicada Operação Lava-Lato, de apenas saudosa memória.

Talvez tenha sido melhor assim, em que o pior já aconteceu e nada mais se pode esperar na carreira política desse cidadão, que se mostrava potencialmente capaz, mas somente enquanto esteve no comando da Operação Lava-Jato, onde ele realmente foi capaz de se superar e mostrar grandes serviços em benefício do Brasil, quando conseguiu prender a nata da criminalidade brasileira, que se tornou algo inédito no país.   

Brasília, em 28 de agosto de 2022

A esperança dos brasileiros

 

Em vídeo que circula nas redes sociais, destacam-se as fotografias de quatro ex-presidentes da República, encimadas da mensagem que expressa o seguinte: “30 anos de atraso em uma foto. Nem o Egito teve tanta praga!”.

Infelizmente a democracia permite que aconteçam as desgraças no país, como vistas com as governanças que resultaram em verdadeiras pragas para o Brasil e seu povo.

Isso mostra que o Brasil precisa aprender a votar, para se evitar a incidência de tragédias semelhantes, de modo que elas não voltem a acontecer, em tão pouco tempo, uma vez que a citada praga do Egito aconteceu no século XIII antes de Cristo e nunca mais reincidiu.

O povo do Egito foi sabiamente libertado por Moisés, conforme o livro do Êxodo, que é fato bíblico, onde narra a calamidade acometida aos egípcios, segundo a qual Deus teria provocado as pragas para mostrar ao Faraó da época a necessidade da liberação do povo hebreu para fora do Egito, que sofria por causa da perseguição e da escravidão, que mereceram a piedade do profeta Moisés, que cuidou de liderar movimento de libertação desse povo.

Diante disso, apelam-se para que surja o Moisés brasileiro para libertar, em definitivo, o Brasil e o seu povo da praga da esquerda e de seus maus governantes, tendo por inspiração a liberdade dos hebreus, acontecida em definitivo há séculos, não sendo aceitável que a pior praga brasileira volte a incidir em tão pouco tempo, quando o desejável é que ela jamais venha a acontecer novamente, para o bem e a tranquilidade da nação.

Convém que a lição do Egito sirva de esperança para os verdadeiros brasileiros conseguirem perceber que as pragas implantadas pelos últimos governos precisam ser dizimadas definitivamente das suas vidas, com vistas ao vislumbre da construção de um Brasil novo e cheio de esperanças, com perspectivas do desenvolvimento ansiado por todos os brasileiros.

          Brasília, em 28 de agosto de 2022

A primazia da civilidade

 

Em mensagem que contestei a indevida acusação de empresas serem golpistas e, por isso, os seus produtos deveriam ser boicotados, segundo a teoria esquerdista, ou seja, não comprados pela sociedade, isso somente porque seus proprietários tenham sentimento ideológico de direita, defendi o respeito à iniciativa privada e a garantia de empregos para pais de família, uma vez que é simplesmente lamentável essa insana ideia de que ninguém compre nas lojas injustamente indicadas por pessoas que se acham donas da verdade.

Diante disso, um ilustre mestre aposentado, que concorda com o compartilhamento dessa absurda e retrógrada ideia, segundo penso, entendeu de justificar o seu gesto de insensibilidade, dizendo a mensagem a seguir.

“O que mais espanta no texto de Adalmir, é que, quem estila ódio, é insensato, e para nós, estarrecedor, porque causa danos a sociedade, na visão do autor, é quem reage a empresários golpistas, esses mega-poderosos, donos da riqueza e do poder, que pregam, o que é mais abominável ao ser humano civilizado: a violência, a ausência de liberdades e a ditadura. Homens ricos que são, deveriam ser tão racionais na defesa da democracia, como os são no amealhar de seus milhões, bilhões. Quem puder, como lhe convier, lute pelo Estado Democrático de Direito, contra toda forma de ataque a convivência civilizada e democrática do no povo.”.

Em resposta, eu disse ao venerável professor, com todo respeito, que gostaria ele lesse outro texto que eu havia escrito em resposta a outro respeitável mestre, também esquerdista, no qual eu justificava o meu posicionamento em defesa da liberdade de expressão e da iniciativa privada, o qual também se aplica ao caso vertente.

Na presente situação, o mestre se refere a empresários golpistas, como se eles fossem realmente praticantes de atos antidemocráticos e prejudiciais às liberdades sociais e democráticas, quando eles atuam exatamente nos limites da legislação própria da iniciativa comercial e econômica, em respeito aos princípios que regem as atividades comerciais do país.

Sim, eles são donos da riqueza e do poder, mas em estrita consonância com o salutar Estado Democrático de Direito, e isso faz parte do jogo democrático e civilizado, que, por isso mesmo, muitas pessoas socialistas se opõem à real situação, como no caso desse professor, que deixa isso muito claro, quando, na verdade, nada disso contraria o estado democrático do país, que permite que as pessoas tenham livremente as opções empresariais, religiosas, filosóficas, políticas etc., tudo sob a égide do regime jurídico-constitucional do país.

O mestre fala claramente em violência, ausência de liberdade e ditadura como se isso fosse prática useira dos empresários visados no recriminável protesto visando ao boicote, de forma indevida e totalmente injustificável.

Ou o professor tem como provar algum ato efetivo que confirme, com clareza e efetividade, as suas alegações, de que aqueles empresários concorrem deliberada e efetivamente para a prática mais vil do ser humano, de “violência, ausência de liberdade e ditadura”?

O Brasil vive em absoluto estado democrático de direito, em que as pessoas praticam plenas liberdades individuais e as instituições públicas e privadas funcionam livres e completamente à vontade, sem a menor restrição de qualquer ordem, sob a égide do regramento jurídico-constitucional.

É justo que se reclamem por justiça e por direitos de qualquer natureza, quando realmente haja motivação para tanto, diante da constatação do efetivo abuso da ordem pública, em que os direitos humanos da sociedade sejam brutalmente violados.

No caso da absurda acusação de atos praticados por empresários, não há absolutamente nada que possa comprovar qualquer desvio de conduta democrática, fato este que só demostra que esse julgamento é visivelmente indevido e injusto, ante a inexistência de qualquer ato praticado em desrespeito aos princípios  democráticos, repita-se, quando não existe absolutamente nada contra a conduta deles, na qualidade de empresários, salvo porque eles são defensores, legitimamente, de candidato da direito, que nada disso tem o poder de depor contra eles, ante a falta de ilicitudes.

A verdade é que também existem empresários que apoiam candidatos da esquerda, sem que isso possa ser considerado violência à democracia ou aos direitos humanos ou a algo que o valha, sob o mesmo prisma do exercício de atividades comerciais, sem que eles possam ser acusados de práticas antidemocráticas, o que só demonstra pura discriminação sob o pálio do julgamento meramente político, visivelmente injusto e desumano.

O professor e as pessoas em geral têm total direito, sob o prisma dos direitos democráticos, que ainda prevalecem abundantemente no Brasil, de pensarem como bem lhes convier, mas ninguém pode ser tão insensível nem insensato em pensar que somente empresários de direito são demônios, comentem violência e prejudicam as liberdades democráticas dos cidadãos.

É evidente que precisam ser ressalvados os casos em que possam ser comprovadas tais afirmações, que, ao que se sabe, por enquanto, elas são fruto de meras ilações pessoais, sem a menor validade jurídica, a ponta dessa absurda tentativa de boicote contra as empresas deles serem visadas injustamente, porque isso representa algo absolutamente inadmissível, em se quererem fazer justiça com as próprias mãos sobre algo totalmente inexiste, que precisa ser condenado, com rigor, pela consciência humana e pelos próprios princípios democráticos.

Enfim, é preciso que fique bastante cristalino, a propósito, com vistas à consciência dos verdadeiros brasileiros, que o tríduo suscitado sobre “violência, ausência de liberdade e ditadura” é exatamente o que acontece, na prática e efetivamente, nos países onde predominam o nefasto regime socialista/comunista, nos quais inexistem empresas nem iniciativas comerciais privadas, porque elas todas são assumidas, de forma arbitrária e violentamente, pelo Estado, que não têm competência para administrar nem gerenciar absolutamente nada, em termos econômico-comerciais, conforme mostram os fatos históricos.

Apelam-se por que as pessoas compreendam, à vista dos consagrados princípios da civilidade e da democracia, a premência da necessidade do respeito também à iniciativa privada, comerciais e econômicas, em estrita consonância com a evolução da humanidade.

Brasília, em 28 de agosto de 2022      

sábado, 27 de agosto de 2022

Reorganização da bagunça?

 

Circula nas redes sociais vídeo que contém mensagem anunciando a apresentação de Proposta de Emenda à Constituição, versando, basicamente, sobre o estabelecimento do equilíbrio entre os três poderes da República, onde se prevê o limite de nove anos para a permanência no cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal e dispõe sobre regras de transição para aqueles que já estão no cargo, limita a aplicação de decisões monocráticas e cuida de outras medidas consideradas importantes para o aperfeiçoamento democrático.

Em princípio, a PEC em apreço tem total pertinência, porque as matérias versadas nela são realmente imprescindíveis ao aprimoramento dos princípios democráticos.

Não obstante, como a iniciativa é apresentada no apagar das luzes do atual processo legislativo, ela não passa de mero fogo de palha, porque certamente não há de surtir o menor interesse dos congressistas em aprovar medidas importantes em pleno processo eleitoral, quando é sabido que a partir de agora só tem espaço para nada diferente da eleição, compreendendo a campanha eleitoral propriamente dita.

Além do mais, esse Congresso já mostrou que não tem compromisso com absolutamente nada que possa servir de parâmetro como a reforma de alguma matéria nem muito menos com o aperfeiçoamento das normas vigentes, mesmo que muitos assuntos se apresentem interessantes e imprescindíveis ao aprimoramento democrático.

A verdade é que, se houvesse algum interesse em aprovar algo, em especial na importância da proposta em causa, isso seria objeto de medida adotada há bastante tempo e jamais somente agora, em momento indiscutivelmente inadequado, quando os congressistas estão muito mais preocupados com seus projetos pessoais de reeleição no cargo, não tendo tempo senão para o usufruto do chamado recesso branco, que é a total ausência dos trabalhos legislativos.

Isso só mostra e confirma a incompetência quanto à incumbência constitucional de agir em prol das causas relacionadas com o interesse público, evidentemente sem prejuízo do total atendimento das causas pessoais, às custas dos bestas dos contribuintes.

Não obstante, o autor do projeto certamente vai usar a sua proposta como verdadeiro trunfo para se reeleger, sob o argumento de ter tido a iniciativa de apresentar medida importante, capaz de pôr em ordem a desorganização reinante na República das bananas, onde ninguém tem compromisso senão com suas causas pessoais, em aproveitamento dos recursos públicos, fartamente colocados à disposição de parlamentares que não têm compromisso algum com a defesa da sociedade.

   Brasília, em 27 de agosto de 2022

O Brasil merece respeito!

 

Em entrevista ao Jornal Nacional, o principal líder da esquerda brasileira, candidato ao Palácio do Planalto, admitiu a existência de corrupção na Petrobras, quando esteve no governo, mas procurou demonstrar que as irregularidades só vieram à tona porque a gestão dele criou mecanismos de investigação de irregularidades.

O político deu várias alfinetadas no presidente da República, como o de o ter classificado como o "bobo da corte", por não ter mais o controle do Orçamento da União.

O entrevistador do Jornal Nacional fez a primeira pergunta logo sobre o principal assunto que tem sido o calcanhar de Aquiles do político, porque a corrupção será, sem dúvida, o principal ingrediente em qualquer debate político.

O apresentador, com base na resposta do político, frisou que este "não deve nada à Justiça", tendo por base tremendo equívoco, porque, segundo ele, o Supremo Tribunal Federal anulou os processos contra ele na Lava-Jato, o que não é verdade, porque a corte anulou as sentenças referentes às condenações à prisão dele, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, ficando intatas as denúncias sobre as irregularidades propriamente ditas, cujo fatos deverão ser objeto de novos julgamentos.

O apresentador fez questão de lembrar que "houve corrupção na Petrobras", motivo pelo qual foi perguntado, então, o que o candidato fará para convencer os eleitores de que os escândalos não ocorrerão novamente, caso ele seja eleito.

Nesse ponto o político veio com resposta completamente fora do contexto, ao afirmar apenas, pasmem, que "Foi no meu governo que a gente criou o Portal da Transparência, que a gente colocou a Controladoria-Geral da União (CGU) como ministro para fiscalizar, que a gente criou a Lei de Acesso à Informação, que a gente criou a Lei Anticorrupção, a lei contra o crime organizado, a lei contra a lavagem de dinheiro", aproveitando para ressaltar que, por haver mais mecanismos de apuração, os escândalos foram evidenciados, como querendo dizer que a roubalheira no governo somente veio à tona porque ele teria criado instrumentos capazes para o combate das irregularidades.

É evidente que a criação de vários órgãos de controle pode ter sido forma clara de tentativa de mascarar a roubalheira sistêmica e endêmica instituída pelo governo dele, como forma de justificar de tanto controle inepto sobre a gestão pública, que teria sido a garantia de irregularidades com a aplicação dos recursos dos contribuintes, mas nada disso aconteceu e foi somente graças à Operação Lava-Jato que teve a competência de desvendar o desvio da dinheirama da Petrobras, visto que nenhum outro órgão foi capaz de mexer com a caixa-preta arrombada pelas audaciosas e corajosas investigações jamais realizadas antes, que tanto sucesso houve com o excelente trabalho realizado pela Lava-Jato.   

Pode até o governo desse político ter criado muitos mecanismos de controle e fiscalização, mas os esquemas e as organizações criminosos implantados no governo dele somente foram descobertos pelo trabalho eficiente, persistente, minucioso e competente da Operação Lava-Jato, que desvendou os suntuosos podres a partir da prisão de um doleiro, que abriu a boca e forneceu importantes informações sobre o desvio de recursos da Petrobras, facilitando sobremaneira o seguimento do fio da meada até às fantásticas descobertas das montanhas do dinheiro subtraído dos cofres da petrolífera.

Há de se notar que o político se esquivou, sequer tergiversou e não respondeu à pergunta do apresentador, no sentido do que “o candidato fará para convencer os eleitores de que os escândalos não ocorrerão novamente, caso ele seja eleito?”.

Nesse ponto, o candidato aproveitou para criticar a Operação Lava-Jato, pela qual foi preso, sob a acusação de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, ao dizer que "A Lava-Jato enveredou por um caminho político delicado, ultrapassou o limite da investigação e entrou no limite da política. E o objetivo era tentar condenar o Lula".

Tudo pode ter sido verdadeiro, conforme descrito acima, mas nada disso tem o condão de alterar os atos sujos típicos de corrupção, cuja autoria é atribuída ao político, conforme os processos que já foram julgados, quando ele foi incapaz de apresentar contraprovas quanto aos fatos levantados e investigados pela Lava-Jato, dando conta de que ele teria se beneficiado de dinheiro sujo.

Ou seja, o que essa operação fez e realizou estava absolutamente dentro do script de julgar os muitos criminosos envolvidos na roubalheira da Petrobras, uma vez que o juiz que presidia os trabalhos proferiu mais de duzentas sentenças condenatórias, determinando a devolução de dinheiro roubado, mandando para a prisão dezenas de criminosos de colarinho branco, compreendendo altos políticos, empresários, empreiteiros, doleiros, executivos e outros perigosos bandidos assemelhados, cujos veredictos foram todos confirmados por instâncias revisoras superiores, não havendo qualquer questionamento sobre a correção e a constitucionalidade das decisões judiciais proferidas, o que prova, com absoluta segurança, a lisura do trabalho realizado pela Operação Lava-Jato, não merecendo qualquer reparação, senão os aplausos dos brasileiros, pela grandeza do seu trabalho sempre em benefício da verdade e dos interesses do Brasil e dos brasileiros.

A verdade é que a entrevista em praticamente rede nacional, teria sido importante oportunidade para o político se dignar a dizer a verdade e prestar contas perante a nação, para confessar a efetiva participação dele nas roubalheiras, em especial quanto aos cofres da Petrobras, apenas em consonância com as precisas e irretocáveis investigações pertinentes aos processos penais atinentes ao tríplex e ao sítio, onde ele foi condenado à prisão, justamente tanto pela confirmação dos atos criminosos como pela dificuldade da comprovação de inocência, tanto que houve a consequente sentença condenatória.

Ou seja, a confissão de culpa seria muito mais honroso para o político do que insistir em ser candidato sem ter as mínimas condições de homem público imaculado, estando ele ainda com a ficha suja na Justiça, com a pendência de provar a sua inculpabilidade quanto às graves denúncias que pesam sobre os ombros dele, no que diz ao recebimento de propinas, cujos atos são totalmente incompatíveis com o exercício de cargo público eletivo, quanto mais em se tratando de presidente da República, que exige o suprassumo da limpeza moral, em todos os sentidos, porque é assim que procedem os verdadeiros homens públicos, nos países de povos civilizados.

O mais grave de tudo isso, de não confessar a culpa como partícipe honorífico na roubalheira da Petrobras, o político ainda teve a ousadia de acusar a Operação Lava-Jato de ter provocado gigantescos prejuízos de bilhões de reais à nação, com a quebra de empresas, desempregos e diminuição de arrecadação, tendo por base, pasmem, estudos realizados pela Central Única dos Trabalhadores, entidade sindical ligada ao partido dele, que não merece, nesse caso, a mínima confiabilidade, por se tratar de estudos visivelmente encomendados, cuja falta de isenção salta aos olhos, quando o resultado de seus trabalhos não inspiram qualquer credibilidade.

De qualquer modo, é enorme a tentativa do político apenas de se passar de vítima, como se a Operação Lava-Jato tivesse sido culpada por ele ter se tornado o político mais visado, nesses escândalos de desvio de dinheiro público, quando tudo isso nem poderia ter sido diferente, exatamente porque toda podridão teve como epicentro precisamente o governo dele, que, nas circunstâncias, deveria sim ser o principal pivô da monstruosa esculhambação já perpetrada na administração pública, mas ele não demonstra qualquer remorso por toda desgraça impingida ao Brasil e aos brasileiros e o pior é que muitos antibrasileiros ainda o apoiam, como se tudo isso fosse normal.

Não há a menor dúvida de que seria o caso de todos os brasileiros se envergonharem por conta das desonestidades havidas e exigirem que o político primeiro prestasse contas sobre todos os fatos denunciados na Justiça, na forma da confissão e das delações premiadas, que ele próprio reconhece que elas são válidas.           

Pois bem, o entrevistador ainda insistiu no questionamento sobre o petrolão, e o candidato admitiu que ocorreram desvios de recursos da estatal, porque, disse ele, admitindo, "Você não pode dizer que não houve corrupção se as pessoas confessaram", mas ele simplesmente se omite de afiançar a sujeira pútrida no governo dele.

E mais adiante o candidato disse que "O que é mais grave é que as pessoas confessaram e, por isso, ficaram ricas. Ou seja, foi uma espécie de delação premiada: você não só ganhava liberdade por falar o que queria o Ministério Público como também ficava com parte do que você roubou. O roubo foi oficializado pelo Ministério Público, o que acho uma insanidade e uma aberração do país", fato este que o candidato escancara a sua aceitação quanto à roubalheira no seu governo.

Nesse ponto, o candidato atribui ao Ministério Público o poder de oficializar a roubalheira, como se não houvesse esse órgão, seria possível ninguém ficar sabendo da imundície com o dinheiro surrupiado dos cofres públicos, o que só demonstra a insensatez por parte do político, que deveria agradecer ao Ministério Público de trabalhar no sentido de as pessoas confessarem que desviaram recursos públicos e isso só confirma a falta de personalidade de homem público que pretende presidir o Brasil, quando reconhece que seria melhor que não tivesse órgão fiscalizador, porque a ladroagem não teria aparecido.    

O presidenciável criticou novamente o atual presidente do país, ao comparar os governos dos dois, quando disse que "Eu poderia fazer um decreto de 100 anos de sigilo, sabe o que tá na moda agora? Decreto para Pazuello, meus filhos, decreto para os meus assessores, ou poderia não investigar. E nada vai ser apurado e não vai ter corrupção. A corrupção só aparece se você governa de forma republicana e permite a investigação, independentemente de quem seja", dando a entender que as investigações sobre o escândalo do petrolão como se tivesse acontecido no governo dele e por vontade dele, o que não foi nada disso.

O candidato ainda acusou o presidente do país de interferir nos órgãos de controle para barrar investigações contra ele, filhos e aliados, tendo afirmado que "Eu poderia ter escolhido um procurador engavetador. Sabe aquele amigo que você escolhe, que nenhum processo vai para a frente? Eu poderia ter feito isso, não fiz. Eu escolhi da lista tríplice".

Essa afirmação faz menção ao atual procurador-geral da República, que é considerado aliado do presidente do país e finalizou, dizendo: "Eu poderia ter impedido que a Polícia Federal tivesse um delegado, que eu pudesse controlá-lo. Não fiz", acrescentando, em referência às sucessivas trocas no comando da Polícia Federal.

Com relação às políticas econômicas do governo da presidente que foi defenestrada do Palácio do Planalto, por crime de responsabilidade fiscal, o candidato admitiu que sua sucessora cometeu falhas,  dizendo que "Acho que a Dilma cometeu equívoco na gasolina, ela sabe que eu penso isso. Acho que cometeram equívoco na hora que fizeram R$ 540 bilhões de desoneração e isenção fiscal de 2011 a 2040, e acho que, quando ela tentou mudar, tinha uma dupla dinâmica contra ela: o Eduardo Cunha, na Câmara, e o Aécio Neves, no Senado, que trabalharam o tempo inteiro para que ela não pudesse fazer nenhuma mudança".

Ao defender seu projeto econômico, o candidato ressaltou o seu lado forte da demagogia, ao dizer que o brasileiro precisa ter seu poder de compra reparado, sem indicar de que maneira isso seja possível, mas ele teve a esperteza de dizer que "O povo tem que voltar a comer um churrasquinho, a comer uma picanha e tomar uma cervejinha", como se ele conseguisse mudar o país em verdadeiro passe de mágica, apenas por meio da vontade, apenas com o poder do seu arraigado populismo.

Enfim, o principal candidato da oposição teve excelente oportunidade para se apresentar aos brasileiros e mostrar que tem condições de presidir o Brasil, respeitando os valores e a dignidade dele como nação que prima pela imaculabilidade da gestão pública, bastando que ele tivesse a compreensão de que pessoa verdadeiramente implicada com a Justiça, para o fim de somente pensar nisso quando comprovasse a sua inculpabilidade sobre os fatos denunciados à Justiça, porque é exatamente assim que procedem os verdadeiros homens públicos, que respeitam a honradez dos eleitores.

Por sua vez, em razão da insistência do político com pendências penais na Justiça, os brasileiros que o apoiam, mesmo sabendo desse grave entrave de moralidade, precisam compreender que o Brasil somente merece ser presidido por quem tiver condições de preencher os requisitos de conduta ilibada e idoneidade, na vida pública, porque somente assim o país e seu povo têm condições de ser devidamente respeitados, no que diz com os princípios da honestidade e da moralidade.

          Brasília, em 27 de agosto de 2022