segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Quem é responsável?

 

Circula nas redes sociais vídeo em que tem como cerne creditar aos laboratórios pesado ônus, em termos de responsabilidades, em decorrência de suas vacinas, mais precisamente sobre a acusação de que eles não querem assumir nenhum compromisso em forma de indenização, em decorrência de danos causados por efeitos colaterais pelo uso das vacinas.

Esse fato tem como o entendimento vã de que os laboratórios estão impondo goela abaixo dos brasileiros os seus produtos e ainda recebem montanhas de dinheiro por eles, como se o governo não tivesse nenhuma participação nessa história, quando ele somente os compra depois da aprovação das vacinas pela Anvisa, ou seja, pelo próprio governo e ainda concorda em pagar os preços cobrados por elas, tudo conforme os procedimentos negociais, às claras.

Por isso que gostaria de contestar mensagem como essa, porque seria verdadeiro paradoxo a aceitação de afirmação tão perversa como ela se apresenta, em termos de generalização, levando-se em consideração a importante contribuição dos laboratórios à causa da saúde da humanidade, em que, em raríssimas exceções, os remédios são realmente de suma importância para o tratamento de infinidade de doenças, inclusive gravíssimas, que, sem eles, fatalmente haveria a redução da vida, com a antecipação da morte.

Peço Vênia para louvar a relevância dos bons laboratórios, que trabalham em prol da vida e a sua existência é essencial para o bem da humanidade, aproveitando para condenar outros que trilham por objetivos exclusivamente econômicos e isso é possível, graças à ganância por lucros sob seu controle, mas o bom senso aconselha que seja preciso à louvação a quem merece e faz jus ao reconhecimento da humanidade, por existir produzindo produtos farmacológicos em benefício da vida.

É muito importante que as pessoas pensem diferentemente, porque é exatamente diante disso que surgem as boas e múltiplas ideias, que são capazes de contribuir para o desenvolvimento da humanidade, como nesse caso das vacinas, porque jamais existiriam imunizantes se somente tivessem os insensíveis negacionistas, que somente sabem pôr defeito nas vacinas e nos remédios em geral, como se eles nem fossem responsáveis pelo mar de tranquilidade que permitiu que o mundo tivesse drástica redução de mortes, a exemplo do Brasil, onde se morriam mais de 4 mil pessoas por dia, por causa da Covid-19, enquanto agora ainda há quantidade alarmante de mortes, mas em número abaixo de mil óbitos por dia, mostrando que é visível a vantagem, em relação a poucos dias atrás.

A verdade é que, infelizmente, o mundo estaria girando sempre no mesmo lugar, se não fosse o poder das luminosas ideias, que são capazes de revolucionar as criações e as invenções em benefício do avanço da humanidade, em contribuição à longevidade da vida, como no caso das vacinas, em que pesem os negativistas, que somente enxergam defeitos em tudo.

É possível se verificar que, nesse caso dos laboratórios, muita gente ainda se encontra nas trevas da ignorância, pela incapacidade de enxergar a finalidade precípua de salvamento de vidas humanas e amenizar o sofrimento do homem, mesmo que para isso visem ao lucro, porque ninguém investe altíssimo capital somente por hobby, quando se sabe que investimento de recursos tem por finalidade o retorno financeiro e isso é feito desde os primórdios da humanidade.

Enfim, o que seria da humanidade sem os laboratórios farmacêuticos, que são empresas iguais às outras do mercado, que visam lucro, porque todas são ambientadas no mundo dos negócios que geram rendimentos, necessariamente?

É possível se concluir que a vida seria verdadeiro inferno, com gente se amontoando até a morte, em autêntico vale de lágrimas, caso não existissem os laboratórios farmacêuticos, que precisam sim ter retorno de seus investimentos, inclusive com relação à vida humana, que pode viver por mais tempo, graças aos seus produtos farmacológicos, fabricados em benefício da saúde e da vida.

Também é preciso ficar claro que os laboratórios não têm poder para a colocação das vacinas no Brasil sem que o governo as aprove e pague pela aquisição delas, ficando evidenciado que elas são aceitas sob as condições inerentes ao produto, inclusive sob a assunção de possíveis riscos.

Brasília, em 28 de fevereiro de 2022

Indecência

  

Tempos atrás, importante grupo de juristas se reuniu em jantar para quinhentas pessoas da fina nata, por que com a composição da intelectualidade brasileira, representada por políticos, artistas, professores, notáveis, entre outros nobres da sociedade, tendo por finalidade a prestação de homenagem ao principal político da oposição, segundo eles, para o enaltecimento da importância dele para o Brasil, como se ele fosse realmente a pessoa mais imaculada da face da Terra, evidentemente deixando à margem o envolvimento dele com a Justiça do país.

À toda evidência, importa ser destacado que há em tramitação na Justiça vários processos de natureza penal, versando sobre gravíssimas denúncias de irregularidades ocorridas na gestão dele, como presidente do país, que a figura principal das denúncias é o próprio homenageado, o que bem demonstra a falta de seriedade dessa intelectualidade cega e submissa, conforme mostram os fatos.

Estamos diante de espetáculo extremamente surreal e estarrecedor, em que a insensibilidade humana mostra, muito bem escancarada, a sua verdadeira face apodrecida por notória conveniência, em que grupo que se diz ser integrante da mais elevada classe de juristas entrega a toga, para simbolizar, pasmem, o manto da Justiça, logo a ex-presidente da República que foi incapaz de provar a sua inculpabilidade sobre fatos irregulares, cuja autoria é atribuída a ele.

Na verdade, o homenageado nada mais é, à vista do seu currículo de homem público, a autêntica antítese do verdadeiro sentido de Justiça, por ser o político integralmente envolvido e implicado com ela, por responder a várias denúncias sobre atos de corrupção cuja autoria é atribuída a ele, por causa de possíveis suspeitas do recebimento de propina, na sua gestão.

Os fatos mostram que o homenageado foi denunciado pela prática criminosa de corrupção e lavagem de dinheiro, investigado, julgado, condenado à prisão por seus crimes, justamente por não ter conseguido provar a sua tão propalada inocência, ante à robusteza das provas inseridas nos autos, confirmando a materialidade da autoria dos atos denunciados.

A estranheza do estrambótico evento extrapola todos os sentidos da racionalidade, uma vez que a Justiça trabalha sobre fatos e estes estão dormitando lá, aguardando as contraprovas a serem apresentadas pelo denunciado, que, ao contrário, prefere ser alvo de homenagem patética e fantasiosa, que tem o condão de acentuar a sua insensibilidade para a realidade das denúncias, que mostram que ele, por força dos fatos suspeitos de irregularidades, é político absolutamente inviabilizado para fins da prática de atividades públicas, enquanto ele for incapaz de provar a sua inculpabilidade quanto às denúncias existentes na Justiça, porque é precisamente assim que procedem os verdadeiros homens públicos perante os tribunais julgadores.

A entrega da toga a homem público que precisa limpar seu nome na Justiça tem o expressivo significado do acinte e do deboche à própria Justiça e aos brasileiros honrados, diante do menosprezo evidenciado de maneiro deliberada por profissionais que militam no Judiciário, que, praticamente, se tornam cúmplices com essa imoralidade, que ultrapassa até mesmo os sentidos da racionalidade e da sensibilidade humanas.

A verdade é que grupo de juristas cometeu o sacrilégio de laurear cidadão que é denunciado à Justiça, onde responde a vários processos penais, como se isso não representasse gravíssima afronta aos princípios republicanos, em especial da moralidade, em razão de possíveis práticas de atos criminosos e isso, a bem da verdade, não condiz com a dignidade que precisa imperar no seio da classe de advogados que têm a obrigação de valorizar a sua honrada profissão.

Brasília, em 28 de fevereiro de 2022

A prática do bem!

 

Uma pessoa da minha intimidade se desculpava comigo por ser obrigada a pedir ajuda para alguém que precisava ser atendida, em caráter de urgência, por serviço médico-hospitalar, dizendo que se sentia envergonhada por algo que a constrangia em fazer pedido nesse sentido.

Então, eu disse a ela que pedir ajuda não devia envergonhar ninguém, muito pelo contrário, porque somente se pede quando há efetiva precisão e isso constitui causa mais do que justa, exatamente na esperança de que o socorro seja feito por quem tem condições, sempre na medida do possível e para que se opere o bem, podendo contribuir até mesmo para a salvação de pessoas queridas.

Convém se prestar a atenção para o fato de que nunca se deve envergonhar quando se faz algo por causa justa, em nome do bem, da necessidade ou do amor, na certeza de que a ajuda será feita em benefício de quem realmente está precisando e isso é forma benfazeja de engrandecimento humanitário e cristão.

É importante que haja o agradecimento a Deus pela existência de amigos que estão sempre de abraços abertos para corresponderem aos pedidos, porque eles sabem que estão atendendo mensageiros do bem, em socorro absolutamente necessário, para a realização da caridade cristã.

É preciso se transformar a boa vontade de ajudar em algo maravilhoso, como verdadeira obra divina, e nunca se deve envergonhar em pedir ajuda na convicção da prática o bem, com a finalidade da satisfação da necessidade do próximo, sabendo que uma das graças do Evangelho de Jesus Cristo é precisamente a prática da caridade e do bem ao próximo.

Na forma dessa compreensão, penso que o amor às pessoas, inclusive por meio de pedido de ajuda financeira, é maneira salutar da consumação da felicidade pessoal, por se fazer ato do bem.

É importante se orar a Deus que seja evitada a necessidade se pedir ajuda financeira para alguém, mas, se isso for necessário, o faça com disposição, abnegação e alegria no coração, sempre em agradecimento ao Pai celestial, por isso, porque tudo de bom somente acontece com as graças de Deus e, nessa circunstância, a pessoa se torna mensageira Dele, para a prática da caridade.

Fiquemos na companhia de Deus, sempre à disposição para a prática do bem e do amor, porque essa é uma das melhores missões terrenas atribuídas ao homem, quando for preciso ajudar a quem precisa.

Amém!

Brasília, em 28 de fevereiro de 2022

O desejo de aperfeiçoamento

          Os brasileiros, que realmente amam o Brasil, precisam se conscientizar de que convém respeitar a liberdade de expressão e ao mesmo tempo se propugnar por que se tenha a devida competência para combater as acusações, as mentiras, com o trabalho competente que resulte em benefício para o povo, em respeito às liberdades democráticas, que são fundamentais para o progresso político da nação.

Essa maneira de aperfeiçoamento político poderá ser viabilizada se houver interesse do próprio governo, que precisa se esforçar para compreender a ansiedade da população e trabalhar no sentido de demover as deficiências identificadas no desempenho das políticas públicas, que precisam ser interpretadas em harmonia com as críticas como sendo instrumento capaz de contribuir em forma de ferramenta em benefício das necessárias mudanças sociais.

O povo tem sim importante papel de exigir o óbvio, que é precisamente no sentido de mostrar competência governamental para reverter, o mais rapidamente possível, a alarmante rejeição ao seu governo, cabendo ao presidente identificar se realmente a sua gestão vem priorizando as políticas de cunho social e econômico, em benefício dos brasileiros, de modo que seja possível a adoção, se for o caso, das necessárias medidas saneadoras.

É precisamente assim que procedem os administradores com o mínimo de competência gerencial, no sentido de trabalhar tendo por base a identificação das próprias deficiências, de modo que, as reconhecendo, possa interpretá-las com a maior humildade possível, para possibilitar a formulação de políticas capazes do aperfeiçoamento  desejável, evidentemente em duplo benefício do governo e da sociedade.

Há de se convir de que a tentativa de se usar as redes sociais, como instrumento muito mais como forma de defesa inócua de reação, quando nem sempre há indicativo sobre a adoção de medidas saneadoras das questões levantadas, não resolve absolutamente nada e ainda tem o condão de se contribuir, em forma de cumplicidade com as possíveis deficiências administrativas, que, ao contrário do desejável, só intensificam as causas da insatisfação popular e ainda aumentam o potencial de rejeição ao governo.

No caso específico da rejeição ao desempenho do governo, conforme mostram as pesquisas divulgadas, verdadeiras ou não, convém que haja o emprego dos salutares princípios do bom senso e da racionalidade na execução das medidas políticas, como forma de minimização dos problemas que infringem a sociedade, que já atingiram limites insuportáveis, não recomendáveis para os interesses dos brasileiros e que a gestão pública precisa ter a humildade de compreendê-los na sua real dimensão.

É preciso que os brasileiros tenham juízo, para o bem do Brasil, de modo a se buscar a solução dos problemas, por meio de medidas inteligentes e construtivas, com o embargo de reações irracionais e insensatas, disseminadas nas redes sociais, porque isso só alimenta discussões infrutíferas e desnecessárias.

É evidente que um dos melhores caminhos para a viabilização da incompetência administrativa pode ser por meio da rotatividade do governo, de modo que seja possível a renovação das mentalidades políticas, de modo a se descartar aquelas que já demonstraram incompatibilidade com os princípios de gestão moderna, com capacidade para se auscultar as ansiedades da sociedade e se procurar compreendê-las precisamente na extensão do seu acolhimento, de modo que todos os esforços sejam unificados e convergidos para o atendimento do bem comum.

Brasília, em 8 de fevereiro de 2022

domingo, 27 de fevereiro de 2022

Adeus, dona Evanilze

 

          Foi com muita tristeza que recebi a notícia de que a admirável Evanilze havia ido para junto do Pai eterno.

          Essa pessoa extraordinária foi fiel e inseparável companheira do querido primo Severino Moreira, que a conheci quando cheguei em Brasília, nos primórdios do ano de 1966.

          Dona Evanilze faz parte da minha vida, porque o meu convívio com a sua família era constante, em especial porque eu ia sempre à casa desses queridos amigos, evidentemente a pretexto de visitá-los, mas, na verdade, o meu objetivo mesmo era “filar”, no bom sentido, a comidinha dominical, sempre acompanha do galináceo especial, à moda regional do Centro-Oeste.

          Nessa ocasião, além da serventia da casa, da melhor qualidade possível, eu tinha o carinho desse casal bondoso, em atenção com a cortesia paternal mesmo, porque era assim com que eles me tratavam e assim durou por bom tempo, de modo que o meu amor por Evanilze e Severino é algo inestimável que permanece indelével no meu coração.

          Com isso, quero dizer que acompanhei, por muito tempo, a vida desse casal exemplo de amor matrimonial e também ao seu próximo, diante da dedicação que mereceu a minha pessoa, em momento que eu precisava do melhor amparo que tive deles.

A minha gratidão aos amigos Evanilze e Severino Moreira foi traduzida por ocasião da conclusão do meu 42º livro, que foi dedicado ao amigo, por se tratar de pessoa especial e de grande estima, que permanece dentro da minha memória como ser de muito luz e que me acolheu, na sua casa, como alguém da família, sempre sob demonstração de carinho.

Eu disse, na ocasião, que estava dedicando aquele livro, com carinho especial, a Severino Moreira, com o simbolismo do reconhecimento e da gratidão, pelo seu acolhimento amigo e bondoso à minha pessoa, quando cheguei em Brasília, em momento que todo apoio era muito valioso.

Nessa mesma dedicatória, fiz questão de enaltecer um pouco das qualidades humanas da pessoal de dona Evanilze, conforme mostram os textos a seguir, que expõem o meu reconhecimento por pessoal realmente especial na minha vida.

Peço que relevem a repetição de fatos, mas o que abunda não prejudica, não é mesmo?

Eu disse, na dedicatória do livro: “Aqui chegando, nossos contatos se estreitaram nos finais de semana, quando sempre visitava a casa dele, com a finalidade de “filar”, no bom sentido, aquela comidinha especial domingueira, à base do frango caipira, feita no peculiar capricho da sua amada, a dona Evanilze, pessoa de igual índole à dele, em bondade, simpatia e atenção, que também me acolhia com especial carinho e fidalguia.”.Você, Severino Moreira, e sua esposa, Evanilze foram pessoas maravilhosas, que me deram o maior apoio quando eu cheguei em Brasília. Tratavam-me com o maior carinho e consideração. Tenho enorme gratidão pela amizade e por tudo o que vocês fizeram por mim. A bondade de vocês para comigo certamente foi recompensada por Deus, porque ele prestigia as pessoas com o coração bondoso como os que vocês têm, que eram dominados completamente pelo sentimento do amor e da bondade. Que Deus abençoe Severino Moreira, Evanilze e sua família.”. “(...) lembro-me da saudosa cama de armação, muito comum à época, diante da sua facilidade de guardar e armar, que serviu de meu leito, sempre que eu decidia pernoitar na casa dele, depois de a conversa se estender noite adentro. Essa cortesia de acolhimento saudável à minha pessoa durou por muito tempo e se consolidou com inesquecível amizade que resultou na minha eterna gratidão. Somente agradecer com palavras não condiz verdadeiramente ao sentimento que guardo no meu coração sobre as pessoas maravilhosas de Severino Moreira e sua esposa, dona Evanilze,  porque são lembranças que se eternizam para nunca mais serem esquecidas, por seus exemplos de amabilidade ao ser humano, motivo pelo qual peço a Deus que, na sua generosidade, continue protegendo e abençoando esse casal divinal, a quem rendo singela homenagem de gratidão, lembrando que os seus carinho e acolhimento à minha pessoa ficaram marcados, de forma indelével, na minha vida. Com forte sentimento no coração, transmito a vocês, Severino  e Evanilze, o amor que sempre esteve guardado comigo, para dizer agora em bom e alto som, na graça de Deus, na imaginação de que Ele quis que fosse exatamente assim que eu fizesse esta declaração sincera, que é a prova verdadeira do meu reconhecimento por sua gentileza para comigo. Muito obrigado, meus queridos homenageados, rogando que Deus permaneça sempre vivo nas suas vidas...”.

Essa é singela homenagem que quero fazer, agora, a dona Evanilze, que parte para o céu, depois de cumprir brilhante missão junto a seus familiares e amigos, deixando muitas saudades por parte das pessoas que a amavam por toda a sua bondade de ser humano inigualável.

Acredito que é muito difícil se despedir de pessoal tão maravilhosa como foi dona Evanilze, mas o conforto para o amado esposo, querido primo Severino Moreira, filhos, netos, demais familiares e amigos vem com a certeza de que a paz celestial será a sua melhor recompensa por tudo de bom que a senhora foi capaz de produzir como pessoa, que soube amar a todos na sublime extensão divinal.

Ao ensejo, reafirmo ao querido primo Severino Moreira, filhos, netos, familiares e amigos dessa pessoa genial meus sentimentos de muita dor, por sua despedida prematura, quando a sua amabilidade vai fazer muita falta para todos nós.

Muito obrigado dona Evanilze, por sua gentileza de ter me acolhido no seu bondoso coração.

Amém!

Brasília, em 26 de fevereiro de 2022


sábado, 26 de fevereiro de 2022

Nem tanto verdade

            Um general que é assessor direto do presidente da República deitou falação em elogios exagerados ao seu chefe, em defesa de que ele tem sentimentos elevados de brasilidade, sendo pessoa de extrema confiabilidade e credibilidade quanto às suas prioridades para o Brasil.

Há avaliação sobre os fatos abordados por ele, no sentido de que esse militar conseguiu enganar direitinho muita gente boa, se passando por bom moço e até mesmo pelo domínio do equilíbrio mental.

O que ele expõe em um vídeo, que circula nas redes sociais, é prova inconteste de que ele convive com presidente completamente diferente do que ele acha que é.

Configuram verdadeiros arroubos de inverdades duas afirmações pronunciadas por ele.

Certamente que o nobre general esteve ausente do país, nas diversas é incontroláveis vezes em que o presidente da República invadiu os limites do bom senso e da racionalidade, ao esculhambar, por exemplo, o Supremo e alguns de seus respeitáveis integrantes, chegando a declarar, em discurso público, que nem mais respeitaria decisões proferidas por um deles, além de ter chamado outra de filho da p..., entre outras atrevidas e estultices formas de insensatez de puro desrespeito e desacato ao poder Judiciário e a alguns de seus integrantes, em clara demonstração de menosprezo e até de intimidação a ministros daquela corte.

No vídeo, o general destaca a nobreza do presidente, ao afirmar que ele é autêntico democrata, que prima pelo respeito à integridade, à independência e à autonomia dos poderes da República, o que não verdade, por há muitos fatos que põem por terra as afirmações dele, diante da estupidez imprópria para a estatura de estadista, que precisa primar pela moderação e por respeito aos princípios democrático e republicano.

A outra afirmação extremamente deplorável e absurda diz que não há corrupção no governo, quando ele se tornou podre de imoralidade é desonestidade, ao levar para dentro do Palácio do Planalto o recriminável Centrão, a quem entregou as chaves da gestão dos negócios do Brasil, inclusive do Orçamento da União, passando a ser refém desse desacredito grupo político, de índole fisiológica, que o próprio presidente do país o denominava de "política velha", porque seus integrantes eram considerados por ele como verdadeiros aproveitadores de recursos públicos e da influências do poder.

Pois bem, pode não haver a fórmula clássica de corrupção, porque ainda não há fatos comprovados nesse sentido, mas as negociatas com o Centrão envolvem o chamado desvio de finalidade, por meio das nomeações de cargos públicos para preenchimento por pessoas apadrinhadas pelo Centrão, que normalmente são pessoas despreparadas e prejudiciais à eficiência da administração pública, além da liberação de verbas para parlamentares, que certamente foram tiradas de programas sociais, tudo configurando criminoso desvio de finalidade pública.

Como se vê, o pronunciamento do general contém inverdades que não condizem com a realidade, porque há fatos dizendo o contrário.

O militar é obrigado, por força de conduta de princípios, de evitar fazer pronunciamento diferente da verdade, posto que as mentiras sempre são prejudiciais no Estado Democrático de Direito, onde seus principais se fundamentam, sempre, na transparência e na verdade.

          Brasília, em 26 de fevereiro de 2022

Lamentável omissão do Brasil

 

À toda evidência, o principal objetivo do sanguinário presidente russo, que deu início à guerra, é reconquistar o império da União Soviética, a começar pela Ucrânia, até ocupar e consolidar o novo desenho do mapa Mundi, que ele pretende impor, como verdadeiro e poderoso ditador sem limites, tendo como terrível exemplo o monstruoso, cruel e desumano Hitler.

Esse horroroso indivíduo também resolveu invadir tudo o que podia, tendo provocado a última grande guerra mundial, até deixar o rastro de monstruosidade sobre a humanidade, inclusive sobre ele próprio, como o pior dos carrascos, que teve por fim o seu suicídio, tendo partido para o inferno, carregado pelo mar de sangue e destruição, porque o resultado da guerra tem sempre a mais penosa, dolorosa  e monstruosa história a ser herdada pelas gerações futuras.

A enorme tristeza é saber que essa horrorosa e desumana insanidade bélica tem o inacreditável apoio, pasmem, do presidente da República brasileiro, o impoluto político que já havia se consagrado por seus atos negativistas e insensíveis no combate à grave crise da pandemia do coronavírus, que certamente deve estar festejando o massacre empreendido por seu camarada carniceiro líder russo, seu amigo, que mereceu a sua solidariedade na última visita feita à corte dele.

Até o momento, o presidente brasileiro foi incapaz de condenar a desumana e despropositada atitude de seu parceiro em invadir a Ucrânia, um comunista que mostra ao mundo a sua sanha ditatorial de tentar dominar nações periféricas ao seu país.

Não se pode ignorar que, ontem, o governo brasileiro condenou a invasão russa, embora no último dia 23, o Itamaraty tenha adotado posição dúbia, em que poderia ter criticado o presidente russo, no Conselho de Segurança da ONU, mas não o fez.

O embaixador brasileiro ainda tentou se equilibrar entre a posição dos EUA, que deseja punições ao líder russo, e à do imperador russo, mas o certo é que o governo brasileiro evita atacar com dureza a o ditador russo, em razão da amizade existente entre os dois presidentes do Brasil e da Rússia.

Com a finalidade de não ser visto como pária internacional, o embaixador brasileiro disse que “a ameaça ou o uso da força contra a integridade territorial, soberania e independência política de um membro da ONU é inaceitável”, mas isso não passa de mera retórica, por representar discurso vazio de conteúdo do governo de país da grandeza do Brasil, ante à gravidade do conflito que a guerra significa para o mundo, que certamente resultará em transtornos gravíssimos em torno do planeta, com afetação, em especial, da economia, do comércio e do mercado em geral, com capacidade para causar enormes prejuízos ao desenvolvimento socioeconômico mundial.

É deplorável que o presidente brasileiro prefira ser capacho do presidente da Rússia, ao declarar a sua amizade a ele e prestar solidariedade, dando total apoio às ações invasoras à Ucrânia, em total desaprovação dos brasileiros, que são apenas favoráveis às medidas que levem à paz, não importando as circunstâncias.

O certo mesmo é que o presidente brasileiro, em momento algum, se dignou a condenar a explícita monstruosidade do seu amigo comunista e, o pior, ele ainda resolveu admoestar o vice-presidente da República, que houve por bem condenar a invasão, tendo desautorizado o vice a falar em nome do governo, ao afirmar que “Quem fala pelo governo sou eu”, embora ele tenha sido incapaz de dizer o que os brasileiros querem que seja dito, com clareza e em bom e alto som, que o povo do Brasil repudia os monstruosos atos de guerra e exigem a paz.

O fato é que o presidente brasileiro não tem a dignidade de condenar a postura ditatorial e monstruosa do seu amiguinho russo, talvez por interesse comercial, sob o argumento de que a Rússia é fornecedora de fertilizantes e um dos maiores exportadores de petróleo e gás do mundo, mas isso são outras questões que não dizem com a situação de desarmonia da ordem mundial, que precisa ser enfrentada com responsabilidade de estadista apenas comprometido com a seriedade de governo competente e cônscio do seu compromisso com a paz mundial, o que não é o caso do presidente do Brasil, à vista da sua posição de neutralidade nesse terrível caso de guerra.

Trata-se de presidente da República que se expõe perante os brasileiros, mostrando a sua falta de dignidade para defender os princípios humanitários, independentemente de quaisquer outras questões, inclusive, em especial, de natureza econômica, porque o respeito à vida tem primazia sobre os demais interesses mundiais, salvo para esse governo que já foi capaz de condenar os governos estaduais e municipais que adotaram necessárias medidas sanitárias, em defesa da vida dos brasileiros.  

Na verdade, o presidente brasileiro não se envergonha de se posicionar ao lado da monstruosidade, da barbárie e da desumanidade, ao apoiar logo o líder do país que ainda sustenta condenável regime voltado para o que há de mais decadente do mundo: o comunismo ultrapassado, em termos da evolução humanitária, que tem como princípio o contrário da sua ideologia de direita, conforme consta do seu perfil de homem público, se é que se pode afirmar isso, depois dessa sua disposição de apoio ao comunista russo, fato que tem tudo de muito estranho.

          Infelizmente, os fatos acabam de mostrar que não é verdade que a bandeira brasileira não possa ser vermelha, porque o presidente da República, de forma inexplicável e insensata, aderiu literalmente à bandeira vermelha da Rússia e isso fica materializado com a sua indignidade de não condenar a monstruosidade perpetrada pelo presidente daquele país, que decidiu invadir a Ucrânia, em guerra sangrenta, cruel e desumana, que tem o protesto e o repúdio dos brasileiros que torcem pela paz mundial.

Enfim, os brasileiros honrados e dignos precisam repudiar, com veemência, a atitude do presidente da República do Brasil, por ter silenciado sobre a grave situação de guerra, quando o povo do Brasil tem o sentimento de plena condenação contra a invasão do território da Ucrânia, em decretação de combate bélico, não concordando com a posição insensível, omissiva e desumana do Brasil, uma vez que a representatividade que se encerra a sua grandeza, no contexto das nações, propugna por medidas e esforços que levem à manutenção da paz mundial.

Brasília, em 26 de fevereiro de 2022

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Cadê o guardião do Brasil?

 

Ainda sobre a decisão do Comandante da Aeronáutica, que disse que presta continência ao ex-presidente da República petista, caso ele seja eleito, eu escrevi crônica que parece representar o mais próximo sentimento de amor à pátria, dizendo que nem precisa ser militar da estirpe de muitos que nem coram a cara, de vergonha, para afirmarem que prestam continência à pessoa completamente em estado de degradação moral, sem condição de preencher os sagrados princípios inerentes à conduta ilibada e à idoneidade moral.

No caso do mencionado político, vale dizer que ele não tem a menor condição de exercer cargo público eletivo de qualquer natureza, quanto mais o principal da República, como presidente do Brasil, que tem como uma das principais funções exercer o de comandante-em-chefe das Forças Armadas, que têm obrigação constitucional de defender a legalidade e a moralidade da administração pública, que será totalmente desmoralizada, caso pessoa implicada com  a Justiça, a exemplo dele, seja eleito o presidente do país.      

O certo é que compete aos brasileiros escolher o seu principal representante na Presidência da República, tendo a obrigação de eleger o candidato que melhor se harmonize com o perfil da dignidade e da grandeza do Brasil, que não merece ser presidido por pessoa que não conseguiu demonstrar a sua inculpabilidade nas ações penais nas quais ele foi denunciado e julgado pela Justiça, tendo sido condenado à prisão, em razão da confirmação da prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, exatamente porque não conseguir provar que não recebeu propina, conforme consta dos autos.

É verdade que as condenações foram anuladas, por força de interpretação sobre a jurisdição inerente à competência do foro para julgá-lo, sem ter havido qualquer reflexo quanto ao mérito da denúncia sobre a prática de irregularidade, no que se refere ao recebimento de propina, cuja irregularidade permanece pesando sobre os ombros do político, conforme a constatação da materialidade acerca de autoria dos referidos crimes, que se tornam da maior gravidade quando praticados por autoridade do quilate de presidente da República, que tem o dever moral de comprovar moralidade sob quaisquer suspeitas, uma vez que o homem público tem obrigação de comprovar a regularidade de seus atos na vida pública, em quaisquer circunstâncias.

A situação do mencionado candidato é complicadíssima, uma vez que o exercício de cargo público eletivo precisa que o cidadão tenha currículo limpo, sem passagem criminal nem envolvimento com a Justiça, porque isso é condição sine qua non para mostrar lisura e honestidade na prática de atos na vida pública.

A verdade é que os brasileiros que decidem apoiar pessoa sem condição moral, a exemplo desse caso, por que respondendo a processos na Justiça, para presidir o Brasil, somente demonstram completa falta de sentimento patriótico e de amor tanto ao país como a si próprio.

Certamente que nem nas piores republiquetas uma desgraça política com essa seria aceitável, justamente porque a imagem do país ficará gravemente desmoralizada no exterior e internamente, caso ele não se interesse em limpar seu nome antes das eleições, porque ele pode perfeitamente comprovar, perante a Justiça, que é inocente, passando a satisfazer aos requisitos de idoneidade e conduta ilibada.

Essa preocupação é inerente normalmente aos verdadeiros homens públicos que respeitam o consagrado ordenamento jurídico do país, que exige retidão e dignidade quanto à pratica de atos na vida pública, o que não é o caso desse político, que foi denunciado à Justiça, em vários processos, pela prática de crimes contra a administração pública, julgado, condenado à prisão e até recolhido ao xadrez, por não ter conseguido provar a sua inocência, em nada, e ainda tem o disparate de pretender ser representante do povo, sem ter o mínimo de condição moral para tanto.

Os brasileiros precisam valorizar a sua dignidade, em primeiro lugar, e igualmente à do Brasil, não permitindo que aconteça uma desgraça político-eleitoral de descomunal dimensão, no caso de réu respondendo a processos penais na Justiça sequer possa se candidatar a cargo público eletivo, muito menos o de presidente da República, porque isso seria a decretação definitiva da esculhambação na administração pública brasileira, que tem como primado precisamente a decência e a imaculabilidade no gerenciamento da coisa pública, de vez que é da sua índole a rigorosa observância aos princípios republicano e democrático.

Apelam-se por que os brasileiros conscientes sobre as suas responsabilidades cívica e patriótica elejam o candidato à Presidência da República que se digne a satisfazer aos requisitos da conduta ilibada e da idoneidade moral, lembrando que as Forças Armadas precisam se esforçar para manter o equilíbrio de moralidade que sempre justificou o seu elevado conceito de paradigma de defesa da dignidade e da decência do Brasil, não permitindo que ele seja presidido senão por cidadão que respeite e valorize os princípios republicano e democrático.             

Brasília, em 25 de fevereiro de 2022

O poderoso cartão corporativo

 

Segundo a imprensa, tendo por base dados obtidos por força da Lei de Acesso à Informação, a viagem de férias do presidente da República, no final de ano, feita para Santa Catarina, teria custado aos cofres públicos, pasmem, a bagatela do valor de R$ 899,3 mil.

O presidente do país permaneceu na cidade litorânea de São Francisco do Sul, naquele estado, no período de 27 de dezembro até a madrugada do dia 3 de janeiro, quando precisou antecipar o fim das férias e ir para São Paulo, devido à obstrução intestinal.

É inacreditável que, em tão poucos 8 dias, alguém possa torrar tanto dinheiro, quase R$ 900 mil, exclusivamente para o gozo de descanso, sem nenhum retorno para o interesse da sociedade.

Fica muito difícil acreditar que tudo isso é possível por meio dos gastos secretos, pagos com o famigerado cartão corporativo, que já fora tão criticado pelo próprio presidente, com relação aos seus antecessores, que faziam verdadeira farra com o dinheiro dos contribuintes, nesse particular, mas agora tudo não passa de mero divertimento de férias presidenciais, sem a menor preocupação com os minguados recursos públicos, conforme mostram os gastos em referência.

O que causa maior perplexidade em tudo isso é saber que um dos lemas prediletos do presidente do país, evidentemente no começo do seu governo, era o de que: “acabou a mamata, p....!”, em conjunto com outras ideias que foram jogadas literalmente na cesta do lixo, como estas: “comigo não tem toma lá dá cá; não tem Centrão!” e “se for para fazer o que os outros presidentes fizeram, trocar cargos por votos, nem entro”.

A verdade é que, infelizmente, os desperdícios e as loucuras com o dinheiro público apenas foram potencializados nesse governo, conforme o péssimo exemplo da torração de recursos dos contribuintes, em poucos dias de férias espetaculares, em verdadeiras orgias com a dinheirama consumida, em demonstração de total descontrole, por meio do cartão corporativo.

 O abuso com a gastança é facilitado pela maneira secreta das despesas, por meio desse artifício, em que elas não precisam de prestação de contas, por serem classificadas como secretas, ou seja, o presidente do país fica isento de justificar a destinação de seus gastos por meio do cartão corporativo, algo que é extremamente condenável e censurável, uma vez que a norma orçamentária obriga a transparência dos dispêndios públicos, na forma da comprovação da sua boa e regular aplicação.

O governo, com o mínimo de responsabilidade pública, jamais permitiria a existência do cartão corporativo na sua gestão, que ser forma ultrajante e descabida de gastos públicos, porque esta tem como essência a transparência e a prestação de contas das despesas perante a sociedade, que tem a obrigação de abastecer os cofres por onde fluem os rios do dinheiro fácil, que sustenta a gastança do recriminável cartão.

O que se pode dizer do sentido de que “acabou a mamata, p....!, para o presidente do país, é que ele já realizou 26 viagens internacionais, que, de forma objetiva, não resultaram em quase nada de positivo para o Brasil, salvo muitos e elevados gastos públicos.

Nessas viagens, em 18 delas, ao menos um de seus filhos esteve presente na comitiva presidencial, como acompanhante do pai, quando nenhum deles faz parte da estrutura do governo, que, de uma forma ou de outra, tem despesa com eles, além deles se afastarem dos seus locais de trabalho, conforme o caso, do Senado Federal, da Câmara dos Deputados ou da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, continuando a receberem a devida  remuneração, sem trabalhar.

À toda evidência, isso se chama, no mínimo, desvio de finalidade pública e não condiz com os princípios da boa gestão pública, que tem como essência o respeito e o zelo para com a coisa pública, assim considerado o fiel cumprimento da obrigação funcional e do primor pela austeridade na aplicação do dinheiro público, na forma da lei.

Caso o presidente do país tivesse o mínimo de amor à causa pública, já teria acabado com essa excrescência de cartão corporativo, porque a esdrúxula permissividade de se gastar sem precisar prestar contas é apenas a confirmação da esculhambação e da desmoralização da administração pública, em que o próprio presidente passa a ser cúmplice com a explícita falta de seriedade com os gastos públicos, que estão livres de controle e fiscalização da sociedade.

Acredita-se que nem nas republiquetas seja institucionalizado tamanha desmoralização com os gastos públicos, por meio da promiscuidade amparada por cartão corporativo, que tem as suas despesas classificadas como secretas, em que, por meio desse imoral sistema, seja possível a extrapolação da razoabilidade da despesa, a exemplo do que foi gasto nas últimas férias presidenciais, com o absurdo somatório de quase R$ 900 mil, diante dos minguados orçamentos, sempre limitados com relação aos gastos necessários à satisfação dos serviços e das obras públicos.

Em termos mínimos de seriedade e respeito ao patrimônio dos brasileiros, o presidente da República tem sim o dever constitucional de justificar perante a sociedade a real necessidade de tamanho gasto, de modo que possa comprovar a sua regularidade como despesas realmente indispensáveis ao apoio das atividades presidenciais, embora pareça, em princípio, verdadeiro exagero o gasto de tanto dinheiro logo em viagem de férias.

Por fim, muito se diz e se alega que não tem corrupção no governo, o que não é verdade, porque a má realização de despesa, como nesse caso, fica caracterizado abuso na aplicação de recurso público, só que ela está travestida da suposta legalidade, embutida no biombo secreto do cartão corporativo, que permite a prática de exageros, porque, do contrário, as despesas seriam ostensivas e haveria a devida e a regular prestação de contas à sociedade.

É preciso sim se insistir, com frequência, à vista dos sagrados princípios da austeridade e da economicidade, que os eleitores acordem e se conscientizem sobre a necessidade de exigirem que os representantes do povo tenham compromisso com o rigor nas despesas públicas, de modo que não se permita a banalização de aberração como essa de se jogar fora tanto dinheiro, por causa nada justificável, porque ele poderia ser aplicado em benefício da sociedade, que, muitas vezes, deixa de ser atendida nas suas necessidades pelo Estado, exatamente por falta de recursos, que, em muitas vezes, são jogados no ralo da incompetência e da irresponsabilidade.

Brasília, em 25 de fevereiro de 2022

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Piada sem graça!

 

Tem sido comum as pessoas postarem ou compartilharem mensagem com conteúdo engraçado, só que fazendo alusão a algo relacionado com a guerra.

É evidente que não é nada agradável vivermos sem o riso e as piadas do dia a dia, porque realmente precisamos disso, ou seja, dependemos dessa forma de entretenimento para vivermos um pouco mais feliz, embora não se pode desconhecer outros tantos assuntos em condições ideais para a criação de interessantes piadas, sem necessidade de explorar a tristeza da guerra para o riso, diante da incompatibilidade do divertimento com a miséria dos combates bélicos, que são contrários à vida.

A propósito, nessas circunstâncias, comecei a ler um texto que fazia menção a entrevista supostamente concedida pelo presidente da Rússia, o principal interessado na mortificina humana, acreditando eu que se tratava de algo sério e importante sobre a terrível guerra, que somente serve para satisfazer o egoísmo de mandatários insensatos e desumanos, destituídos de cérebro e completamente insensíveis aos princípios humanitários.

Diante da seriedade e, em especial, da tristeza que se encerra o momento tenebroso da guerra, permito-me fazer apelo aos sensatos internautas, no sentido de que não compartilhemos nada que não seja esclarecedor ou construtivo em relação à guerra, como tal com informações relevantes, apenas, como forma de nos solidarizarmos com as vítimas dessa monstruosidade traduzida pela guerra.

Dessa maneira, que possa ser evitada a postagem ou o compartilhamento de mensagem “engraçada” envolvendo uma das piores mediocridades protagonizadas pelo que se diz ser ente humano, mas que se encontra travestido com a pele, o corpo e a alma do demônio.

Nesse sentido,  é muito importante se contar com a compreensão e a inteligência dos ilustrados e sensatos internautas, como forma de respeito, em especial, às vítimas dessa selvageria contra a humanidade.

Com os meus agradecimentos, na compreensão de que se trata de se tentar prestigiar os sagrados princípios do bom senso e da racionalidade, notadamente porque existem outros infindáveis assuntos propriamente disponíveis para a formulação de interessantes e maravilhosas piadas.

Brasília, em 25 de fevereiro de 2022

O sentido do mérito

            Mensagem   compartilhada  nas  redes   sociais  sugere  a  escolha  de  doze candidatos ao Senado Federal e todos eles fazem parte do círculo da intimidade do presidente da República.

O destaque fica por conta daquele que é deputado federal pelo Rio de Janeiro, que não consegue se afastar um milímetro do seu amigo presidente do país, o que vale dizer que sequer cumpre o mandato para o qual foi eleito, por não comparecer ao local de trabalho, que é a Câmara dos Deputados.

          Além de lustrar os borzeguins do presidente do país, o que o provável candidato ao Senado Federal, pelo Rio de Janeiro tem de mérito público, para justificar o seu nome para tão relevante cargo?

Os brasileiros precisam eleger como seu representante na política quem é comprovadamente “puxa-saco” somente da defesa do interesse da sociedade, pelo merecimento de lutar, de verdade, por alguma causa vitoriosa em benefício da população, com desprezo por aqueles que ficam sob o prestígio de autoridade.

Em outro caso, embora o objetivo seja realmente o de se eleger senador pelo RN, porque, pelo contrário, ele jamais teria conseguido realizar importantes obras de impacto em todo Nordeste, o candidato pelo RN é trabalhador e, de fato, merece ser senador por aquele Estado, por sua demonstração de sintonia com o atendimento de necessidades públicas.

Esse ministro, do Integração Nacional, dá notórios sinais de que ele teria isso contaminado pelo vírus “tarcísius” e se desembestou, com imaginável loucura, a jogar água a rodo para aquela região, como verdadeiro alucinado que fora castigado pela gigantesca privação da sede.

Esse “cabra da peste” bem merece sim ser eleito para qualquer relevante cargo eletivo, justamente por mérito demonstrado em defesa da região que é símbolo do abandono e dos gigantescos currais eleitorais, em razão do seu esforço em levar água para a população carente desse precioso líquido.

Posto meu veemente repúdio à defesa da malsinada e  recriminável ideologia, pela clara demonstração da sua patente insensatez, a exemplo do compartilhamento de relação de prováveis candidatos ao Senado, sem a evidência do devido merecimento, por óbvio, em alguns casos, senão por pura relação de amizade com o presidente do país e isso é verdadeira afronta à dignidade à avaliação dos eleitores, que precisam eleger quem realmente tem condições de trabalhar em benefício da população, cujas realizações comprovam a conveniência em torná-los lídimos representantes do povo.

É preciso acabar, com urgência, com a defesa de candidatos somente porque eles são amigos de autoridades, porque isso é forma declarada da perpetuação do apadrinhamento na política, que, de forma vergonhosa e indesejável, também se estende aos abomináveis clãs familiares.

Essa prática errática de atividade política tem o condão de institucionalizar a incompetência e a degeneração das atividades políticas, uma vez que, para se eleger, passa a prevalecer o prestígio na vida pública, em detrimento do ideal e necessário princípio do mérito, em desprestígio do merecimento e da real finalidade das verdadeiras atividades políticas, que são a melhor forma de esforço em defesa da sociedade, pela realização de serviços e obras em benefício do interesse público.

Os brasileiros precisam se conscientizar sobre a verdadeira importância das atividades políticas, que poderão ser proveitosas quando elas são exercidas por pessoas capazes, competentes e sintonizadas com as suas verdadeiras finalidades públicas, que são no sentido do trabalho voltado para o atendimento às causas essenciais da sociedade.

          Brasília, em 24 de fevereiro de 2022

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Na contramão da história?

 

O agravamento da crise entre a Rússia e a Ucrânia expôs a precariedade operacional da diplomacia brasileira, que for agravada com indevida e inoportuna visita do presidente do Brasil ao primeiro país, ainda mais diante das despropositadas declarações feitas pelo mandatário tupiniquim.

Em termos diplomáticos, constituiu enorme erro o presidente brasileiro ter manifestado “solidariedade” ao líder russo, por ocasião da recente visita a Moscou, fato que evidenciou espantoso desequilibrou diplomático, em consonância com a tradicional postura de neutralidade do Brasil em conflitos internacionais.

Sobre o mesmo assunto, o vice-presidente da República foi bem coerente com a diplomacia que o país precisava firmar, quando ele teve posição mais apropriada ao momento de crise, quanto à preocupação sobre a situação conflituosa, ao declarar que “Julgo que não podemos aceitar intervenções dessa natureza”.

Ele se posicionou ao contrário do presidente do país, que simplesmente se omitiu, não tendo sequer se referido à crise, embora ele estivesse no epicentro da fervura bélica e falado com o principal interessado em explodir o mundo, começando pela Ucrânia, uma vez que o começo da guerra nesse país pode servir para espalhar centelhas para o resto do mundo, porque os demais países serão, inevitavelmente, atingidos com os efeitos da guerra, em especial a economia e o comércio.

Alguns diplomatas de países ocidentais avaliam como tímida demais a posição brasileira, diante da gravidade daqueles conflitos, à vista da sua importância no contexto mundial, notadamente no cenário econômico, o que se exige que o Brasil precisava ter sido bastante incisivo, manifestando posição em aconselhamento pelo esforço na busca da paz, por meio do diálogo construtivo entre os países envolvidos e seus aliados, principalmente porque a guerra somente tem como consequência a destruição e a perda de muitas vidas humanas.

Especialistas diplomáticos, avaliam que o Brasil tomou o bonde errado da história político-diplomática, quando perdeu excelente oportunidade para marcar a sua posição contra a guerra, quando a presença do presidente brasileiro em Moscou seria momento ideal para ele dizer isso para o mundo, de forma a ter antecipado o seu deseja da paz por meio dos esforços diplomáticos.

Vejam-se o tamanho da infelicidade do mandatário brasileiro, que, de maneira constrangedora e indevida, declarou solidariedade com a Rússia, ao afirmar, depois de se reunir com o presidente daquele país, sem fazer qualquer menção pública ao conflito com a Ucrânia, que o Brasil é “solidário” à Rússia e “aos países que se empenham pela paz”, acrescentando que os dois países compartilham de “valores comuns, como a crença em Deus e a defesa da família e defendem a soberania dos estados”, sem se reportar à questão da guerra, em momento algum, quando esse momento teria sido ideal para manifestação de apoio às medidas tendentes à paz, sempre defendida pelos Brasil e seu povo.

Não obstante, o melancólico desempenho do presidente brasileiro contribuiu para deixar o Itamaraty em situação embaraçosa, uma vez que ele - que fala pelo e em nome do país - declarou a posição brasileira ao mencionar solidariedade com a Rússia, que demonstra visceral interesse em realizar a guerra e, para isso, se encontra empenhada.

Diante da posição manifestada pelo presidente brasileiro, o Itamaraty ficou com limite de ação diplomática, diante da manifestação pessoal dele, que praticamente disse que concorda com a declaração de guerra à Ucrânia, ao solidarizar-se com a Rússia, mostrando postura absolutamente indesejável e precipitada, porque certamente a opinião dele não coincide com o real pensamento dos brasileiros, que são firmemente a favor de medidas que levem somente à paz mundial.

A imaturidade diplomática do presidente brasileiro firmou o entendimento de que o governo brasileiro manifestou pleno apoio, na forma da simpatia de solidariedade, ao líder belicista russo, que não conta com o beneplácito dos brasileiros sensatos, que propugnam por medidas apenas capazes de contribuir para a paz mundial.

A um só tempo, a incoerência presidencial é patente e de extrema preocupação, por ele ser de direita e ter declarado apoio logo a presidente comunista, além de ter deixado de condenar, que certamente é o pensamento predominante dos brasileiro, ações belicistas prestes a acontecer, conforme tem sido a tendência que impera na índole do líder russo, fato que não condiz com a tradição da diplomacia brasileira, que se encontra à mercê do despreparo e do descompasso com o ardente desejo de paz.

Convém que os brasileiros que amam verdadeiramente o Brasil se manifestem em repúdio, até com veemência, contra a condenável solidariedade do presidente brasileiro  com o mandatário da Rússia, pela reconhecida evidência de erro grasso da diplomacia contemporânea, que jamais concordaria com posição que não fosse voltada exclusivamente para a construção da paz mundial, inclusive contando com os esforços das lideranças mundiais, sensíveis ao emprego dos princípios humanitários para o atingimento desse importante objetivo.

A diplomacia brasileira precisa se despertar urgentemente da letargia onde se encontra em berço esplêndido, para que a sua voz seja ouvida aos quatro cantos, com muita altivez e nitidez, em especial em nome da paz mundial, diferentemente do que foi protagonizado pelos imensuráveis vacilo e indiferença do presidente da República, que foi capaz de solidarizar-se, em nome do Brasil, com o líder comunista que se esforça para promover a guerra.  

Brasília, em 23 de fevereiro de 2022

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Há esperança, sim!

 

Em alguns casos, informei para uma pessoa que mensagens constantes de vídeos tinham a confirmação de fake news e que não conviria o seu compartilhamento, exatamente porque o seu conteúdo não correspondia à verdade.

Não importando o que considerou meu importante alerta, dias depois, recebi outro vídeo, acompanhado da mensagem: "Mais um fake".

Surpreendeu-me o sarcasmo, por ter ficado a ideia em mim, com base nisso, de que, para mim, tudo é fake, como se eu estivesse pondo tudo em dúvida e sequer tivesse confirmado junto à fonte confiável.

Eu disse que deixo claro que procuro analisar os fatos sobre a verdade e com equilíbrio que todos os assuntos merecem.

Eu respeito o pensamento e a opinião das pessoas, por ser o direito delas de interpretar os fatos ao seu modo, ao seu talante.

A verdade é que, como as pessoas são diferentes, é perfeitamente compreensível que elas têm o direito de interpretar os fatos ao seu juízo, obviamente, de maneira também diferente, embora não valha a pena se fazer juízo de valor sobre algo irreal, como se eles fossem verdadeiros, como  no caso das ideias compartilhadas por meio de vídeos falsos.

Pensei até que as minhas ideias pudessem contribuir para, pelo menos, o mínimo de reflexão, mas vejo que, para algumas pessoas, elas são colocadas na vala comum do fake news, quando, na verdade, eu tenho o maior respeito com a opinião das pessoas.

Em momento algum, eu censurei ou critiquei atitude ou pensamento de ninguém, exatamente porque todos são livres para se manifestarem sobre os fatos da vida.

Não obstante, acredita-se que as mensagens em forma de sarcasmos somente contribuem para evidenciar intuito de descrédito e desânimo pelo porvir e isso não é construtivo, quando o ideal pretendido é exatamente o contrário, em que se possa imaginar que a situação adversa, se realmente existente, possa se inverter, a qualquer momento, quando os bons ventos permitam que o barco Brasil consiga singrar nos mares tranquilos, com a segurança almejada pelos brasileiros de boa vontade.

Não se pode, nunca, acreditar em desgraça para os brasileiros, porque é preciso se vislumbrar a força do bem, do bom senso e da racionalidade das pessoas que amam o Brasil, de verdade, e têm esperança de que essa onda de pessimismo finde o mais breve possível e se transforme em horizonte cheio de prosperidade.

Brasília, em 22 de fevereiro de 2022

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

O enigma das urnas eletrônicas

 

Circula vídeo, nas redes sociais, questionando, de maneira reiterada a insegurança das urnas eletrônicas, mas apenas no aspecto subjetivo em forma de conjecturas, em termos de fragilidade, sob suspeita da possibilidade de fraude, com poder de beneficiar determinado candidato, em especial aquele da simpatia de quem tenha o controle dos códigos pertinentes às apurações.

Realmente, os brasileiros precisam acordar para a realidade e acabar, com essa neura, pura psicopatia das urnas, deixando de seguir o atemorizador em potencial desse verdadeiro enigma eleitoral, que colocou o fantasma das urnas na cabeça e isso o atazana dia e noite, por impedir que as suas atenções se voltem para as relevantes questões nacionais.

É preciso ser prático e não ficar insistindo no mesmo assunto, de que o funcionamento das urnas eletrônicas é realmente passível de fraudes, porque ele é, indiscutivelmente, mas não se combate nenhuma deficiência administrativa com críticas, por mais contundente que ela se apresente, mas sim com medidas competentes e efetivas, com capacidade para resolver o problema, tendo por base medidas convincentes e objetivas, mostrando com argumentos inteligentes e plausíveis a verdadeira causa dos males e dos prejuízos que eles podem causar ao interesse público.

E  daí, se nem o presidente do país conseguiu provar uma única fraude capaz de obrigar a mudança do funcionamento do sistema eleitoral, diante da compreensão de que realmente é necessário acabar com as falhas tais e tais detectadas, evidentemente se elas realmente existissem.

O caso de erro identificado nas urnas eletrônicas dos Estados Unidos não prova absolutamente nada em relação ao que acontece no Brasil, porque cada sistema eleitoral tem as suas peculiaridades e isso é capaz de modificar o zene de cada sistema, salvo aquilo que todo mundo já está careca de saber, ou seja, que as urnas são fraudáveis, tanto lá como cá e em todo lugar, principalmente porque perfeito mesmo somente se vier de Deus, mas, se houver a intervenção do homem, pode esperar por surpresas desagradáveis, como nesse caso das urnas, quando delas se desconfia, mas nada foi possível ser provado de errado.

No caso brasileiro, se o governo tivesse o mínimo de habilidade, jamais teria sido ingênuo de acusar a torto e a direito o sistema eleitoral, sem ter prova de coisa alguma, porque isso foi o suficiente para a criação de clima extremamente antagônico e contribuído para menosprezar o trabalho da Justiça eleitoral, mesmo que ele não seja perfeito, como é sabido que tem falhas.

Como acreditar que o presidente atual tenha sido eleito justamente pelo mesmo sistema duramente criticado por ele, que foi absolutamente incapaz de suspeitar, na sua campanha eleitoral, de qualquer falha nas urnas eletrônicas, que se mantêm intactas, na atualidade, com a mesma estrutura operacional da época da sua vitória consagradora?

O estadista experiente poderia começar a elogiar o funcionamento do sistema eleitoral, porém, em razão do princípio da contínua modernidade, em que todos os sistemas carecem de aperfeiçoamento, inclusive, em especial, o que se refere ao nosso considerado sistema eleitoral, assim avaliado pelos dirigentes da Justiça eleitoral.

Pronto, nessa conversa, já estaria sido criado o clima favorável aos entendimentos e à receptividade para as conversas sadias e necessárias para início das negociações destinadas às medidas com vistas às alterações pretendidas no funcionamento das urnas eletrônicas.

É do conhecimento de todos que a segurança do sistema eleitoral é do interesse da sociedade e não de fulano ou de sicrano, convindo assim que se formasse sentimento de convergência em torno de objetivo comum, com direito à discussão de alto nível, em forma da construção de unidade, para se alcançar o aperfeiçoamento pretendido.

Quando se poderia ter sido aproveitado o princípio do bom senso para a prática do bem, mas houve o emprego da agressão e da demonstração do poder, para mostrar, enfim, a força da  autoridade que manda, mas, infelizmente, não foi o método ideal para se conseguir convencer por meio do diálogo, quando prevaleceu o grito e a prepotência, que têm sido péssimos exemplos para a solução das questões.

Espacialmente na administração pública, é preciso que se ponha em prática os princípios do bom senso, da racionalidade, da competência, da habilidade e, sobretudo, da humildade, para facilitar a consecução dos objetivos pretendidos, em especial quando eles são do interesse da sociedade, como é a segurança e a confiabilidade do funcionamento das urnas eletrônicas. 

Brasília, em 21 de fevereiro de 2022