sábado, 30 de setembro de 2023

O diamante

 

 

Muitas histórias do imaginário e do mundo das lendas sugerem reflexão para a vida, diante dos muitos e importantes significados que elas são capazes de oferecer como ensinamentos.

Pois bem, vejamos o significado da história contada a seguir, envolvendo uma  pessoa que passeava na praia, numa noite de lua cheia, que imaginava, em pensamento, que ele poderia ser muito feliz, “se tivesse um carro novo, seria feliz; Se tivesse uma casa grande, seria feliz; Se tivesse um excelente trabalho, seria feliz; Se tivesse uma parceira perfeita, seria feliz…”.

Divagando em pensamentos, o homem tropeçou num pequeno saco cheio de pedras.

Absorto em ideias mirabolantes, ele atirou as pedrinhas, uma em seguida à outra, ao mar, enquanto ele dizia: “Seria feliz se tivesse…”.

Assim o fez, até que ficou somente uma pedrinha no saco, que ele decidiu guardá-la.

Ao chegar em casa, para a sua surpresa, ele percebeu que aquela pedrinha era um lindo diamante, com valor incalculável.

Foi então que ele percebeu que havia jogado ao mar valiosos diamantes, enquanto ele estava absorto nos seus pensamentos imaginando que poderia ser feliz se tivesse todos os bens elencados acima.

O certo é que, na vida real, as pessoas são exatamente assim, passando pela vida e desperdiçando seus preciosos tesouros, por estarem à espera do que acreditam ser perfeito ou sonhando e desejando o que não têm, sem se dar conta sobre o valor ao que realmente têm perto de si.

Enfim, a sabedoria popular diz que a felicidade está onde a colocamos e nunca a colocamos onde nós estamos.

É importante que as pessoas olhem com cuidado para o seu redor, porque é possível se perceber que nele possa ter algo valioso como o diamante.

Brasília, em 30 de setembro de 2023

Insensibilidade humana

 

A corte maior do país praticamente autorizou o uso de pequeno porte de maconha, o que vale dizer que ela acha normal o consumo de entorpecente como se essa droga fizesse bem à saúde.

No voto do relator do processo, o ministro defendeu a discriminação da maconha para uso pessoal, afirmando que, de acordo com estudos científicos, trata-se, pasmem, de entorpecente mais leve do que outras drogas e não causa prejuízos ao sistema público de saúde, cujas afirmações não fazem o menor sentido, em termos estritamente de racionalidade e humanismo.

Na verdade, os argumentos oferecidos no voto estão absolutamente revestidos de inverdades, uma vez que, em se tratando de droga, não existe essa de mais leve ou mais pesada, porque sempre prevalece a quantidade do consumo, quando uma droga mais pesada sendo usada pouquinho se torna leve e a droga mais leve, se usada com a mão benevolente, se torna pesada, o que vale se afirmar que, em termos de drogas, o que pesa é a quantidade do consumo e, em todos os casos, elas sempre causam enormes prejuízos ao cérebro.

Quem tem consciência sobre os malefícios que causam a maconha, sabe muito bem que não existe essa insensatez de leveza, uma vez que droga é sempre tudo peso pesado, que destruí o cérebro do usuário de forma irreversível e assustadora.

O certo é que as drogas provocam degeneração do cérebro, que adoece em definitivo, diante de processo irreversível de dependência química.

Segundo as estatísticas, existem, no Brasil, aproximadamente 15 milhões de dependentes das drogas, cuja quantidade de zumbis humanos vai triplicar em pouco tempo, permitindo que aumente de forma progressiva e alarmante a procura dos hospitais, que já nem conseguem atender à demanda dos doentes normais.

Sem dúvida alguma, esse quadro é bastante preocupante, porque o Brasil passa a conviver com situação de calamidade de saúde pública, graças à insensatez e a irresponsabilidade de integrantes da corte maior do país, que são totalmente insensíveis às questões sociais, com a sua indiferença aos males causados pelas drogas.

É de extrema gravidade esse entendimento que permite que essa corte possa se julgar competente para “legislar” sobre matéria tão sensível à saúde dos brasileiros, quando existe o Legislativo, com competência constitucional privativa para cuidar e decidir sobre assunto dessa natureza.

É muito estranho que essa corte se intrometa em questão de extrema importância social, ao decidir soberanamente, visivelmente fora das suas funções constitucionais, mas não assume nenhuma responsabilidade pela consequência da sua desastrada deliberação.

Ou seja, a corte regulariza o usa de droga e simplesmente transfere os problemas para o Executivo, sem se preocupar se ele tem condições para cuidar do amontoado de dependentes químicos.

Enfim, imagina-se a quantidade enorme de pessoas que vão se interessar em adoecer voluntariamente, diante da “fantástica” liberalidade genial da corte soberana do país, que certamente terá a primazia de ser responsável pela deplorável epidemia de drogados no país, tudo devidamente legalizado, com direito a transformar o Brasil em verdadeiro canteiro de pessoas viciadas e inúteis.

A verdade é que nenhuma corte com o mínimo de sensatez, bom senso e sensível aos princípios humanos teria a irresponsabilidade de autorizar o indiscriminado consumo de drogas, porque isso é apenas a confirmação da total degradação da autoridade pública, ante a falta de escrúpulo para contribuição para flagelo da humanidade.

Essa evidente forma de desgraçada contribuição à calamidade pública se torna extremamente repudiável em razão de não haver absolutamente nada para justificar tamanha insanidade pública.

À vista do exposto, resta aos brasileiros de bem, cônscios do seu dever patriótico e humanitário, a obrigação de repudiar, com veemência, a decisão abusiva, insensata e irresponsável da corte grandona do país, de autorizar o consumo da maconha, mostrando a sua irrestrita insatisfação pela monstruosidade da liberação dessa desgraçada droga.         

Brasília, em 30 de setembro de 2023

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Ensinamento de sabedoria

 

O rei Salomão foi considerado, na sua época, o homem mais sábio do mundo e diante disso, ele resolveu testar a integridade e a sabedoria de seu servo fiel, tendo pedido que ele realizasse tarefa que sabia que era impossível de ser realizada por ele.

O rei Salomão ordenou-lhe o seguinte: "A Festa dos Tabernáculos será em seis meses, e eu gostaria de usar um anel mágico para o evento. Qualquer pessoa que estiver triste e olhar para o anel, se encherá de felicidade; e qualquer pessoa feliz que olhar para o anel, ficará triste".

O fiel servo saiu imediatamente à procura do anel misterioso, tendo passado longo tempo visitando todos os joalheiros e vendedores ambulantes do reino, mas não foi possível encontrar o anel mágico.

Assim, o servo resolveu ultrapassar os limites do reino e mesmo assim ele também nada encontrava e sequer ouvia falar no tal anel mágico.

O desejo do servo era satisfazer a vontade de seu senhor, mas os seus empenho e tentativas terminavam resultando em nada, sem qualquer informação sobre o anel misterioso.

Já em estado de nítido desespero, a ponto de quase ter desistido desse projeto, enfim, um dia antes da festa dos Tabernáculos, o servo se deparou, em pequena aldeia, com simples oficina de joalheiro sem expressão na escultura de joias.

Como ele não tinha nada a perder, fez a seguinte indagação ao velho ourives: "Diga-me, senhor, já ouviste falar de um anel mágico que faz com que o triste se torne feliz e o feliz se torne triste?"

Sem titubear, o experiente ourives pensou por um pouco e logo tirou pequeno anel de cobre de uma das gavetas, tendo lapidado nele uma inscrição e o entregou ao servo.

Pensando que, enfim, teria conseguido realizar o desejo do seu rei, o servo se transformou em alegria e esperança, depois de ter lido as palavras gravadas no anel, quando os seus olhos se iluminaram.

O servo pagou pelo anel e imediatamente retornou ao palácio do rei, na certeza de ter em poder o tão desejado anel mágico do rei Salomão, tendo a honra de entregar a importante joia a ele.

A surpresa foi muito agradável para o rei Salomão, que se encheu de extasiante felicidade, porque não acreditava que seu fiel criado tivesse encontrado o anel que ele achava que seria tarefa impossível.

O servo entregou o anel ao rei sábio, que, ao olhar para a joia, logo perdeu o sorriso, diante do conhecimento do que estava escrito nela.

Finalmente, quando o rei leu a inscrição simplesmente se decepcionou, posto que estava inscrita a seguinte simples frase: "Apesar de tudo, isso também passará.", cuja sentença simplória continha uma verdade que precisa ser guardada no fundo do coração das pessoas e que ninguém pode ignorá-la.

Essa verdade diz exatamente o seguinte: “Mesmo que tudo esteja indo bem e nos sintamos no topo do mundo, é preciso lembrar que tudo isso pode desaparecer em um segundo.”.

Não obstante, há o outro lado desse lapidar ensinamento, com o sentido de felicidade dessa história, que é o seguinte: “Todo o sofrimento, toda a frustração, todos os tempos difíceis que às vezes experimentamos, estes também passarão e serão esquecidos.”.

Viva o famoso e sábio rei Salomão, que até a hoje nos encanta com os seus ensinamentos mágicos, que nos ajudam a viver com inteligência, em harmonia com a realidade da vida.

Brasília, em 29 de setembro de 2023