terça-feira, 31 de maio de 2022

Legalismo contra o Brasil?

           O comandante da Força Aérea Brasileira afirmou que a Aeronáutica é legalista e cumprirá a lei, independente de quem vença as eleições presidenciais neste ano. 

         As declarações desse oficial general foram dadas depois de indagação formulada por jornalistas sobre qual seria o posicionamento da FAB, caso o atual presidente do país não consiga a reeleição, no próximo pleito eleitoral.

        Em janeiro último, o mesmo brigadeiro já havia afirmado que os militares iriam prestar continência a qualquer comandante supremo das Forças Armadas, independente de quem seja o vitorioso nas próximas eleições presidenciais, incluindo o principal líder das pesquisas de intenção de voto.

        Convém que se atente para o fato de que ser legalista implica, necessariamente, a cuidadosa análise dos fatos importantes circunscritos a essa conclusão, em especial os interesses do Brasil, que prevalecem sobre todos os demais.

        Isso vale dizer que, para ser presidente do Brasil, se exige do político o preenchimento de requisitos essenciais, como a sua imaculabilidade, quanto ao atendimento das exigências de conduta ilibada e idoneidade na vida pública, tudo muito bem conferido com a sua ficha pregressa, não tendo o menor cabimento que pessoa com processos na Justiça, pendente de julgamento, em razão de denúncias envolvendo a suspeita da prática de corrupção, com a caracterização de improbidade administrativa, se candidate à Presidência da República, porque isso caracteriza ultraje à dignidade e à honra da pátria.

        Não importa que não haja impeditivo legal para tanto, por não haver julgamento condenatório, mas só o atrevimento de não preencher os requisitos imprescindíveis para o exercício de cargo público já é mais do que suficiente para não se aceitar tamanha desgraça de se ariscar que político em plena decadência moral possa vir a comandar o Brasil, exatamente porque o seu passado é notoriamente desabonador para ser presidente da República, que precisa provar, necessariamente, imaculabilidade na vida pública.   

        É extremamente inadmissível que as Forças Armadas se dignem não somente aceitar o resultado das urnas, caso vença político em plena degeneração moral, na condição de quem já foi até condenado pela Justiça, pela indigna prática de malversação de recursos públicos, com incursão nos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, como a posse de pessoa que não preenche os requisitos básicos de conduta ilibara e idoneidade no exercício de cargo público, justamente em razão da prática daqueles crimes, que são indicativos de desaprovação para o exercício de cargo público eletivo.

        Os referidos fatos já foram devidamente comprovados, além de outras denúncias sob suspeita de irregularidades, cuja autoria é atribuída igualmente também a ele, em que o conjunto da sua nefanda obra de criminalidade contra a administração pública obriga, necessariamente, que as Forças Armadas tenham motivos mais do que suficientes para encontrar argumentos de ordem suprema, de interesse nacional e inerente à grandeza dos sagrados valores nacionais, para sequer aceitar que esse político pense em se candidatar a cargo algum, quanto mais à Presidência da República, por se tratar do principal cargo do Brasil, que exige muito respeito e sublime dignidade, por parte do seu ocupante, que são requisitos inexistentes nele. 

        A aceitação de pessoa sem qualificação moral, como é o caso em comento, para presidir o Brasil significa que os principais militares brasileiros se rendem ao instinto da terrível criminalidade, pela estupenda humilhação de serem obrigados a bater continência para criminoso que fez parte de organização que desviou recursos dos cofres públicos, tendo por base as investigações levadas a efeito nos escândalos do mensalão e do petrolão, ocorridos justamente no governo dele, estando tudo devidamente comprado em processos juridicamente válidos e consistentes de provas materiais, cuja inocência o principal envolvido não conseguiu comprovar, nem mesmo minimamente. 

        As Forças Armadas precisam cair na real e atentarem para a sua importante missão institucional, à luz do disposto no art. 142 da Constituição, quanto à sua competência primacial da defesa da pátria, como nesse caso específico, de não se permitir que pessoa sem o devido mérito ou mais precisamente com o currículo manchado e rotulado como criminoso, por ter cometido crimes de lesa-pátria.

Esse cidadão até já cumpriu pena de prisão, por recebimento de dinheiro, em forma de propina, não podendo, de forma alguma, participar da vida pública nem do processo eleitoral, com absurda pretensão de ainda comandar os sublimes interesses dos brasileiros, inclusive, pasmem, os próprios altruístas militares, já a partir de quando assumir o relevante cargo, ficando muito claro o deslustre do princípio da dignidade da caserna, com o fechamento dos olhos dos militares para a inominável traição à pátria, com a permissão de algo que pode e deve ser evitado, para o bem do Brasil e dos brasileiros. 

        Os verdadeiros e honrados brasileiros  enxergam como situação extremamente vexatória e deprimente um oficial general fazer declaração tão desconcertante e antipatriótica como essa, de simplista e deplorável afirmação de sentimento de legalista, quando há razões superiores que precisam ser sopesadas, em nome da soberania nacional, em especial no que se refere à grandeza da pátria, cuja dignidade exige que seja defendida justamente pelas Forças Armadas, que são, na forma constitucional, a sua principal guardiã.

        É preciso que se compreenda que ser legalista impõe-se que essa interpretação seja sempre favorável aos interesses nacionais, compreendendo a defesa primacial dos valores republicano e democrático, sem jamais se permitir a concessão de benefício a quem foi capaz de trair a pátria, por meio de atos irregulares e prejudiciais aos seus interesses, conforme tudo devidamente comprovado, cujos atos são contrários aos salutares princípios da ética, da moralidade, do decolo, da dignidade, entre outras condutas dissonantes do exercício de cargos públicos e completamente inaceitáveis em um país com o mínimo de seriedade e evolução, em termos políticos e democráticos.

        Diante dessa impensada posição do comandante da Aeronáutica, ao que se imagina, convém que as Forças Armadas, sobrelevando os altíssimos interesses nacionais, em especial quanto à dignidade e à honradez que precisam ser preservados e conferidos ao Brasil, por serem princípios pétreos da nação, se reúnam em detidos estudos de alto nível de conscientização cívica e patriótica, com vistas à precisa avaliação sobre as reais consequências que podem advir com o possível país sendo comandado por político que não oferece as mínimas condições éticas e morais para a representá-lo.

        É preciso se compreender que o princípio da legalidade ou, como queira, do legalismo, não pode servir para respaldar inconsistente sentimento de autoridade da República, porque essa pífia interpretação não se sustenta, em termos jurídicos, com vistas à sua aplicada à  situação fática que representa o suprassumo dos princípios da ética e moralidade na administração pública.

        Ademais, os verdadeiros brasileiros, que amam a pátria, já não toleram mais essa história de interpretação legalista, tendo por base o simplista e injustificável achismo pessoal, cujo cerne objetiva somente tratar de amparar quem não faz jus, além de que o seu resultado termina contribuindo para ferrar e prejudicar os interesses nacionais, como parece ser o caso em comento.      

        Apelam-se, em grau de elevado recurso de compreensão, para que as Forças Armadas se dignem, neste caso, a mostrar, em especial diante de crítico momento da história política nacional, os seus verdadeiros amor e fidelidade aos princípios de moralidade e honradez, em defesa dos interesses do Brasil, à vista de que eles constituem os sagrados pilares pelos quais assim elas sempre mereceram o respeito dos dignos brasileiros. 

        Brasília, em 31 de maio de 2022


Excrescência?

 

Tempos atrás, uma deputada federal apresentou proposta na Câmara dos Deputados, com o objetivo de acabar com as injustificáveis mordomias, como carros, motoristas, seguranças, assessores, passagens aéreas e cartão corporativo, que os ex-presidentes da República têm direito, evidentemente com base na lei, enquanto viverem, até mesmo os que foram afastados do cargo, pela prática de crime de responsabilidade.

A parlamentar acreditava que o apoio da população ao seu projeto de lei era de suma importância para sensibilizar seus pares no sentido de convergirem no interesse da aprovação dessa medida moralizadora da despesa pública, até com certa urgência, mas não foi nada disso que aconteceu até agora.

O certo é que a concessão dessas prerrogativas aos ex-presidentes da República jamais poderia existir, por se tratar de verdadeira excrescência com a despesa pública, em se tratando que ela somente pode ser realizada, na forma constitucional, em algo que justifique o atendimento de finalidade ou interesse público, ou seja, que o gasto tenha por fim o exclusivo cumprimento da prestação de serviços institucionais do Estado, em benefício da sociedade, o que não é o caso.

No caso dos ex-presidentes, eles foram eleitos, exerceram os cargos e cumpriram a sua missão constitucional, sendo remunerados pelo exercício do mandato e cujo tempo de serviço é computável ou aproveitável para fins de aposentadoria.

Ao se afastaram do cargo presidencial, eles não só se desvincularam do serviço público como deixaram, em definitivo, de prestar qualquer atividade para o Estado, i.e., não realizando absolutamente nada para justificar as esdrúxulas e indevidas prerrogativas, visivelmente imorais e injustificáveis, não tendo os contribuintes brasileiros nenhuma obrigação para sustentar quem nada faz para merecê-las sob pesado ônus para a sociedade.

Trata-se de despesa absolutamente absurda, desnecessária e completamente passível de ser cancelada, suspensa definitivamente, por norma legislativa, diante da sua prescindibilidade para o serviço público e por não haver motivação constitucional nem legal para tanto.

É lastimável que projeto tão importante como forma de contribuição para a economicidade da despesa pública seja apresentado para votação e depois disso ficar eternamente apenas no papel, sem o menor interesse na sua sequência, em termos de votação e transformação em norma jurídica.

Pode-se até se imaginar que se trate de matéria que envolva  gastos de pequeno valor, mas, como ele é absolutamente desnecessário, os recursos pertinentes poderiam se destinar à construção, por exemplo, de creches, postos médicos, escolas etc.

É muito difícil para se entender que somente no início do projeto tenha havido compreensão sobre a necessidade da eliminação de gastos inúteis, porque não há qualquer retorno, em forma de serviços ou outro benefício, para a satisfação do interesse público, que é exatamente a finalidade da despesa pública, no sentido de gerar algo que seja em benefício da população.

É evidente que falta interesse também por parte do Executivo, que poderia também se empenhar na aprovação de projetos dessa natureza, não somente desse, porque todos são capazes de contribuir para a geração de economia orçamentária, no entendimento de que, mesmo que o montante envolvido não seja tão representativo, em termos de valor, mas o seu somatório com outros gastos também desnecessários, pode representar importante economia para a aplicação em áreas carentes da população.

Convém que os brasileiros apoiem essa importante medida, por ela ter enorme significado como economia de dispêndios, que são considerados supérfluas, além de contribuir para a moralização das despesas públicas, que precisam ser aplicadas exclusivamente nas políticas prioritárias do governo, em obediência ao sagrado princípio do interesse público.

Apelam-se no sentido de que os eleitores exijam de seus representantes políticos ou dos seus futuros candidatos à vaga no Congresso Nacional a aprovação de projetos capazes de gerar economia de despesas públicas, como esse destinado ao custeio de desnecessárias mordomias aos ex-presidentes da República, que deveriam recusar, por questão de moralidade, tais regalias sem qualquer interesse para a sociedade, não aceitando essa injustificável excrescência na administração pública, em que pese haver previsão legal, mas as despesas são absolutamente injustificáveis.

Brasília, em 31 de maio de 2022

segunda-feira, 30 de maio de 2022

Aplausos para Antônia!

 

Em vídeo que circula nas redes sociais, aparece a querida prima Antônia, esposa do estimado primo Roque, plantando literalmente uma bananeira, ou seja, fazendo o que ela mais gosta, que é lidar e cuidar das suas plantações.

Encimada da imagem dela, consta a seguinte mensagem, da lavra da sua filha Valquíria, escrita nestes termos; “E tem como não morrer de orgulho? Desde criança trabalha assim, no pesado pra sobreviver. Melhorou de vida, mas o amor pela agricultura nunca sai dela. Acorda as 5h da manhã pra fazer o nosso café e sai cedinho pra fazer o que mais ama, isso aí, cultivar. 65 anos, cheia de saúde, graças a Deus! E uma disposição de fazer inveja a qualquer jovenzinho, inclusive a filha caçula aqui. Te amo, minha rainha! Meu orgulho é gigante de você e da sua história.”.

Aproveitando o embalo da empolgação da prima sobre a sua mãe, eu disse que a querida prima Antônia é o símbolo da mulher de fibra, por representar a sertaneja aguerrida e determinada, que nunca se cansa no labor do cotidiano.

Ela serve de belo exemplo para a humanidade, ao mostrar muita disposição para o enfrentamento da difícil batalha da roça, que é serviço pesado e temido por muitas pessoas, justamente em razão do enorme esforço desprendido para se deparar com o duro e temível eito, que é incapaz de impedi-la de cumprir a sua religiosidade de amor às suas plantações, que são cuidadas com as mãos calejadas pelo manejo da enxada, da pá, da foice, da picareta e do machado.

Essas ferramentas, não tanto delicadas, se traduzem nas suas benditas armas de trabalho, que se transformam em verdadeira motivação para ela viver feliz e de bem com as pessoas e com a natureza, sendo esta é de onde ela extrai o que chamamos o sal da terra, que tem a capacidade de fornecer o seu sagrado alimento, para mantê-la forte, disposta e cheia de entusiasmo pela vida.

Receba meus aplausos, querida prima Antônia, por sua verdadeira lição de amor à fantástica vida da roça, que não sinto a menor saudade, exatamente pelo tanto do sacrifício que tive na minha infância, nas lides dos roçados.

Rogo a Deus que fortaleça cada vez mais a sua motivação, querida prima Antônia, para você continuar sempre firme e disposta, sendo essa maravilhosa mulher que é modelo de bravura para todos nós, quanto ao propósito da realização do melhor para ser sempre feliz.

Parabéns!

Brasília, em 30 de maio de 2022

Para o bem do Brasil

 

Em vídeo que circula nas redes sociais, o presidente da República  faz desabafo em virtude de críticas que são normalmente feitas sobre o seu desempenho no relevante cargo do Brasil.

O mandatário do país disse que, verbis: “(...) Vamos dar o exemplo. Sempre agi dessa maneira. Nada mudou na minha cabeça. Essa cadeira, para quem quer ser honesto, é o pior lugar do mundo. A satisfação é de estar prestando um serviço à sociedade. Não existe satisfação melhor do que aquela de servir à pátria. De ser bem recebido pela população. As nossas cores verde-amarelas, nas ruas, no campo, a vara do bambu lá em cima, são verde-amarelas. É a volta do patriotismo. É a crença no seu país. É mostrar que, olha para onde estava indo, no tocante aos valores, nós mudamos isso. Acredito no Brasil, acredito em vocês, acredito em Deus, palavra que não era mencionada há pouco tempo. Era quase um crime falar em Deus, pátria, família. Vão mudando as coisas.”.

Nesse discurso, o presidente do país perdeu excelente oportunidade para não mencionar afirmações que não são verdadeiras, a exemplo de que “Vamos dar o exemplo. Sempre agi dessa maneira. Nada mudou na minha cabeça. Essa cadeira, para quem quer ser honesto, é o pior lugar do mundo.”.

Todas essas frases são da maior infelicidade, porque que seu governo não serve de exemplo, a partir da sua aliança com o Centrão, fato este que mostra enorme contradição de agir, quando o então candidato ao cargo dizia, com o pulmão cheio de orgulho que abominava qualquer acordo com a velha política, assim denominado esse famigerado grupo político, mas hoje, por conveniência pessoal, ele até se filiou a partido que o integra e ainda disse que sempre foi simpatizante dele, ou seja, sempre comungou com os princípios nefastos dele.

A mais grave e inadmissível diz precisamente com a afirmação de que a cadeira presidencial é o pior lugar para quem quer ser honesto, uma vez que a sua simbologia funciona exatamente no sentido contrário do que ele disse, embora ela representa, no governo dele, total coerência com o que vem acontecendo, quando ele prometeu, na campanha eleitoral, moralidade e mudanças na sua gestão, mas ela foi enlameada com a governança sendo comandada justamente pelo grupo político símbolo do fisiologismo, completamente incompatível com governo minimamente sério e honesto, atitude sim que serve do pior exemplo de desonestidade.  

É deplorável que alguém se atreva a falar em honestidade, mas não se ruboriza em se associar ao Centrão, grupo político que representa o nefando fisiologismo na gestão pública, como se isso fosse moral e ético, ante aos salutares princípios republicanos, como se não tivesse necessidade de observá-los.

A verdade é que a sede pelo poder tem o condão de envernizar a verdade, passando a ter valor apenas os sentimentos e as medidas que satisfazem aos interesses da conveniência, como nesse inadmissível caso, em que o presidente do país entregou o governo ao Centrão, inclusive os orçamentos, o da União e o mais imoral deles, o chamado “secreto”, este controlado, pasmem, pelo presidente da Câmara dos Deputados, que faz parte de outro poder da República.

Não obstante, nem mesmo nessas questionáveis e ilícitas condições, o presidente do país ainda não se toca em razão dessas indecências, como se fosse a pessoa mais pura do planeta, que até pode ser para ele e seus fanáticos seguidores, que o aplaudem por tudo que ele faz.

Seria normal que, em todos os discursos empolgados, o presidente do país houvesse interesse em ressalvar a imundície que representa a aliança espúria com o pior grupo político da face da Terra, mas não há nenhum constrangimento por parte dele, com relação a isso, como se o questionável acordo que contraria o interesse público não tivesse a menor importância, em termos de moralidade.

Quando se esconde a verdade sobre fatos graves na gestão pública, significa o mesmo que mentir para o povo, fato este que não condiz com os princípios republicanos, porque a verdade precisa sempre prevalecer na gestão pública.

A verdade é que, também por ingênua conveniência ideológica, os fiéis seguidores do presidente do país simplesmente fecham os olhos para tamanha bandalheira e cada palavra dele é digna de aplauso, evidentemente em forma de apoio e incentivo.

Verifica-se que não importa, nesse caso, os fins empregados para se obterem os meios objetivados, em que pese o notório atropelamento dos mais comezinhos regramentos da ética e da moralidade.

É exatamente por isso que o homem se autodesvaloriza, em termos políticos, sendo claramente cediço às conveniências e às oportunidades exclusivamente para conquistar o poder ou se manter nele.

É muito triste essa realidade brasileira, quando o próprio homem aceita o jogo da prostituição moral, em nome da conveniência política, que objetiva a manutenção no poder.

Em razão do texto acima, um distinto amigo, entendeu de contestar o meu posicionamento, dizendo a seguinte mensagem, verbis: “Adalmir,  raramente me manifesto no grupo, somente em ocasiões especiais,  mas não poderia deixar de manifestar-me sobre o seu brilhante texto,  bem escrito e esclarecedor, mas permita-me discordar do seu conteúdo, em poucas palavras direi o que  penso sobre o assunto. Nestas eleições só temos duas opções,  temos que escolher entre o bem e o mal, entre quem fala de Deus e quem reverencia o Demônio, entre quem enaltece o socialismo e entre quem prega a liberdade. Tá fácil escolher, é só a gente pensar o que queremos para os nossos filhos e netos, sendo assim, prefiro em quem fala de Deus, Pátria, Família e Liberdade.”. 

A princípio, no meu texto, não desaconselho votar no presidente do país nem em ninguém, como a melhor ou pior escolha, mas sim mostrar a incoerência dele, exposta no seu discurso, conforme isso ficou muito claro, segundo penso.   

Em tese, concordo plenamente com as ponderações do amigo, porque sei perfeitamente distinguir o bem do mal, também na política, tendo plena convicção sobre o melhor candidato entre os piores que estão na disputa presidencial.

Isso não impede que eu diga o que penso sobre o posicionamento do presidente do país, principalmente quando ele omite a verdade sobre os fatos do seu governo, à vista do discurso acima, com jeitão mentiroso, próprio de campanha eleitoral.

Todos têm todo direito de não acompanhar os meus textos, porque eles dizem respeito à minha interpretação pessoal sobre determinado fato e cada indivíduo tem a sua verdade sobre ele, sendo interessante apenas que seja indicada a parte precisa da discordava, quanto ao tema enfocado.

De qualquer modo fica a impressão, na contestação acima, de que o candidato menos desonesto é o que precisa ser votado pelos eleitores, no próximo pleito eleitoral, e disso não tenho a menor dúvida, tanto que também tenho o mesmo entendimento, exatamente por faltar alternativa e por ser verdade que a volta da esquerda ao poder significa verdadeiro desastre para o Brasil e os brasileiros, por todos os motivos já conhecidos de todos, inclusive, em especial, em razão dos deploráveis escândalos de corrupção com recursos públicos.

Diante dos fatos, fica a impressão de que muitas pessoas deixam de enxergar a realidade do que realmente acontece no governo, em que pese seu direito de pensarem como bem quiserem, inclusive da aceitação de mentiras como se elas fossem verdadeiras.

Na verdade, os meus textos têm o condão de mostrarem exatamente esse lado obscuro das mentiras sustentadas pelo governo como se elas fossem verdadeiras e que muitas pessoas acreditam piamente nelas e ainda procuram defendê-las, em nome da continuidade dele no poder, que, em muitos casos, não há o menor compromisso com a verdade.

A assertiva disso é comprovada quando o presidente do país diz, por exemplo, que “Nada mudou na minha cabeça”, quando dizia, na campanha eleitora, que jamais faria acordo com o Centrão, mais hoje ele e o principal líder desse grupo político desavergonhado, ou seja, estão todos seus integrantes abraçados com ele, lutando pela manutenção no poder, em espúria aliança que tem por único objetivo as vantagens indevidas proporcionadas pelos orçamentos públicos, que são controlados, pasmem, logo pelo espertalhão e maquiavélico Centrão.

Isso também põe por terra a afirmação de “Nada mudou na minha cabeça”, uma vez que a excrescência da aliança com o Centrão não condiz com o compromisso de campanha eleitoral, quando ele o abominava, apenas para mostrar o seu falso lado de defesa da moralidade, que não resistiu à índole fisiológica e já seguiu para o espaço sideral, por conta das conveniências e dos interesses políticos, traduzidos na intransigente sede do poder.  

À toda evidência, não passa de piada de péssimo gosto a expressão de muita infelicidade, dita pelo presidente do país, no sentido de que “Essa cadeira, para quem quer ser honesto, é o pior lugar do mundo.”, porque a cadeira presidencial é exatamente o melhor lugar do mundo para quem é realmente honesto, uma vez que não é a cadeira que é desonesta, mas sim aquele impudente que se senta indevidamente nela, ou seja, a cadeira não faz ninguém desonesto, mas é o desonesto que se senta nela e a torna, no dizer do presidente do país, imunda, como tem sido há muito tempo, à vista das sebosas alianças políticas, feitas apenas por interesses pessoais, ao arrepio da moralidade.

Na realidade, a cadeira presidencial é e sempre deve ser o símbolo sagrado do estadista honrado e digno, que respeita a integralidade dos princípios republicanos, quanto à fiel observância à ética e à moralidade na gestão pública, além do crédito em Deus, na pátria e na família, apenas como vocação de sentimentos pessoais, sem necessidade de se alardear absolutamente nada, de forma visível e meramente demagógica, com o intuito de tentar ser simpático aos seus fanáticos seguidores.

 À vista do exposto, urge que, para o bem do Brasil, os verdadeiros brasileiros repudiem as mentiras e as contradições vindas de todos os candidatos, sejam eles de direita ou de esquerda, devendo exigir somente a verdade nas suas metas de governo, uma vez que o presidente do país prometeu moralidade e reformas, caso fosse eleito, mas a maioria de seus compromissos serviu apenas de engodo para a conquista de votos, fatos esses que têm o condão de caracterizar o clássico estelionato eleitoral, que fica por isso mesmo, sem as devidas resposta e cobrança dos eleitores.

Brasília, em 30 de maio de 2022

domingo, 29 de maio de 2022

Lembranças da professora Juvanira

             Diante de homenagem que prestei, tempos atrás e cujo texto é republicado agora pelo Facebook, ao sempre venerável Grupo Escolar Jovelina Gomes e também do seu excelente corpo de queridas professoras da época, como forma do meu reconhecimento pelos benefícios hauridos por ocasião da minha importante passagem por esse majestoso educandário, por ter ficado a sua marca indelével dentro de mim, vejo, com alegria, a mensagem da conterrânea Juacyvan Anacleto, dizendo da sua vaidade e do seu engrandecimento diante do meu texto, na forma a seguir.   

Sinto muito envaidecida e agradecida pelo seu reconhecimento às dedicadas e nobres professoras (sou filha de Juvanira) do GRUPO ESCOLAR JOVELINA GOMES, na época - São lembranças e saudades inesquecíveis.”.

Com o sentimento de muita saudade, eu disse à distinta Juacyvan Anacleto para receber o meu carinho, em homenagem à querida mãe dela, professora Juvanira, que foi minha mestra no sempre venerado Grupo Escolar Jovelina Gomes e de quem me lembro muito bem da candura dela de como tratava seus alunos, com muita paciência e sabedoria de excelente educadora, que nunca levantava a voz para ensinar suas valiosas lições, que certamente contribuíram para me ajudar no árduo caminho do conhecimento.

Eu disse também que sabia perfeitamente que cada lição ensinada é sempre um tijolinho que se soma aos outros e, juntos, eles ajudam a formar a tesouro edificado do saber dentro da gente.

É assim que vejo todo processo educacional pelo qual temos que passar ao longo da vida...

Sempre hei de ser muito agradecido às pessoas que contribuíram para a minha importante formação educacional, em especial aquelas que participaram, digamos assim, dos primórdios do ainda "andajá" no curso primário, a exemplo da saudosa professora Juvanira, em que toda lição era sempre especial novidade e ajudava a contribuir para a melhor compreensão sobre o seguimento do aprendizagem.

Receba, prezada amiga Juacyvan Anacleto, com extensão à sua família, meus carinho e agradecimento, em nome da sua querida mamãe, professora Juvanira, sempre inesquecível educadora competente e cuidadosa com seus alunos, que deixou importante lição de amor à vocação de ensinar com muita ternura, gentileza e paciência.

Muito obrigado.


          Brasília, em 29 de maio de 2022

Nódoa no cristianismo?

 

Vem circulando nas redes sociais um vídeo em que o papa se posiciona claramente sobre a defesa de ideologia comunista, fazendo defesa da expropriação da propriedade privada para o uso universal, sob a justificativa de que isso se trata de direito primário, que não pode ser negado a ninguém.

Eis o discurso do papa, verbis: “Sempre, com direito da propriedade privada existe o mais importante e anterior da subordinação de toda propriedade privada ao destino universal de todos os bens da Terra. E, portanto, todos têm o direito de usá-lo. Às vezes, quando falamos de propriedade privada, esquecemos que é um direito secundário, que depende desse direito primário, que é o destino universal dos bens.”.

O aludido posicionamento tem clareza mediana, que se encaixa com uma luva nos princípios comunistas de serem e são praticados precisamente na forma descrita pelo papa, que se mostra, nesse caso, como verdadeiro anticristo, ao confessar a ideia contrária aos ensinamentos do Evangelho de Jesus Cristo.

A verdade é que Jesus Cristo nunca defendeu a expropriação de propriedade privada, cujo procedimento não se encontra escrito em lugar nenhum da Bíblia Sagrada, no sentido de se tomar ou expropriar o patrimônio de alguém para passar para o domínio do Estado, porque isso é ideia do demônio, trasvestido pelo comunismo.

O papa descreve literalmente a doutrina própria empregada pela ideologia comunista, em clara defesa da expropriação ou completo domínio da propriedade privada para o uso do Estado, em total desrespeito ao direito legitimado como propriedade privada.

Essa deplorável filosofia defendida pelo papa mostra o seu lado de verdadeiro anticristo, exatamente por se posicionar em defesa do que fazem os países de governos totalitários, que praticam religiosamente o sagrado direito primário do ensinamento na cartilha do chefe da Igreja Católica, nesse seu repudiável discurso, no sentido de que é imperioso o destino universal dos bens, em que todos têm o direito de usá-los.

Essa monstruosidade foi praticada, por exemplo, em Cuba, na Venezuela, entre outros países socialistas/comunistas, em que todos os bens, propriedades e valores passaram a pertencer ao Estado, uma vez que os brutamontes ditadores comandantes desses países expropriaram ou simplesmente se apoderaram das propriedades privadas, para o uso exclusivo do Estado.

Isso vale dizer que, nesses países, não existem propriedades privadas, em que a pobreza e a miséria são generalizadas, exatamente em harmonia em decorrência com o emprego do entendimento ora apregoado pelo papa, que agora se acha também no direito de se investir como autoridade comunista, para a defesa de terrível ideologia, ao considerar correto o emprego do direito primário da propriedade privada, no sentido de se tomar, evidentemente que na marra, os bens, as propriedades das pessoas para ser administrado pelo Estado.

A verdade é que muito se falava que o papa era comunista, porque ele se inclinava, em genuflexão, para beijar as mãos de ditadores monstruosos e sanguinários, a exemplo daquele que foi o pior exemplo de todos os desumanos Latino-Americanos, que até já se foi, mas simplesmente deixou seu legado horroroso e de destruição das esperanças dos povos cubanos.

À toda evidência, os cubanos se encontram totalmente atolados nas trevas da miséria, do sofrimento e do subdesenvolvimento socioeconômico, com a privação dos direitos humanos e das liberdades individuais, democráticas e também de propriedade, com o país em completa hibernação no extremo atraso e ainda impedido pelo obtuso totalitarismo de acompanhar a evolução da humanidade.

A lição do papa não poderia ser mais desastrosa, logo agora que a esquerda brasileira tem candidato que pretende ascender ao governo e não poderia contar com melhor incentivo do que a defesa de ideário comunista, exatamente por parte de quem tem importante compromisso religioso e espiritual com a comunidade da Igreja Católica, no sentido de abominar as desgraçadas ideias disseminadas pelo demônio, incorporado em todos os princípios comunistas.

Certamente que o papa, como chefe do cristianismo na Terra, precisa ser autêntico modelo somente para o rebanho da Igreja Católica, quanto aos princípios ínsitos no Evangelho de Jesus Cristo, que não pode se confundir em nada com nenhuma ideologia comunista, porque isso é completamente inadmissível e até impensável, em forma de doutrina cristã.

Aliás, a defesa de ideologia comunista, com tanta ênfase como fez o chefe da Igreja Católica, nem mesmo seria feita por lídimo praticante do comunismo, que não teria tanta capacidade intelectual para ser tão verdadeiro e incisivo na defesa do direito primária do uso da propriedade privada, na forma descrita no seu estranho e absurdo discurso.  

Na verdade, isso conduz, necessariamente, ao verdadeiro sentimento de repúdio, com veemência, a esse discurso que atascar em muito a grandeza da Igreja Católica, sobrelevando exigência no sentido de a sua autoridade máxima se discipline, o mais urgentemente possível, aos ensinamentos do Evangelho de Jesus Cristo, cujos verdadeiros parâmetros são diametralmente contrários às deploráveis ideologias comunistas, que somente têm espaço nas mentes deformadas de quem se passa por cristãos.              

Brasília, em 29 de maio de 2022

sábado, 28 de maio de 2022

Inadmissível insensibilidade

 

O presidente República vetou o projeto que autorizava a inscrição da médica psiquiatra Nise da Silveira no livro dos “Heróis e Heroínas” da Pátria.

A médica teve atuação na área da psiquiatria na década de 1940 e se notabilizou por ter sido uma das pioneiras do movimento contra métodos agressivos e violentos aplicados, à época, a internados com transtornos mentais.

Em 1936, a médica foi presa depois de ter sido denunciada por envolvimento com líderes do comunismo, no Brasil.

A homenagem, post-mortem, havia sido aprovada pelo Senado Federal, como forma de reconhecimento da sua importante obra humanitária, mas não foi possível a  sua efetivação, uma vez que o presidente do país conseguiu encontrar justificativa fajuta para o veto do nome dela, alegando, pasmem, que "não é possível avaliar a envergadura dos feitos da médica Nise Magalhães da Silveira e o impacto destes no desenvolvimento da Nação, a despeito de sua contribuição para a área da terapia ocupacional".

Acontece que a médica Nise Silveira ficou conhecida mundialmente por ter sido crítica de tratamentos à base de “eletrochoque, lobotomia, camisa de força e o isolamento em hospícios”, que são métodos absurdamente desumanos.

Como defensora de métodos mais humanizados, a médica inseriu a interação com a arte, especialmente a pintura, como forma de tratamento dos transtornos mentais, com efetiva capacidade de recuperação de doentes.

Como resultado desse tratamento, além de minimizar, de maneira significativa, o sofrimento dos doentes, muitas obras de seus pacientes ainda estão em exposições pelo país e já chegaram a ser expostas no Museu de Arte Moderna de São Paulo.

O exemplar e a excelência desse trabalho, de notórios cunho humanista, ganhou projeção mundial e teve a obra dela reconhecida por psiquiatras de renome internacional, inclusive o famoso suíço Carl Jung.

Não obstante, verifica-se que, muito estranhamente, o presidente do país houve por bem discordar da iniciativa do Senado Federal, em homenageá-la, com o devido mérito, tendo alegado, para tanto: "Ademais, prioriza-se que personalidades da história do país sejam homenageadas em âmbito nacional, desde que a homenagem não seja inspirada por ideais dissonantes das projeções do estado democrático".

A senadora-relatora do projeto defendeu a brilhante trajetória da psiquiatra, tendo por base que "A doutora Nise foi uma extraordinária psiquiatra, que implantou tratamentos humanizados para transtornos mentais e criou um novo momento em relação a esses tratamentos na nossa sociedade brasileira. Estar no livro de Heróis e Heroínas da Pátria é, sobretudo, um reconhecimento ao trabalho que essa mulher fez para o Brasil".

Eis aqui mais uma tremenda e absurda confusão mental, quando se quis confundir, de propósito, trabalho profissional de altíssima qualidade com questões político-ideológicas, quando fica muito claro que uma coisa não tem absolutamente nada com a outra, o que só demonstra indiscutível sentimento de ódio e vingança, na tentativa de se querer fazer justiça com as próprias mãos, quando se nega, por meio de justificativas sem a menor plausibilidade, a concessão do justo direito ao reconhecimento da competência distinguida em benefício da sociedade e digna sim do título honorário à altura da homenageada, que muito fez pelas ciência e humanidade.

Não há a menor dúvida de que nada justifica o veto presidencial à grandeza dessa excelente profissional da medicina, que foi inovadora em métodos de tratamento humanizado, dignos por todos os governos imbuídos da seriedade e do respeito à competência e à sensibilidade em harmonia com os princípios humanos, exatamente na maneira pioneira e vanguardista da doutora Nise Silveira, expoente dos estudos da psiquiatria nacional, que foi, sem dúvida alguma exemplo para o mundo, sendo merecedora dos maiores títulos honorários conferidos aos brasileiros do quilate dela.

É muito triste que o presidente da República não tenha a grandeza de sentimento humano para reconhecer a magnífica obra da médica brasileira que teve o elevado reconhecimento precisamente dos entendidos da psiquiatria, que elogiaram o importante feito das descoberta da doutora Nise Silveira, que são realmente notórios.

A despeito disso, o mandatário da nação, visivelmente sob o pretexto de cunho eminentemente ideológico, já que ela se envolveu em causa política, que não se confunde com a área psiquiátrica, achou por bem de entender o absurdo do contrário, ao afirmar, pasmem: “não é possível avaliar a envergadura dos feitos da médica Nise Magalhães da Silveira e o impacto destes no desenvolvimento da Nação, a despeito de sua contribuição para a área da terapia ocupacional.”, que não passam de declarações fora da realidade do que exatamente foi feito pela psiquiatra, conforme mostram os fatos, que são vistos à luz solar, que não pode ser vista pela insensibilidade humana.

A aludida assertiva é tão ridícula e estapafúrdia que os excelentes resultados produzidos com o método inventado pela médica foram extraordinários, à vista da valorização dos princípios humanitários, com a eliminação de tratamento cruéis e desumanos e a introdução de terapia à base da arte, em forma de socialização progressiva da familiarização do paciente com métodos de racionalização à moderna humanização dos doentes.

A verdade é que, nem mesmo a visível insensibilidade dos homens, felizmente, consegue deslustrar a grandeza e a excepcionalidade de quem realmente se tornou digno de aplausos, cujos louros lhe são devidos e atribuídos pela marca indelével da sua fantástica obra, que é tão expressiva que tem o poder de se eternizar na história brasileira e servir de modelo para gerações, ante a sua representatividade em forma de dedicação e amor ao ser humano.  

O presidente da República perde excelente oportunidade para mostrar um pouco do seu sentimento de sensibilidade ao trabalho de muita grandeza e valorização aos princípios humanitários, como o que foi feito pela médica psiquiatra Nise da Silveira, que merece sim que o seu nome seja inscrito no rol dos heróis e heroínas nacionais, para que o seu importantíssimo legado perpetue na história e na lembrança dos brasileiros.  

Brasília, em 28 de maio de 2022

sexta-feira, 27 de maio de 2022

Salve o enfermeiro!

 

Outro dia, por incrível que possa parecer, conversei, em curto intervalo, com uma aluna de enfermagem e uma enfermeira e fiquei muito feliz, por isso.

Para a primeira pessoa, com quem conversei mais tempo, eu disse que achava essa profissão uma das mais nobres que existem, por ter o privilégio de exercer a importante missão de cuidar de vidas humanas, sempre com muita dedicação, carinho e amor, com a sublime compreensão, como poucos, do sofrimento das pessoas, tendo a delicadeza e a amabilidade de oferecer a elas aquele indispensável apoio, sempre com a disponibilização da voluntariedade e do sorriso, que são transformados em bálsamo para a vida.

Esse maravilhoso trabalho na área da saúde precisa ser sempre  lembrado e valorizado com muita ternura por nós, em especial porque ele é feito por verdadeiros heróis e heroínas, que recebem a incumbência de Deus de contribuir para o salvamento de vidas humanas, por meio da milagrosa da sua vocação, espontânea e permanente em atenciosa  devoção de amor ao próximo.

Na verdade, há muitos motivos convincentes para que as pessoas tenham olhar mais terno, acolhedor e amigo para com esses grandes benfeitores da saúde do homem, que merecem nossos respeito e admiração, em especial porque eles nos cuidam exatamente nos momentos mais difíceis da vida, quando é comprovado que muitas vidas salvas ocorrem por meio dos cuidados vindos das suas mãos milagrosas.

Essa forma de atenção é própria da profissão de enfermagem, não importando a sua situação pessoa nem os seus problemas, porque a saúde do paciente tem primazia de atenção e cuidados, segundo a imposição do sentimento que reina no seio da classe.

A nobreza da profissão de enfermeiro é notada com a sua obrigação do seu sentimento de priorizar a sua permanência, quando necessária, no hospital na unidade de saúde, mesmo sabendo que se trata de experiência difícil, independentemente do seja preciso fazer para socorrer sempre pessoas que carecem de seus cuidados e da sua assistência.

É comum se ouvir histórias segundo as quais muitos doentes dizem que o medo da internação é minimizado com a presença, o  apoio e a atenção do enfermeiro, em que ele tem a capacidade de transmitir aos pacientes a certeza de que ali eles estão sob seguras cuidado e tratamento capazes de propiciar a melhora e até a cura das enfermidades.

É evidente que a assistência do profissional de enfermagem tem essa finalidade de transmitir verdadeira paz mental e espiritual e isso pode ser essencial contribuição para ajudar na penosa caminhada do percurso necessário tratamento médico-hospitalar.

Em face das experiências hauridas de outros doentes, o enfermeiro normalmente procura transmiti-las para os novos pacientes, em situações similares, para o fim de realmente acalmá-los quanto às necessidades destes, tornando, com isso, profissionais muito especiais durante todo o tratamento, em face da transmissão de confiança.

          O certo é que o enfermeiro normalmente tem dupla convivência de vida, qual seja, a sua e a dos doentes, sendo certo que, em muitos casos, eles deixam de lado as próprias vidas para se dedicarem e se interessarem com a recuperação dos sofrimentos físico e mental dos pacientes sob seus cuidados.

Via de regra, o enfermeiro é pessoa que se dedica ao extremo ao próximo, procurado fazer o máximo possível para que os pacientes possam superar momentos de adversidades na saúde, apenas como forma de engrandecimento do seu altruísmo natural, que serve como fundamental alimento do prazer de se fazer sempre o bem ao seu semelhante.

          Essa mesma forma de cuidado especial também ajuda muito no tratamento de seus familiares, quando isso seja preciso, porque é muito importante a orientação do enfermeiro que vive no intenso trabalho dos hospitais, aprendendo cada vez mais com as enfermidades das pessoas.

Normalmente, quando as esperanças fogem do controle do doente e da família dele, sempre aparecem a ajuda e o apoio do enfermeiro, que oferece o seu cuidadoso conforto para o doente, que se sente protegido e amparado, por quem tem a experiência haurida no dia a dia do seu trabalho e isso pode contribuir para o fortalecimento da energia necessária à cura.

É preciso se reconhecer que há trabalho de enfermagem que é muito difícil, porque o profissional pode ser obrigado a se deparar com  missão que ninguém gostaria de fazer, inclusive muitas sob a forma de plantão noturno e nem sempre ele tem a exata ideia do que poderá acontecer no seu turno de serviço.

Não obstante, isso não tem a menor importância, porque ele está ali exatamente para o que der e vier, na certeza de que a imprescindibilidade do seu trabalho possa contribuir para salvar vidas ou minimizar maior sofrimento de pessoas.

O certo é que a única certeza que se tem da nobre missão do enfermeiro é a de que ela tem por destinação fazer sempre o bem ao próximo e, se possível, salvar vidas e isso se traduz certamente em uma das mais espetaculares artes de todas imaginadas pelo Criador.

Em verdade, em muitas situações, o trabalho feito pelo enfermeiro pode ser tão notável que é preciso sim se reconhecer, no seu mérito, parcela significativa do sucesso na cura da doença, em forma do merecido respeito pela realização de tarefas vitais para salvar vidas humanas.

Não há a menor dúvida de que o trabalho de enfermagem se reveste de missão penosa e emocionalmente desafiadora, em que se exige vocação para dar conta da espinhosa tarefa de cuidar de pessoas.

Diante do trabalho do enfermeiro, é possível e até natural que ele possa conhecer a intimidade de seus pacientes, chegando a nível muito pessoal, que também faz parte do tratamento e isso pode servir para ajudar no aceleramento da cura, porque a confiança no relacionamento tem importância com o vínculo de amizade entre as pessoas que são obrigadas à convivência de grande parte do dia a dia.

É preciso salientar que o intenso trabalho do enfermeiro pode compreender em um misto de alegria e tristeza, quando o paciente melhora por meio do tratamento e fica em condições de receber alta hospitalar, mas há o outro lado da moeda, diante do dissabor da ocorrência do contrário, quando o paciente não resiste à doença e se despede do mundo, em definitivo, mas, nem mesmo nestas circunstâncias, o seu trabalho pode deixar de ser precioso, porque a sua dedicação esteve sempre ao lado do paciente.

É exatamente por isso que é importante ser extremamente grato pelo trabalho do enfermeiro, porque o seu esforço é sempre árduo, penoso e incansável, fato este pelo qual ele merece tratamento especial e muito carinho, já que, em muitos casos, ele passa muito mais tempo com os pacientes do que com os seus entes queridos, como familiares e amigos.

Também convém que seja ressaltada uma das peculiaridades da profissão do enfermeiro, que é a necessidade da intensificação dos estudos, exigida por ela, em termos de atualização e qualificação, mas nem sempre há a compensação financeira, compatível com o que é normalmente feito na profissão, que tem como essência o salvamento de vidas humanas, graças ao seu devotado empenho.

Não há a menor dúvida de que o trabalho do enfermeiro é de extrema responsabilidade, que exige conhecimentos especializados na área de saúde humana e muita disposição para o enfrentamento do pesado “batente”, como se diz no popular, havendo informação, em razão disso, de que muitas pessoas não conseguem chegar ao fim do curso preparatório de enfermeiro.

          A verdade é que todos nós podemos precisar dos cuidados zelosos do enfermeiro e ele está sempre disponível para servir, como se vê, em serviço de espontânea e eterna prontidão, porque, sempre que se precise dele, a sua presença é garantida nos hospitais ou nas unidades de saúde.

          Por todos os motivos aqui elencados, além de muitos outros não mencionados, o apoio do enfermeiro é imprescindível e fundamental à cura e à salvação de vidas, o que vale se afirmar que precisamos sempre do seu apoio como forma de preservação da vida.

À toda evidência, não fosse o eficiente trabalho do enfermeiro, todo o sistema de saúde, pública ou privada, simplesmente sequer funcionaria, porque a vida das unidades de saúde em geral se sustenta também com a imprescindível presença desse extraordinário profissional, que ouso compará-lo ao anjo da guarda dos doentes, exatamente porque ele adere à causa de todos os doentes.

Ouso afirmar que, em razão das suas vocação, atenção e dedicação aos doentes, o enfermeiro precisa ser tratado e reverenciado como verdadeiro herói, por seus atributos de resistência, eficiência, coragem e sobretudo amor à causa de bem servir ao ser humano.

Isso implica se afirmar que temos preito de enorme gratidão ao enfermeiro e devemos sublime respeito a todos os profissionais dessa nobre profissão, por sua grandeza em se colocar sempre à incansável disposição dos doentes, com o sorriso sempre aberto, dizendo o quanto do prazer eles têm em contribuir para  tentar e conseguir salvar vidas humanas.

Sempre que alguém tiver a oportunidade de se encontrar com um enfermeiro, em qualquer lugar, faça questão de cumprimentá-lo e dizê-lo do quanto ele é importante como o guardião da vida, aproveitando para agradecê-lo por todo o seu trabalho humanitário.

Diante da importância do enfermeiro, seria até despiciendo eu dizer que amo e venero o seu trabalho e gostaria de dizer muito mais do que isso aos profissionais que se dedicam em cuidados dos doentes e se esforçam para, se possível, salvar vidas humanas.

Por derradeiro, faço apelo no sentido de que, quem convergir com o meu sentimento de carinho ao enfermeiro, cujo termo também abrange a enfermeira, que compartilhe este texto especialmente dedicado a ele, para que fiquem bastante claros nossos carinho e admiração ao seu especial trabalho humanitário, que merece permanentes aplausos da sociedade, pelo muito que ele representa na vida de cada pessoa.

Brasília, em 27 de maio de 2022

quinta-feira, 26 de maio de 2022

Por que o abandono?

 

Vem circulando nas redes sociais a imagem de idosa, na companhia da mensagem que diz: “De todas as covardias do ser humano, a pior delas é o abandono”.

Eu disse que ousava afirmar que todas as covardias ainda são as piores possíveis, inclusive o abandono, o que vale dizer que são práticas definitivamente horríveis, porque elas são dissonantes dos verdadeiros sentimento humanos.

O abandono é trágico e cruel, porque o próprio nome já diz que é forma plena da falta de acalento e aconchego, que são maneiras de desprezo mesmo ao ser humano.

Na verdade, o abandono se materializa pela falta de amor no coração ao próximo, porque, quem ama, jamais abandona ninguém, que é sempre digno de merecer tratamento da melhor maneira possível.

Nada justifica o abandono, salvo a falta de amor ao semelhante.

Salve aqueles que repudiam todas as formas de covardia, inclusive o abandono!

Brasília, em 26 de maio de 2022

Armas nucleares, como prioridade!

 

A Coreia do Norte disparou três mísseis balísticos, segundo constatação de militares sul-coreanos, poucas horas depois de o presidente dos Estados Unidos ter deixado a região, para onde ele teria viajado, para concordar com o aumento das medidas para deter o Estado que possui armas nucleares, ou seja, a referida Coreia.

O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul informou que os três lançamentos de mísseis balísticos ocorreram no espaço de menos de uma hora a partir da área de Sunan da capital norte-coreana, Pyongyang.

A guarda costeira do Japão também relatou pelo menos dois lançamentos, e a emissora japonesa NHK disse que os mísseis pareciam ter saído da zona econômica exclusiva do Japão (ZEE).

Os aludidos lançamentos ocorreram poucas horas depois que o presidente norte-americano deixou o Japão, após sua primeira viagem à Ásia como presidente.

Autoridades norte-americanas e sul-coreanas haviam alertado que a Coreia do Norte parecia pronta para teste de armas nucleares, possivelmente durante a visita do presidente americano.

Os presidentes norte-americano e sul-coreano concordaram em realizar exercícios militares de maior porte e, se necessário, utilizar mais recursos estratégicos dos EUA, para impedir a intensificação dos testes de armamento da Coreia do Norte.

Em que pese o clima hostil da Coreia do Norte, os referidos presidentes se comprometeram a oferecer vacinas contra a Covid-19 para aquele país, no momento em que ele se isola, por força do seu primeiro surto confirmado da doença.

Segundo notícias vindas da Coreia do Norte, a Covid-19 se alastra com bastante intensidade, se agravando a crise de saúde pública no país, em face da falta de remédios, em especial, de vacinas, tendo como reflexo o aumento expressivo de mortes.

Agora, a bem da verdade, representa gigantesca contradição o país ter condições de investir em armas nucleares, cuja tecnologia é cara e sofisticada, mas não dispõe de dinheiro para a compra de remédios  ou mais especificamente vacinas, tão necessários, neste momento de crise da saúde pública, que se encontra à mingua, sem condições de socorrer os doentes acometidos da Covid-19.

Isso mostra tremendo paradoxo por parte do desumano e cruel ditador norte-coreano, que adota regime comunista, por priorizar armas nucleares, conforme mostram os fatos, mas não tem dinheiro para comprar remédios e vacinas, que são capazes de salvarem a vida humana.

Ou seja, essa injustificável extravagância somente poderia advir de país comandado por brutamonte e sanguinário ditador, que valoriza as armas e despreza a vida humana, à luz do que está acontecendo precisamente no exato momento, em que as mortes pela Covid-19 só aumentam no país e nada pode ser feito para sequer minimizar o sofrimento da população, que morre à míngua.

Embora se trate de episódio extremamente lastimável, por haver a implicação da vida humana, que se encontra sob risco de morte, é preciso que ele seja citado e informado para os brasileiros, porque essa barbárie contra o povo tem a marca do ditador, que prestigia o regime comunista, onde inexistem sensibilidade e sentimento quanto aos princípios humanos.

Aliás, nunca é demais lembrar o que disse o líder das pesquisas de intenção de voto para presidente do país, de que fará aliança estratégica com a China, para tornar o Brasil comunista, conforme o texto a seguir.

Eis a declaração do líder da esquerda brasileira, que consta de vídeo que circula livremente nas redes sociais, ipsis litteris: “É a China um partido que tem poder, que tem um Estado forte, que toma decisões que as pessoas cumprem, coisa que não temos aqui no Brasil. Por exemplo, a China, ela somente conseguiu combater o coronavírus com a rapidez que ela combateu porque tem um partido forte, porque tem um Estado forte, porque tem pulso, tem voz de comando. Nós não temos isso aqui no Brasil. Eu pensava muito grande na minha relação com a China. Eu achava que a gente deveria ter construído uma parceria estratégica. A China é um exemplo para o mundo. Mas tenho muita fé e muita esperança que nós vamos fazer isso a partir de 2023.”.

Trata-se de afirmação consciente e extremamente preocupante para o destino dos brasileiros, porque o discurso vem de pessoa frustrada por não ter implantado o comunismo no Brasil, já no seu governo, mas a sua decisão é taxativa: “vamos fazer isso a partir de 2023”, na vã certeza da sua vitória, no próximo pleito presidencial, como se os verdadeiros brasileiros fossem idiotas em votar em quem promete o suicídio para eles, com a promessa da inauguração do inferno terreno para o povo, que passa a ser escravo do “Estado forte, porque tem pulso, tem voz de comando.” e ainda tem a perda dos direitos humanos e das liberdades individuais e democráticas.    

É preciso que fique muito claro que, no socialista/comunismo, nunca haverá prioridade para o social, porque o povo é tratado como escória, sem direito à dignidade como merece o ser humano, como está acontecendo exatamente na Coreia do Norte, onde o seu sofrimento é enorme e nada acontecerá para resolver a grave crise causada pela Covid-19, quando a prioridade é para os avanços das armas nucleares, permitindo que a população seja sacrificada com a peste desse terrível vírus.

Enfim, é preciso que os brasileiros se conscientizem sobre as desgraças advindas com a implantação do monstruoso regime socialista/comunista, que o candidato da esquerda brasileiro pretende trazer para o Brasil, conforme ele já prometeu que tem projeto estratégico para o funcionamento do regime comunista chinês para o Brasil, porque essa desgraça é forte, tem voz, tem pulso, que funciona com eficácia e eficiência, que são coisas que não existem aqui.

Apelam-se para os verdadeiros brasileiros que avaliem muito bem o seu voto para a Presidência da República, no próximo pleito, não permitindo que a esquerda retome o poder no Brasil, porque isso poderá ser o começo do fim das liberdades, dos direitos humanos e de todas as benesses próprias e inerentes aos seres humanos, que não devem ser seduzidos por engodos eleitorais.      

Brasília, em 26 de maio de 2022

quarta-feira, 25 de maio de 2022

A prisão no lar?

 

Circula nas redes sociais um desenho da imagem do rosto do principal líder da oposição, atrás das grades, encimada da seguinte expressão: “Continua preso e com medo. Quem o prendeu formos nós, o povo. O povo não deixa ele sair para ir ao cinema ou à praia ou fazer um simples passeio. Colocamos ele em uma espécie de prisão domiciliar. O STF solta e o povo prende”.

Não basta que o povo apenas o prenda em casa, porque é conveniente que esse político seja obrigado a comprovar a sua inocência perante os processos em tramitação na Justiça, versando sobre gravíssimas irregularidades na gestão de recursos públicos, sendo que, em dois deles, já houve o julgamento e a condenação dele à prisão, pela constatação da prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Os fatos causadores da prisão constituem gravidade tal que o impedem de atender aos requisitos de conduta ilibada e idoneidade na vida pública, havendo cristalina incompatibilidade disso com o exercício de cargo público, ante o respeito que precisa imperar perante os eleitores honrados e dignos.

Essa forma de imaculabilidade na vida pública prejudica diretamente e de forma irremediável o preenchimento de cargo público eletivo, que exige comprovação dos princípios do decoro, da probidade e da moralidade na vida pública, em respeito à honradez e à dignidade do Brasil e dos brasileiros.

Espera-se que os verdadeiros brasileiros tenham o sentimento patriótico, no sentido do encorajamento de querer passar o Brasil a limpo e de colocar os interesses do país acima de todos os demais, não permitindo que contumazes aproveitadores da ingenuidade do povo para servir apenas de massa de manobra.

É preciso que haja urgente mobilização da sociedade, com vistas à exposição ostensiva das mazelas protagonizaras por verdadeiros malfeitores e aproveitadores de recursos públicos, para que as precariedades fiquem patenteadas, com destaque, em todas as localidades do país, mostrando precisamente as reais inconveniências desses antipolíticos na vida pública, por conta da desgraça que eles foram capazes de praticar contra o patrimônio dos brasileiros, conforme a comprovação dos fatos irregulares investigados sob a batuta da diligente Operação Lava-Jato.

Essa é a única maneira objetiva e direta de convencimento da população de que o Brasil não suporta mais a repetição de monstruosa roubalheira, com a enorme possibilidade de que a próxima dosagem poderá ser ainda mais gigantesca e avassaladora do que  os deploráveis escândalos do mensalão e do petrolão, à vista dos inadmissíveis e injustificáveis benefícios da impunidade atribuídos generosamente a todos os criminosos de colarinho branco, que tiveram a “honrosa” participação nas quadrilhas que se locupletaram, obviamente de forma indevida de recursos públicos.

Como o Brasil não chega a ser sequer republiqueta, em termos de moralidade na administração pública, é crível se pensar que nada, absolutamente nada, será feito nesse sentido, principalmente porque não há o menor interesse em estancar a vergonhosa esculhambação que grassa no país tupiniquim, quando, bastou espremer um pouquinho os familiares e amigos do mandatário, por ações da Polícia Federal, do Ministério Público e da Justiça, para a imediata e criminosa extinção do único órgão que fez justiça neste país.

Hoje, os famosos criminosos de colarinho branco, que são muitos e poderosos, formam a classe mais privilegiada da face da Terra, diante da certeza absoluta da impunidade, porque eles têm a garantia de que não serão alcançados pela lei e jamais presos, por força apenas de desvio de recursos públicos.

Não obstante, se eles forem presos, certamente por algum equívoco, isso aconteceria apenas por questão de tempo, porque o caminho está escancarado para a liberdade dos criminosos, por via da fácil concessão de habeas corpus, tranquila, simples e rápida, obtida precisamente com o emprego do próprio dinheiro do crime, porque alguns, com sentimento de meio-honestos, resolveram devolver parte dos recursos roubados aos cofres públicos.

Salve o Brasil da impunidade e dos tolos dos eleitores que sempre elegem os mesmos políticos inescrupulosos, que se tornam seus representantes, sem o menor constrangimento quanto à continuidade da criminalidade, se beneficiando da coisa alheia, ou seja, de recursos públicos, à vista de muitos que sequer foram julgados e podem participar normalmente dos pleitos eleitorais, evidentemente sob a vontade popular.

É evidente que essa pouca-vergonha poderia não existir, bastando que os brasileiros criem o sentimento de moralidade e de amor ao Brasil, para entenderem que a grandeza do país somente merece ser governado por quem demonstrar aderência aos princípios republicanos da moralidade, da honestidade, da dignidade, em harmonia com boas e profícuas experiências na gestão dos recursos públicos, em especial quanto à comprovação de lisura e legitimidade nos seus atos na vida pública.

Enfim, quem não consegue sair de casa, para manter contato com o povo que pretende ser seu representante, na vida pública, deve haver motivo bastante expressivo que o tornar presidiário de si próprio, cuja liberdade pende apenas da limpeza do seu nome junto à Justiça, por força de vários processos recheados de denúncias referentes a suspeitas da prática de irregulares graves, envolvendo o recebimento de propinas com recursos públicos.   

Brasília, em 25 de maio de 2022