segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Falta de coerência



O ministro da Justiça, acolhendo representação do PT e PCdoB, determinou à Polícia Federal a abertura de inquérito para investigar possíveis crimes cometidos pelo ex-presidente da República tucano, que teria enviado dinheiro para a jornalista com quem ele manteve caso extraconjugal, que residia na Espanha, por meio de contrato com a empresa Brasif Exportação e Importação.
O inquérito correrá sob sigilo de Justiça e terá como base as afirmações da jornalista em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, na qual ela afirmou que o ex-presidente teria celebrado contrato fictício com a aludida empresa, por meio do qual ela teria recebido o valor de US$ 3 mil mensais, entre os anos de 2002 a 2006. Ainda segundo a delatora, o ex-presidente enviou, por meio de contas no exterior, dinheiro para os sustentos dela e de seu filho, no exterior, quando ele ainda era presidente do país.
A jornalista também afirma que chegou a ser “exilada”, pois teria sofrido pressão para não voltar ao Brasil na época em que o tucano disputava a reeleição.
O ex-presidente admitiu, por meio de nota, ter mantido contas no exterior e mandado dinheiro para pessoa que seria seu filho, mesmo depois de os testes de DNA não terem confirmado a sua paternidade, a par de ter negado o uso de qualquer empresa para sustentar a sua amante no exterior.
Nesse documento, a assessoria do tucano esclarece que as operações financeiras internacionais do ex-presidente foram feitas com recursos próprios e por meio de contas bancárias declaradas, sem o emprego de empresa para tanto, nestes termos: “O presidente Fernando Henrique Cardoso reafirma que todas as suas operações financeiras internacionais foram feitas a partir de contas bancárias declaradas, com recursos próprios. A empresa citada no noticiário já esclareceu que o presidente não teve qualquer participação na contratação da jornalista. Apesar de não haver nada de que possa ser incriminado e de o assunto ser de âmbito privado, o presidente prestará todos os esclarecimentos que se fizerem necessários”.
Diante da total falta de credibilidade dos homens públicos, quando eles sempre dizem algo completamente diferente sobre a realidade dos fatos, seria de bom alvitre que o ex-presidente tucano, ao invés de esperar pela investigação, de forma sigilosa, apresente aos brasileiros os comprovantes pertinentes à legitimidade das transações agora sob suspeitas, de modo a mostrar a verdade real e a transparência que se exigem em casos que tais, porque dificilmente alguém vai acreditar em nota assinada por assessoria, totalmente destituída de consistência jurídica, eis que normalmente essa forma de explicação sempre é contestada com o resultado das investigações.
Convém que o tucano se antecipe aos fatos, se é que ele diz a verdade, e mostre que as questionadas operações foram realizadas em estrita observância aos trâmites legais, considerando que os homens públicos têm o dever ético e moral de prestar contas à sociedade sobre seus atos.
Também por meio de nota, a empresa Brasif, então concessionária de lojas de free shop em vários aeroportos brasileiros, confirmou os repasses, tendo afirmado que a jornalista foi contratada para realizar pesquisas sobre preços em lojas e free shops na Europa, mas negou que o ex-presidente tenha influenciado na contratação. A empresa informou que um jornalista, cunhado da amante do tucano, foi o responsável pela indicação.
É digno de encômio a atitude do ministro da Justiça de determinar que a Polícia Federal investigue o ex-presidente tucano, por possível infringência da legislação pertinente à remessa de dinheiro para o exterior, em que pesem os fatos objeto dos cuidados dele terem origem nos idos do início do século.
Não há dúvida de que pouco importa a época da ocorrência dos fatos suspeitos de irregulares, porque compete às autoridades públicas, no âmbito do seu dever funcional, cumprir e fazer cumprir o ordenamento jurídico do país, independentemente quem der causa aos atos infracionais, à vista do princípio constitucional da transparência.
Agora, causa perplexidade que medidas análogas a essa, completamente revestidas de legitimidade, não sejam adotadas com a mesma presteza com relação aos reiterados casos de denúncias de corrupção perpetrados por petistas e aliados do governo, no sentido de investigar a veracidade sobre os fatos, o que demonstra evidente parcialidade e a proteção do governo àqueles que estão com ele.
Por questão de justiça a absoluta coerência, o ministro petista deveria manter a mesma disposição lógica, determinando que a Polícia Federal, no âmbito da sua incumbência constitucional e legal, investigue imediatamente os casos suspeitos de irregularidades, independentemente das pessoas denunciadas, como forma do estrito cumprimento dos saudáveis princípios da impessoalidade, legalidade, transparência e verdade. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 29 de fevereiro de 2016

Demonstração antipatriótica



Segundo reportagem publicada na revista Veja, em consequência do visível agravamento das crises política e econômica da Venezuela, até mesmo os líderes da “extraordinária” revolução bolivariana estão tomando rumo aos países vizinhos, em verdadeira debandada, em busca de melhores condições de vida no exterior.
O êxodo já faz partidários ilustres e importantes do chavismo abandonarem o barco da ”extraordinária” revolução bolivariana, como é o caso mais recente representado pela vinda para o Brasil, fugindo do caos que se transformou o país de origem, da filha do deputado governista considerado o segundo homem mais importante da Venezuela, logo depois do seu presidente.
A moça conseguiu ser matriculada no curso de Ciência Política e Sociologia da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu, depois de ser selecionada pelos diretores da instituição, para integrar os quadros de alunos estrangeiros da instituição, que foi criada em 2007, pela estranha magnanimidade do então presidente petista para com os países bolivarianos.
A Unila teve o seu embrião nas instalações de Itaipu, é mantida pelo Ministério da Educação brasileiro e conta com apoio da empresa binacional, que cede espaço físico para algumas instalações, além de patrocinar a universidade.
Ao que consta das informações, a Unila foi criada com a finalidade originaria de atender estudantes do Mercosul, mas, pasmem, logo teve expansão de suas vagas para o eixo dos países bolivarianos, que, por meio de acordos com a instituição, estão enviando seus alunos para estudar graciosamente no Brasil, que não concede a mesma regalia aos alunos brasileiros, que se esforçam como feitos loucos, mas não encontram idêntica facilidade para entrar na universidade como muitos estudantes bolivarianos, à vista do caso em comento.
Segundo a revista Veja, o deputado pai da estudante é investigado pelos Estados Unidos América, por chefiar uma das maiores redes de tráfico de cocaína do mundo: o Cartel dos Sois. De acordo com informação de seu ex-guarda-costas, que se encontra foragido no país de tio Sam, ele é quem comanda o envio da cocaína produzida pelas Farc na Colômbia para os cartéis de drogas do México.
Além do seu envolvimento com o narcotráfico, o deputado bolivariano é acusado de diversas violações dos direitos humanos em seu país e de ser um dos maiores perseguidores dos opositores venezuelanos. Em que pese possuir ficha supermaculada por gravíssimos delitos e crimes, o deputado tem companheiros de primeira hora no PT, como o ex-presidente da República petista e a atual presidente, que, no ano passado, o receberam no Brasil, em visita extraoficial.
Causa extrema repugnância que o governo brasileiro tenha o despautério de priorizar recursos para a construção de universidade destinada aos filhos de criminosos, narcotraficantes e outros bandidos assemelhados, enquanto os filhos de trabalhadores brasileiros simplesmente ficam a ver navio, sem ter condições de estudar com o devido conforto propiciado aos balivarianos, exatamente por falta de universidade que foi construída com recursos dos bestas dos brasileiros para manter, de forma gratuita, filhos de estrangeiros estudando por mera seleção de diretores da citada instituição. 
É extremamente inadmissível que um país que tem enorme carência de vagas para universitários brasileiros, notadamente no Nordeste, os governantes tupiniquins não têm a mínima sensibilidade nem sensatez para ignorar essa lastimável situação, quando resolve, sem o menor esforço, criar universidade para os filhos de políticos bolivarianos, com currículo recheado de delitos, que têm condições financeiras para custear os estudos deles.
Trata-se de cristalina farra com recursos públicos, recheada com bastante falta de responsabilidade e de patriotismo, em evidente demonstração da inexistência de priorização das políticas públicas, que precisam ser implementadas com o indispensável senso de atingimento do bem comum dos brasileiros, de modo que possa ser aquilatada efetividade do custo-benefício, sem o que os administradores públicos devem ser responsabilizados pelo desperdício do dinheiro dos brasileiros, como no caso em referência, que não se verifica a satisfação do interesse público, com relação à realização do bem comum exclusivamente dos brasileiros.
Os brasileiros precisam se conscientizar, com urgência, sobre a necessidade de repudiar e rejeitar, com o máximo de veemência, os governantes que demonstram totais insensibilidade, insensatez e desprezo para a priorização das políticas públicas, de modo que os recursos públicos somente devem ser despendidos objetivando o exclusivo atendimento do bem comum da população e a plena satisfação das suas necessidades essenciais, obviamente pleno embargo às causas dos socialistas e bolivarianos estrangeiros, por contrariar os interesses nacionais. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
        Brasília, em 29 de fevereiro de 2016

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Lara, seja bem-vinda!


Os vovôs, tios, primos, demais familiares e amigos foram inundados e transbordados de alegrias com a alvissareira notícia sobre a vinda ao nosso convívio, logo em breve, da mais nova princesa, que se juntará à irmãzinha Liz e se chamará Lara, nome que certamente irá se harmonizar com o da sua mãe Clara.
Por certo, a nova princesa irá merecer especial carinho não somente por parte de Andersen e Clara, mas por todos seus familiares, que já se curvaram às cativantes sabedoria, inteligência e amabilidade da Liz, que sabe, ao seu estilo bem peculiar, cativar a todos com a suas meiguice e ternura infantis.
A vinda de Lara acontece em momento muito especial, porque ela será recebida com as pombas próprias de nova princesa e ainda contará com a áurea de muita sorte, por ter pais maravilhosos e ainda será muito bem cuidada pela querida Liz, que, apesar de ter vindo para nós há muito pouco tempo, já domina com a maestria da sua idade seu mundo e tem bastante experiência para ministrar à irmãzinha excelentes lições de boas condutas, sociabilidade e sadias convivências no novo lar, onde reina a harmonia, a paz, o amor e a felicidade, tudo de essencial à primorosa convivência familiar.
Com a vinda da mais nova integrante da família, no castelinho de mentirinha, o colégio das princesas, que será em breve composto por Ana Luísa, Liz e Lara, decidirá, por longo período e de forma soberana, os destinos de seus interesses, ficando o príncipe Pedro Henrique à mercê da boa vontade delas, até que haja o reequilíbrio da situação, com o ingresso de, pelos menos, mais dois príncipes.
Já se pode perceber a espontânea satisfação da Liz com a chegada de Lara, podendo se prever que ela irá indagar de todos, com o maior orgulho, que: - você sabia que eu vou ganhar uma irmãzinha? Ela está na barriga de mamãe. É meu bebê que vai se chamar Lara. Eu vou cuidar bem dela e não deixar que ela chore, nem ter fome. Quando ela crescer, eu vou brincar muito com Lara e me divertir todo dia com ela.        
Os vovôs, tios, primos e demais familiares, cheios de entusiasmo e satisfação pelo importante acontecimento, transmitiram ao Andersen, à Clara e à Liz seus sentimentos de incontida felicidade que invadiu seus corações, quando veio a confirmação sobre a revelação da bela Lara, que certamente virá ao mundo para elastecer ainda mais o grande amor que já existe nesta maravilhosa família.
O ensejo também foi maravilhosamente aproveitado para a especial manifestação de reconhecimento e agradecimento a Deus, por mais esse precioso presente de ano-novo, em forma de gente, que, por certo, virá nos brindar com muito mais alegria e felicidade.
Há realmente motivo para se parabenizar a Clara, o Andersen, a Liz, a querida família da Clara e a minha amada família, pela contagiante alegria que nos envolve neste momento agradável, em regozijo pelas boas vindas dessa menininha tão ansiada por todos nós.
A confirmação de mais um membro para a família feliz e realizada se traduz em verdadeira renovação da vida, pela certeza de que os ensinamentos divinos estão sendo postos em prática no melhor sentido do princípio sagrado de crescei e multiplicai para a vida, em continuada bênção concedida pelo Criador, que consiste nas verdadeiras alegria e felicidade com o crescimento de seu rebanho terreno, com a chegada em boa hora de Lara.
Diante de circunstâncias da vida, dias atrás, enfim, foi o dia convencionado para a revelação do amigo oculto, que foi cercado, por muito tempo, por mistérios, e, ao final da brincadeira, um a um foi revelado com o já tradicional entusiasmo, mas, uma importante amiga continua muitíssimo bem oculta, no seu especial conforto, ficando apenas na expectativa de nossos corações a revelação da sua carinha e de suas manhas de menina esperta, sapeca, dengosa ou simplesmente ao estilo da sua irmãzinha mais crescidinha, a querida Liz, que tem o dom de conquistar, no dia a dia, nossos corações.
Estando muito felizes com a vinda, a alguns meses, de Lara, felicitamos com carinho e amor a Clara e o Andersen por esse belo presente, aproveitando para rogar a Deus que os momentos que antecedem o nascimento dela sejam suficientes para que o nosso amor por ela somente cresça e se consolide cada vez mais em nossos corações.     
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 28 de fevereiro de 2016

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Humilhação humanitária



Pesquisa realizada, entre 21 e 31 de janeiro último, pela empresa Venebarómetro, revelou que oito em dez venezuelanos afirmaram que não têm dinheiro suficiente para comprar alimentos ou remédios, foto que reflete a degeneração na situação econômica do país, nos últimos 22 meses.
Com a inflação subindo em ritmo astronômico e incontrolável, passando de 68,5%, em 2014, para 180,9%, em 2015, a empresa de pesquisas explica que, há dois anos, a população diminuiu significativamente a capacidade para cobrir seus gastos, em razão da disparada dos preços.
As respostas preocupantes dos entrevistados foram de que "o dinheiro não deu para comprar ou pagar bens ou serviços básicos durante janeiro". Eles disseram que a sua renda não foi suficiente para a comida (78,6%) e para os medicamentos (79,9%), enquanto 89,7% não tiveram condições de comprar roupa e 64,8% não conseguiram pagar os serviços de educação.
Conforme relatório do Banco Central venezuelano, os preços dos alimentos aumentaram 315% naquele país, em 2015, mas, em relação a abril de 2014, o aumento foi de 646%, segundo dados oficiais. Com relação aos medicamentos, a situação é ainda mais grave, haja vista que, de acordo com o Venebarómetro, já em abril de 2014, 63,9% dos entrevistados afirmaram não poder comprar os remédios necessários para a sua saúde.
Não à toa que mais de 70% dos venezuelanos se manifestaram pela saída antecipada do presidente ditador daquele país, conforme outra pesquisa realizada pela consultoria privada Datincorp. Pelo menos 72% dos entrevistados disseram que querem que o presidente venezuelano "conclua seu mandato antes de 2019", na mesma maneira como vem defende a oposição.
Ainda segundo a enquete, 65% das pessoas ouvidas reprovam a gestão do presidente bolivariano, por já ter demonstrado a plena incapacidade para solucionar as terríveis crises humanitárias que estão sufocando os venezuelanos.
A tardia rejeição à desastrada administração socialista/comunista é viva demonstração de que a sociedade daquele país está, enfim, se despertando para a real degeneração dos estruturas venezuelanas sob o comando da incompetência e da ineficiência, que não teve condições nem capacidade para evitar que a economia se deteriorasse por meio do rigoroso e bastante prejudicial controle de preços, que teve o condão de impedir que a produção e a comercialização ajudassem ao desenvolvimento daquela nação, que foi maltratada com a brutal desorganização de suas estruturas.
O povo venezuelano, infelizmente, tem o governo que merece, por ter confiado piamente nas promessas fajutas e enganadoras da revolução bolivariana, que têm por base o absoluto centralismo estatal e o controle de tudo com mão de ferro, tendo a prevalência do desrespeito aos direitos humanos, que foram mandados literalmente para o espaço sideral, com a companhia do princípio democrático, onde ninguém tem direito de contrariar a incompetência administrativa do governo socialista/comunista, que quebrou, por inteiro, a nação e ainda insiste em permanecer no comando dela, para destruí-la com maior intensidade.
À vista dos fatos alarmantes revelados pelos próprios venezuelanos, com o reconhecimento do estado de falência das estruturas humanitária e administrativa, nunca é demais se chamar a atenção, a propósito, dos brasileiros para a forma bárbara, irresponsável e insana como a incompetência e a ineficiência socialistas/comunistas conseguiram destruir, por completo, país com potencial econômico baseado em riquíssimas reservas petrolíferas, com o emprego de seus exacerbados e desumanos métodos e princípios ideológicos, que apenas se fundam no absurdo projeto de absoluta dominação e de perenidade no poder.
Nesse triste e lamentável episódio, é induvidoso e até paradoxal que fica para os brasileiros, de forma lúcida e generosa, rica e magnífica lição de que é preciso se avaliar, sem demora, as ideologias tresloucadas de partidos tupiniquins da esquerda, que são ostensivamente simpatizantes da tirania bolivariana, para a imperiosa necessidade de se rejeitar a sua maneira de plena dominação, sob pena da implantação do famigerado bolivarianismo nas terras brasileiras.
Os brasileiros também precisam se conscientizar de que o pensamento retrógrado e troglodita dos socialistas não visa, em absoluto, ao bem-estar social, mas sim a sua exclusiva supremacia sobre os tolos e ingênuos que acreditaram incondicionalmente em graciosas distribuição de renda, por meio de variadas bolsas, com o ostensivo viés populista e eleitoreiro, em benefício tão somente dos verdadeiros aproveitadores, que utilizam recursos públicos para se notabilizarem e se perpetuarem no poder. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 27 de fevereiro de 2016