terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Fenomenal

O amanhecer de hoje, no mundo do futebol, deixou de se maravilhar com o fenomenal brilho de uma de suas principais estrelas, que tinha luz própria e conquistou a admiração de enorme legião de aficionados pelo esporte bretão, por sua genialidade e extraordinária atuação nos gramados por onde desfilou a beleza de suas arrancadas, dos seus dribles desconcertantes e dos gols geniais e importantes nas decisões dos clubes que defendeu ou do selecionado canarinho. Nesses momentos de despedidas, chega a ser utópica, para não dizer ridícula, a comparação de atleta com outro, para nomear quem foi melhor, justamente pela impossibilidade de conclusão satisfatória, porquanto cada um teve peculiar atuação em campo, palco de seu belo desempenho com a bola, que tem sido fiel cúmplice nas maravilhosas jogadas que eternizam os seus magistrais feitos em campo. O fenômeno se despede em definitivo do seu ofício predileto, mas o seu significativo legado há de contribuir para o surgimento e a formação de novos e talentosos astros, para que o espetáculo da bola continue com o brilhantismo e a intensidade na forma como  ele sempre demonstrou com bravura, superação e sucesso. Ainda bem que a fonte abastecedora dessa constelação de grandes atletas, decerto o deus do futebol, tem sido pródigo até demais e, percebendo o iminente ocaso de uma estrela de grandeza superior, anuncia imediatamente o nascimento de outros astros em sua substituição, para que a magia do futebol não sofra solução de continuidade.

ANTONIO ADALMIR FERNANDES

Brasília, em 14 de fevereiro de 2011
   

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