sábado, 8 de março de 2025

O amigo Paulo

 

Diante de postagem, no Facebook, da fotografia do saudoso Paulo Aquino, grande amigo dos meus velhos tempos  de Uiraúna, Paraíba, eu escrevi a mensagem a seguir, mostrando um pouco da minha saudade de pessoa admirável.

Paulo Aquino fez parte da minha patota de brincadeiras, na amada Uiraúna dos idos anos cinquenta e sessenta, onde tudo era só sonhos e liberdades para as nossas travessuras, no bom sentido, da criançada sadia daquelas épocas.

Com o seu jeito simples, ele participava com muita decência e lealdade de todos os eventos e brincadeiras organizados pela turma de amigos, que era enorme e muito ativa.

Paulo foi pessoa da melhor índole, que sabia como poucos preservar as boas amizades, principalmente aquelas das pessoas que, em reciprocidade, também o respeitavam e respeitavam como fiel amigo.

A gente morava bem próximo, acho que com a separação de apenas duas casas e isso fazia com que eu sempre estivesse na casa dele e vice-versa.

Lembro-me com muito carinho de toda família dele, desde a sua avó Rosinha, pessoa adorável, que cuidava com muito amor dele e de seus amigos, os seus pais, tios e irmãos.

Tenho sim ótimas lembranças de Paulo, por ele ter sido o amigo que dava prazer da companhia, por sua maneira de amizade desinteressada, prestativa em tudo e sempre cooperativa.

Enfim, agradeço a Deus por ter sido contemporâneo do formidável Paulo Aquino,  notável amigo que nasceu para ser feliz, fazer o bem e amar o próximo, na melhor forma dos ensinamentos do Evangelho de Jesus Cristo.

Saudades!

Brasília, em 8 de março de 2025

Vexame

 

De acordo com vídeo que circula nas redes sociais, uma senadora disse que a sua decisão sobre apoiar ou não o governo depende de conversa com o presidente do seu partido, deixando muito claro que quem decide, em termos políticos, é ele e não ela, ficando à mostra que a parlamentar, mesmo contra a vontade dela, pode ser obrigada a dar seu apoio a quem não gosta.

É extremamente complicada a situação da parlamentar eleita pelo povo, de não ter autonomia nem escrúpulo para decidir sobre o seu pensamento político, posto que ela depende da palavra do comandante do partido para tomar importante decisão de natureza pessoal.

No Estado Democrático de Direito, é livre a liberdade de manifestação, independentemente do que as pessoas pensam, mas, no presente caso, o absurdo é visível, uma vez que a parlamentar vai decidir, mesmo discordando do apoio à principal autoridade do país.

Conforme ela disse, a sua decisão aguarda a manifestação de seu chefe, para dizer o seu entendimento, ou melhor, o entendimento dele.

Vejam o que ela teve a insensatez de declarar, embora jungida à exigência partidária: “(…) Quando eu estiver com ele, eu posso dar um retorno sobre o que ele está pensando”.

Isso tem o condão de mostrar quão é incapaz o trabalho do congressista, que não se envergonha de mostrar a sua falta de personalidade política para decidir autonomamente sobre o que deveria pensar, porque isso é feito por outrem, no caso, o chefe do partido.

O congressista precisa se impor para exercer com autenticidade o mandato delegado pelo povo, tendo, sobretudo, o direito de livre manifestação, principalmente no que diz respeito ao decoro e à dignidade inerentes ao exercício do mandato.

A verdade é que não há o menor cabimento o parlamentar ser obrigado a apoiar o governo se não estiver de acordo com as políticas adotadas por ele, tendo em conta questões de princípios ideológicos, por decorrência das questões de ordem democráticas.

Não obstante, ao que se pode intuir, o convencimento sobre as “benesses” vindas do governo têm influência no apoio a ele, mesmo que o parlamentar se mostre particularmente desconfortável, precisamente por não ter o direito de pensar senão como pensa o presidente do partido, que é algo extremamente deplorável, para quem se elege com o compromisso dignificar e honra o cargo para o qual foi efeito.

Enfim, cada político tem o seu comandante que merece, sempre obediente às diretrizes dele, sem condições de pensar pessoalmente, como se fosse empregada dele.

É preciso que essa deprimente mentalidade política seja urgentemente corrigida, em respeito à dignidade que se exige do exercício dos mandatos políticos emanados pelo povo.

Acorda, povo brasileiro!

Brasília, em 8 de março de 2025

O gênio da linguística

 

Conforme notícia que circula na internet, um jovem indiano de 19 anos domina 400 línguas e revoluciona o mundo da linguística, tendo atingido nível extraordinário de conhecimento em múltiplas línguas, a par de também cursar, concomitantemente, várias carreiras universitárias.

Seu incrível talento manifestou-se desde tenra idade, a começar dos 6 anos e, aos 8 anos, ele bateu o recorde mundial como o datilógrafo multilingue mais jovem.

Aos 12 anos, ele deixou acadêmicos alemães impressionados, diante da sua incrível fluidez em centenas de línguas.

Motivado por sua paixão pela linguística, ele começou a ensinar no YouTube aos 14 anos, captando a atenção de milhares de alunos.

Em 2024, ele já ministrava workshops de idiomas em vários países, consolidando-se como uma autoridade mundial em aprendizagem linguística.

Diante dessa fantástica sumida em linguística, eu disse precisava urgentemente tomar algumas aulas com esse gênio, pois só consigo falar uma única língua e mesmo assim pessimamente.

Certamente que se trata de extraterrestre para dominar centenas de línguas, tão facilmente.

Não imaginava que tivessem tantas línguas, no mundo, para dar vazão a tanta sabedoria em única pessoa!

Acredito que esse sábio linguístico está falando línguas de outros planetas ou até mesmo falando muitas línguas criadas por ele, para aumentar o próprio vocabulário linguístico.

É possível se imaginar que o multiplopoliglota chegue ao momento que se incomoda em apenas falar 400 línguas e se dane a criar outras, somente para preencher o ócio, algo que é próprio dos gênios, que não conseguem dominar apenas algumas centenas de idiomas.

Realmente, não deve ser nada cômodo se falar corretamente tantas línguas, porque a tendência é tentar a criação de novos idiomas e de países fictícios, que podem ter o nome dele mesmo, como se ele tivesse língua própria.

Fico muito impressionado que tenha pessoa com infinita inteligência específica, como nesse caso da linguística, especialmente porque tento aprender o francês, uma única língua, há mais de ano, e o máximo que aprendi até agora, tendo aula todo santo dia, foi algumas palavras.

Ainda bem que não dependo de outro idioma para viver, porque, do contrário, eu já teria me transformado em uma ameba sem cérebro.

É pena que não tenha prêmio Nobel para inventor de idiomas, de vez que esse genial indiano já teria ganho o dele, em tão pouca idade, sendo o mais jovem cientista.

Salve o indiano supercampeão da linguística!

Brasília, em 7 de março de 2025

Fenômeno musical

Diante de mensagem que escrevi em relação ao espetacular maestro Dedé de Capitão, o célebre conterrâneo escritor, músico e professor Xavier Fernandes escreveu importante texto contando a sua longa experiência de vida com essa figura impoluta, dizendo do quanto ela foi importante como aprendizado na vida profissional, exatamente por ter sido um dos integrantes da banda e do conjunto musicais comandados por ele, mencionando muitos carnavais, em Uiraúna e em cidades da redondeza.

Em face disso, aproveitei o ensejo para dizer que achei maravilhosa a sucinta história de vida narrada pelo ilustre e admirável amigo mestre Xavier Fernandes, que teve a felicidade, assim entendo, de ganhar a sorte grande  de conviver intimamente com esse magistral maestro dos maestros, o grande e notável Dedé de Capitão, que realmente foi pessoa formidável que deixou importantíssimo legado como músico genial e pessoa de fino trato, cujas atitudes servem de modelo para as gerações.

O querido mestre e músico de escol, Xavier Fernandes, certamente foi abençoado por Deus, pela glória de ter convivido com os maiores músicos de Uiraúna, com destaque para o seu fantástico querido pai, o grande e genial mestre e maestro Ariosvaldo Fernandes, o mais inteligente professor de música que Uiraúna conheceu, de quem tive o enorme prazer de receber preciosas lições de música e por pouco não me tornei profissional da arte musical, não fosse o desígnio divino que me mandou para Brasília, nos idos de 1966, quando fui obrigado a abandonar a música e  vender o instrumento musical para custear as despesas da viagem.

Enfim, parabenizo o mestre Xavier Fernandes, pela belíssima descrição sobre a sua importante experiência com o aclamado maestro Dedé de Capitão, admirável músico da nossa amada Uiraúna.   

            Brasília, em 7 de março de 2025 

Dia Internacional da Mulher

 

Parabenizo as mulheres pelo transcurso do Dia Internacional dedicado a elas, como forma todo especial de consagração e reconhecimento à sua importância no contexto da humanidade, a quem se atribui o protagonismo natural da geratriz do ser humano, que é a razão da nossa existência.

Não só isso, que já é a essência do ser humano, muito do que somos descende de seus nobres atributos, que são manifestados originariamente dos primordiais carinhos já do calor vindo do alimento do seu leite sagrado, que é a energia inicial da vida e a sustância para a sua continuidade.

Como se percebe, as bem-aventuranças da mulher florescem logo no início da vida, que vão se fortalecendo com o carinho especial propiciado por ela, ao longo da vida, por meio dos cuidados e carinhos que somente ela mereceu a dádiva divina de ter condições de oferecer ao ser humano, por meio da meiguice e da ternura que são próprias delas, sempre em forma angelical, que procuram e conseguem envolver até as nossas almas, com o seu calor especial.

Neste dia especial, não poderia deixar de lembrar da mulher que sintetizou em si, na minha avaliação, todos os atributos imagináveis da grandeza feminina, que foi exemplo vivo da nobreza das qualidades de mulher de verdade, em todos os sentidos, que foi a minha querida mãe, a saudoso Dalila, que ganharia facilmente o prêmio Nobel da Mulher, se ele existisse, diante das suas bravura, tenacidade, coragem, disposição e principalmente fé no Criador, porque ela viveu trabalhando em prol de seus ideais, tendo conseguido superar as piores dificuldades, sem nunca desmorecer um só instante, pois ela tinha consciência sobre a sua nobre missão confiada por Deus.

Em homenagem à minha querida mãe, homenageio e parabenizo todas as mulheres, neste importante Dia Internacional da Mulher.

Parabéns, mulheres!

Brasília, em 8 de março de 2025

quarta-feira, 5 de março de 2025

Nem deveria estar aqui!

  

Sim, ainda estou aqui, mas sei perfeitamente que isso é contra a vontade dos brasileiros, que, na sua maioria absoluta, eu deveria estar muito além da ponte que caiu, como forma de prestação de enorme benefício para os interesses nacionais.

Sim, sei que ainda estou aqui e sinto na alma que eu deveria desocupar o meu espaço para quem realmente tivesse condições para evitar tantos fracassos e transtornos aos brasileiros, posto que tenho consciência sobre a infinidade de malefícios que venho causando ao Brasil, diante da minha inata incompetência que não consigo reverter em mim, conforme mostram os fatos prejudiciais à vida nacional, à vista da forte rejeição que se abate à minha pessoa.

Sim, tenho plena consciência de que ainda estou aqui, porque é notório o estrago que já implementei nas estruturas do país, por pura incompetência e irresponsabilidade, mas sei que a culpa não é minha, porque eu sempre mostrei que nunca aprendi a fazer absolutamente nada, quando nunca me interessei em estudar nem trabalhar, não tendo consciência alguma do que seja o sentido de responsabilidade, na vida pública.

Sim, sei que ainda estou aqui, e temo por ter que ficar por muito mais tempo por aqui, exatamente porque eu não consigo me afastar por livre e espontânea vontade nem iniciativa própria, mesmo sabendo que o meu afastamento poderia redundar na imediata salvação do Brasil, porque qualquer um que assumir o meu posto terá infinitas e plenas condições de consertar todos os estragos e malefícios que não consegui evitar.

Sim, ainda estou aqui e tenho nítida noção de que o Brasil ganhará muito mais sustância na escalada progressiva para as profundezas do abismo, visto que as políticas deletérias já executadas hão de seguir o seu rumo seguro e desafiador de muitas maldades contra os interesses do país e dos brasileiros.

Sim, ainda estou aqui e até agradeço a infinita paciência dos brasileiros, que não demonstram a mínima intenção de me defenestrar do trono, em que pesem as minhas inutilidade, incompetência e irresponsabilidade, posto que o povo, se tivesse um pouquinho de dignidade e vergonha, já tinha perdido as estribeiras e me mandado para o espaço sideral, quando até eu mesmo reconheço a minha incompetência, ao declarar que não entrego o que prometi aos brasileiros.

Sim, vou ficar aqui!

Brasília, em 5 de março de 2025

Indecoro?

 

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, o último ex-presidente do país faz alerta, em grau de a repúdio, que o seu filho, que é deputado federal, poderá deixar de ir para os Estados Unidos da América, porque o passaporte dele está sendo recolhido.

Ao que se tem conhecimento, o representante político, de qualquer natureza, do vereador ao presidente da República, é eleito para a defesa dos brasileiros, no seu lugar de trabalho.

Ou seja, no caso específico do deputado federal, o seu lugar de trabalho é a Câmara dos Deputados, para tratar exclusivamente de assuntos relacionados com as causas de interesse dos brasileiros em geral.

Ao que tudo indica, esse parlamentar permanece nos Estados Unidos tratando de assuntos relacionados com as denúncias sobre os casos de perseguição judiciária, em que o pai dele e outras pessoas estão envolvidas e respondendo processos.

O tema em si pode e dever ser muito importante em se referindo aos direitos humanos e aos princípios democráticos, mas não há mínima justificativa que alguém passa passar a residir em outro país para cuidar exclusivamente desse assunto, deixando em segundo plano as funções para as quais ele foi eleito.

Ou seja, deixando de participar dos trabalhos do plenário, das comissões e de outras atividades inerentes ao seu compromisso com os seus eleitores e os interesse da sociedade.

É preciso ficar bastante claro que ele pode exercer o papel de militante denunciante sobre possíveis desvios de funções de outros poderes e até mesmo de abuso de autoridade estando normalmente no exercício de seus trabalhos legislativos, precisamente dando expediente na Câmara dos Deputados, em Brasília/DF.

Por seu turno, parece não ser correto se impedir que o parlamentar se afaste, sem a devida justificativa para defender causa que considerar justa, fixando residência fora do Brasil, porque não há amparo legal que impeça tal atitude, ou seja, isso não condiz com o Estado Democrático de Direito, que todos são livres para agirem segundo o seu pensamento.  

Não obstante, o deputado precisa responder por seus atos incompatíveis com as atividades inerentes ao mandato parlamentar para o qual ele foi eleito.

É preciso ficar bastante claro que compete exclusivamente ao parlamentar o comparecimento ao seu local de trabalho, para o cumprimento do seu dever funcional, e ao presidente da Câmara dos Deputados a apuração sobre o afastamento do deputado que deixar de cumprir a sua obrigação regimental, de modo a averiguar se a sua atitude se conforma ou não com as finalidades estatutárias da Câmara, caso em que seja obrigado a aplicação das medidas cabíveis, compreendendo inclusive a suspensão do pagamento dos vencimentos e das prerrogativas que ele faz jus, em razão do seu afastamento sem previsão legal.

Sim, é preciso que haja a devida moralização na administração pública, de modo que não se confunda interesse particular, que pode ser o caso do deputado, e as causas públicas, principalmente se estiver havendo o envolvimento de recursos públicos com o afastamento dele, uma vez que nada, absolutamente nada justifica, para fins exclusivamente de interesse público, que o parlamentar deixe de trabalhar nas suas funções privativas e ainda tenha o merecimento do pagamento de despesas por conta disso.

Em se tratando da premente necessidade do respeito à moralidade e à coisa pública, convém que o deputado se afaste das suas funções no Parlamento, sem remuneração, e, como gesto de grandeza, decida fazer o que bem quiser, de modo que não comprometa em nada a seriedade que se exige na administração pública.

Enfim, apelam-se por que os brasileiros se conscientizem sobre a verdadeira finalidade da administração pública, que é a exclusiva satisfação dos interesses da sociedade, que parece não ser o caso defendido pelo parlamentar em causa, pelo menos na maneira abraçada por ele.

Brasília, em 5 de março de 2025

terça-feira, 4 de março de 2025

A banda Jesus, Maria e José

 

Diante de texto em homenagem à banda de música Jesus, Maria e José, de Uiraúna, Paraíba, da lavra do primo José Leonides, por ocasião do aniversário dessa instituição musical, eu escrevi o mensagem a seguir.

Parabenizo o querido primo Leonides, pela criação de maravilhoso texto que enaltece a beleza musical de Uiraúna, representada pela aludida banda, no qual ele mostra as raízes dela e o dom do seu povo em adotar a arte musical como a forma angelical de se viver em harmonia com a sonorização das lindas melodias entoadas há mais de século, graças às peculiaridades de um povo que se alimenta literalmente de notas musicais (força de expressão), como forma de se cultuar a riqueza da sua cultura musical.

Isso se permite o reconhecimento do honroso título histórico de Uiraúna, a “Terra dos Músicos”, justamente pela qualidade do talento musical do seu povo, que se renova e se aprimora ao longo dos tempos, sob a inspiração protetora da Sagrada Família de Nazaré, nas pessoas santas de Jesus, Maria e José, que dão nome à banda musical.

Sim, a banda de música é síntese cultural de um povo, que se orgulha da existência dessa instituição que a tanto é patrimônio cultural e imaterial da Paraíba, por conta do mérito ostentado pela dedicação de todos os devotados integrantes dessa histórica banda de música, por toda a sua existência, que conheceu em seu seio renomados gênios da música.

Por fim, rogo à Sagrada Família que sempre proteja a famosa banda de música Jesus, Maria e José e ilumine os seus componentes, para que a sua existência seja motivadora das alegrias que sentimos no coração quando nos reportamos ao seu legado de amor a Uiraúna e o seu povo.

Brasília, em 3 de março de 2025

segunda-feira, 3 de março de 2025

O professor Orlando

 

Recebi, via WhatsApp, mensagem diz: “30 anos de intensa saudade! Meu sempre lembrado  papai, prof. Orlando Fernandes. Amor que nos se mete, sente-se.”.

O destacado professor José Orlando Fernandes foi pessoa formidável, que mereceu do Criador a incorporação das virtudes de amar o seu próximo com o seu jeito peculiar de criatura dotada dos poderes divinos, por meio da prática do bem como ele sabia fazer com espontaneidade e alegria.

Por viver intensamente no evangelho da bondade divina, Orlando nem se esforçava para viver feliz e realizado, na paz dos homens bons, pois a harmonia e o amor faziam companhia permanente no coração dele, que transbordava os melhores eflúvios, para o seu bem e o de todos que com ele conviviam.

Enfim, Orlando foi verdadeiro mensageiro de Jesus Cristo, para a realização da Sua obra, a par da sua pureza d’alma, para disseminar as coisas boas aos seus semelhantes, para o próprio bem e em nome do verdadeiro amor cristão.

O muito que se fala sobre as virtudes de Orlando ainda não se consegue traduzir o quanto ele representou como pessoa dotada de qualidades somente voltadas para a efetiva realização do bem, que condizem com o verdadeiro sentido da vida.

Sinto-me muito feliz e honrado por ter conhecido essa figura maravilhosa e especial, que foi sim modelo dos melhores ensinamentos cristãos para a humanidade.

Salve o grande professor José Orlando Fernandes, para quem já tive a alegria de sugerir que lhe fosse concedido o honroso título honorífico de Patrono dos Professores de Uiraúna, à vista de seus notórios méritos e predicados pessoais.

Parabenizo os descendentes do professor Orlando Fernandes, pela linhagem que honra a grandeza da pessoa dele.

Brasília, em 2 de março de 2025

O maestro Dedé de Capitão

 

Vejo, com muita alegria, a imagem fantástica do grande maestro Dedé de Capitão, pessoa que fez parte da minha infância em Uiraúna, Paraíba, quando ele se destacava como o competente líder da admirável centenária banda de música Jesus, Maria e José, orgulho dessa cidade.

Como é bom relembrar, mesmo por fotografia, a figura marcante do admirável e memorável maestro Dedé de Capitão, exemplo mor dos maiores mestres que aquela extraordinária banda de música já conheceu, por sua reconhecida genial competência, notoriamente demonstrada por sua intensa vocação à vida desse símbolo sagrado da musicalidade.

Ele representava o corpo e a alma dessa banda de música, por ter sido o líder natural e perfeito de um conjunto de notáveis músicos que marcaram época de grandeza histórica, à vista da existência de seletos músicos, quando a banda era composta pelos maiores talentos musicais, reunidos coincidentemente pela batuta mágica do genial capitão da banda: Dedé de Capitão.

Com as minhas escusas por apenas falar pelo que vi e tive o prazer de acompanhar, até nos ensaios, a dedicação hercúlea do engajamento da banda de música da época, que conseguia ganhar prêmios de reconhecimento por sua expertise no mundo musical, graças ao esforço e à inteligência do conjunto de artistas assim comandado, coordenado e treinado pela sabedoria estratégica de quem tinha excepcional dom para ministrar os melhores e adequados ensinamentos da música.

A par de ter sido dotado de grande saber musical, o maestro Dedé de Capitão tinha as peculiares virtudes da humildade e do humanismo, ao liderar grandiosos talentos musicais apenas pelo poder da autoridade conquistada por sua competência inata, que era visível e incontestável.

Sinto-me até emocionado em dizer singelas palavras sobre pessoa que considero um dos gênios da música praticada na "Terra dos Músicos", título que vem sendo cultuado e celebrado, por século, graça à obra de "monstros" musicais como o célebre maestro Dedé de Capitão, que dignificou e honrou como poucos o insigne posto de comandante, ou, melhor dizendo, maestro da consagrada banca de música Jesus, Maria e José, que alcançou glória no reinado maestral dessa pessoa inesquecível, o saudoso maestro dos maestros, na minha modéstia avaliação.

Ave o nobre maestro Dedé de Capitão!

Brasília, em 3 de março de 2025

Na busca da paz

 

O presidente da Ucrânia pediu que os países europeus apoiem o Reino Unido e a França, na busca por garantias de segurança antes do início de eventuais negociações de paz com a Rússia, isso porque o primeiro-ministro britânico e o presidente francês anunciarem que estão elaborando plano conjunto com Kiev para estabelecer medidas concretas de segurança para a Ucrânia.

O aludido plano será apresentado ao presidente dos Estados Unidos, segundo afirmação do líder da Ucrânia, nestes termos: "Estamos todos unidos em um ponto essencial: a paz verdadeira requer garantias de segurança reais. E essa é a posição de toda a Europa, incluindo o Reino Unido, a União Europeia, a Noruega e a Turquia".

Líderes europeus se reuniram em Londres, em cujos diálogos com os parceiros da Europa continuarão nos próximos dias para a definição de posição comum antes de levá-la aos Estados Unidos, sob o argumento de que o “Nosso objetivo comum é uma paz sólida e duradoura, além de um acordo justo para encerrar a guerra".

Com essa iniciativa, Kiev e seus aliados esperam convencer os Estados Unidos a apoiarem a exigência da Ucrânia, para que, antes das negociações formais, seja estabelecido mecanismo que obrigue a Rússia a cumprir o acordo de paz definitiva.

Essa pretensão tem sido um dos pontos de atrito com o presidente dos Estados Unidos, que defende que esse tema só deve ser discutido em fase posterior das negociações, cuja divergência levou ao desentendimento entre os dois presidentes, quando o ucraniano foi expulso da Casa Branca, sem assinar o acordo econômico proposto pelo país de tio Sam.

Enquanto há o esforço de paz, o ministro das Relações Exteriores da França alertou que "a linha de frente está constantemente se aproximando", porquanto, segundo ele, "nunca o risco de guerra no continente europeu foi tão alto, porque há quase 15 anos a ameaça tem se tornado cada vez mais próxima de nós".

O francês disse que “Os países europeus estão cientes da gravidade da situação e reforçou a necessidade de uma resposta coordenada para garantir a segurança da região.”.

Enquanto o presidente dos Estados Unidos trabalha com a ideia de se buscar primeiro a paz e depois seja formalizado o plano de definitivo do cessar-fogo, os países europeus concordam com a Ucrânia, no sentido de que a paz aconteça concomitantemente com o respectivo plano de cessar-fogo.

O importante, nesse caso, é que o fim da guerra parece possível por meio do diálogo e da boa vontade entre os países envolvidos, em que essas medidas realmente sejam buscadas com o esforço das partes envolvidas, evidentemente contando com a inversão dos países europeus, para o bem da humanidade, que anseia pela paz mundial.

Antes de tudo, convém que o presidente norte-americano, que se acha o dona da razão, seja convencido de que o preço do encerramento dos combates importa sim nos acordos que garantam a paz douradora e isso somente se confirma com a celebração de termos pertinentes antes do término da guerra.

Diante das tragédias consistentes nas perdas de vidas humanas e nas destruições materiais, além da enorme perda de recursos financeiros, vale a pena o sacrifício das nações envolvidas, a exemplo da Inglaterra e da França, certamente com o apoio da União Europeia, na busca dos mecanismos capazes de se vislumbrarem as necessárias condições para o atingimento de tão importantes medidas de paz.  

Enfim, a humanidade confia e espera que o plano franco-britânico, em estudos, possa ensejar a garantia de plena segurança de paz sólida e douradora entre a Rússia e a Ucrânia, de modo que essa terrível guerra seja declarada encerrada o mais rapidamente possível, para a tranquilidade mundial.

Brasília, em 3 de março de 2025

sábado, 1 de março de 2025

Em busca da paz

 

O presidente dos Estados Unidos da América se reuniu com o presidente da Ucrânia, na Casa Branca, com a finalidade de discutir acordo de paz para a guerra entre este país e a Rússia, além da exploração de minerais, no solo  ucraniano. 

O presidente ucraniano criticou, segundo ele, a falta de apoio dos Estados Unidos e que o seu presidente tem abordagem mais leve com o presidente da Rússia, acusações estas que foram diretamente sentidos pelo “todo-poderoso” norte-americano.

Diante disso, o presidente dos Estados Unidos levantou a voz e disparou a sua metralhadora contra o ucraniano, dizendo o seguinte: "Você está apostando com a vida de milhões de pessoas. Você está apostando com a Terceira Guerra Mundial e o que você está fazendo é muito desrespeitoso com este país, um país que te apoiou muito mais do que muitos disseram que deveria".

Após muita tensão e repercussão do bate-boca entre os dois presidentes, funcionários da Casa Branca revelaram que o presidente ucraniano foi expulso pela equipe do presidente norte-americano. 

Segundo uma jornalista da CNN, dos Estados Unidos, um funcionário da Casa Branca afirmou que o presidente americano consultou o vice-presidente e a equipe do governo e decidiu que o presidente ucraniano "não estava em condições de negociar e que o ucraniano deveria deixar a reunião.”.

Pouco importa se os Estados Unidos tenham a palavra preponderante nas negociações e desejem conduzir sozinho os termos que levem à paz em definitivo, porque jamais houve qualquer iniciativa no sentido de terminar com essa injustificável guerra cruel e desumana.

Com essa finalidade, é preciso se encontrar condições para o afastamento do presidente ucraniano da mesa de negociações, porque esse ator de político tem feito tudo para exterminar a população ucraniana, uma que o seu país não tem nem nunca teve condições de enfrentar o Exército russo, sequer em termos de igualdade, quanto mais de superioridade.

Isso vale dizer que a tendência natural é a sua fragorosa derrota, com o registro impiedoso de vítimas letais, sem que haja qualquer justificativa para se permitir esse absurdo de se prolongar a guerra que somente extermina seres humanos inocentes e indefesos.

Isso que foi dito pelo presidente norte-americano, de que o insano presidente ucraniano defende a Terceira Guerra Mundial, tem total pertinência, porque não se ver um único gesto dele em busca da paz, quando todas as suas ações têm sido para angariar mais apoio à tragédia, à continuidade do extermínio de pessoas inocentes e indefesas, inclusive contando com a astronômica ajuda dos Estados Unidos, que têm sido só bonzinho até agora.

É preciso, sim, que tenha alguém interessado no acordo de paz, com a maior urgência, especialmente na pessoa do presidente dos Estados Unidos, que já mostrou pensamento nesse sentido, tendo coragem para mostrar que o louco presidente ucraniano não tem condições nem equilíbrio psicológico e racional para negociar os termos necessários à paz.

Acredita-se que, de uma forma ou de outra, o presidente norte-americano possa resolver terminar essa desumana guerra, quer com participação direta nas negociações pertinentes ou no completo corte de todas as formas de ajuda à Ucrânia, que ficaria a pé, sem condições de dar um passo e ela seria obrigada a se render, sob pena de ser completamente varrida do mapa.

O certo é que, ao que se pode vislumbrar, o momento atual pode ser de definição, à vista das circunstâncias em que o presidente dos Estados Unidos se mostra interessado em contribuir para pôr termo à guerra que somente traz infortúnio e desgraça, sem a menor perspectiva de benefício para a população da Ucrânia.

Enfim, apelam-se por que as lideranças mundiais se conscientizem de que este é realmente o momento ideal para as negociações que levem à paz entre a Rússia e a Ucrânia, a depender da boa vontade, da tolerância e principalmente do emprego dos princípios humanitários e de racionalidade.

 Brasília, em 1º de março de 2025

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Medicamentos

 

Na atualidade, há crescentes reclamações sobre inúmeros casos de graves sequelas por conta de efeitos colaterais deixados pelas vacinas contra a Covid-19, principalmente com danos de natureza cardiovasculares, em que as pessoas morrem de repente.

Diante disso, é preciso ressaltar que é dever do funcionário cuidadoso da Anvisa desconfiar de qualquer medicamento e exigir que o laboratório responsável por sua produção apresente completa comprovação sobre as suas eficácia e segurança, mesmo que isso possa retardar o seu uso.

É possível que haja interpretação em forma de protestos quanto a possível indevida protelação para o uso do medicamento, mas essa medida cautelatória pode sim contribuir para salvar muitas e importantes vidas.

É próprio da indústria farmacêutica, por força da índole capitalista, elaborar seus produtos para a venda no mercado, sempre marcado com a ganância do lucro, mas essa correria tem sido prejudicial aos interesses dos consumidores, diante de possíveis efeitos colaterais graves que poderiam ter sido evitados, caso houvesse mais estudos sobre o produto, finalizando com a certeza da maior segurança possível, em especial no que diz respeito à sua eficácia e aos dados causados pelos efeitos colaterais.

A partir dos anos da década de 50, do último século, houve o começo do desenvolvimento dos testes nos medicamentos criados, quando os remédios passaram a ser testados, quanto à sua eficácia e aos seus efeitos colaterais, tanto em estudos científicos em laboratório, mas também e, principalmente, em animais, cuja experiência foi estendida mais tarde isso se evoluiu para os seres humanos.

Essa nova fase compreendia a importante prática ética e científica da  exigência não somente da eficácia do medicamento, mas ainda quanto à sua segurança, em que pesem tais medidas contribuir para o encarecimento do produto.

O certo é que, agora, não se admite mais o uso de medicamento que não tenha sido devidamente testado também em humanos, evidentemente como garantia da sua eficácia pelo usuário final.

O marco dessa mudança ocorreu após a tragédia da Talidomida, fabricada e comercializada na década de 1950, por laboratório alemão, que tinha por finalidade atenuar as náuseas das mulheres grávidas, mas essa droga tinha na sua composição o poder teratogênica, que provocava malformações nos fetos.

Esse desastre humanitário é universalmente conhecido, em razão da sua enorme repercussão, notadamente porque o medicamento tinha o poder de causar a terrível anomalia característica da chamada focomelia, termo que designa os membros da foca.

Trata-se de atrofia dos membros, normalmente com incidência direta nas mãos e nos pés, ou seja, o uso da Talidomida fazia com que a criança nascesse, quase que invariavelmente, sem braços e sem pernas ou com esses membros atrofiados.

Existe estimativa aproximada de que, pelo menos, dez mil crianças nasceram com tais malformações devido à Talidomida tomada pelas mães, sem contar números desconhecidos de bebês que morreram ainda no útero materno.

Essa droga chegou a ser usada normalmente em muitos países, inclusive no Brasil, tendo causado inúmeras vítimas.

As estatísticas mostraram que 42 países foram afetados por essa tragédia humanitária.

O fato curioso e da maior importância foi registrado nos Estados Unidos da América, em que, surpreendentemente, as mães daquele país nunca tomaram a Talidomida.

Pois bem, a verdade é que as americanas foram milagrosamente poupadas dessa tragédia, porque a Talidomida não foi autorizada naquele país, à vista do cuidado adotado por uma farmacologista, que, examinar o dossiê para aprovação do remédio, simplesmente achou “enxuto demais e não ficou convencida com os dados de segurança apesentados pelo laboratório.”.

Diante disso, o órgão de controle de medicamentos pediu mais informações acerca da Talidomida, cuja resposta à medida cautelar atrasou bastante.

Acontece que, nesse ínterim, houve o estouro do escândalo mundial envolvendo o malogrado remédio, que foi imediatamente  proscrito e rejeitado em todos os países, menos nos Estados Unidos, porque ele sequer havia sido autorizado.

Ou seja, a Talidomida foi providencialmente abortada naquele país, diante da confirmação da focomelia, tendo sido imediatamente retirado do mercado mundial, certamente em garantia da vida humana.

O fato é que o cuidado dessa diligente funcionária salvou muitas vidas da deformação corporal e até mesmo da morte, nos Estado Unidos, a quem foi atribuído o merecido título de verdadeira heroína do seu país, tendo sido considerada “a mulher que salvou bebês americanos”, com direito a condecoração de medalha concedida pelo presidente norte-americano.

É evidente que a aceitação dos remédios envolve a possibilidade dos maus causados por seu uso, mas muitas vidas podem ser salvas da morte ou de graves sequelas, se houvesse rigoroso cuidado quanto à certeza sobre até quantos serão os riscos sobre a segurança da sua eficácia, no sentido mais amplo acerca de seus efeitos, em termos do mal que aflige o paciente e com a chance que ele tem de melhorar com aquele remédio, sem ser prejudicado.

Alguns efeitos podem ser previstos e, embora indesejados, tolerados, mas há medicamentos que podem produzir efeitos secundários de tal monta que seu uso acaba se tornando inviável.

Esse fato poderia ter acontecido com as vacinas da Covid-19, que não se tem certeza quanto aos seus reais benefícios, porém muitos têm sido os efeitos maléficos deixados por elas, conforme mostra a incidência de muitos casos do cotidiano, nesse sentido.

Conviria que a dose  medicamentosa fosse a mais certa possível  do remédio para se prescrever para a alguém, de modo a resolver seu problema de saúde, sem que ele produza demasiados efeitos negativos, porque é assim que deveria ser.

Enfim, o grande desafio é se encontrar alguém, na atualidade, que tenha o devido cuidado de verificar, para o fim de somente autorizar o uso de medicamentos pela população depois de comprovada a sua verdadeira eficácia, em conjunto com a segurança de que os efeitos colaterais são incapazes de causar terríveis sequelas, algo que pode ter deixado de ser observado nessa triste história das vacinas da Covid-19, infelizmente.

Brasília, em 28 de fevereiro de 2025

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Incompetência gerencial

 

A última  pesquisa Genial/Quaest mostra que o presidente tem desaprovação de 50% ou mais dos eleitores consultados em oito estados que correspondem a 62% do eleitorado do país, como Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

A aludida coleta foi realizada nos dias 19 a 23 do mês em curso, tendo mostrado que o estado que menos o aprova é Goiás, com 70% das pessoas pesquisada e somente 28% o aprovam.

O estado de Pernambuco foi o que melhor avaliou o presidente, com 50% dos entrevistados, que disseram que não aprova o governo, enquanto 49% disseram que o aprovava.

O estado da Bahia tem 51% de desaprovação e 47% aprovação do governo.

O estado de Minas Gerais mostrou desaprovação do governo em 63% e aprovação de 35%.

O Rio de Janeiro tem desaprovação semelhante à de Minas Gerais, com 64% de desaprovação e 35% de aprovação.

No Rio Grande do Sul, a margem de desaprovação é bem expressiva, com 66% de desaprovação do presidente e 33% de aprovação.

No estado do Paraná mostra 68% de desaprovação e 30% de aprovação do governo.

Por fim, o estado de São Paulo apresentou desempenho negativo do governo de 69% e positivo de 29%.

Parte superior do formulário

Parte inferior do formulário

Os números da pesquisa em apreço mandam importantes recados, principalmente para o presidente do país, no sentido de que o seu desempenho é muito mais do que sofrível, tendo chegado ao fundo do poço, em termos de gestão pública com o mínimo de eficiência, eficácia e responsabilidades públicas, evidentemente na visão dos eleitores consultados.

O levantamento feito em 8 importantes estados brasileiros, que reúnem 62% do eleitorado, mostra queda expressiva na avaliação do governo até mesmo onde  ele teria vencido, no último pleito eleitoral.

A aprovação do presidente caiu 19 pontos na Bahia, 16 em Pernambuco e 16 em Minas Gerais, os três estados vencidos por ele.

Os especialistas em política avaliaram que o desmanche na avaliação do presidente do país se deve a fatores principalmente econômicos e à visível falta de políticas públicas capazes de direcionar o país para o rumo do desenvolvimento socioeconômico, fatores estes que sinalizam para muita insegurança para a população, que termina perdendo a credibilidade em quem não consegue acertar senão em desacertos.  

A verdade é que o país perdeu o rumo da normalidade e o governo não consegue colocá-lo nos trilhos do progresso e os eleitores entendem que o Brasil está sendo conduzido na direção errada, indicando que é preciso mudanças urgentes de medidas corretivas.

A verdade é que a presente pesquisa reflete o total desgoverno do Brasil, diante do desempenho desastroso em todos os setores, por não conseguirem desempenho satisfatório em absolutamente nada, fato este que é diretamente sentido pela população.

Trata-se de governo que não tem a humildade para reconhecer seus erros, tendo a capacidade de apenas atribuí-los a fatores estranhos à sua gestão, preferindo se eximir da sua visível incompetência para a mudança das políticas que estão erradas e contrárias aos anseios da sociedade, que esperava o cumprimento de tantas maravilhosas promessas de governo produtivo e eficiente, em benefício do povo.

Na verdade, a uniformidade das opiniões colhidas nos principais estados de maior população eleitoral e, de resto, de todo o país, é a prova cabal do verdadeiro declínio administrativo, quanto à evidenciação da incompetência, da ineficiência e da irresponsabilidade, com implicação direta em prejuízos ao Brasil e aos brasileiros, diante do afastamento da qualidade dos serviços públicos de incumbência do Estado e do aumento do subdesenvolvimento socioeconômico.

Em país com o povo com o mínimo de seriedade e evoluído, em termos políticos e democráticos, em situação como a que atravessa o Brasil, em evidente crise de governabilidade, com a predominância da incompetência crônica, conforme mostram os fatos pesquisados, no que se refere ao quesito desempenho gerencial, haveria parâmetro legal e constitucional para o afastamento do cargo do principal causador das mazelas, como forma de salvaguardar o país de desastres ainda mais prejudiciais ao patrimônio dos brasileiros.

A propósito, à vista dos fatos degradantes e prejudiciais ao Brasil, por conta da gestão gerencial extremamente deficiente e irresponsável, é aconselhável a aprovação de norma jurídica com regra clara que, depois de dois anos de mandato, o político que perder a confiança da maioria da população ou dos eleitores, avaliada por meio de pesquisas oficiais, será obrigado a se submeter às urnas, novamente, para avaliação quanto à continuidade ou não no cargo.

Essa forma de procedimento condiz com a evolução natural da humanidade e também com a salvaguarda dos interesses nacionais,  por se permitir, com o uso dos mesmos instrumentos da delegação de poder, o afastamento necessário e prudencial do mandato de pessoas que demonstraram incapacidade administrativa, política ou outra forma incompatível com a dignidade da vida pública proveitosa, como tal, na forma para a qual elas foram eleitas.

Com certeza, o Brasil está a distância do pensamento evoluído da política, em forma do seu aproveitamento natural, em forma de beneficiamento dos interesse e dos valores do Brasil, como forma de proteção e responsabilidade das causas públicas, razão maior e principal do instituto da política.

Ante o exposto, principalmente à vista da predominância da desastrosa administração do Brasil, apelam-se por que seja aprovada legislação com regras que obriguem o recall do político que se tornar suspeito de incompetência e incapaz de desempenhar o cargo para o qual foi eleito ou que pratique crime incompatível com o decoro e a dignidade da administração pública, como forma de se evitar maiores prejuízo aos interesses do Brasil ou aos princípios da ética e da moralidade públicas.

Brasília, em 27 de fevereiro de 2025

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Deputados

De acordo com notícia publicada na internet, um estado do Nordeste poderá perder dois deputados federais, além de verbas orçamentárias, em razão da redução da sua bancada.

Com o maior respeito às suas excelências, mas não é justo que o estado venha perder dois deputados federais, em razão dos trabalhos desempenhado por eles.

O ideal mesmo é que todos os estados da federação percam, ao menos, 50% da sua bancada.

Ou seja, para o bem do Brasil e dos contribuintes, convém que se permita a reestruturação do total de 513 deputados federais para, no máximo, 250 deputados.

Com certeza absoluta, essa nova bancada teria muito mais interesse em produzir ainda mais leis em benefício dos brasileiros, aumentando substancialmente a qualidade da representação política e reduzindo drasticamente os desperdícios dos recursos públicos, com a significativa diminuição do dinheiro jogado pelos ralos da inutilidade com a contratação de milhares de servidores que nem têm lugar para ficar nas dependências do Congresso Nacional.

É evidente que medida nesse sentido jamais será objeto de estudos diante do forte fisiologismo preponderante entre a maioria dos componentes do Congresso, que está muito preocupado com a defesa das emendas parlamentares e outras importantes regalias, como se eles fossem eleitos exclusivamente para se beneficiarem das verbas orçamentárias, cargos em estatais etc., na forma dessas emendas e de outras tantas regalias e prerrogativas, porquanto a defesa da população, alvo principal da sua delegação, fica em planos secundários.

Têm parlamentares que cumprem e renovam seus mandatos sem apresentar sequer um projeto em benefício da sociedade e muito menos conseguem aprovar projetos da sua autoria, mas o seu empenho na assiduidade do recebimento das emendas parlamentares isso é sagrado, como se eles nem recebessem os vencimentos e os agregados que têm direito por lei.

Enfim, enquanto os contribuintes estiverem dispostos a custear essa inadmissível farra com o dinheiro público, ninguém vai acreditar que o estado vá perder sequer um deputado, quanto mais dois, porque isso é fora de propósito, nas circunstâncias.

É inacreditável como ainda se publicam notícia escandalosa como essa de um estado da federação correr o risco da perda logo de dois deputados, porque nem o brasileiro mais crédulo vai achar que isso é possível.

Os brasileiros torcem por que não aumentem a quantidade dos deputados já existentes, porque sempre há de aparecer proposta nesse sentido, com justificativa plausível para que se aumente o número de vagas, diante da oportunidade de se mexer no assunto.

A propósito, convém ressaltar que o Congresso Nacional é o segundo poder Legislativo do mundo, em termos de gastos públicos e certamente deverá ser o pior, na qualidade dos trabalhos de seus projetos em benefício dos brasileiros, sendo mais do que é notório que eles não recebem os cuidados necessários que merecem, por direito constitucional.

Diante do exposto, os brasileiros precisam se conscientizar sobre a premência da reforma das estruturas das Casas do Congresso Nacional, com vistas à urgente diminuição das atuais quantidades de parlamentares para a metade das vagas existentes, como forma de aperfeiçoamento e racionalização dos trabalhos legislativos, a par da necessária redução gastos públicos, tendo em vista os princípios da eficiência e da economicidade.  

            Brasília, em 26 de fevereiro de 2025