quarta-feira, 16 de julho de 2025

Não desistir do Brasil

 

Em mensagem postada na internet, o último ex-presidente do país, em análise que diz com a sua preocupação com a difícil situação político-administrativa do país, ele concita os brasileiros a não desistirem do Brasil, embora apenas com palavras vazias de conteúdo, por dizer simplesmente. 

Sim, é preciso que a luta continue, como forma cívica e patriótica de defesa das liberdades democráticas e também de alimentação da esperança de que sejam extirpadas as perseguições políticas, no Brasil, porém não basta somente encher o peito para incitar sobre a necessidade de se lutar em defesa do Brasil.

É preciso que existam medidas concretas e realmente à altura e capazes de fazer os dizeres em prática, com a materialização de algo substancialmente plausível, porque, do contrário, o encorajamento não passa de mera demagogia, que tem sido própria de muitos políticos destituídos de ideias com vistas à efetividade.

A verdade é que somente as palavras não dizem absolutamente nada, porque o seu destino comum é o vácuo, a se perderem inutilmente.

À toda evidência, não se tem notícia de que somente palavras bonitas, mesmo com cunho encorajador, por si sós, tenham conseguido levar a nação a porto algum, senão por meio de ações efetivas e concretas.     

Agora, tem tudo de extrema ingenuidade se insistir que somente a mobilização de pessoas, para gritarem para ninguém ouvir, exatamente por não haver interesse em lamúrias de quem vem sendo alvo de decisões tidas por lideranças políticas como inconstitucionais.

Vejam-se que somente este ano, já foram realizadas algumas reuniões de protestos contendo pautas semelhantes, cujos resultados foram precisamente nenhum, fato este que aconselha a busca de alternativas capazes de se alcançar algo substancial, com vistas à tentativa da busca da normalidade política e democrática.

Sim, nada se impede, diante da falta de óbices e do direito de expressão, a realização de reuniões populares, mas seria salutar e importante, além da demonstração de inteligência, que elas tivessem agenda sobre assuntos a serem discutidos e aprovados, de forma efetiva, a par da sua relevância e do interesse do país e da sociedade, evidentemente bem além da mera discussão sobre tristes e infrutíferos lamentos, críticas e agressões.

Essas mobilizações não alteram em absolutamente nada o status quo da grave crise institucional brasileira, mas só contribuem para alimentam a intensidade do antagonismo, que já é muito forte e nada diz que ele vai ser arrefecido com meras e inúteis medidas de protestos, que têm no seu bojo insignificantes e inúteis lamentos dizendo justamente algo que o sistema até agradece, por saber que as suas decisões estão incomodando e muito.

A verdade é que, enquanto os ditos incomodados estiverem se organizando em inofensivos e inúteis protestos, por não resultarem em nada de concreto, há a absoluta certeza por parte do sistema de que ele pode continuar tranquilamente com os seus propósitos, diante da confirmação da incompetência de reação e combate às injustiças.

Enfim, esperam-se que os brasileiros se conscientizem, para o bem não somente deles, mas também do Brasil, de que é preciso sim jamais desistir do país, não apenas com palavras de efeito, uma vez que não se muda nada senão com medidas efetivas e concretas. 

Brasília, em 15 de julho de 2025

O desespero!

 

Em impressionante imagem postada na internet, vislumbra-se uma furiosa mãe correndo, com vareta na mão, atrás do seu filho, também correndo em desespero, na iminência de ser apanhado e surrado.

Essa linda imagem da criança servindo de guia para a maratona atlética entre ela e a mãe dele é muito expressiva para marcar a importante época em que a educação dos filhos era prioritária, porque a lição era muito bem aprendida e funcionava direitinho como forma de enaltecer os valores de cidadania, desde tenra idade.

Nessa época, ninguém escapava do cipó, da correia de couro, da corda ou da varinha de madeira, salvo se se tratasse de criança anormal, porque, do contrário, todas elas estariam passíveis a esse momento desesperador, mas de extrema importância para a formação essencial do homem, diante da possibilidade de se mostrar que o erro verificado precisava ser imediatamente corrigido, como forma preventiva de se evitar a sua reincidência.

Lá em casa não tinha o salutar teste atlético nas ruas de Uiraúna, porque o palco do alarido já estava preparado em casa, mesmo.

Lembro-me, sem saudade, como se fosse hoje, que a saudosa mamãe Dalila não perdoava os meus poucos deslises, embora eu fosse modelo de criança educada e cônscia dos meus compromissos cívicos, por ter comportamento como respeitador das boas normas de educação.

Não obstante, vez por outra, quando a coisa passava, vamos dizer assim, do limite da tolerância do respeito comportamental, ela me obrigava a ir buscar a corda que ficava guardada atrás da mala dela, isto sim, pois o castigo começava com a vítima sendo obrigada a pegar o instrumento da surra.

O tamanho da pisa dependia muito do estado de disposição dela, mas toda surra tinha a sua importância, porque as marcas da corda faziam questão de ficar expostas no corpo, por bom tempo.

No meu caso específico, não tenho a menor dúvida de que as pisas foram da maior relevância, porque eu sempre fui o menino mais comportado de Uiraúna…, para não dizer que tudo não passava do temor da terrível e malvada corda.

Kakaká

Brasília, em 16 de julho de 2025

Nada a agradecer!

 

Em mensagem que circula nas redes sociais, alguém escreveu texto de agradecimento, nestes termos: “Obrigado EUA por lutar pelo Brasil contra os comunistas que nos governam.”.

A mensagem que se lê no painel em referência é a de agradecimento aos Estados Unidos da América, evidentemente por aquele país lutar a favor do Brasil contra o comunismo.

Na verdade, não consta explícita nenhuma medida que materializa a razão efetiva para tamanho agradecimento.

Seria interessante que fosse indicada a precisa medida que beneficia o Brasil contra o comunismo brasileiro.

Não se imagina, por óbvio, que a brutal taxação nos produtos importados do Brasil, com 50% sobre as importações, se refira à defesa do país contra o regime das trevas, uma vez que isso, ao contrário, é muito claro que se trata de gravíssima penalidade aos produtos e aos trabalhadores brasileiros, sem qualquer vinculação com a luta contra o comunismo.

Na verdade, diferentemente do propósito da mensagem, essa horrorosa medida apenas detona o destrói a economia brasileira, por causar gigantesco estrago no processo produtivo e no emprego.

Em absoluto, isso jamais pode ser aceitável como medida senão de destruição e não de ajuda aos brasileiros.

À toda evidência, não passa de ingenuidade ideológica se enxergar vantagem em medida agressiva de taxação da importação de produtos brasileiros como medida benéfica contra o comunismo, quando o Brasil é o cerne da penalidade aplicada pelo país de tio Sam.

Somente se poderia considerar a validade de ajuda contra o comunismo algo que realmente atingisse diretamente o sistema comunista em si e jamais tivesse por propósito a destrambelhada e insensata destruição dos processos produtivos brasileiros, com abrangência na cadeia empregadora do país.

Apelam-se por que os brasileiros se conscientizem sobre a premência de se contestar contra esse absurdo praticado contra os interesses direitos dos pais de família brasileiros, de modo que seja imediatamente cancelada essa violenta e injustificável taxação, porque ela não faz o menor sentido, em termos de lucidez tributária internacional.

Brasília, em 16 de julho de 2025

À Espera

 

Vi com estarrecimento a notícia segundo a qual: “Após seis meses de espera, o prefeito de (...) ainda não foi recebido pelo governador da (...).

O fato de se ficar à espera, por mais de seis meses, aguardando audiência com o governador, isso caracteriza descaso inadmissível na administração pública, por estar mais do que evidente o descaso não só com a pessoa do prefeito, mas também, em especial, com a população da cidade.

Essa indiscutível deselegância se materializa pela demora na realização das obras visadas com os projetos planejados para a execução dos recursos vindos do Estado, que serão arranjados justamente no encontro com o governador.

A verdade é que tem algo errado nessa história surreal, em que o povo da cidade vem sendo castigado por grave “crime” que alguém, não ele, possivelmente cometeu e que a demora é forma de mostra a insatisfação do governador.

Enfim, que esse triste fato sirva de importante lição para a escolha do lídimo representante político do povo, que tenha a real consciência de que ele é a pessoa eleita para trabalhar exclusivamente em defesa da população, independentemente de divergências políticas, que são algo contrariamente a essa lamentável situação vista na audiência que se eterniza no tempo, mas, para o bem do povo, ela já deveria ter sido realizada ou não, há bastante tempo.

Apelam-se por que os representantes do povo se conscientizem de que os interesses da população estão bem acima das divergências entre políticos, que não podem influenciar na execução das ações administravas.

Brasília, em 16 de julho de 2025

terça-feira, 15 de julho de 2025

Desrespeito à diplomacia!

             A embaixada  americana,  no  Brasil,  soltou a  seguinte  manifestação:    “Jair Bolsonaro e sua família têm sido fortes parceiros dos Estados Unidos. A perseguição política contra ele, sua família e seus apoiadores é vergonhosa e desrespeitosa às tradições democráticas do Brasil.”.

É evidente que não se trata de se questionar ou se criticar o conteúdo do texto de autoria da embaixada norte-americana, no Brasil.

Trata-se, isso sim, de se questionar a real competência de mero diplomata, à vista do poder de manifestação em nome do seu país, por ele ser apenas representante dos negócios do seu país, no Brasil, mas mesmo assim ele se atreve a escrever declaração com forte manifestação tomando posição em favor de político brasileiro e criticando, até com severidade, possíveis medidas adotadas pelo Brasil.

Certa ou não, as medidas adotadas pelo Brasil não dizem respeito aos interesses de país algum, muito menos dos Estados Unidos da América.

Convém ficar claro que a atividade diplomática se destina a tratar exclusivamente dos interesses e negócios do seu país, sem ter direito algum senão o de permanecer calado, principalmente no que se refere aos assuntos internos do país sediado da embaixada.

Não tem o menor cabimento que representante diplomático diga o que bem pensar sobre algo inerente ao país que ele se encontra assediado apenas para cuidar dos interesses do seu país, porque isso dissente claramente das normas inerentes à diplomacia internacional, exigidas nas relações entre as nações amigas.

Nas circunstâncias, é totalmente condenável a manifestação do diplomata norte-americano, exatamente por ela extrapola o limite da sua competência institucional, ao deixar de observar as comezinhas regras da diplomacia internacional, que ele é obrigado a observar, não importando as circunstâncias.

Brasília, em 15 de julho de 2025

Audácia?

 

O governador de São Paulo demonstrou, publicamente, seu apoio ao último ex-presidente do país, tendo compartilhado a declaração do presidente dos EUA, que disse, in verbis: O único julgamento que deveria estar acontecendo é um julgamento pelos eleitores do Brasil. Deixem Bolsonaro em paz”.

Em reforço à mensagem do americano, o governador foi direto e solidário, dizendo Força, presidente! Tratamento terrível!”.

O gesto do governador foi visto como ato de coragem política em  momento em que muitos políticos silenciam, temerosos da intimidação institucional que predomina no país.

O governador foi além disso, tendo preferido a firmeza e a lealdade, que são virtudes inexistentes em muitos políticos brasileiros, tendo abandonado o discurso moderado diante do levante do presidente norte-americano, em defesa do ex-presidente brasileiro.

A verdade é que o governador paulista não costuma bater forte em ninguém, muito menos ao sistema ou em seus adversários políticos, visto que ele tem primado pela tolerâncias e diplomacia, na vida pública.

Por via de consequência, ele também nunca foi ameaçado ou incomodando pelo sistema, mas, ao contrário, ele foi sempre poupado e respeitado por seus adversários.

 

O governador de São Paulo se solidariza com o gesto de defesa do último ex-presidente brasileiro, que, segundo o presidente dos Estados Unidos da América, estaria sendo perseguido politicamente.

O texto fala que essa autoridade nunca foi ameaçada pelo sistema, tendo sempre sido poupado por ele.

A verdade é que a mudança de posição desse governador pode se tornar bastante perigosa, caso ele decida defender, com palavras, o seu padrinho político, em linha de crítica e acusação principalmente à corte maior do país, que demonstrou que rechaça com medidas duras quem desaprova as suas decisões.

Nesse caso, o governador estaria embarcando, como se diz no popular, em verdadeira canoa furada, porque o seu protetor político já foi sentenciado pelo sistema dominante como persona non grata e, nas atuais circunstâncias, ele nunca mais se elegerá a cargo político algum.

Certamente que o mesmo destino será reservado para quem igualmente criticar a atuação desse intocável sistema, que se coloca acima de tudo e de todos.

Conclui-se que o político que criticar a atuação do sistema, conforme enfático como fez o principal líder político da oposição, corre sim sério risco de não se eleger a cargo eletivo.

Brasília, em 15 de julho de 2025


O estadista

 

Em mensagem divulgada na internet, o último ex-presidente do país é categórico em afirmar que querem destruí-lo tanto da vida pública como da vida terrena, porque ele vem defendendo a liberdade dos brasileiros e denunciando as injustiças, conforme o texto a seguir.

O sistema nunca quis apenas me tirar do caminho. A verdade é mais dura: querem me destruir por completo - eliminar fisicamente, como já tentaram - para que possam, enfim, alcançar você. O cidadão comum. A sua liberdade. A sua fé. A sua família. A sua forma de pensar. Sem que reste qualquer possibilidade de reação. (...) Desde o início sou o principal obstáculo entre eles e o que realmente desejam: o controle absoluto sobre a sua vida. Por isso, mentem, censuram, prendem, distorcem, caluniam, perseguem, agridem - sempre com a mesma narrativa: ‘pela democracia’. Mas qual democracia permite apenas um lado falar, pensar e existir? Querem silenciar quem se opõe. E se não podem calar com censura, tentam com ameaças, inquéritos, prisão ou até com a morte. (...) Não luto por mim. Luto por algo muito maior. Luto pela maioria esmagadora dos brasileiros que não se curvaram. Luto porque não aceito ver o país escravizado por um sistema podre, sustentado por uma imprensa comprada, por poucos juízes militantes e por políticos que sabem que é sua última chance de implementar seu sonho ideológico nefasto neste país maravilhoso. Enquanto Deus me der vida, estarei aqui. Em pé. Falando a verdade. E lembrando que o Brasil não pertence ao sistema - pertence ao povo brasileiro.”.

No longo discurso da autoria do ex-presidente do país, há incontestável verdade no sentido de que ele tem tentado ser, de fato e de direito, verdadeiro obstáculo ao sistema dominante, conforme assim ele se expressa, exatamente por ter sido capaz de brigar e agredir parte de seus integrantes, logo em momento quando ele jamais podia fazê-lo.

Na ocasião, ele era o chefe do Executivo, com o especial revestimento da titularidade de estadista, que precisava observar e cumprir estratégico ritual previsto na cartilha dos deveres do presidente da República, que precisa observar estrita liturgia exigida pelo relevante cargo.

Pois bem, é de sabença dos brasileiros que há dever expresso nessa carta de princípios que o estadista precisa agir estritamente nos limites da sua competência estabelecida para os cuidados especificamente quanto aos deveres inerentes ao poder Executivo, entre os quais o que não pode se imiscuir nos assuntos inerentes aos outros poderes da República, muito menos criticá-los nem os agredir.

Não obstante, não foi exatamente isso o que realmente aconteceu no governo dele, quando ele resolveu ignorar as salutares normas próprias do estadista e ultrapassar os limites da sua competência institucional, para criticar duramente, sem ter qualquer prova, a possível precariedade da operacionalização do sistema eleitoral, sob acusação sobre fonte de fraudes, travando assim insana e injustificada disputa agressiva e completamente incompatível com as funções próprias do estadista.

É preciso se ressaltar que tais disputas de poder jamais deveriam ter sido travadas entre autoridades de poderes diferentes, por envolver assunto que o bom senso e a racionalidade recomendavam que ele poderia ter equacionado e solucionado por iniciativa dele, por meio de instrumento de competência do presidente da República, na forma de projeto de lei destinado ao normal aperfeiçoamento do aludido sistema, não havendo a mínima necessidade das críticas e agressões que tiveram o condão de suscitar a indesejável e injustificável situação de beligerância tão bem descrita no longo discurso do ex-presidente, dando a entender que ele é tão somente vítima inocente que vem sendo indevidamente perseguido diuturnamente, com a finalidade de eliminá-lo da vida, política e humana.

Convém ficar bastante cristalino que a rixa propositada e ingenuamente alimentada pelo então presidente do país não é responsável apenas pelas intensas perseguições alegadas por ele, na mensagem em apreço, mas também pelo afastamento dele do poder, a partir justamente da compreensão por parte do sistema, de que ele era e é sim forte obstáculo aos objetivos políticos de seus opositores.

Na melhor concepção política, essa estratégia da continuidade de tentativa de se passar apenas como vítima, de coitadinho que vem sendo perseguido sem qualquer motivação, conforme o relato da mensagem em causa, precisa ser urgentemente revista e repensada, para ele assumir, de vez e de maneira definitiva, a culpa pela letárgica consciência de que houve sim gravíssimo erro tático de se agredir, desnecessariamente, quem teve expertise para reagir inteligentemente, ao seu modo, e combater com qualidade de competência para subjugar completamente quem vive sendo perseguido, segundo mostra o resultado afirmativo da mensagem que denuncia os maus-tratos, que é prova da deplorável situação que foi criada insanamente por quem nunca deveria ter senão observado religiosamente o sagrado dever do verdadeiro estadista.

O certo é que nada se aproveita ficar se lamuriando e se estrebuchando, sem que não se interesse em se fazer exame de consciência sobre o que possa ter sido feito de errado, de modo a se buscar a solução desse gravíssimo imbróglio, sob pena se ficar eternamente só se lamentando, evidentemente como forma pessoal de vitimização, que parece seja o que realmente interessa, como propósito político.

Afinal de contas, considerando que o ex-presidente do país se diz o principal obstáculo aos objetivos aos opositores dele, seria da maior importância que ele, ao invés de ficar eternamente se queixando, tenha a inteligência pensar grande, no sentido de rever o que realmente pode ter contribuído para a deplorável situação, para que se tenha a humildade de reconhecer o que realmente houve de errado, em forma de reconhecimento de culpa e acerto de contas, levando-se em conta os interesses maiores do Brasil. 

Brasília, em 14 de julho de 2025

A bondade!

 

Diante das mensagens que escrevi falando sobre o querido primo Roque, as estimadas primas Graça e Zelinha, irmãs dele, se manifestaram, em forma de agradecimento, respectivamente, da seguinte forma: “Muito linda a carta continuo dizendo você é um gênio parabéns” e “Brilhante pois você mostrou na verdade a pessoa Roque”.

Em resposta às amáveis mensagens acima, eu disse que me sinto agradecido a Deus por ser o instrumento Dele, em permitir que eu possa expressar, por meio de palavras, verdadeiros sentimentos condizentes com os fatos da vida.

Se tudo mais deixei de falar sobre o querido primo Roque é porque pouco ou nada tive convivência com ele, senão por meio de informações, em condições suficientes para se avaliar que ele realmente foi pessoa especial e diferenciada entre nós, com a vocação de muitos sentimentos de amor no coração, para expressar a grandeza da obra pessoal em consonância com os ensinamentos de Jesus Cristo, de amar o próximo como a si mesmo.

Embora o momento seja de muita dor para toda a família, mas nem por isso deixo de transparecer a minha alegria em poder falar tão bem do querido primo, que parte para cumprir missão especial com a mala recheada de bons créditos, em razão de ter somado no seu currículo somente ações de bondade, em harmonia com as sagradas obras celestiais.

Enfim, querida prima Graça, se há alguma genialidade, isso só pode ser obra de Deus, que tem sido o verdadeiro timoneiro da vida.

Brasília, em 14 de julho de 2025

Desistência, jamais!

 

Em mensagem postada na internet, o último ex-presidente do país, em análise que diz com a sua preocupação com a difícil situação político-administrativa do país, ele concita os brasileiros a não desistirem do Brasil, embora apenas com palavras vazias de conteúdo, por dizer simplesmente. 

Sim, é preciso que a luta continue, como forma cívica e patriótica de defesa das liberdades democráticas e também de alimentação da esperança de que sejam extirpadas as perseguições políticas, no Brasil, porém não basta somente encher o peito para incitar sobre a necessidade de se lutar em defesa do Brasil.

É preciso que existam medidas concretas e realmente à altura e capazes de fazer os dizeres em prática, com a materialização de algo substancialmente plausível, porque, do contrário, o encorajamento não passa de mera demagogia, que tem sido própria de muitos políticos destituídos de ideias com vistas à efetividade.

A verdade é que somente as palavras não dizem absolutamente nada, porque o seu destino comum é o vácuo, a se perderem inutilmente.

À toda evidência, não se tem notícia de que somente palavras bonitas, mesmo com cunho encorajador, por si sós, tenham conseguido levar a nação a porto algum, senão por meio de ações efetivas e concretas.     

Agora, tem tudo de extrema ingenuidade se insistir que somente a mobilização de pessoas, para gritarem para ninguém ouvir, exatamente por não haver interesse em lamúrias de quem vem sendo alvo de decisões tidas por lideranças políticas como inconstitucionais.

Vejam-se que somente este ano, já foram realizadas algumas reuniões de protestos contendo pautas semelhantes, cujos resultados foram precisamente nenhum, fato este que aconselha a busca de alternativas capazes de se alcançar algo substancial, com vistas à tentativa da busca da normalidade política e democrática.

Sim, nada se impede, diante da falta de óbices e do direito de expressão, a realização de reuniões populares, mas seria salutar e importante, além da demonstração de inteligência, que elas tivessem agenda sobre assuntos a serem discutidos e aprovados, de forma efetiva, a par da sua relevância e do interesse do país e da sociedade, evidentemente bem além da mera discussão sobre tristes e infrutíferos lamentos, críticas e agressões.

Essas mobilizações não alteram em absolutamente nada o status quo da grave crise institucional brasileira, mas só contribuem para alimentam a intensidade do antagonismo, que já é muito forte e nada diz que ele vai ser arrefecido com meras e inúteis medidas de protestos, que têm no seu bojo insignificantes e inúteis lamentos dizendo justamente algo que o sistema até agradece, por saber que as suas decisões estão incomodando e muito.

A verdade é que, enquanto os ditos incomodados estiverem se organizando em inofensivos e inúteis protestos, por não resultarem em nada de concreto, há a absoluta certeza por parte do sistema de que ele pode continuar tranquilamente com os seus propósitos, diante da confirmação da incompetência de reação e combate às injustiças.

Enfim, esperam-se que os brasileiros se conscientizem, para o bem não somente deles, mas também do Brasil, de que é preciso sim jamais desistir do país, não apenas com palavras de efeito, uma vez que não se muda nada senão com medidas efetivas e concretas.  

Brasília, em 15 de julho de 2025

domingo, 13 de julho de 2025

Desprezo humano

 

Em vídeo que circula nas redes sociais, são mostradas cabeças humanas sendo abastecidas com excremento, como forma de simbolizar que determinada ideologia nasce e se mantém por conta dessa deplorável processo de degradação humana, que torna o homem uma espécie de verme.  

Para algumas pessoas até isso possa parecer muito engraçado, bonito ou algo interessante a mensagem contida no vídeo, por mostrar a inferioridade humana.

À toda evidência, o seu conteúdo se trata da mais degradante forma de desprezo à dignidade humana, porque mostra a mais vil compreensão sobre a constituição do ser humano, pondo-o em nível mais reles possível, por substituir a inteligência humana por excremento, que não permite que as pessoas possam raciocinar com a normal consciência.

Agora, o que mais intriga é qual a motivação para alguém inteligente produzir ideia tão deprimente, que mostra senão o arraigado sentimento de deselegância e desamor ao próximo.

Certamente que o autor dessa ideia extremamente absurda e maligna não gostaria que isso fosse atribuído a si próprio, por ser algo notoriamente asqueroso e realmente degenerativo da mentalidade humana, por não condizer com os princípios humanitários.

A propósito, por que o ser humano é levado a criticar, com tanta crueldade o seu semelhante, mesmo que até possa haver motivação plausível para tanto desprezo, mas não há qualquer forma de direito para ninguém zombar de maneira tão pejorativa e humilhante, quando isso é naturalmente reprovável certamente pelas pessoas sensíveis ao respeito aos elementares princípios humanos, que são defendidos, por certo, por muitas pessoas, inclusive pelos mentores de tão absurda ideia?

Com tanta inteligência disponível para a criação de ideias, parece sobressair natural indagação como essa: por que os autores desse quadro melancólico e dantesco não fazem críticas construtivas, como forma de mostrar, por meio de mensagem e imagens, que a ideologia das trevas, criticada no vídeo, somente condiz com o retrocesso da humanidade?

Isso pode mostrar que as pessoas têm o direito de empregar a sua inteligência em ideia do bem e da evolução da humanidade, evidentemente ao contrário de quem segue a ideologia das trevas, mas sem a agressão de forma alguma, porque isso tem o condão do acirramento dos ânimos entre as pessoas, que somente contribui para potencializar o antagonismo indesejável.

Apelam-se por que os brasileiros se conscientizem de que o aperfeiçoamento dos princípios democráticos e humanitários depende exclusivamente da observância ao respeito aos princípios de boa conduta que precisa prevalecer entre as pessoas.

Brasília, em 13 de julho de 2025

sexta-feira, 11 de julho de 2025

Senso de responsabilidade?

 

Diante da aplicação de pesada sobretaxa sobre os produtos exportados pelo Brasil, pelos Estados Unidos da América, o último ex-presidente brasileiro emitiu esclarecimentos, na forma do texto a seguir.

Recebi com senso de responsabilidade a notícia da carta enviada pelo presidente Donald J. Trump ao governo brasileiro, comunicando e justificando o aumento tarifário de produtos brasileiros. Deixo claro meu respeito e admiração pelo Governo dos Estados Unidos. A medida é resultado direto do afastamento do Brasil dos seus compromissos históricos com a liberdade, o Estado de Direito e os valores que sempre sustentaram nossa relação com o mundo livre. Isso jamais teria acontecido sob o meu governo. Essa caça às bruxas - termo usado pelo próprio presidente Trump - não é apenas contra mim. É contra milhões de brasileiros que lutam por liberdade e se recusam a viver sob a sombra do autoritarismo. O que está em jogo é a liberdade de expressão, de imprensa, de consciência e de participação política. Conheço a firmeza e a coragem de Donald Trump na defesa desses princípios. O Brasil caminha rapidamente para o isolamento e a vergonha internacional. A escalada de abusos, censura e perseguição política precisam parar. O alerta foi dado, e não há mais espaço para omissões. Peço aos Poderes que ajam com urgência apresentando medidas para resgatar a normalidade institucional. Ainda é possível salvar o Brasil.”.

Nos esclarecimentos, o ex-presidente do país se refere a senso de responsabilidade, ao ficar sabendo do tarifaço imposto ao Brasil pelo presidente norte-americano, prejudicando direta e injustificadamente os brasileiros, fato este que só demonstra a inexistência de total senso de responsabilidade, nessa lamentável história.

É preciso que esse delicado assunto seja tratado com muito cuidado e senso de honestidade, responsabilidade e seriedade, porque quem foi punido, severamente penalizado, não foi quem teria motivado a adoção dessa medida extremamente absurda, mas sim os brasileiros, que dependem de emprego e mais produtos para exportação, atividades estas que tendem à drástica redução por força do tarifaço de 50% nos produtos exportados para aquele país.

Como ter coragem para dizer que sente "respeito e admiração pelo Governo dos Estados Unidos", quando ele foi completamente incapaz de punir diretamente quem, no dizer da nota acima, causou o "afastamento do Brasil dos seus compromissos históricos com a liberdade, o Estado de Direito e os valores que sempre sustentaram nossa relação com o mundo livre", porque nesse ponto ele estaria fazendo justiça aos acontecimentos, caso também ele tivesse competência jurídica e jurisdicional, para assim proceder, que, infelizmente, não tem.

A verdade é que o presidente norte-americano não tem competência alguma para sancionar diretamente quem ele entende que vem praticando atos arbitrários e abusivos, que seria o normal, mas, de maneira simplória, equivocada e  prejudicial, ele entende impor tarifaço que teve por alvo a produção brasileira e os empregos de pais de família, fato este que não têm qualquer liame com o senso de responsabilidade anunciado acima, porque isso não condiz exatamente com o cerne das questões referentes às anunciadas perseguições políticas.

Isso foi precisamente o que teria motivada a adoção dessa insana medida, que ainda conta com o apoio de quem não tem o mínimo senso de compreensão para a sua gravidade, principalmente porque é evidente que a pesada sanção aos produtos brasileiros não vai afetar em nada quem são responsáveis pelos chamados atos abusivos e inconstitucionais, que vão continuar agindo tal e qual e tranquilamente como antes no quartel de Abrantes, enquanto o país e os brasileiros deverão pagar bem caro por crime que jamais cometeram.

Diante dessa horrorosa situação que foi criada justamente na tentativa de contribuir para ajudar o ex-presidente brasileiro a se desvencilhar dos casos que estão sendo investigados, na Justiça, apelam-se no sentido que ele realmente tenha “senso de responsabilidade” para refletir sobre a real gravidade dos prejuízos causados aos brasileiros, principalmente envolvendo muitos pais de família, que vão perder empregos diretamente por sua causa, porque a sanção de que se trata não existiria não fossem as suas questões judiciais.

Sim, “ainda é possível salvar o Brasil”, mas com o emprego exclusivamente de medidas racionais, coerentes e compatíveis com a realidade dos fatos efetivamente protagonizados, sem qualquer incidência de prejuízos à dinâmica da normalidade, mas somente com a promoção de atos sobre o que realmente precisa ser saneado, à luz dos princípios apropriados à plausibilidade capaz de justificá-las.

Ao contrário disso, é suscitável o “senso de irresponsabilidade” diante da percepção de tão desastrosas e incoerentes medidas, sem que não se tenha a mínima sensibilidade para sequer tentar a mediação com vistas ao seu imediato saneamento, mostrando os reais e visíveis danos causados aos brasileiros, na forma estapafúrdia adotada, ante o disparate da nítida falta de lógica e racionalidade.     

Ante o exposto, apelam-se por que o ex-presidente brasileiro se digne a usar a inteligência para serem encontrados, com urgência, mecanismos suficientemente capazes de explicar ao presidente norte-americano que a medida adotada por ele não resolve a sua situação com a Justiça, por não afetar absolutamente nada a quem age na contramão dos princípios democráticos, deixando claro que ela somente prejudica diretamente os brasileiros.

Brasília, em 11 de julho de 2025

quarta-feira, 9 de julho de 2025

Desrespeito

 

O presidente dos Estados Unidos da América criticou, com severidade, o tratamento que vem sendo impingido ao último ex-presidente brasileiro, chegando a mencionar o emprego da temível perseguição, por situações sem plausibilidade, tendo sugerido que o deixem em paz.

Pois bem, mesmo que sejam comprovados indevidos maus-tratos ao mencionado político, não é de bom tom que dirigentes de países estrangeiros fiquem se imiscuindo em assuntos de interesse de outros, mesmo que o tema da crítica possa ter pertinência, mas isso não vai ao caso, especialmente porque o assunto reforge à sua competência institucional.

Acontece que, nessas situações, devem ter prevalência a autonomia e a independência das nações, sob a ótica do Direito Internacional, que, basicamente, estabelece que as questões de cada país devem ser discutidas e solucionadas diretamente no âmbito do país de origem.

Não importa se os fatos evidenciam grave distorção de procedimentos, porque isso é questão que dispensa comentário dos outros países, que precisam cuidar exclusivamente dos seus problemas, deixando de se intrometer onde não têm competência para agir, em absolutamente nada.

Na verdade, essa forma indevida de intromissão nos assuntos de outros países tem o condão de mostrar acentuada falta de princípios e civilidade, além de deixar muito claro extremo desprezo às salutares regras inerentes à diplomacia internacional, que são exigidas no relacionamento entre as nações amigas, evoluídas e civilizadas.

A verdade é que não tem o menor cabimento o mandatário norte-americano sair em defesa de ex-presidente brasileiro, por não haver, nem mesmo minimamente, qualquer fundamento plausível a justificar atitude visivelmente inadequada e absolutamente injustificável, â luz dos saudáveis princípios de respeito às comezinhas normas jurídicas.

Esperam-se que o presidente dos Estados Unidos da América se conscientize de que ele pode tudo, mas somente no âmbito do seu país, tendo a obrigação de permanecer rigorosamente calado quando o assunto se vincular a outro país, quando a sua intervenção constitui gravíssima violação às normas inerentes ao Direito Internacional e à diplomacia.

Brasília, em 8 de julho de 2025

O bem da internet

 

A internet pode e deve servir como instrumento especialmente para a disseminação de informações e notícias saudáveis, em benefício da humanidade, como, aliás, assim deve ter sido o primordial propósito da sua invenção, como recurso capaz de propiciar o aperfeiçoamento e o engrandecimento dos meios de comunicação.  

Não obstante, essa importante invenção da tecnologia da informática, infelizmente, também tem sido lugar para muitos temas tóxicos e prejudiciais à pureza da humanidade, onde pessoas, alheias aos princípios saudáveis, compartilham ideias inúteis e até desagradáveis, em verdadeira e incessante disputa de espaço para depósito e postagem de assuntos que são visíveis bobagens e inutilidades, tomando lugar de informações enriquecedoras para o bem comum do homem.

Diante disso, é preciso se alegrar com a admirável vocação de pessoas que conseguem quebrar esse tipo de perspectiva maléfica e usar a inteligência saudável da internet para iluminar os dias das pessoas, com a divulgação de somente ideias maravilhosas, obviamente em consonância com a originalidade da criação da internet, de somente se produzir algo em benefício do próprio homem.

A mais importante lição que precisa ser consolidada na consciência do usuário da internet é a síntese sobre a possibilidade do aperfeiçoamento da qualidade desse valoroso instrumento de comunicação, com a eliminação dos assuntos visivelmente inúteis e desprezíveis, evitando o seu compartilhamento ou a postagem.

Se cada usuário da internet se interessar em aprimorá-la, por meio da divulgação exatamente dos fatos, notícias e histórias incrivelmente importantes e emocionantes, contendo informações, imagens e cenas que expressem motivações para a diversão, a felicidade e o amor entre a humanidade, haverá não somente a limpeza do sistema, mas também a elevação intelectual do próprio homem.

Afinal, se é indiscutível que o primacial interesse no uso saudável da internet é a sua qualidade superior, isso somente se viabiliza por meio do zelo pelo próprio usuário, que precisa evitar o compartilhamento dos assuntos inúteis, em esforço que contribui diretamente para a valorização pessoal.

Diante desse contexto, apelam-se por que as pessoas se conscientizem de que a pureza da internet é responsabilidade exigida de cada usuário, no sentido de se policiar para a postagem e o compartilhamento de somente assuntos realmente de qualidade.

Brasília, em 9 de julho de 2025

segunda-feira, 7 de julho de 2025

Recital de gala!

 

Sob a batuta do competente professor de canto, Joel Mesquita, foi realizado, ontem, na Sala Martins Pena do Teatro Nacional, o intitulado Recital de Gala, com o repertório de 30 músicas, de gêneros diversos.

Sim, foram exatas 30 músicas lindíssimas, apesentadas com absoluta eficiência pelos alunos do mencionado mestre, em noite realmente de magistrais cantos, literalmente de gala, como anunciada no ingresso.

O recital teve o especial e brilhante acompanhamento da famosíssima Orquestra Sinfônica do Teatro Claudio Santoro, que teve apresentação impecavelmente emocionante.

Embora os cantores não sejam profissionais do meio artístico, porque eles são apenas alunos de canto, a sua performance foi notável e extraordinária, com apresentação de repertório que exige bastante experiência e dedicação, em demonstração do seu amor à arte de cantar com muita magia e desenvoltura.

A realidade é que os alunos corresponderam precisamente à grandeza da consagrada Sala Martins Pena e da famosa Orquestra Sinfônica, pela sofisticação da sua linda apresentação, que foi indiscutivelmente fantástica e emocionante, em todas as canções defendidas por eles.

O repertório teve, basicamente, músicas populares, cânticos gospels, canções eruditas e músicas contemporâneas e temas de filmes consagrados pela crítica especializada.

Certamente que todas as músicas foram lindas, emocionantes e defendidas com o melhor do desempenho dos cantores-alunos, mas me impressionou bastante o trecho das Bachianas Brasileiras, do maestro Heitor Villa-Lobos, defendida pela amiga Aninha, que esbanjou excesso de competência, na apresentação de canção extremamente difícil, mas ela esteve serena e soberana, merecendo, com mérito, um dos maiores aplausos da noite de gala.

À toda evidência, embora se trate de alunos, impressiona, sim, o altíssimo desempenho de todos os cantores, que deixaram excelente impressão, para o gáudio da plateia entusiástica, não em nada representando meros amadores, mas sim como verdadeiros profissionais experientes, tamanho o grau de excelência plasmado no palco do Martins Pena, na noite de gala e magia.

Enfim, digo que fiquei muito satisfeito com o show que os alunos de canto do professor Joel Mesquita nos proporcionaram, com o brinde especial de músicas de excelentes qualidades, magistralmente defendidas por todos.

Parabéns!

Brasília, em 6 de julho de 2025

E agora...?

 

Em mensagem publicada na internet, consta a notícia segundo a qual o universo vai existir somente por 20 bilhões de anos.

Evidentemente em tom sarcástico, eu disse: e agora, o que será de mim?

Meu Deus, diga que está havendo brutal e equivocado engano perante a humanidade!

O que vou fazer com os meus importantes projetos tão lindamente arquitetados, se o tempo é insuficiente para concluí-los?

À toda evidência, é pena que o mundo vai perder muitas obras importantes e geniais, por conta da exiguidade do tempo.

Por outro lado, esse pouquinho tempo vai permitir que se consuma, por completo e definitivamente, a desgraça da dignidade humana, com o emprego do pior e mais devastador projeto político já implantado na face da Terra.

Infelizmente, tão pouco tempo será suficiente para o mundo vivenciar verdadeiras catástrofes, principalmente no que tange às mentes medíocres e insensatas, que talvez isso até tenha servido de inspiração astrológica para o estabelecimento de tão pouco tempo da vida terrestre.

Enfim, nós pobres mortais somos verdadeiros escravos da natureza, o que vale se afirmar que de nada adianta reclamar por essa absurda e arbitrária decisão sobre tão exíguo tempo, a nos obrigar a correr contra tudo e todos, como forma de aproveitar a possibilidade da realização dos melhores projetos de vida, uma vez que não tem como se insurgir contra a nova ordem mundial, quando, de maneira abrupta, dramática e violenta, o tempo é reduzido para a mixuruca existência de apenas 20 bilhões de anos.

Isso é forma capaz de tirar a paz da humanidade, já tão acostumada com o imperialismo de governos desonestos, cretinos, insensíveis, incompetentes e irresponsáveis.

Enfim, logo, logo, tudo estará consumado, para o bem de uns e o infortúnio de outros, porque, não tivemos a beleza de vida longa, o suficiente para vivenciarmos o quanto seja terrível a progressividade de pessoas cruéis que apoiam agentes públicos da pior espécie política, verdadeiros trogloditas?

Essa deplorável notícia de somente mais 20 bilhões de anos do nosso universo cai como uma bomba logo em plena segunda-feira, quando os ânimos dos brasileiros se encontram à efervescência máxima, em pensamento com as melhores ideias de salvação do planeta Terra.

Forças, Senhor, para a compreensão de notícia tão desesperadora?

Brasília, em 7 de julho de 2025

domingo, 6 de julho de 2025

Salve as liberdades!

 Salve as liberdades!

 

Normalmente, no Estado Democrático de Direito, se espera que os direitos humanos propiciem mais e amplas liberdades à população, em consonância com a evolução da humanidade, que se aperfeiçoa quando inexiste qualquer forma de restrição, de censura nem de controle de espécie alguma.

Qualquer forma de restrição aos direitos sociais deixa de existir o real estado democrático de plena iniciativa, em que as pessoas dispõem do direito sagrado de dizerem o que pensam, como maneira natural inerente ao ser humano civilizado e evoluído, capacitado ao usufruto dos plenos direitos humanos, frise-se, em país realmente democrático.

Não há que se falar em qualquer forma de censura sobre absolutamente nada, quando já existe legislação destinada à punição daqueles que deixarem de observá-la, especialmente nos casos de calúnia, difamação e outros nas formas de agressão aos direitos individuais.

Ao estabelecerem formas restritivas das liberdades individuais, também é anulada a possibilidade do emprego dessa legislação, que tem a precípua finalidade de coibir o excesso aos limites das sagradas liberdades.

Ou seja, a implantação de duras medidas restritivas às liberdades se conforma com o verdadeiro estado de exceção, por deixar de reconhecer implicitamente a vigilância e até mesmo a eficácia dessa legislação.

Fica-se a imaginar como a sociedade reage em situação que não se sustenta diante de medida que não tem o menor cabimento, em termos de plausibilidade, senão em malefícios diretos aos seus interesses, com a limitação do sagrado direito ao acesso aos meios e instrumentos propiciados pelos avanços da modernidade?

Na verdade, ao que se sabe, a medida se respalda exclusivamente na ideologia que pressupõe o direito de controlar a individualidade dos brasileiros, mesmo que se trate de prerrogativa assegurada na Constituição Federal, que estabelece (incisos IV e VIII do artigo 5°) “é livre a manifestação de pensamento, sendo vedado o anonimato; (…) ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, (…)”.

Como explicar a restrição de direitos constitucionais, salvaguardados para beneficiar a sociedade, que, mesmo prejudicada, se cala e aceita pacientemente a perda de importantes prerrogativas jurídicas, que somente poderiam ser modificadas pelo Congresso Nacional?

Enfim, apelam-se por que os brasileiros se conscientizem sobre a imperiosa necessidade do respeito aos saudáveis direitos constitucionais da liberdade de pensamento e expressão, por se harmonizarem com os princípios de civilidade e humanização.

            Brasília, em 4 de julho de 2025