domingo, 6 de julho de 2025

Ajuda social

  

Em mensagem que circula nas redes sociais, divulgam-se a notícia segundo a qual, na Dinamarca, quem recebe benefício de programa social do governo, fica impedido de votar, porém essa informação não é verdadeira.

Essa proibição já prevaleceu naquele país, mas ela foi eliminada no século passado, a partir do progresso econômico do país, propiciando trabalho para a população, quando as ajudas sociais praticamente deixaram de ser necessárias.

Ou seja, na atualidade, as poucas pessoas que dependem da assistência social do governo dinamarquês, têm pleno direito ao voto.

Agora, mesmo que essa medida tivesse em vigor, naquele país ou em outro qualquer, isso não serviria de bom exemplo para o Brasil, de vez que não é por meio de se copiar mecanismo ineficiente para de promover a redução da pobreza, como a proibição do voto, que em nada contribui para o aprimoramento do desenvolvimento socioeconômico.

Na verdade, a melhoria de vida da população se resolve com maciços investimentos em programas regionais, com a criação de polos industriais, com capacidade para o fomento à expansão dos empregos, que tem como consequência natural a eliminação da necessidade de ajudas financeiras do Estado.

A verdade é que o Brasil caminha exatamente na contramão da história socioeconômica, com apenas a manutenção e a ampliação de programas assistencialistas com capacidade para somente incrementar as ajudas sociais que terminam contribuindo para potencializar a miséria e a dependência da população aos programas governamentais.

Enfim, em nada contribuiria para melhorar a situação da população, com a proibição do voto para aqueles que vivem da ajuda do Estado, salvo para prejudicar a situação dos políticos aproveitadores da miséria, porque isso é próprio de país subdesenvolvido, especialmente em termos políticos.

Os brasileiros anseiam por que o governo resolva essa deplorável situação do assistencialismo social, com a implantação de programas de desenvolvimento financeiro, de modo que o país seja sustentado por polos industriais, possibilitando a criação de muitos empregos.

Brasília, em 3 de julho de 2025

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