Em mensagem que circula nas redes sociais, divulgam-se a notícia segundo
a qual, na Dinamarca, quem recebe benefício de programa social do governo, fica
impedido de votar, porém essa informação não é verdadeira.
Essa proibição já prevaleceu naquele país, mas ela foi eliminada no
século passado, a partir do progresso econômico do país, propiciando trabalho
para a população, quando as ajudas sociais praticamente deixaram de ser
necessárias.
Ou seja, na atualidade, as poucas pessoas que dependem da assistência
social do governo dinamarquês, têm pleno direito ao voto.
Agora, mesmo que essa medida tivesse em vigor, naquele país ou em outro
qualquer, isso não serviria de bom exemplo para o Brasil, de vez que não é por
meio de se copiar mecanismo ineficiente para de promover a redução da pobreza,
como a proibição do voto, que em nada contribui para o aprimoramento do
desenvolvimento socioeconômico.
Na verdade, a melhoria de vida da população se resolve com maciços
investimentos em programas regionais, com a criação de polos industriais, com
capacidade para o fomento à expansão dos empregos, que tem como consequência
natural a eliminação da necessidade de ajudas financeiras do Estado.
A verdade é que o Brasil caminha exatamente na contramão da história
socioeconômica, com apenas a manutenção e a ampliação de programas
assistencialistas com capacidade para somente incrementar as ajudas sociais que
terminam contribuindo para potencializar a miséria e a dependência da população
aos programas governamentais.
Enfim, em nada contribuiria para melhorar a situação da população, com a
proibição do voto para aqueles que vivem da ajuda do Estado, salvo para
prejudicar a situação dos políticos aproveitadores da miséria, porque isso é
próprio de país subdesenvolvido, especialmente em termos políticos.
Os brasileiros anseiam por que o governo resolva essa deplorável
situação do assistencialismo social, com a implantação de programas de
desenvolvimento financeiro, de modo que o país seja sustentado por polos
industriais, possibilitando a criação de muitos empregos.
Brasília, em 3 de julho de 2025
Nenhum comentário:
Postar um comentário