A embaixada americana, no Brasil, soltou a seguinte manifestação: “Jair Bolsonaro e sua família têm sido fortes parceiros dos Estados Unidos. A perseguição política contra ele, sua família e seus apoiadores é vergonhosa e desrespeitosa às tradições democráticas do Brasil.”.
É evidente que não se trata de se questionar ou se criticar o conteúdo do texto de autoria da embaixada norte-americana, no Brasil.
Trata-se, isso sim, de se questionar a real competência de mero diplomata, à vista do poder de manifestação em nome do seu país, por ele ser apenas representante dos negócios do seu país, no Brasil, mas mesmo assim ele se atreve a escrever declaração com forte manifestação tomando posição em favor de político brasileiro e criticando, até com severidade, possíveis medidas adotadas pelo Brasil.
Certa ou não, as medidas adotadas pelo Brasil não dizem respeito aos interesses de país algum, muito menos dos Estados Unidos da América.
Convém ficar claro que a atividade diplomática se destina a tratar exclusivamente dos interesses e negócios do seu país, sem ter direito algum senão o de permanecer calado, principalmente no que se refere aos assuntos internos do país sediado da embaixada.
Não tem o menor cabimento que representante diplomático diga o que bem pensar sobre algo inerente ao país que ele se encontra assediado apenas para cuidar dos interesses do seu país, porque isso dissente claramente das normas inerentes à diplomacia internacional, exigidas nas relações entre as nações amigas.
Nas circunstâncias, é totalmente condenável a manifestação do diplomata norte-americano, exatamente por ela extrapola o limite da sua competência institucional, ao deixar de observar as comezinhas regras da diplomacia internacional, que ele é obrigado a observar, não importando as circunstâncias.
Brasília, em 15 de julho de 2025
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