quarta-feira, 16 de julho de 2025

Nada a agradecer!

 

Em mensagem que circula nas redes sociais, alguém escreveu texto de agradecimento, nestes termos: “Obrigado EUA por lutar pelo Brasil contra os comunistas que nos governam.”.

A mensagem que se lê no painel em referência é a de agradecimento aos Estados Unidos da América, evidentemente por aquele país lutar a favor do Brasil contra o comunismo.

Na verdade, não consta explícita nenhuma medida que materializa a razão efetiva para tamanho agradecimento.

Seria interessante que fosse indicada a precisa medida que beneficia o Brasil contra o comunismo brasileiro.

Não se imagina, por óbvio, que a brutal taxação nos produtos importados do Brasil, com 50% sobre as importações, se refira à defesa do país contra o regime das trevas, uma vez que isso, ao contrário, é muito claro que se trata de gravíssima penalidade aos produtos e aos trabalhadores brasileiros, sem qualquer vinculação com a luta contra o comunismo.

Na verdade, diferentemente do propósito da mensagem, essa horrorosa medida apenas detona o destrói a economia brasileira, por causar gigantesco estrago no processo produtivo e no emprego.

Em absoluto, isso jamais pode ser aceitável como medida senão de destruição e não de ajuda aos brasileiros.

À toda evidência, não passa de ingenuidade ideológica se enxergar vantagem em medida agressiva de taxação da importação de produtos brasileiros como medida benéfica contra o comunismo, quando o Brasil é o cerne da penalidade aplicada pelo país de tio Sam.

Somente se poderia considerar a validade de ajuda contra o comunismo algo que realmente atingisse diretamente o sistema comunista em si e jamais tivesse por propósito a destrambelhada e insensata destruição dos processos produtivos brasileiros, com abrangência na cadeia empregadora do país.

Apelam-se por que os brasileiros se conscientizem sobre a premência de se contestar contra esse absurdo praticado contra os interesses direitos dos pais de família brasileiros, de modo que seja imediatamente cancelada essa violenta e injustificável taxação, porque ela não faz o menor sentido, em termos de lucidez tributária internacional.

Brasília, em 16 de julho de 2025

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